“Decisões de fim-de-ano” *
Em Agosto de 2009, em vésperas das Legislativas, Cavaco Silva revelou-se na trama político-jornalística que visava apregoar que o Governo escutava o Presidente. Já antes disso, Sócrates tinha passado à agressão gratuita, sobretudo desde que se amontoaram os embaraços acerca do seu aflitivo percurso pessoal.
Mas o modo pernicioso e equívoco como Cavaco lidou com a situação criada pelo seu braço direito, Fernando Lima, colocou-o no mesmo plano ético de José Sócrates.
Este é, para mim, o resultado mais triste do ano: deixamos de ver referências morais nos homens públicos deste País.
Em 2010, a política vai andar entretida com as Presidenciais de Janeiro de 2011. Mas o que se passou em 2009 já me fez decidir nunca mais votar na triste figura que manda no Sr. Lima.

O capítulo das escutas ainda está todo por escrever. Tenha calma.
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a verdade amorim peca por ter fralda curta, só cobre o que lhe dá jeito. esqueceu-se da face oculta.
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sócrates e ps são criminosos, sem julgamento e sem haver crime. o cavaco e os metralha são vítimas, havendo crime e algumas sentenças em sentido contrário.
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Está totalmente enganado quanto a Cavaco Silva. Ele pode ter tido uma maneira desajeitada de tratar do assunto mas revelou ser uma pessoa extremamente correcta quando guardou tudo o que lhe preocupava para falar só depois das eleições.
O CAA está sempre pronto a condenar tudo e todos, fá-lo sentir moralmente superior. No entanto é precisamente o contrário, você é uma pessoa extremamente superficial de opiniões extremamente levianas.
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Só falta à Tina dizer que o CAA trabalha a recibo verde.
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27 Dezembro 2009 – 00h30
PSD: Esquema das secções para conquistar mais influência
Dezenas de militantes com a mesma morada
O CAA esta dentro do lote, vota na Cedofeita e na Picheleira
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Como chama aquele deputado, que é do Porto, que vota em Campo Grande/Lisboa, foi eleito por Santarem e tem 2 partidos, o PCP(ml)eo PSD da S. Caetano – grosso modo vota 6 vezes em cada eleição
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Lê-se cada asneira.
Se quer criticar o PR,arranje um motivo plausível.Isto é completamente onírico e risível!
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Olhe…….. o avô cantigas a comer Bolo Rei !
Quer melhor ?
Ainda “pra” mais um republicano (?) a comer bolo REI… !!
Eu cá também não vou votar no Sr. Silva !!
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Um excelente 2010 a todos os Blasfemos.
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Um Republicano assumido tem
o dever de *comer* todos os Reis
que estejam à mão.
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Eu diria … todas as rainhas !
Assim é melhor… digo eu !
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Li isto hoje
PSD: parte da solução ou parte do problema?
Tive de dar a mão à palmatória e concordar…
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O “Sucata Oculta” morre na praia mas foi levado pelas ondas, não fosse ele de Ovar
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Desejo boas saídas e melhores entradas
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A brigada socretina do crime e da vigarice está muito activa,deve ser da chegada próxima do novo ano,que será para eles um pesadelo.
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O azar do Godinho, é vender e comprar sucata, se ele vende-se papel aos intrujas, esta safo, como estão o Rendeiro e o Dias Loureiro
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Vote então no Alegre, pode ser que ele lhe dê o tacho que há muito ambiciona.
Quanto a Fernando Lima, tomara V. chegar-lhe aos calcanhares em dignidade pessoal e coerência política.
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Pois…o cóio de delinquentes que se auto-titula PS é afinal um colégio de freiras.
Os criminosos ligados ao PSD é que são os maus…hum…estou a ver…e tem tomado os comprimidos?
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Obrigado, Carlos Amorim, Por ter acabdo o ano com um elogio à Monarquia.Um grande bem haja e um bom ano.
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# 1 tem toda a razão. É extemporâneo criticar cavaco e o lima por causa das escutas, ainda não se viu o fim da história.
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Como se a criatura Aníbal tivesse algum tipo de credibilidade. Já agora, leiam o que “ele” escreveu há uns tempos:
“A minha intuição dizia-me que uma atitude defensiva face aos obstáculos criados pela Assembleia da República não compensava. Procurava então contra-atacar e tornear as dificuldades criadas. Alertava o País e acusava a oposição de obstrução sistemática e de querer impedir o Governo de governar. A oposição, por seu lado, acusava o Governo de arrogância, de seguir a táctica de guerrilha com a Assembleia e de manipular a opinião pública contra ela. […]
Face à acção dos partidos visando descaracterizar o orçamento […], o Governo procurou dramatizar a situação, convicto de que isso jogava a seu favor. A seguir ao “Telejornal” do dia 8 de Abril fiz uma comunicação ao País através da televisão. Denunciei as alterações introduzidas na proposta do orçamento apresentado pelo Governo, as quais se traduziam em despesas públicas desnecessárias, aumento do consumo e benefícios para grupos que não eram os mais desfavorecidos da sociedade portuguesa. Procurei mostrar aos Portugueses como era errado e socialmente injusto forçar o Governo a decretar do preço da gasolina, uma clara interferência da Assembleia na área da competência do Executivo, que ainda nunca antes tinha sido feita. Para tornear as dificuldades criadas e para os que objectivos de progresso propostos pelo Governo pudessem ser ainda alcançados, anunciei na televisão um conjunto de medidas compensatórias visando, principalmente, contrariar o excesso de despesa e de consumo induzido pelas alterações feitas pela oposição. O meu objectivo, ao falar ao País sobre o orçamento, era também o de passar a mensagem de que o Governo atribuía grande importância ao rigor na gestão dos dinheiros públicos.
A mensagem de que a Assembleia obstruía sistematicamente a acção do Governo passou para a opinião pública. O Governo, sendo minoritário, surgia como a vítima e acumulava capital de queixa: queria resolver os problemas do País e a oposição não deixava. A oposição não percebeu que, tendo o Governo conseguido evidenciar uma forte dinâmica e eficácia na sua acção, a obstrução ao seu trabalho não a beneficiava. O PS revelava dificuldade em ultrapassar os ressentimentos pelo desaire sofrido nas eleições de Outubro de 1985 e o seu comportamento surgia-me como algo irracional. O Governo e o PSD procuravam tirar partido da situação e alertavam a opinião pública para as estranhas convergências entre o PS e o PCP na Assembleia da República.’
Aníbal Cavaco Silva, “Autobiografia Política. Vol. I” (Temas e Debates, 2002, pp.144-145)
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O SENHOR A CASTRO SABE O SIGNIFICADO DA PALAVRA DIGNIDADE? E COERÊNCIA?BEM ME PARECIA!!!!|CASO CONTRARIO NÃO FALARIA ASSIM DE FERNANDO LIMA
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Ò Nuno,o que espera de um político? Que não lute pelos resultados eleitorais? O que aqui descarregou é banal,melhor,é comum a todos os políticos.Não percebo é a solenidade com que apresenta isto,como se de alguma ilegalidade ou se de algo censurável se tratasse.
Tentar passar a mensagem que as manobras políticas vulgares como esta são de idêntica valoração aos imensos casos de suspeita de ilegalidades e de coação sobre os orgãos de justiça que marcam a conduta deste governo,é mesmo atirar areia aos olhos do próximo.
Quer mesmo conhecer o que são manobras políticas da pesada? Vire-se para o compadre Soares.
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Não me compreendeu. O que quis demonstrar é a total inconsistência do sr. Aníbal, o esquelético e presuntivo aspirante a iniciador de uma “nova república”, hipoteticamente a 4ª. Agora queixa-se de quê? Daquilo que sempre fez? Como se nós o esquecêssemos!
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22 e 25,
“a criatura Aníbal”.
Vê-se mesmo que não tens mais nada que fazer, ó talassa… De outro modo não passarias a vida a destilar venenosos disparates nas caixas de comentários dos blogues alheios disparates.
Vai mas é ver se chove, só pigmeu, perdão, criaturinha!
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23,
Anónimo das maiúsculas
Vai-te f…., energúmeno socretino!
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Eu também já decidi. Vou votar no Kim Jong-il.
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Quando da demissão de Lopes da Mota da EUROJUST pode ler-se:
**** O ministro da Justiça, Alberto Martins, aceitou o seu pedido de afastamento e, em comunicado, manifestou o “reconhecimento” do Governo “pelos relevantes serviços prestados ao país”. ****
Houve apenas um pqueno lapso do A.M. : onde se lê país deve ler-se P.S.
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Senhor A. Castro ao serviço da criatura Aníbal:
Acertou, sou talassa desde sempre porque tenho a absoluta certeza daquilo que penso e digo. A sua prosa apenas confirma aquilo que aqui deixei, aliás da autoria do dito Aníbal. Escrito por ele – terá sido mesmo? – da primeira à última linha. Quanto aos blogues alheios, este é tão alheio à minha pessoa, quanto a si próprio, Exmo. Sr. A. Castro. Os blogues servem para isso mesmo. Para ler e comentar. De outro modo, fechem a caixa de comentários ou imponham a censura, coisa decerto do seu agrado,” ó fascista”.Gostavam era de ter o Aníbal a “fazer de conta” de um segundo Salazar. Mas os tempos são outros e as duas figuras também. Até os comunistas conhecem as diferenças e olhe, o sr. Aníbal sai a perder, por muito.
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Deves ser primo do “Conde” Castelo-Branco: o nível é o mesmo.
Vai-te f…., ganda besta!
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Car sr. Castro
Deixe-me que lhe diga que o seu nível vê-se pela terminologia que utiliza, aliás bem de acordo com o espírito do actual regime.
Não, não sou primo do dito “Castelo Branco”, um pseudónimo que lhe substitui o verdadeiro nome que é Vieira. Tive nesse ponto, o insignificante azar de o dito senhor ter escolhido aquele nome, pois seria muito mais importante se fosse qualquer coisa que metesse Cavaco Rebello, ou de Sampaio Soares, por exemplo.
Ainda ben que me considera uma besta, pois assim tenho a certeza de não fazer parte da distinta trupe que tem exaurido este país. Cavaquismo incluído, como se vê pelo infindável rol de processos em tribunal, no qual pontificam os nomes mais sonantes do período em que “ele” governou.
Acconselho-o a ler o excelente artigo de Mário Crespo, intitulado O Palhaço. Estão lá todos, sr. Aníbal (da SLN/BPN) incluído. Nem é preciso ler nas entrelinhas. Console-se e torne-se namorado de si próprio.
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Conde de Castelo Branco,
Depois de mais esta sua peça (em que revela profundo conhecimento do seu primo…), só me resta aconselhá-lo a que vá apanhar onde apanham as galinhas.
Tenho dito.
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Tomo boa nota da sua obsessão pelo tema que refere, ainda para mais atribuindo laços familiares jamais existentes. Para mais, o seu conselho acerca dos galináceos, deixo-o para si, decerto um profundo “expert”, dada a insistência.
Volto a reafirmar que o seu tom não prestigia a caixa de comentários do Blasfémias que disso não tem culpa.
Tenha juízo e mais tento na língua, ou melhor, nos dois dedos com que tecla.
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Eu teclo com dois dedos e V., pelos vistos, usa-os para alargar o que já tem demasiado largo, imitando o seu primo, que tão bem conhece…
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35, sr. castrado mental. Faça exactamente aquilo que aconselha a outrem e depois use-os como chucha. Sabe muito bem como se faz, não hajam dúvidas. só fala nisso. Largue-me, não estou interessado em si!
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36, analfabeto funcional:
“não hajam dúvidas”
hajam?
Nesse mísero estado de iliteracia, ainda te permites, ridículo talassa, aconselhar leituras a quem quer que seja?
Tiraste o 9º ano nas Novas Oportunidades, foi?
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37, sr. A. Castro
Hajam, 3ª pessoa do plural do Presente do Conjuntivo do verbo Haver.
…”Não haja dúvida”…, quando dúvida está no singular
… Não hajam dúvidas”…, quando a dúvida surge no plural, dúvidas. Hajam dúvidas, está certo.
Já agora, sou realmente um mísero licenciado, mas proveniente de uma faculdade do Estado, já nos longínquos anos 80.
Não recorro a “oportunidades” sejam elas quais forem. Mesmo em casos de certas acções fora da Bolsa, a mais de 120% de juros ao ano (sabe bem ao que me refiro). Nada de confusões.
Fica assim. Anote: HAJAM DÚVIDAS, consulte os verbos.
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A ignorância é muito atrevida, está visto.
Se não sabe conjugar o verbo haver, pergunte ao seu formador das Novas Oportunidades (como diz o A. Castro), que talvez ele saiba. Acho que essa alegada “licenciatura” deve ter sido, como a do outro, obtida por fax, a um domingo…
Tome nota definitiva: diz-se e escreve-se “haja dúvidas” e não “hajam dúvidas”.
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sr. professor de português
Não vale a pena tanta acidez, qualquer um se engana (ainda não estou muito convencido). Se isso o satisfizer, então substituo o hajam por existam. Ficamos assim todos satisfeitos.
Não é alegada, acredite. De qualquer forma, isso não tem qualquer importância. Só em Portugal é que grassa esta mania da doutourite, coisa que jamais impediu o sr. Mário Soares de dizer à boca cheia “eles hadem” ou o sr. Sampaio perguntar (quando presidente da CML) se …ainda não veio cá a “véstoria?”. Ora, eu não tenho qualquer tipo de pretensões a dirigir seja o que for.
Seguirei o seu conselho e passarei a dizer haja dúvidas, se uma amiga, professora de linguística na dita FLL assim o confirmar. Continuo na dúvida, coisa que certamente jamais lhe aconteceu.
De qualquer forma, agradeço o esclarecimento.
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37,38 e 39
Fiquei curiosa por causa da discussão a propósito de um pequeno lapso. resolvi e dar uma vista de olhos nos vossos sites, porque sou fã da blogosfera e gosto de ler boa prosa. A pesquisa na net apenas deu algum resultado quanto ao Nuno Castelo-Branco. Do Professor de Português e do A. Castro, infelizmente nada encontrei. É pena, porque deviam ler o que o Castelo Branco escreve. Bons textos, na maioria com muito interesse e com doutrina. Só não percebi ainda se ele é de direita ou de esquerda. Criticar o prof. Cavaco não é um crime, meus senhores. O país inteiro já percebeu até onde vão as suas limitações.
Podiam deixar aqui os blogues onde escrevem para eu os poder ler?
Obrigada
Isabel Moreira
Lisboa
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