Subsídio ou suicídio (com notas)
As regras de atribuição do subsídio de desemprego são totalmente irracionais. Os valores de subsídio atribuídos aos desempregados são díspares. E, sendo certo e justo que trabalhos diferentes devem gerar salários diferentes, já não me parece lógico que se pague de forma diferente a quem produz exactamente o mesmo, ou seja, nada.
Além de que, ao fazer depender a subvenção do valor dos últimos salários, impede-se na prática que as pessoas aceitem trabalho com remuneração inferior. Logo, o subsídio de desemprego induz inactividade, é anti-económico.
Perante um desemprego com um bom subsídio, o emprego é um suicídio.
Nota 1 – Num sistema de economia liberal, que defendo, a remuneração de cada um deve depender da riqueza criada.
Nota 2 – Um sistema de protecção social, que também defendo, só é justo se proteger de forma igual todos os cidadãos. E só é eficaz se as subvenções temporárias atribuídas (nomeadamente o subsídio de desemprego) o forem num espaço de tempo limitado.

Pois é, Paulinho.
Que é que se há-de fazer com esses calões…
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Pois também acho que as reformas deveriam ser todas iguais dado que os reformados produzem exactamente o mesmo: nada.
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Compreendo a lógica da argumentação, mas não consigo deixar de pensar que uma pessoa que enfrenta o desemprego involuntário tem direito a não ver o seu nível de vida alterado profundamente. E isso só acontece se mantiver um nível semelhante de rendimentos. Honestamente, não sei que solução pode ter esta situação…
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Além disso, há sempre um Macdonald’s pronto a dar trabalho a maiores de 65 anos, por isso mais uma razao para as reformas serem o mais baixo possível.
Para bem da economia.
O que seria dos reformados da Enron, que perderam as reformas, se nao fossem os Macdonald’s e Burger Kings do bairro?
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E os trabalhadores que estão de baixa, designadamente as mulheres no período pós-parto, tb não deveriam receber nada.
E já agora, pq pagar subsidios de férias ?????
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Bom e certeiro post, Mr. Paulo Morais !
…E parece que há gentinha que trabalha a recibo verde e simultaneamente recebe subsídio de desemprego… Diz-se, melhor, constata-se, que muitos defendem (obviamente) O REGIME “socialista”.
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O subsídio de férias também é uma ideia anti- económica.
Há muito a produzir em Agosto…
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Senhora, 3
Alguma dessa gente pede graças ao senhor para que não lhe arranjem emprego… Vão às juntas de freguesia “picar o ponto” com o “credo na boca” para que não encontrem colocação.
E se há uma oferta de trabalho com um salário SÓ UM POUCO ABAIXO do anteriormente auferido, rejeitam-no ! E voltam para casa felizes, durante 1, 2, 3 anos.
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Acresce que há quem vá ao local X para a indicada hipótese de emprego, e fazem-se patetinhas ou incapazes para o cargo…Pelo que voltam de novo a casa felizes…
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O Paulo Morais acabou de inventar uma nova corrente politica! O Liberal-Comunismo.
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bem pensado , certo. só que é possível que quem tenha melhor ordenado tenha assumido maiores obrigações financeiras , como refere a senhora das neves (3).
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álém de que também fez mais descontos para a ss e tal. recebe em proporção ao que pagou. talvez descontando uma percentagem relativa ao subsidio na reforma?
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12,
com esta Segurança Social ? Com as vigentes directivas do Fundo de Desemprego ? Com este “estado de direito” ?
Com a MANHA, O JEITINHO, O FAVOR, A CUNHA a imperar ?
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Como se governa para a propaganda. Nós precisamos de gente séria e não disto.
“Medidas anti-crise ficaram a meio caminho
O Governo renova hoje, por mais um ano, alguns dos incentivos previstos no plano anti-crise que foi lançado em Dezembro de 2008 para ajudar empresas e famílias a fazerem face à situação económica. Mas, passado um ano, algumas das medidas não tiveram a adesão prevista. Os apoios ao emprego, que hoje se estendem, estão entre os que apresentam os níveis de execução mais fracos.”
In http://www.jornaldenegocios.pt/index.php?template=SHOWNEWS&id=404749
Mas a propaganda já vem com mais areia para os olhos dos portugueses:
“Novo “pacote emprego” mobiliza menos verbas que o primeiro
As 17 medidas de apoio à criação de postos de trabalho e de combate ao desemprego, hoje aprovadas pelo Governo, vão custar cerca de 500 milhões de euros e abranger 760 mil pessoas, ligeiramente menos do que os 580 milhões de euros especificamente destinados ao mercado de trabalho aquando da aprovação do primeiro plano anti-crise. ”
In http://www.jornaldenegocios.pt/index.php?template=SHOWNEWS&id=404877
A carneirada engole tudo. O que interessa é a imprensa ocupar espaço com metiras, propaganda e video. lololololol
anti-comuna
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Senhor MJRB,
Estou a ver que o senhor é adepto da máxima de termos o justo a pagar pelo pecador. Portanto, porque há uns que prevaricam e abusam do sistema, vamos lá penalizar toda a gente. Se o sistema não consegue dar uma resposta justa ao problema, a falha é do sistema, não das pessoas!
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#15
Se a falha é do sistema, é melhor modificá-lo.
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Senhora Das Neves, 15
Eu, iria responder-lhe algo semelhante ao que o Dr. Paulo Morais escreveu no # 16. Está respondido.
Acresce que há pessoas que têm ABUSADO E REABUSADO DO SISTEMA, DO ESQUEMA… Pelo que…
Não ! Os justos, não devem ser sequer metidos no ‘saco’ dos pecadores !
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Cuidado. Isso de pregar igualitarismo, vai levar com o carimbo de jacobino.
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Eu também não defendo xicos-espertos… agora a mudança do sistema não deve penalizar o justo e pagar o mesmo a todos os desempregados, introduzindo mudanças bruscas e inesperadas no nível de vida das pessoas que involuntariamente se viram se emprego. A solução de PM e MJRB de baixar aleatoriamente o nível das prestações sociais é de um simplismo que não me agrada.
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Uma pessoa só recebe subsidio de desemprego se alguma vez teve empregado, e posso garantir que se desconta muito, sem qualquer hipótese de ter alternativas privadas, tipo seguro, isso é que você podia defender.
Então diga-me uma coisa eu pago os impostos e alem disso a segurança social para que?
Então uma pessoa que ganhava 5.000€00 e devido a tal tinha uma renda de casa de 1.000€00, como passa a receber pela média nacional 800€00, fica sem casa, mas entretanto paguei Ssocial sobre os 5.000€00
Você assim vai acabar nalgum emprego publico, a dar melhor uso ao dinheiro dos contribuintes, os calinas que vão trabalhar
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Excelente post!
Quem recebe subsídio de desemprego, deveria ter a obrigação de prestar um serviço cívico para o Estado e não ficar sem fazer nada ou, ainda pior, e várias vezes isso acontece, a receber subsídio de desemprego e a fazer uns “biscates”, ganhando sem declarar.
Com salários baixos, com subsídios de desemprego iguais ou superiores aos de quem trabalha e com
cursos de formação profissional onde os subsídios são mais que muitos, ninguém quer trabalhar.
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Exmo. Sr.
Já vi que é adepto do nivelamento por baixo. Já agora proponha também a sua prática às reformas, nomeadamente de administradores dos bancos.
Não sei quanto aufere nem estou interessado, mas o ordenado minimo para si deve ser suficiente.
Para acabar, procure a estação de caminhos de ferro mais próxima e vá marrar com um comboio.
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Sr. Verissimo
voce acha o post muito bom, mas fala de uma coisa que não esta no post, e que eu concordo ou seja que uma pessoa desempregada sem qualquer impedimento fisico, poderá prestar algum serviço ao estado, como por exº sugeriu a sra. Jonet do BA, mas não é isso que esta escrito no post.
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Outros que deviam trabalhar eram todos os reclusos das nossas cadeias e
deviam ganhar um salário, sendo uma parte para os mesmos e outra para o Estado.
Dessa forma, ocupavam o tempo de forma útil e ganhavam dinheiro que serviria para recomeçar a sua vida quando saíssem.
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Ora leiam o post com atenção. Sff.
Atentem no último parágrafo.
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Há pouco, num daqueles écrans do “metro”, li que o TGV vai criar 3000 empregos em 2015.
Ao que chega o desespero propagandístico do socretinismo!
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#23
Eu sei o que está escrito no post.
E o facto de eu ter dito o que disse, não invalida achar este post bom.
O que o Paulo Morais diz é: «E, sendo certo e justo que trabalhos diferentes devem gerar salários diferentes, já não me parece lógico que se pague de forma diferente a quem produz exactamente o mesmo, ou seja, nada.»
Eu acho é que se devia pagar apenas a quem faz alguma coisa. Por isso, os desempregados deviam trabalhar em qualquer serviço do Estado: Hospitais, Bombeiros, Segurança Social, Junta Autónoma das Estradas, etc.
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“…não me parece lógico que se pague de forma diferente a quem produz exactamente o mesmo, ou seja, nada.”
Oh senhor Paulo! então agora aplica a ideologia comunista colectivista? O seu partido não alpica esta doutrina.Ou será que já mudou de clube?
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«De cada um as suas capacidades, a cada um segundo as suas necessidades.»
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1. O subsídio de desemprego não corresponde a nenhum pagamento por algo produzido: é uma prestação social destinada a apoiar que perdeu o emprego e mantém, em grande parte e durante um certo tempo, o mesmo nível de despesas, que apresenta sempre alguma rigidez no curto prazo. caso contrário, e levando o seu raciocínio às últimas consequências, se nada produz nada deveria receber. O subsídio de desemprego não existiria.
2.Raramente uma empresa oferece um emprego a alguém para o qual são necessárias qualificações abaixo das que esse alguém possui, e logo um salário mais baixo do que o que usufruía. Considera-se que isso e esse alguém será sempre uma fonte potencial de problemas. Menos demagogia e mais rigor, pf.
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O subsidio de desemprego é suposto funcionar como um seguro – se eu seguro o meu apartamento pagando um dado valor mensal (proporcional ao valor do aprtamento) e alguém segura uma mansão pagando um valor proporcional ao da mansão, imagindo que uma seguradora pagará mais a ele do que a mim se ambas as nossas residências forem destruidas por um incêndio.
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Sócrates devia celebrar acordo com alguns países africanos e devia criar uma linha de crédito para os desempregados que queiram ir para Angola, Moçambique, Namibia, África do Sul e Congo-Brazzaville.
Há muita necessidade de mão-de-obra especializada nestes países e os portugueses sãos que conhecem e vivem melhor em África.
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O número de imigrantes desempregados inscritos nos centros de emprego em Portugal aumentou quase 50 por cento em um ano, e durante os dois primeiros meses de 2009 o aumento foi de 27 por cento, de acordo com o Instituto do Emprego e Formação Profissional (IEFP).
http://www.the-news.net/cgi-bin/google.pl?id=1005-13
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Karl Marx,
Teríamos, por exemplo na Assembleia da República, só uns 20 deputados. A quantidade apropriada às capacidades de quem por lá tem estado…
O pior são as necessidades…
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Sr. Verissimo
Eu só concordo com o Post, se nele estivesse a defesa da extinção da segurança social ou a alteração as regras, cada um descontava sobre o ordenado mínimo, quem quisesse mais segurança, ou fazia uma poupança ou um seguro.
Ai concordo com o Sr. Paulo Morais, agora eu pago sobre o meu ordenado e recebo sobre o ordenado mínimo? Que lógica é essa? acha bem? Então eu para ter o rendimento que tenho agora tenho que descontar para a seg social e alem disso fazer um seguro?
acha justo?
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JC, 30
Certo, se num país e sociedade decentes, cristalinas e nada intrujonas.
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Entao sendo assim quero só descontar sobre o salário minimo para a seguranca social e quero os retroactivos dos 10 anos q ando aqui a vergar a mola…. Afinal paga-se impostos para que???? Alem de ser para sustentar a chularia dos pulhiticos que nos (des)governam???? Ja nao temos sistema de saude que funcione, a educacao e uma fantochada para empolar estatisticas, a justica uma anedota.. Mais vale fecharem tudo, acabar com os impostos e resolver-se as coisas como no far-west… Seriamos mais bem servidos
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Penso que se está a passar ao lado da questão. O subsídio de desemprego funciona como um seguro que podia muito bem ser garantido por uma empresa privada e tem correspondência com o “prémio” que é pago mensalmente dependente do rendimento associado. Ora, os seguros funcionam exactamente dessa forma. Quando se contrata um seguro para o carro, cria-se o chamado “moral hazard” que não é mais do que o diminuição do cuidado com a viatura decorrente da existência do seguro. Poder-se-ia então defender a proibição dos seguros automóvel sob o argumento de que a sua existência torna os condutores menos cuidadosos (o que se verifica), embora as companhias de seguros têm mecanismos para se defender dessa eventualidade (por exemplo, as franquias ou as penalizações do prémio em caso de acidente). Assim, e fazendo o paralelismo, quanto melhor o carro (rendimento), mais alto o prémio (desconto para a segurança social) e mais alta a indemnização em caso de acidente (subsídio de desemprego). O que refere aplica-se, concordo, a outras prestações sociais não dependentes do rendimento ou sem esta configuração de seguro.
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ó Morais, tens emprego não é? Vê-se.
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MJRB: compete ao Estado fiscalizar.
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JC, 40
Obviamente. Só que nem sempre e eficazmente o faz…
E compete também aos cidadãos cumpridores não se deixarem “comer” pelo entranhado ADN-xico-espertismo tuga…
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Algum dos papagaios de plantão, destes que acham um horror alguém receber uma ajuda durante um momento de aflição, já pensou o que é viver ser emprego?
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Concordo totalmente com as sugestões do Paulo Morais e do Veríssimo (21).
A Segurança Social não é um Fundo de Poupança. É um instrumento para garantir que quem se veja numa situação em que não tenha rendimento (maternidade, doença, desemprego, reforma) tenha garantido um mínimo que lhe permita viver. Cada um desconta segundo as suas possibilidades para ajudar quem não tem o suficiente.
Isto não tem nada a ver com subsídios ou reformas que garantam a manutenção do nível de vida de quem ganhava muito acima da média.
Quem ganha muito pode perfeitamente ter um nível de vida melhor do que quem ganha pouco. Mas tem a obrigação de poupar (o que será fácil porque ganha muito) para o caso de a sua situação se alterar.
Se ganhou muito dinheiro, gastou-o todo e ficou desempregado ou se reformou, não faz sentido nenhum que quem ganha pouco desconte para manter o seu nível de vida faustoso.
E quando se está a receber um subsídio de desemprego ou de “inserção social”, o mínimo que se pode exigir é que contribua de alguma forma para a sociedade, prestando algum tipo de serviço.
Pode ser a fazer a manutenção a escolas e outros edifícios públicos, a limpar ruas, a prestar assistência a pessoas com dificuldades, …
Se não o pode fazer então ou é inválido, está a fazer outra coisa qualquer ou não quer trabalhar.
Se é inválido, não pode trabalhar.
Se está a fazer outra coisa qualquer ou não quer trabalhar, não tem que receber subsídio.
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Que giro ver os posts destes Capitalistas-Marxistas, nova ideologia política do patronato, tão próximos do Hugo Chavez e tão longe de Keynes.
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Paulo Morais advoga a tese e a Lei do tempo de Bagão Félix. Então, o desempregado era obrigado a aceitar qualquer trabalho, mesmo fora das suas qualificações profissionais. Mas o mesmo ex-ministro das Finanças também permitiu o despedimento colectivo mesmo em empresas sem problemas financeiros e, daí, institucionalizou-se, sem esse travão na Lei, que por questões de mercado e reestruturação das empresas, mesmo com grandes lucros, podia despedir-se. Os socialistas agradeceram e, daí, a vaga de despedimentos.
É este valor que devia fazer relectir o dr. Paulo Morais. Porque houve e há quem despeça por constrangimentos económicos. E, porventura, seja despedido quem tenha um salário médio-alto.
Já não vou pelo exemplo aqui trazido:
“Então uma pessoa que ganhava 5.000€00 e devido a tal tinha uma renda de casa de 1.000€00, como passa a receber pela média nacional 800€00, fica sem casa, mas entretanto paguei Ssocial sobre os 5.000€00”
porque quem ganhasse 3000 euros já teria descontado muito mais para Fisco e SS, do seu trabalho, do que aquilo que hoje recebe, com o tecto máximo na ordem dos 1250 euros.
E se os que recusam trabalho e ficam à espera do subsídio deve ser uma maioria de trabalhadores indiferenciados que ganhavam tão pouco a vergar a mola como ganham a receber do IEFP.
Falta ao dr. Paulo Morais saber como funcionam as ILE e quejandos propostos nos centros de emprego para cada um trabalhar por conta própria e perceberia que é desencorajador.
Mas a solução não pode ser cortar a eito e tirar aquela segurança mínima a quem tanto antes descontou para essa caixa. Muito menos achar que é uma esmola, porventura alta.
Também não colhe o argumento de serviço cívico: tomara o Estado saber o que fazer com os desempregados, mas metê-los em Hospitais, por exemplo, seria porventura tirar emprego a alguém que lá está. Ou nas escolas. E já “mortinhos” por reduzirem nos quadros andam os governantes. Precisamente aqueles que propiciam um aumento do desemprego e depois têm de pagar aos que tantos anos reforçaram a “caixa” para pagar também as chorudas reformas dos políticos e que muitos desempregados nem imaginam vir a receber a parca fatia que lhes caberá na sua vez.
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“quem despeça por constrangimentos económicos”.
SEM esses constrangimentos, queria eu dizer.
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A igualdade não existe. Somos todos diferentes.
Excepto o Piscoiso, que é igual ao litro.
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O Miguel Madeira desbaratou completamente o argumento do post. Claro que a ele ninguém lhe responde.
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48. Sérgio:
“O Miguel Madeira desbaratou completamente o argumento do post. Claro que a ele ninguém lhe responde.”
Repito:
A Segurança Social não é um Fundo de Poupança. É um instrumento para garantir que quem se veja numa situação em que não tenha rendimento (maternidade, doença, desemprego, reforma) tenha garantido um mínimo que lhe permita viver. Cada um desconta segundo as suas possibilidades para ajudar quem não tem o suficiente.
Isto não tem nada a ver com subsídios ou reformas que garantam a manutenção do nível de vida de quem ganhava muito acima da média.
O que o Sérgio e o Miguel Madeira não entendem é que, ao descontar para a Segurança Social, não descontamos para nós. Descontamos para os outros.
Foi precisamente o desvirtuar desse princípio elementar que deu cabo da Segurança Social.
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Joaquim Amado #49
“O que o Sérgio e o Miguel Madeira não entendem é que, ao descontar para a Segurança Social, não descontamos para nós. Descontamos para os outros.
Foi precisamente o desvirtuar desse princípio elementar que deu cabo da Segurança Social.”
Quando a Segurança Social foi instituida, os primeiros que descontaram fizeram-no para quem? Para eles próprios ou para os “outros”?
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A argumentação deste “post” é completamente parva…e mais não digo!
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acho piada aos paulos que acumulam quando pregam morais sobre subsídios de desemprego.
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Diz-se que à custa de mais uns meros € cem milhões, vamos ter mais cem mil “diplomados/inginheiros”, quando Portugal precisa é de trabalhadores genuínos. Gente preparada para arregaçar as mangas e produzir, deitar as mãos à obra! Será que vamos passar a ter doutores trolhas, “inginheiros” canalisadores, doutores serralheiros, “inginheiros” carpinteiros, doutores pedreiros, “inginheiros balconistas”, doutores vendedores, “inginheiros” técnicos de higiene, doutores doutores, etc., etc… ?!
Já temos “doutores” que cheguem!… Precisamos de verdadeiros técnicos, daqueles que, “lá fora”, trabalham e constróiem países a sério.
Já chega de “tanta cagança” neste país de “doutores”… e que disso mesmo não passa – “licenciados” é mato! Pena que, na sua grande maioria, sejam de aviário e sem grande “conteúdo”. Uma completa desgraça!
Aí está o resultado da gestão actual desta nossa terra, feita pelo português novo, técnico balofo de faladura fácil, pouco intelecto e agressivamente vaidoso.
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Troca-tretas #53
“Gente preparada para arregaçar as mangas e produzir, deitar as mãos à obra!”
” Será que vamos passar a ter doutores trolhas, “inginheiros” canalisadores, doutores serralheiros, “inginheiros” carpinteiros, doutores pedreiros, “inginheiros balconistas”, doutores vendedores, “inginheiros” técnicos de higiene, doutores doutores, etc., etc… ?!”
O Parece querer dizer que os outros não tabalham : E até é verdadepois muitos desses pouco fazem.
E porque não? Será que lhe vão cair os parentes na lama?
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O melhor era acabar com o subsídio de desemprego e mandar os desempregados todos para a Ilha da Mamadeira.´
Ups…esqueci-me que lá também vivem os mamões dos subsídios dos cubanos.
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50. Pi-Erre:
“Quando a Segurança Social foi instituida, os primeiros que descontaram fizeram-no para quem? Para eles próprios ou para os “outros”?”
http://en.wikipedia.org/wiki/Social_security
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Concordo com este post. Mas com uma adenda. A ser como o Paulo Morais diz, as contribuições para a segurança social também deviam ser de valor único, independentemente do valor do salário.
Por que a lógica actual do subsídio de desemprego é: se contribuiu mais, recebe mais.
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——————-
É estranho ninguém sugerir colocar os desempregados no trabalho rural e em outros trabalhos pesados em que temos produção muito deficitária. O salário mínimo, embora baixo, deverá prover as necessidades desses trabalhadores que devem ter, evidentemente, a sua retribuição.
Há muita ocupação para as pessoas nessas condições. É por isso que há imensos imigrantes a fazer trabalho que os portugueses DESEMPREGADOS não querem e rejeitam.
Eu encontro muito brasileiros por todo o lado, além dos muitos imigrantes de leste.
Xico
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Afinal pode gerar-se uma discussão interessante mesmo com uma premissa ridícula.
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Troca-tretas #53
Portugal tem uma das percentagens mais baixas de licenciados da União Europeia. Tem também uma das maiores taxas de abandono escolar, recentemente camuflada pelas Novas Oportunidades.
Há muita gente que acha que temos muitos Doutores e Engenheiros mas a verdade é que podíamos ter ainda mais. Já agora, os portugueses licenciados que vão trabalhar fora são reconhecidos pelos seus pares estrangeiros quer pelo seu profissionalismo, quer pelos conhecimentos que demonstram.
Adenda: escreve-se “constroem-se”. Isso do aviário é conhecimento de causa?
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#57
Concordo, no essencial.
Até porque se o produto do trabalho para cada um deve depender da riqueza gerada, já na protecção social todos devem ser tratados (protegidos) de forma igual. Aliás, este é, em meu entender, um dos princípios que enforma a social democracia a que aderi, ainda jovem.
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#49
O Sr. Está enganado, antes de haver seg social, as empresas portuguesas, geriam fundos proprios dos empregados, os empregados de seguros, os bancarios os trabalhadores do comercio, etc, etc, em que cada colaborador do seu trabalho descontava para esse fundo a empresa complementava, e em caso de doença e depois da reforma o fundo contribuia, um negocio privado que não pedia esmola ao estado, nos anos 70 marcelo caetano, cria a caixa de pensões que abrange todos os funcionario que não estavam abrangidos pelos fundos privados
algures nos anos 90, a segurança social proibe a existencia de fundos privados (porque não tem dinheiro) e rouba os fundos e obriga todos os funcionarios a descontar para seg social, não dando alternativa
quer então dizer que o estado mete-se num negocio que era privado, para alimentar os seus cofres, rouba os fundos dos desses trabalhadores (que tiham com o seu dinheiro hospitais e clinicas) e depois vem este iluminado do paulo e voce dizer que os palhaços que descontaram sobre o seu salario devem receber o salario minimo e que a segurança social e so para ajudar no minimo
caro sr. ninguem pediu para os fundos serem roubados e serem integrados no estado, para que podessemos sustentar a sua reforma e os seu subsidios.
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POis, pois, só os operários é que são trafulhas. Então e os empregadores, que sabem que um desempregado não pode recusar uma proposta do Centro de Emprego após algum tempo, que pedem todas as competências e mais algumas em troca do SMN? E mais visão por parte do patronato, não?
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#61
Por acaso também advogo (ainda)a social-democracia. Embora entenda que, nos tempos que correm, seja necessário rever o modelo. Mas isso seria encontrar o santo graal.
Não estou é a ver que esse seja um dos princípios que enforma a social-democracia.
Se calhar é um dos princípios de que enferma a sua social-democraacia…
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#62
Esses fundos privados até têm as suas virtudes.
O problema é quando a coisa estoira e os fundos vão ao ar.
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#62
Ou quando não chegam para os encargos assumidos.
Em 2003/2004, por causa do défice, o governo de então transferiu vários fundos de pensões de empresas públicas (em particular dos CTT) para a Caixa Geral de Aposentações. Mas o negócio não foi por aí além.
Recebeu pouco mais de 4000 milhões e assumiu encargos de mais de 6000 milhões com reformas futuras.
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#61 – “Até porque se o produto do trabalho para cada um deve depender da riqueza gerada, já na protecção social todos devem ser tratados (protegidos) de forma igual.”
pudera, o teu problema são os descontos dos tachos que acumulas. quanto às reformas já deves pensar de maneira diferente.
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#65
concordo consigo
mas o problema é que não é dada alternativa
por exº nos PPR, as as Seguradoras tem concorrencia do Estado, o estado agora tambem faz PPR, e as pessoas optam, eu confio mais no estado faço um PPR no estado, eu confio nas seguradoras, faço numa seguradora existe alternativa, as pessoas podem escolher e depois tem que sofrer as consequencias das suas escolhas.
na seg social, não lhe é dada alternativa, voce desconta para o estado, 11% + se não me engano 23% da empresa, são 34% é muito dinheiro, num ordenado de 1.000€, são 334€X14 por ano, para depois virem que quem ganha mais que se oriente, tivesse poupado, não gastasse o dinheiro.
um abraço
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“O que o Sérgio e o Miguel Madeira não entendem é que, ao descontar para a Segurança Social, não descontamos para nós.”
O que você não quer perceber é que ps subsidios são diferenciados porque as contribuições são diferenciadas. O resto é treta. Se a mim me chamam comunista por defender que o estado não pode deixar ninguém morrer de fome ou de doença o que chamarão a quem defende que independentemente da contribuição pessoal todos devem beneficiar por igual da ajuda do estado em caso de necessiadade.
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Algumas ideias:
1 – Era imprescindível que a Avaliação do Desempenho fosse, efectivamente, efectuada de forma rigorosa em todas as profissões, de forma a que houvesse maior produtividade e menor absentismo.
2 – Em termos de produtividade era importante também que os serviços públicos como as finanças, os correios e outros deixassem de encerrar à hora de almoço.
3 – Que os dados da Segurança Social se cruzassem de forma eficaz com os do IEFP para deixarem de constar nas listas do IEFP pessoas que efectivamente estão a trabalhar.
4 – Que se fiscalizassem muitos Centros de Formação pelo país fora que estão a vender “gato por lebre”. Que recebem valores faraónicos do FSE, não pagam a formadores e formandos, vão à “falência” e criam outras empresas, etc.
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#62
É perguntar à Ferreira Leite…
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#64
Não seja azedo… faz-lhe mal.
Eu não tenho obviamente uma “social democracia”.
Mas pugno por um sistema que julgo mais justo e deixo-lhe aqui (a si e a quem quiser ler) a forma como o interpreto:
http://portolaranja.blogspot.com/2009/04/liberdade-igualdade-fraternidade-paulo.html
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#67
Os tachos que acumulo?
Há-de-me dizer quais são… também gostava de saber.
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Eu cá concordo inteiramente com as notas 1 e 2 colocadas pelo Dr. Paulo Morais, mas considero que o subsídio de desemrego devia ser igual para todos e não devia ultrapassar o salário mínimo! Dói, não dói?
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Paulo Morais,
Tenho-o por pessoa honesta, mas esta posta foi infeliz. Para começar. por muito que se tenha descontado, o subsidio de desemprego está limitado a 3 salários minímos. Vá ver a legislação, ou experimente precisar dele.
De resto, a sua ideia … é triste.
Sugiro-lhe que se preocupe com os “reformados” do C.A. do Banco de Portugal, e quejandos sevandijas – faça uma lista desses, e veja se quanto o País lucrava se eles não existissem.
Boas melhoras.
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#72
Não é azedume.
É apenas uma forma de lhe dizer que esse princípio não se enquadra na social-democracia “clássica”.
Se V. o defende tudo bem.
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