Entrevista de Passos Coelho
1. Quando o candidato a líder do maior partido da oposição dá uma entrevista em prime time, com uma audiência potencial de mais de 1 milhão de pessoas, espera-se que responda a perguntas sobre o país, particularmente a perguntas sobre como pretende tirar o país do pântano em que se encontra. Judite de Sousa preferiu perguntar sobre as tricas internas do PSD. Tendo em conta que o PSD tem, no máximo, 75 mil militantes activos e que a esmagadora maioria terá TV Cabo, uma entrevista na RTPN ou no Povo Livre teria sido suficiente.
2. Claro que pode dar-se o caso de Judite de Sousa ter o hábito de se preparar para as entrevistas com base nas tricas do dia-à-dia dos partidos, não tendo capacidade para distinguir o essencial do acessório. Admito que avaliar um relatório do Banco de Portugal seja bem mais complicado do que estar a par das últimas tricas social-democratas. Nesse caso a entrevista foi o melhor que poderia ter sido. Saber quem apoia quem, quem traiu quem ou quem se aliou a quem não requer grande preparação formal. Algumas pessoas estão naturalmente preparadas para perceber uma intrincada rede de ódios e alianças. Já perceber a situação orçamental pode necessitar de algum conhecimento formal de economia e matemática.
3. Passos Coelho contribuiu para uma má entrevista, embarcando numa discussão rasteirinha sobre os problemas internos do PSD, não tendo nenhum interesse em fazê-lo, e aproveitando para dar as suas alfinetadas. Os seus adversários continuarão a dizer que Passos Coelho é oco e não tem ideias, o que é uma acusação sem grande fundamento, mas Passos perdeu uma oportunidade de os desmentir.

Pois (2) esse é que é o problema!
Judite joga no jogo do mau jornalismo! Do jornalismo que se alimenta de tricas, do jornalismo rasteiro e mesquinho.
Se há sector a precisar de novas oportunidades. é este!
GostarGostar
Para os apoiantes nacionais de Ron Paul
GostarGostar
É tudo tão frágil que qualquer soprosinho pode parecer um furacão.
GostarGostar
Fala-se constantemente dos problemas internos do PSD só para desviar as atenções do PS e do seu (des)governo.
Já Salazar sabia muito bem que compensava distrair os portugueses com o futebol…
GostarGostar
A entrevista de ontem pode resumir-se nisto:
Uma jornalista sem grande preparação política, entrevistou um político
ressacado por anos de «partidarite» e por ser uma velhíssima promessa sempre
adiada.
GostarGostar
“pode dar-se o caso de Judite de Sousa ter o hábito de se preparar para as entrevistas com base nas tricas do dia-à-dia dos partidos, não tendo capacidade para distinguir o essencial do acessório”.
Você sacou, né?
Parabéns, JM. E recuso acreditar que só agora tenha percebido o estilo da Judite.
GostarGostar
Bateu no fundo
O PSD, nunca vai ultrapassar as divergencias entre si.
GostarGostar
http://dn.sapo.pt/bolsa/interior.aspx?content_id=1475830
O Senhor Conselheiro de Estado deixou obra
GostarGostar
O problema é esse: Passos tem uma imagem injusta,que não corresponde ao que ele é, nem é aquilo a que ele quer corresponder. Mas o equívoco instalou-se, mais um no seio do PSD – eternamente órfão de Sá Carneiro, eternamente refém do mesmo.
Coragem, coragem teria quem rompesse não só com o cavaquismo – uma maneira conspirativa e não assumida de jogar nos bastidores e de ter um discurso vácuo de tão neutro, cheio de melindres éticos na aparência, mas digamo-lo sem reservas, chatíssimo, repetititvo, fazendo lembrar o américo tomasismo – mas com o sá-carneirismo. Ou seja, teria de haver coragem de romper com o burocrata evasivo e com o santo carismático.
Mas a resposta não está na reserva baronial. Estão todos gastos, todos zangados – e numa palavra, nunca ninguém lhes disse – outdated. Mofo. Reumático. No osso e na ideia. Na proposta e na zanga. Na teima e na palavra.
Por isso o PSD precisaria de ser refundado, profundamente. Não se põe vinho novo em velhos odres, velha verdade. Teria que ir tudo e todos pela borda fora. Por isso o melhor seria acabar de vez com o partido. Tem à vista 12 anos de anemia e de quezília, de divisão eterna. De facadas públicas e privados envenanementos. É como aqueles casamentos cheios de fúria e ressentimento mas que nunca mais acabam.
O melhor seria divórcio, pois, E que cada facção siga à sua vida, se é que ainda a tem. Mas o mais provável é que se tenha transformado num partido fantasama, sem dar por isso.
Neste momento Passos Coelho é um transgender político no seu próprio partido.
GostarGostar
“continuarão a dizer que Passos Coelho é oco”
E não é?
GostarGostar
Se a entrevista fosse feita, por exemplo, pela Ana Lourenço, seria completamente diferente.
Até no visual.
O sorrisinho postiço da Judite nunca me convenceu.
Conduz as entrevistas como alguns árbitros de futebol. Com muitas habilidadezinhas para fazer um resultado.
GostarGostar
-Oh presidente, ligou-me ele hoje de manhã a pedir fruta.
-Sim sim, diga que sim senhor!
GostarGostar
Concordo com a análise.
Para ser justo com Passos Coelho – que, quem lê os meus comentários, sabe que considero uma fraude -, penso que a principal culpa da má entrevista cabe à Judite de Sousa. Das poucas vezes em que ao entrevistado foi permitido dizer algo sobre o país, nomeadamente sobre as negociações do orçamento, a jornalista desviou logo o assunto para as directas. Claro que se Passos Coelho tivesse tomates e não fosse de plástico, recusava-se a responder às perguntas da jornalista e falava directamente ao país. Como é mais um político de plástico, fez um frete ao mau jornalismo e não ganhou um voto com isso.
GostarGostar
Continuo a colocar a mesma questão: do que é que Marcelo está à espera?
GostarGostar
Com raras excepções são assim a maioria das mulheres que fazem entrevistas na TV em Portugal: coscuvelhice e conversa de vizinhas aplicada à política. Depois quando se aventuram mais além é só frases feitas que ouviram em algum lado.
GostarGostar
Agora a culpa da loura!!!
GostarGostar
hehehe
GostarGostar
É preciso recusar o óbvio. Pode não ser evidente mas o careca, marido da loura, é que é o culpado.
É mais um que usa a mulher para tentar deitar abaixo a candidatura do eterno rapaz, que tem qualidades, apesar de não serem evidentes, para por o PSD e o País nos eixos.
Há grande Obama do PSD!
GostarGostar
Por mim, qualquer coisa é melhor que trafulha palhaço!
Portanto, vamos ver…
GostarGostar
Na linha do que o João Miranda afirmou neste post, penso que Judite de Sousa fez uma entrevista verdadeiramente deplorável. Mais 90% do teor das perguntas tinham, de facto, que ver com as tricas e os ódios entre pessoas e facções no PSD. E isso é o que menos interessa ao País.
Quanto a Passos Coelho, não esteve mal. Mas só timidamente tentou recentrar o debate nas questões essenciais. Podia ter feito mais para falar aos portugueses sobre o seu programa para o país. Agora, terei de comprar o livro “Mudar” para o saber.
Em todo o caso, gostei da afirmação categórica, uma ou duas vezes repisada, de que pretende representar uma alternativa NÃO socialista.
GostarGostar
eu gosto mais do aguiar branco. de longe.
GostarGostar
“Os seus adversários continuarão a dizer que Passos Coelho é oco e não tem ideias, o que é uma acusação sem grande fundamento, …”
JM
É realmente injusto. O rapaz lampeja ideias à velocidade da luz.
Só mais um exemplo:
Em Setembro, durante a campanha eleitoral, a criatura defendeu o investimento em “TGV” precisamente no mesmo dia em que MFL defendia a suspensão do investimento em “TGV” por tempo indeterminado.
Na entrevista mencionada por JM, o mamífero garante que não se prestaria à negociação do orçamento sem a garantia prévia de que o governo promoveria a suspensão “das grandes obras”…
Porque é que os “adversários” deste rapaz não percebem que ele não é “rasteirinho” e“oco”?
Bom, em primeiro lugar porque são “adversários”…
Depois, por causa da parvalhona da jornalista que só queria falar dos “problemas internos do PSD” e de “alfinetadas”, que outra coisa podia ser?
GostarGostar
Este PPCoelho veio defender com a mesma frase emulando Socrates:
“estou farto do bota-baixismo”
Pra mim tem a cartilha lida:
Só mudam as moscas!!!
GostarGostar
Esqueci-me(# 23,9:07 pm)de lembrar que PPC considerou imperativo informar o mundo da sua ideiazinha acerca da importância estratégica dos “TGVês” apenas DEPOIS de MFL ter afirmado que a situação financeira do país impunha a suspensão do investimento por tempo indeterminado.
GostarGostar
O Passos Coelho é muito bom.
Bem, assim de repente é só o que me vem à cabeça.
GostarGostar
Se esse Passos Coelho vier a ganhar as eleições no PSD eu vou emigrar para o Uganda!
GostarGostar
Para que é que um tipo tão novo pinta o cabelo?
Assim de repente também é a única coisa que me vem à cabeça.
GostarGostar
A partir de que idade se pinta o cabelo?
GostarGostar
Os homens não pintam o cabelo.
GostarGostar
A coisa pisca, ou pinta o cabelo ou já fala como os metrossexuais de esquerda.
GostarGostar
E não há centimetrossexuais de direita a pintar o cabelo?
GostarGostar
Deve haver até para frente, para trás, às arrecuas, para cima ou em roda.
Agora com preocupações no politicamente correcto de ser preconceito dizer-se que os homens não pintam o cabelo, só mesmo a “escardalhada”.
GostarGostar
32
Não.
E milimetrosexuais só há um, como sabes desde que nasceste.
GostarGostar
#33.
Eu não disse que era preconceito, quando se diz que os homens não pintam o cabelo.
Só não percebo porque é que, quem quer que seja, macho ou fêmea, não há-de pintar o cabelo se o quiser fazer.
E quem diz cabelo, diz qualquer parte do seu próprio corpo.
GostarGostar
E alguém disse que é proibido?
É mas é sintomático. Essas coisas fazem-nos os homens inseguros quando vão para velhos.
Agora um tipo novo que não é punk e veste à beto, é mesmo caso estranho. Quer iludir a passagem do tempo como se fosse um jota a vencer uma senhora velha?
Se não é marketing para isso, ainda é pior.
GostarGostar
Quem pinta o cabelo e quem anda de brinco ou coisa assim.
Agora um tipo de “tailleur”,, armado em galã a pintar o cabelo em campanha para chegar a PM não era eu que comprava.
GostarGostar
E pulseira no tornozelo?
GostarGostar
Totalmente de acordo.
Pedro Passos Coelho, falou para dentro do partido e assim sendo falou mal. Um lider deve falar para as massas votantes, apresentar propostas, eleger um caminho, dar uma esperança, falar claro em tdos os temas, apresentar-se forte e decidido. Tal não se verificou, falou para dentro, para os que são contra e a favor dele, para os antigos e os novos no PSD. Um partido que quer ser candidadto a governo tem que ter um lider forte e determinado, que corte com o passado, que limpe máquina, que troque as peças desgastadas. Se Pedro Passos Coelho quiser conquistar o partido terá que falar para o eleitorado, o povo, caso contrário corre o risco de ser mais um para simplesmente “queimar”.
Para já nada, resta-nos ficar com a esperança que ele seja uma boa surpresa. Veremos.
GostarGostar
JoaoMiranda em 22 Janeiro, 2010
1… Judite de Sousa preferiu perguntar sobre as tricas internas do PSD…
2… a entrevista foi o melhor que poderia ter sido. Saber quem apoia quem, quem traiu quem ou quem se aliou a quem não requer grande preparação formal. Algumas pessoas estão naturalmente preparadas para perceber uma intrincada rede de ódios e alianças.
Já perceber a situação orçamental pode necessitar de algum conhecimento formal de economia e matemática.
3. Passos Coelho contribuiu para uma má entrevista, embarcando numa discussão rasteirinha… e aproveitando para dar as suas alfinetadas. Os seus adversários continuarão a dizer que Passos Coelho é oco e não tem ideias, o que é A MAIS PURA DAS VERDADES!
GostarGostar
Porque é que ele havia de ser questionado sobre o país quando ainda nem sequer ganhou o partido ?
GostarGostar