Diferença entre a previsão e a realidade
27 Janeiro, 2010
Até Setembro o ministro das finanças garantia que o défice de 2009 seria de 5,9%.
O défice de 9,3% para 2009 é certo.
A previsão de 8,3% para 2010 é wishful thinking do governo. Tem a mesma credibilidade que o défice de 5,9% para 2009.
28 comentários
leave one →

http://tv1.rtp.pt/noticias/index.php?headline=46&visual=9&tm=6&t=Socrates-preve-que-defice-chegue-aos-59-do-PIB-no-final-de-2009.rtp&article=234285
as declaraçoes do socrates sao delirantes
GostarGostar
Ora vejamos:
Em 2009 anunciou-se 5,9 e foi 9,3.
9,3-5,9=3,4
Em 2010 anuncia-se 8,3.
Fazendo as contas:
8,3+3,4=11,7
Esclarecido?
GostarGostar
# 2 primo fiquei esclarecida, tu sempre fizeste bem as contas, as tias que o digam, sabes aproveitar as “novas opportunidades”, agora deitares-te a adivinhar os cálculos dos teus amigos xuxas é estultícia. Apoia-os enquanto estão no poleiro, mas lembra-te que tu, mesmo embandeirando em arco, estás debaixo e acabas por apanhar as cagadelas.Os bolsos cheios ajudam a esquecer, o pior é o olfacto. Ou já te habituaste?
GostarGostar
Podem informar-me, o local do voto do Pacheco Pereira, ex SG do PCP (ml) e agora, é um descato lider ideologico do PSD
É no Porto? é em Lisboa? ou é em Santarem?
É um mar de interrogaçôes que me assola, nem almoço
GostarGostar
Parece que também pode votar em Bruxelas.
GostarGostar
A quem interesse, no meu blog há uma extensa lista de todos os artigos do Público sobre o Orçamento.
GostarGostar
Ai Portugal, Portugal. No buraco em que te meteste, Portugal!
GostarGostar
Também não acredito que este governo consiga baixar o défice. Eles só o conseguiram fazer à custa de impostos e agora não há muita margem de manobra. Enquanto no lado da despesa, tudo o que sabem fazer é aumentá-la.
GostarGostar
O que vocês estão fazendo aí com o orçamento e com os números fingidos é plástica, a razão porque os credores ainda não actuaram sabe-se nos “bas fonds”. No decorrer de 2010 vocês vão afundar paulatinamente como os miúdos nos escorregas dos jardins, lá para 2011 caem de cu e os que não estiverem a coberto nas off shores magoam-se. Vocês na maioria são destituídos, é melhor não saberem a sorte que vos espera por agora. Não vão estar sózinhos, os pacos e as lolas farão boa companhia. Entretanto vão mas é emprestando o cacau aqui para os africanos que a gente precisa. E lembrem-se, temos cá muita terra para lavrar. O mais difícil é começar, depois vai, vocês afinal habituam-se a tudo, né?
GostarGostar
O mussulo colocou o dedo na ferida.A africanização não resulta!É só despesa cá e lá…Cá os ex-capatazes passaram a ter como cipaios os antigos colonizados.Lá são criados para todo o serviço…
GostarGostar
As expectativas furadas.
O economista João Duque classificou esta quarta-feira de «forçado» o valor estimado pelo Governo no Orçamento do Estado que aponta para um défice de 9,3 por cento em 2009, número que o especialista diz ter sido «empolado», escreve a agência Lusa. «Eu acho que não há redução nenhuma, cheira-me que há aqui um empolamento porque as contas não batem certo. O valor de 9,3 por cento é forçado para que apareça uma redução para 8,3 por cento», disse João Duque à Agência Lusa.
Os números estimados pelo Governo apontam para um défice de 15.366,2 milhões de euros no ano passado (9,3 por cento) e projecta ainda que o Estado deverá contrair um défice na ordem dos 13.954,4 milhões de euros este ano (8,3 por cento).
«Há aqui contas que não me parecem muito acertadas, de um modo geral, pelo que vamos ter um ano igual ao ano anterior, com um aperto nos funcionários públicos para não aumentarem salários e com um agravamento do desemprego» na ordem dos 9,8 por cento que, segundo o especialista, se deve «à quebra do investimento».
Trata-se, segundo João Duque, de um Orçamento que «não muda a impressão sobre a economia portuguesa, que não resolve e que não arranca da resolução».
Instado a comentar sobre se este Orçamento reforça ou não a credibilidade de Portugal junto das agências de rating e das instituições internacionais, o economista aponta «falhas» neste ponto. Nesta matéria, o Orçamento «falha porque não dá um sentido de viragem claro» na medida em que «não há um corte muito forte com aquilo que foi o nosso passado recente e vai desiludir a opinião do mercado internacional».
«Eu tinha uma expectativa de que houvesse uma atitude mais tecnocrática e não uma atitude política», concluiu o economista.
GostarGostar
Entretanto eu vou gozando com os maricas que nos governam…
GostarGostar
… sunje da tia, que o sol vai alto.
GostarGostar
E gozo ainda com as dezenas de milhar de “democratas” e “eleitos” gordinhos de tanto almoço de trabalho que o resto, os pretos, que comam funge e peixe seco…
GostarGostar
Viva o sobado de Lisboa!
GostarGostar
uenguêué
GostarGostar
Exercício para o pessoal: Adivinhar os nomes que o “Técnico Competente” vai inventar para os próximos orçamentos rectificativos:
Aqui vão uns:
Orçamento da Retoma
Orçamento da Consolidação
Orçamento do Crescimento
Orçamento da Salvação Nacional
GostarGostar
# 12, já não é para gozar que entretanto a coisa está a ficar feia. Não é de todo inesperado, só admira como é que todo o mundo assobia para o lado. Estão aqui estão a fazer chichi nas calças. Hoje o teixeirinha já pede às agências para não serem más, não nos comparem com a grécia num momento em que apesar de tudo a situação grega já tem mais credibilidade que a portuguesa
JNegócios – A Grécia realizou, na segunda-feira, com sucesso uma emissão de dívida a cinco anos. A emissão, num montante de 8 mil milhões de euros, com um juro a que corresponde um “spread” de 350 pontos base, obteve uma procura foi três vezes superior à oferta. Esta emissão “começa a convencer de que [o Governo] está a encarar a situação de forma séria”. Se a Grécia
conseguir “convencer o mundo de que está empenhada, o plano para os próximos quatro anos é aceitável”.
Amanhã o velhinho teixeira vai ajoelhar, nos dias seguintes prepara a trouxa para ir para casa e começa finalmente a ter tempo de tratar do reumático.
O embirrento J. Negócios continua:
” A dívida pública portuguesa está hoje de novo sob forte pressão, apesar de ontem o Governo português ter prometido cortar o défice orçamental de um recorde de 9,3% do PIB em 2009, para 8,3% do PIB este ano.
A “yield” da obrigação do tesouro a 10 anos está hoje nos 4,198%, mais 9 pontos base do que na sessão de ontem. O “spread” face à dívida alemã voltou a superar a fasquia dos 100 pontos base, situando-se actualmente nos 102 pontos base.
Já os CDS da dívida pública portuguesa, de acordo com a Bloomberg, estão a subir 12,5 pontos base para 143 pontos base. Mas a subida está a ocorrer na dívida pública de outros países, uma vez que a tendência de défices crescentes é quase transversal a todos os países.
A Fitch manteve hoje o “outlook” negativo para Portugal, alertando que “é maior a probabilidade de cortar o ‘rating’ do que o contrário”, isto em reacção à proposta de Orçamento do Estado para 2010, apresentada ontem, onde o Governo revelou uma projecção de défice referente a 2009 maior do que o esperado.
Em reposta, o ministro das Finanças pediu hoje às agências de “rating” que avaliem as medidas do Governo antes de se pronunciarem sobre Portugal e o Orçamento do Estado, apresentado terça-feira na Assembleia da República. “Não queremos que nos colem à Grécia, não temos nada a ver com a Grécia”, disse o ministro.
Resta amordaçar os mensageiros neo liberais e pedir auxílio à venezuela e à bolívia, estes últimos já ajudam há muito com o pó.
De pó lisboa está cheia, de esperança já está vazia.
E todos borregaram a favor da decadência, do aviltamento, ganharam nas causas desestruturantes. Não se pode ter tudo.
GostarGostar
Já toda a gente viu que este orçamento é uma oportunidade perdida. Como de costume, os comentaristas vão dando uma no cravo e outra na ferradura, e os chicoespertos do costume, até já dizem que o Sócrates passou mais uma vez a perna a toda a gente. Fico espantado com a ligeireza que este assunto está a ser encarado por politicos, jornalistas, comentaristas, etc. è claro que se pode fazer um orçamento rectificativo de 3 em 3 meses, que é o que vai acontecer, mas isso não é bom para ninguem, e muito menos para a nossa imagem lá fora. Quem nos empresta o dinheiro pede-nos sinais de mudança, e o governo apresenta esta vergonha, que é mais do mesmo. Por isso eu defendi e defendo que a oposição devia votar contra o OE, e apresentar uma moção de censura para derrubar o governo, que já vimos o que nos está a preparar. O PR pode nomear um governo de gestão, e convocar eleições para o fim do verão, para ver se os portugueses ganham juizo e se deixem de embalar em sonhos cor de rosa.
GostarGostar
Se o desvio for proporcional teremos para 2010 um déficite de 13%.
GostarGostar
Acho que o min. das Finaças já ganhou o direito de nós julgarmos que não faz previsões: ele lança os números que lhe dão jeito. A realidade, a seu tempo se revelará e S.Exa. só tem que encontrar umas desculpas para justificar a diferença.
Gostaria ainda de dizer que, em minha opinião, este OE para 2010 já foi mais “influenciado” pelos “avisos”, em jeito de “preocupações”, após o caso da Grécia (sorte nossa), formuladas pelas agências de ‘rating’, pela UE e pelo FMI do que pela estratégia do governo português (sorte nossa) para equilibrar as finanças públicas e pela negociação com os partidos da oposição.
Por último: o governo foi a votos com um programa eleitoral baseado num déficit de 5,9%. Com base nisso fez propostas eleitorias que foram aceites, através do voto, por uma maioria (não absoluta) de portugueses. Agora, por causa do déficit, é-nos apresentado um OE que “esqueçe” muitas da promessas eleitorais do PS mas que também não parece ser um instrumento para combater seriamente nemhum dos problemas da nossa economia. Mais uma vez os portugueses sufragaram uma coisa e vão ter outra. É o que resulta da conjugação entre um povo incapaz de distinguir a realidade da conversa de entreter e histórias da carochinha e um governo PS: habituem-se.
GostarGostar
Última edição do Plano Inclinado aqui.
GostarGostar
rua com os retornados
GostarGostar
olha que não era má ideia, vender os retornados que são funcionários públicos para os pálopes.
GostarGostar
«O défice de 9,3% para 2009 é certo.»
Fazendo umas contitas com o conteúdo do documento orçamental proposto, há (fortes) dúvidas que os 9,3% sejam, na realidade, 9,5%. João Duque na SIC-N mostrou ter a mesma dúvida que eu.
GostarGostar
Ninguém adivinhou a Crise Mundial, todos incharam nos seus défices, as grandes e as pequenas economias, e vem alguns dizer qie Teixeira dos Santos não adivinhou a Crise Mundial.
..não adivinhou nenhum!
GostarGostar
Aldrabão dos Santos afirmou que eramos o país mais bem preparado para enfrentar a crise.
Donde não percebo donde vem o teu discurso desconexo e desonesto.
Há sempre lambe-botas de serviço.Uns doentes que têm uma K7 na cabeça e vão repetindo banalidades e aldrabices nas quais nem os próprios acreditam.
GostarGostar