O nicho
Alberto Martins, líder do grupo parlamentar do PS, Setembro de 2008 – «“Temos uma concepção da família e da sociedade diferente da do Presidente da República e usamos os nossos poderes constitucionais com todo o respeito”, disse. Os restantes 46 artigos que esta lei veio alterar mantêm-se intactos, mesmo depois do veto político de Cavaco Silva.»
Entre o imenso e nada abonatório legado do almirante Américo Tomaz conta-se o ter dado alguns minutos de fama e eterna glória a Alberto Martins. Talvez por isso o discurso de Alberto Martins está cada vez mais parecido com o do desaparecido almirante: é o vazio da situação. No meio desta profunda mediocridade e inenarrável falta de responsabilidade devemos salientar a perspicácia do professor Boaventura que com o seu Observatório Permanente da Justiça arranjou um belíssimo nicho de mercado.

só agora é que deram conta de que é necessário mudar o * paradigma legislativo * ?
Porquê usar palavras caras para izer simplesmente que é imperioso acabar de vez com a Corrupção ( o tal Fenómeno . . .) alterando as leis no sentido de as tornar EFICIENTES e deixarem-se de rodriguinhos pseudo legalistas que tornam quase impossível a criminalização, quanto mais a condenação dos corruptos ?
AVANTE * CAMARADAS * !
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Com uma diferença, Helena: O currículo profissional de Tomás, é bem diferente. Num tempo em que as academias eram geralmente parcas nas notas e exigentes na formação, o almirante teve excelentes classificações. Mais ainda isso foi notório no desempenho das suas funções governamentais, quando reorganizou – ou melhor, criou – uma relevante marinha mercante, a frota pesqueira, etc. Político muito conservador? Foi. Mau orador? Também. Mas pelo menos, não se lhe negue a competência técnica, aspecto essencial que falta à generalidade dos senhores de hoje. E ao contrário daquilo que os MFA’s fizeram crer, morreu sem fortuna.
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Óptimo post !, Mrs. Helena Matos.
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Fiquei maravilhado com o título do post.
Nicho.
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Na Educação também arranjaram assim um nicho para o João Pedroso. Andou a nichar uns milhares de euros para fazer uma recolha legislativa para também se mudar de paradigma. E no fim, teve que anichar uma devolução percentual, porque não conseguiu explicar o paradoxo do paradigma que é o de entregar estas coisas a pessoas que comprovadamente não têm capacidade.
No caso do professor Boaventura, a coisa vai mais além: desta vez o estudo irá passar pela audição do “legislador”. Vai fazer uma série de entrevistas ao legislador, porque o Observatório que conduz e orienta com mão de mestre em blocos ideológicos, irá fazer o mesmo que com o estudo das leis penais. Ouvir o legislador vai ser o cabo dos trabalhos e o estudo do professor Boaventura afigura-se ciclópico para as competências da sociologia.
Mas talvez o ISCTE dê uma ajuda…
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A opinião pública que critica ainda não percebeu que o professor BOaventura é uma parte importante do problema que temos. Os apaniguados, esses, nunca entenderão e por isso continuam a dar crédito ao professor Boaventura. Crédito e rédito.
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A situação é legal e nem tem sido considerada eticamente censurável embora os juizes entendam ( e bem, a meu ver) que isso tolhe a independência e tranquilidade do magistrado que lida com os processos.
Portanto, esta situação é claríssima e sem espinhas.
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O asno que provoca # 4, assinando “MJRB”,
vai continuar a zurrar, porque ninguém lhe tira a albarda.
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O #7 também assina por mim, mas não sou o autor do escrito.
Deve ser problema do blog, não?
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Há vícios que não poupam! Será verdade que o “olhador” de galinhas apalpou a fruta do Velho Marinheiro?!
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Carmona Rodrigues + Santana Lopes =
65 milhões de euros p/ o Benfica.
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O Sr.Almirante Américo Thomaz pelo memos sabia conduzir um barco.
Este Alberto nem uma trotinete!
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Talvez se resolvesse o problema quase todo limpando os Ministérios e a magistratura da sinistra irmandade maçónica… é que sendo conhecida a venerável irmandade por conceder sempre primazia à solidariedade par com os “irmãos”, acima de qualquer valor legal ou constitucional, é natural que tendam a fazer leis mal feitas, porque nos recônditos destas é mais fácil albergar ou camuflar as decisões contranatura com que esta família unida se entre-ajuda…
A SIS poderia facilmente infiltar essa mafia com tentáculos ao mais alto nível do Estado, fazer listas de toda a irmandade, que permitiriam depois num só e expedito processo limpar essa peste sinistra e depravada, por atentado contra o estado de direito.
RUA COM ESSA CANALHA !
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para que gastar dinheiro com o observat quando o mj tem a dgpl…ex-gplp…
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#13:
Há um problema. Como a revista Sábado revelou, com nomes, fotografias, juramentos e tudo, o SIS é dirigido por maçons e os seus agentes principais são todos maçons. O SIS foi constituído por maçons. A revista Sábado está de parabéns por ter abundantemente documentado essas informações.
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#15:
Exactamente. O director do SIS, actualmente, é um juiz de direito, antigo sindicalista. O director da Segurança que no outro dia teve aquele estampanço na Avª da Liberdade provavelmente é da mesma irmandade. Não tenho a certeza mas a hipótese é tão plausível que as dúvidas nem são grandes.
Por isso…
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Não me admira, os irmãos protegem-se… mas tudo depende da vontade política…Sendo caso disso, criava-se uma super-SIS para limpar a outra, e depois limpar tudo, mesmo que para isso tivesse de ser presas altas ou altíssimas individualidades do Estado. O golpe teria que ser organizado secretamente (em relação às áreas do Estado suapeitas) e ser desencadeado numa só noite.
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Uma medida inteligente que, levada à prática, permitiria a Alberto Martins ganhar crédito, seria acabar com o Observatório do Prof. Boaventura.
O Prof. Boaventura que fosse procurar réditos(*) para outro lado qualquer.
(*) – devida vénia ao José.
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Seria interessante saber quanto recebeu o Observatório do Ministério da Justiça nos últimos 10 anos.
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