“Os 1200 já não chega?”
31 Janeiro, 2010
No tempo em que os animais falavam a TSF via em todo o cidadão um indignado com razões para estar indignado. Agora que a TSF passou a RAJ (Rádio do Amigo Joaquim) quando se entrevistam grevistas pergunta-se aos dirigentes sindicais: “Os 1200 já não chega?”
136 comentários
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Peçam, peçam que levam tudo.
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Querer aumentos na presente conjuntura…
Haja descaramento, corporativismo desabrido, e muita irresponsabilidade.
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750 já é demais.
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então? e a entrevista do merceeiro.com, sem comentários a bem da preservação da avença.
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Deviam ser obrigados a trabalhar de graça. Assim é que era. De graça.
Reparo que nenhum comentador abordou o tema do post.
Agora as greves são más. As marchas lentas folclore. Antes os bloqueios de ponte eram hinos à liberdade.
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1200 quê? manifestantes? só se contaram os familiares e os empregados a recibo verde da cgtp.
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O preço exorbitante das consultas particulares de um generalista, entre 50 e 70 euros (na Bélgica, preço máximo 22,50 euros), nunca mereceu um post “indignado” da HM, mas um salário digno para uma pessoa que um dia poderá vir a lavar-lhe o rabo…
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Parece-me que a justeza ou não da greve não está em debate.
Eu explico: a atitude do jornalista, tomando posição ao desvalorizar a greve co o “1200 já não chega?” é claramente a voz de uma rádio ao serviço do governo. Curiosamente é uma rádio privada.
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500 euricos de aumento já dava para a prestação do bm
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se estão mal pagos mudem-se para o privado que paga melhor ou emigrem para inglaterra.
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Helena Matos!
mas ainda há alguém que oiça essa rádio?
O meu carro está sempre sintonizado ou para a RR ou para o RCP. Lavagem socialista ao cérebro, só para quem gosta de ser intrujado e de mentirosos relapsos.
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#11 – fazes bem, eu sintonizo o rádio clube da marmeleira, faz lavagem anti, bushing & nails.
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O que está aqui em causa, não é a justeza ou falta dela da greve em causa. O que está em causa, é a cobertura jornalistica que se faz das greves. Quando são contra governos da direita, era a luta dos trabalhadores; agora são arruaceiros que querem por em causa a recuperação do país. O amigo Joaquim precisa de pagar as dividas que contraiu com a ajuda do governo, portanto põe à frente do DN e da TSF autenticos energumenos como o Marcelino, e o Baldaia, cujo comportamento é verdadeiramente salazerento.
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Deliciosa notícia no Correio da Manhã de hoje:
“Romance paira entre Guta e Sócrates”.
O “romance” não é conhecido da prima, outra Guedes que diz assim: “Que disparate tão grande! Isso é impossível. O José S. não tem affairs com mulheres.”
Ponto. Mais uma aldrabice.
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# 13
Exacto. O que está em causa, é a cobertura jornalistica que se faz das greves.
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CM: «Pensões de políticos custam 8,8 milhões»
Reforma vitalícia dos ex-deputados e titulares de cargos tem este ano o valor médio de 1900 euros por mês
Vitalícia.
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O TRIUNFO de EDUARDA MAIO
A metamorfose do Estado do sr. Sócrates e da sua Imprensa teve hoje (e aqui) o seu vocabulário mercantil, agora inçado via serviço público da RTP. O inconcebível “anúncio” de “promoção da Antena 1” é uma ária bufa, resfolegando bem à labita de um Santos Silva ou empacotado à medida do piedoso Arons de Carvalho. Não por acaso, no vocabular anúncio entra a voz ronronante de Eduarda Maio, face conhecida do programa “Juiz Decide” e biógrafa romântica do “Menino d’Oiro”.
Retratando muito bem o espírito da actual União Nacional, a virtuosa senhora jornalista (?) Eduarda Maio – paga com dinheiro público – observa um horror exibicionista às greves & outras tradições (presumidamente) “comunistas”. Não bastava a ar grave & patético do sr. Sócrates ou o autorizado gorjeio do aparecido Correia de Campos (cavalgando argumentos de mau gosto, hoje, na TVI24) contra manifestações e demais reparos públicos,
constitucionalmente legislados, como tinha de surgir essa extraordinária senhora patrocinando essa assertiva consumação numa estação pública.
Não há, aqui, nenhuma inconsciência da administração da Antena 1, pois as “ideias criativas” foram aprovadas em sede própria. Dispensa-se qualquer roupagem explicativa, desses senhores. Afinal, o que isto traduz, sem surpresa de maior, é a garantia total dos serviçais do sr. Sócrates em propagandearem his master voice. E de brincarem vergonhosamente com a miséria de muitos.
http://www.almocrevedaspetas.blogspot.com/search/label/Antena%201
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#3 – É assim que pensa o meu patrão.
#10- Estou no privado e para Inglaterra devias ir tu para não incomudar quem cá anda a ganhar a vida.
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O melhor jornal da P. Ibérica escreve isto a dada altura:
“BANCARROTAS SOBERANAS
¿Qué pasa cuando un Estado quiebra?
A veces los Estados no pueden pagar lo que deben y quiebran. Argentina suspendió pagos hace ocho años y es el mejor espejo en que pueden mirarse los países europeos para imaginar una quiebra soberana. (…)
(…) Hoy, si un Estado quiebra, lo primero y más inmediato es que sus acreedores se quedan sin cobrar a no ser que hubiesen suscrito un seguro de quiebra, un CDS. En tal caso el acreedor saldrá airoso del brete, no así el asegurador, que tendrá que cubrir lo que el Estado ha dejado de remunerar. El agujero no se tapa, se transfiere. El impago origina una corrida de inversores que abandonan el país a toda prisa, al tiempo que frena en seco el flujo de capital desde el extranjero. (…)
(…) El día después de la bancarrota estatal, la crisis se desencadena con virulencia en todo el país. En Argentina, que es el caso más reciente y el país más parecido a España, a la quiebra le sucedió la devaluación del peso y un aumento vertiginoso de la tasa de desempleo (del 12,4% al 25% en 4 años) y una reducción brutal de ingresos familiares que, según la UNICEF, fue un 30% en sólo un año entre 2001 y 2002.
A los siempre fríos datos macroeconómicos le siguen el siempre caliente corolario de violencia y miseria. Al derrumbarse el sistema de protección social y devaluarse las pensiones, los más expuestos quedan a la intemperie, sin posibilidad de encontrar más trabajo que subempleos en la economía sumergida lo que aboca a muchos a la delincuencia. Argentina ha padecido en los últimos años una epidemia de inseguridad ciudadana. Sólo en Buenos Aires, entre 2001 y 2003 los secuestros exprés se multiplicaron por cuatro, de 77 a 307. (…)
(…) Entonces, ¿Por qué se dieron brotes de hambruna en ciertas zonas del país? Pues porque, con motivo de la quiebra soberana, la inversión privada se había desplomado, muchas empresas arruinado por la imposibilidad de financiarse y no había liquidez para emprender nada nuevo que generase otra vez empleo y riqueza.
Los más castigados por las quiebras son siempre los pobres y la clase media. El tequilazo del 95 en México machacó a la clase media del país hasta hacerla desaparecer. En Argentina, los que pudieron, la gente joven y con preparación, emigraron al extranjero. Entre 2001 y 2002 unos 200.000 argentinos salieron del país rumbo a Estados Unidos y Europa, especialmente a España. Tres de cada diez argentinos que viven en el exterior lo hacen nuestro país. (…)
In http://www.libertaddigital.com/economia/que-pasa-cuando-un-estado-quiebra-1276382886/
Portugal sofre uma crise semelhante à da Argentina. A grande diferença é que não temos moeda própria e os demais “credibilizam” as nossas monumentais asneiras.
Mas Portugal argentiniza-se lentamente. A fome, a violência, a corrupção descarada (agora tem tentam disfarçar, como se vê pela suspeita de entregar dinheiros públicos a políticos, como no caso Manuel Salgado), a emigração forçada, o elevado desemprego, as dificuldades em pagar as dívidas, a forte quebra da confiança e do investimento, um poder político que é apenas o rosto de interesses parasitas e um jornalismo acéfalo, tão ou mais corrupto que o próprio poder político.
A História portuguesa mostra que isto não é inédito. Portanto deve ser cultural. Sendo-o, é quase certo que iremos ao fundo. Basta atentar às “medidas para baixar o défice”. Não existem. Sendo a despesa a variável que melhor podemos controlar (seja em casa, numa empresa ou até a nível estatal) era por aqui que os políticos deviam atacar. Não o fazem. Escondem a despesa ou anunaciam-na como “reforço dos investimentos”.
Mas deve existir um país dual.Uma espécie de Jekyll and Hide. Tivemos uma ditadura durante 48 anos. O ditador, que não participou na revolução que o levaria ao poder, consolidou o seu poder e a sua autoridade porque foi capaz de tirar o país da bancarrota iminente. Isso credibilizou-o junto de parte das forças sociais do país. E esse regime ditaroial caiu precisamente quando o Estado perdeo controlo da despesa pública. Despesa esta, assente em dois prismas. Um, enfrentar a guerra colonial; o outro, nos chamados planos de modernização económica.
Neste país dual coexistem duas facetas deste país, tal como no famoso Jekyll and Hide. Ainda hoje o Salazar é recordado como o melhor português de todos os tempos. Mostrando que o seu passado recente não beliscou a sua relativa popularidade, ao contrário do que é normal neste tipo de avaliações populares.
Este mesmo país que recorda com saudades um ditador é o mesmo que fecha os olhos ao descontrolo da chamada “coisa pública”, assente em grupos de interesses parasitas, que sobrevivem à custa dos seus hospedeiros.
Portugal está a confirmar o seu passado histórico. Umas fases em que aposta na ortodoxia financeira, tal como o fez com Salazar. E um outro completamente irresponsável, em que não se consciencializa que está a viver muito acima das suas possibilidades.
É por isso que a democracia em Portugal não vai vingar. vamos voltar a viver em ditadura, quando algum tolinho se lembrar que só através da ditadura somos capazes de gerir bem os dinheiros a que somos confiados.
anti-comuna
PM Existe uma forma de evitar a futura ditadura. (O peso da História não se apaga de um dia para o outro.) É o Norte exigir a sua Independência e deixar o sul parasita entregue aos seus credores. 😉
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e os opusitórios não se solidarizam com as seringas, deve faltar pouco para uma visita da velha à enfermaria para mudar o penso, logo desisto.
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#19 Anti-Comuna
“PM Existe uma forma de evitar a futura ditadura. (O peso da História não se apaga de um dia para o outro.) É o Norte exigir a sua Independência e deixar o sul parasita entregue aos seus credores.”
É, e entretanto vão mamando!
Ó Anti-Comuna você não resiste a terminar uma análise, um bocado cassandrica diga-se de passagem,com uma cretinice.
Quando é que você interioriza que essa coisa do Sul viver à conta do Norte é um delírio.
Olhe para os números, em particular os do rendimento mínimo, subsídio de desemprego e baixas por doença.
Mas, por mim, está bem. Declare lá a independência e proclame Pinto da Costa como presidente vitalício.
E, depois, federe-se com o Alberto João, outro Calimero crónico, para os clubes da madeira poderem ter um campeonato onde jogar.
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Um dos aspectos desta crise (em tempos meterei aqui alguns textos que escrevi, quando previ o colapso do actual Estado, enquanto entidade garantidora dos chamados “direitos sociais”) é que o Estado sobreviveu durante anos assente num consumo estimulado por taxas de juros baixas ou crédito a rodos. Esta crença que é o consumo que lidera o investimento e a criação de empregos é a falácia económica mais perniciosa, desde o famoso marxismo científico, de há 100 anos atrás.
Existe um novo blogger que aflora esta ideia. Paulo Santos no Cachimbo. E faz bem:
“Nesta crise, o problema de Portugal é simples. O problema é que consumimos mais do que produzimos. A solução, passa por consumir menos (o que se traduz numa crise), por produzir mais (o que geralmente é lento), ou por uma mistura de ambos.
Tudo o que não vise essas duas realidades é mero remendo que não dura.”
In http://cachimbodemagritte.blogspot.com/
A verdade é esta. As flutuações económicas são normais e são um legado histórico que ninguém no seu perfeito juízo consegue controlar. Podemos tentar evitar os mais tenebrosos efeitos das flutuações económicas mas não conseguimos evitar as próprias flutuações económicas. Este é um erro comum ao pensamento económico moderno: é possível controlar o ciclo económico. Seja através do estímulo do consumo, seja através da própria expansão monetária e credíticia.
Ora, para conseguirmos pagar dívidas crescentes temos que aumentar o crescimento da riqueza. A falácia é que estimular a expansão pública através dos vários mecanismos criados não têm sustentabilidade se não forem acompanhados pelo aumento da produtividade. Em último recurso, é apenas a produtividade que nos garante conseguirmos manter um dado consumo, estimulado artificialmente. E a produtividade, um dos factores mais importantes num sistema económico, é sempre esquecida nas ditas análises económicas.
Um dos problemas actuais de Portugal, não é apenas o elevado endividamento do país (Estado, famílias e demais agentes económicos), mas a sua capacidade para pagar esse endividamento. Ora, vários factores são tidos em conta para aferir a capacidade de outrém em pagar as suas dívidas. Um deles à cabeça é a confiança junto dos credores. O outro, que é mesmo a súmula desta própria confiança, é o crescimento da produtividade. E um país que tem uma dívida crescente mas a produtividade não cresce a uma taxa superior à das suas dívidas, é um país condenado a sofrer uma crise económico de consequências sociais terríveis. E Portugal, não apenas não cresce em termos de criação de riqueza nominal como até em termos de produtividade não consegue sair do marasmo em que se encontra.
É também por isso que os credores desconfiam dos números dos chamados PIGS. A sua produtividade está estagnada e os aumentos do crescimento do PIB dão-se a produtividades cada vez mais baixas face ao seu endividamento, gerando um gap impossível de colmatar sem uma forte quebra no consumo, no endividamento e no próprio nível de vida. Aquilo que podemos chamar de taxas marginais decrescentes do seu endividamento. Ou sob a outra forma, uma rentabilidade dos capitais próprios cada vez mais baixos ou até mesmo negativos.
O Estado pode tentar baixar o climax psicológico de um momentum rumo ao abismo, usando alguma terminologia “Misnkyana”. Aquilo que os “cainesianos” tugas tentam apregoar. Inspirando-se em keynes, que de pouco cainesiano tinha. Mas não pode contribuir também para o momentum de subida, senão, quando as suas taxas de rentabilidade baixarem para baixo dos custos do seu financiamento, estoira. Isto é uma coisa que os chamados “canesianos” não percebem. Não percebem porque vivem num mundo utópico, porque quase sempre os apologistas deste tipo de soluções económicas são parasitas da sociedade. Funcionários públicos, bancos, etc. estão nesta lista de parasitas da sociedade. E por isso aceitam com naturalidade o pensamento “cainesiano”.
A Grécia é o perfeito exemplo disto mesmo. Elevado endividamento, muitas obras públicas (o seu aeroporto é mesmo um sinal do que aí vem para Portugal) e no entanto, as rentabilidades dos capitais mostraram-se insuficientes para manter o seu nível de vida e consumo. Hoje a Grécia está quase a colapsar económicamente e perder os poucos ganhos conseguidos com este elevado endividamento.
O problema é que vemos o crescimento económico de uma forma errada. É a poupança que permite o investimento, que por sua vez aumenta a produtividade e permite mais altos níveis de vida. os chamadoas canesianos desdenham a poupança. Porque acham que é o consumo que lidera o crescimento económico e não a poupança. Só que, quando este consumo e investimento é financiado por crédito, é importante que as rentabilidades dos capitais sejam sempre mais altas que o seu custo. De outro modo, é alavancar financeiramente e gerar uma rentabilidade dos capitais próprios assentes em areias movediças. E a prazo rumar à falência económica.
Uma das coisas que se esconde mas que alguns sabem que tem sido assim, é que os chamados PIGS têm a sua produtividade estagnada ou até mesmo em queda. E as suas taxas de endividamento cada vez maiores, já numa situação de bola de neve rolante. (Como o caso português.) E isso gera mais risco tornando o seu financiamento mais caro. Em termos históricos, países como Portugal, sempre pagaram juros mais altos do que pagam actualmente, numa situação semelhante. Ora, mesmo com o euro, os investidores começam a perceber que os juros pagos por estes Estados parasitas são demasiado baixos para o risco de sofrerem um default generalizado. Foi preciso vir um credit crunch para mostrar que estes países estavam a viver sob finas camadas de gelo. Mas quem estudar com algum interesse a história das crises financeiras do passado, há-de reparar que isto é uma padrão comum. De uma confiança ilimitada, com juros mais baixos pagos; para uma desconfiança imediata (está em causa a sobrevivências dos próprios credores) e juros cobrados ou exigidos mais altos. Não costuma existir um meio termo. É a natureza humana.
Mas hoje em dia o termo produtividade não faz parte do léxico dos nossos agentes políticos. Não faz parte porque é uma variável que não depende tanto das intenções (e é sempre mais fácil gastar o dinheiro dos outros, prometendo-lhes milagres) mas de ínumeros factores, que são construídos a médio longo prazo. Os políticos gostam de apresentar resultados imediatos devido ás suas clientelas políticas.
Nalgumas sociedades os políticos conseguem gerir bem melhor os seus anseios populistas porque as populações acreditam no longo prazo. Em Portugal os políticos prometem sempre mais milagres, sempre que o seu anterior falha. E as suas clientelas acreditam sempre na suas promessas, porque também costumam ser parasitas. E é por isso que a democracia portuguesa etsá condenada. Uma democracia como a portuguesa que depende mais da capacidade em atrair clientelas parasitas do que propôr medidas de longo alcance mas custo imediato está condenada à partida. Porque cada vez mais são os parasitas e os seus custos crescem contínuamente e cada vez menos os seus hospedeiros. Usando uma terminologia à la Khaldum. Um dia o hospedeiro morre ou revolta-se. É nessa altura que surgem as ditadures.
Portugal está a caminho de uma ditadura. É a nossa maneira dualista de ser. Infelizmente. Portugal, enquanto viveu em democracia, nunca conseguiu viver na ilusão do trabalho duro, preferindo os passes de mágica, em que sem esforço, consegue atingir um nível de riqueza elevado. Em democracia, o sistema político nunca promete trabalho duro para dar riqueza a longo prazo. Porque no longo prazo estamos todos mortos, não é assim? E quando um político o faz é criticado, como aconteceu com a Ferreira Leite. Que foi um político que se apresentou a eleições sem promessas nem malabarismos politiqueiros. Lixou-se! Em Portugal, num país de élites corruptas, vigaristas e parasitas, este discurso não pega. Além de não pegar, gera ódios e muitos adversários.
Portanto, depois da hecatombe financeira virá a ditadura. O padrão histórico não engana. Oxalá eu esteja enganado, como muitas vezes o estou. Mas desconfio que, mais uma vez, vou acertar neste prognóstico. Infelizmente.
anti-comuna
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“Quando é que você interioriza que essa coisa do Sul viver à conta do Norte é um delírio.”
Pergunte isso aos politólogos. Eles que deviam explicar a grande diferença sociológica e eleitoral entre um sul comunista e parasita e um norte dito conservador e católico. É a diferença entre um Porto que elege Rui Rio, que andou a cortar nos parasitas e uma Lisboa em que estas conseguem manter sempre os seus agentes políticos no poder.
Não gosta da análise? Paciência. Atire-se à análise e não ao analista. eheheheh
anti-comuna
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Para o AB: analise a grande diferença entre um banco do Norte, o BPI e nos do Sul, como o BES, na estratégia para combater os efeitos do credit crunch. Até nisto se nota a diferença entre um Norte mais conservador (mais mais sólido) e umSul com rentabilidades mais altas, mas mais assentes em castelos de areia.
Para mim isto é mais uma prova evidente das diferenças de pensamento estratégico e de estar, entre o Norte e o Sul.
O importante é acabar com o mito que não existem diferenças entre o Norte e o Sul. mas existem grandes diferenças. O Sul é mais parasita, mais trafulha e mais vigaristas. Herança cultural mourisca? O Norte é mais conservador e controlador dos seus risco. Herança germânica?
anti-comuna
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Ahaha Que vergonha!
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Eu não preciso muito para mostrar haver uma grande diferença entre o Norte e o Sul.
Pego nestes dois exemplos: o BPI e o BES.
O BPI, quando se apercebeu da crise que estavamos metidos, vendeu activos, mesmo com enormes prejuízos. Solidificou os seus capitais próprios, retirou do balanço muitos activos de maior risco e volatilidade, e até vendeu uma participação de um banco em Angola que é bastante rentável. Assumiu enormes prejuízos com a venda de importantes participações estratégicas, cortando nas perdas. (Lembrar a venda da própria participação no BCP, hoje um banco dominado pelo PS.)
O BES assumiu uma atitude mais especulativa, mantendo os activos de elevado risco, embora criando reservas para um eventual incumprimento. Foi agressivo em Angola quando os demais desinvestiam ou baixavam o risco a este mercado, muito dependente do ciclo económico, porque um país que vive quase só de uma mercadoria, o petróleo.
Estes são apenas algumas coisas que os dois bancos fizeram. O BPI preferiu apostar na solidez das suas contas, tendo sempre uma liquidez acima da média e nuna havendo rumores que estaria em situação de risco de falir. O BES nunca assumiu as perdas, apenas as protelou, fez uma gestão arriscada, pedindo mais dinheiro aos accionistas para manter as suas apostas (internacionalização, seguros, novos sectores de negócio como a saúde, etc.). Quando corriam rumores que o BES podia estar na iminência de uma quebra, tivemos seu líder na televisão, dando uma entrevista patética, não mostrando perceber que tipo de crise estavamos a viver.
É claro que, após o fim dos receios de uma quebra generalizada do nosso sistema financeiro, o BES apresenta resultados muito bons. Com rentabilidades acima do BPI em cerca de 25%. Mas estes resultados são conseguidos com uma alavancagem financeira maior e mais arriscada. O BES pode agora aproveitar as reservas feitas para fazer face ao incumprimento do seu crédito concedido. O BPI assumiu as perdas, mas tem um crédito mal-parado mais controlado, mostrando uma gestão de concessão de crédito mais conservador e… Acertado.
Podemo retirar ilações destes dois exemplos. Dois bancos com filosofias opostas. Mais opostas se atentarmos ao forte corte nas despesas fixa feitas pelo BPI, que tendo as comissões bancárias sob pressão, tem uma política eficaz naquilo que de si depende: despesas de funcionamento. Um conservadorismo que ninguém em Portugal consegue imitar.
Portanto, até por aqui se pode mostrar que existem grandes diferenças no estilo de gestão entre o Norte e o Sul.
os do Sul não gostam. É verdade. Eu também odeio ser confrontado com os meus defeitos. Mas é para isso mesmo que se tenta perceber o que os demais dizem e fazem. Para nos mostrar como realmente somos e não como pensamos que somos.
anti-comuna
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# 26
Caro Anti-Comuna,
Aos politólogos, essa nova classe cujo nome ainda me aparece sublinhado a vermelho quando teclo, não pergunto nada. Nessa área sou auto-suficiente.
Quanto à exploração do Norte pelo Sul, aqui vão alguns números (as fontes são oficiais):
Rendimento Social de Inserção: em Setembro de 2009, o maior número de beneficiários situava-se no distrito do Porto (126.958), seguido de Lisboa (63.845) e Setúbal (24.848).
Subsídio de Desemprego: o Norte é a região do País mais abalada pela vaga de despedimentos e encerramentos de empresas: há 128 mil pessoas a receber subsídio de desemprego, com destaque para o Porto (78.661) e Aveiro (36.626). Lisboa e Vale do Tejo surgem bem atrás, com 106 mil beneficiários desta prestação social.
Sorry!
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ehehe
Ainda vão desejar dividir o país em aldeias independentes porque assim é que vamos todos ultrapassar a Alemanha.
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Não sei porquê mas estas macacadas independentistas parecem-me sempre coisa que devia ser dita em língua Schtroumpf.
O Eco tem um texto giro sobre o assunto.
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Anda tudo ao mesmo. Desde os acima do PR até aos abaixo dos continuos passando pelos Catedráticos e Sabios de Sebenta escorados no fim do mês pelos pagadores de Impostos liquidos, os que não pagam Impostos do mesmo dinheiro que recebem do Estado,
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e ora bem quando a Função Publica que assaltou as direcções partidárias e as sindicais, vem dizer pela voz da rapaziada que manda as bocas no Sindicato da Função Publica,
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‘não somos nós que somos obrigados a pagar o deficit’
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a pergunta é: então quem paga ? Os que estão proibidos por VExas de ter Emprego e são atirados para o Desemprego ? Os que sem emprego vitalicio nem subsidio de desemprego foram obrigados a encerrar as PME que criaram e funcionaram durante longos anos sem quaisquer problemas ?
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Os Bancos ? As 20 maiores fortunas de Portugal ?
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Ah ninguém paga. Então continua-se a pedir emprestado e a penhorar Portugal ao estrangeiro, como até aqui, politica do ‘mais do mesmo’, os centrões desde os tempos do CC Belém&Cª LDA. Adiou-se até que deu a bronca de agora. Certo ?
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tntão mas afinal quem paga ? Vá digam lá para os Cidadãos e Familias se pacificamente.
Entretanto guardem lá os rosários que andam a desfilar em intelectualidades e ‘grandes xplicações’ pela TV’s e Jornais que isso nem compra carcaças no padeiro, nem paga subsidios de desemprego nem arranja poder de compra aos Cidadãos e Familias para consumirem (pagarem o preço)dos produtos e serviços produzidos pelos empregados e empregadores das Empresas Portuguesas.
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São os essenciais.
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Desculpar-me-ão a “cotice” mas o meu primeiro comentário dirige-se à literalidade da coisa: o estilo “novas oportunidades” muito próprio dos “amigos” estilo esse que desconhece as regras básicas da sintaxe.
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Olha, um liberalito que lê a Economist há mais de 30 anos.
Quererá este liberalito ter a bondade de comentar esta notítcia?
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É uma notícia muito engraçada mas com tanto expert financeiro com ordem de soltura, não aparece um único que a comente.
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Foi tirada
daqui .
Eu não leio a Economist que é demasiado esquerdalha mas, às vezes, leio estas coisas do “estrangeiro”.
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#25 e 27
Caro Anti-Comuna,
Li com atenção os paradigmas (BES/BPI) que convocou para a sua tese.
Trata-se de facto de duas instituições com perfil de risco diferenciados que, aceito, podem reflectir filosofias de acção que, num caso, estarão mais próximas de uma filosofia de investimento produtivo e de baixo risco e, noutro, de especulação e, consequentemente,de maior risco.
Eu não tenho uma visão negativa sobre (toda) a actividade especulativa, mas aceito os exemplos como bons.
Quanto ao essencial da questão, não desminto a importância histórica do Norte no que respeita a acção produtiva e ao culto do trabalho, por um lado e, por outro, aos hábitos de poupança.
Mas isso já era. A situação actual mesmo considerando o Norte, como você diz, já que o Porto tem todos os vícios da metrópole que já é, não é assim.
O Sul tem a (grande)cabeça do estado, é verdade. E isso pesa muito e negativamente. Mas o Sul e, nomeadamente a região de Lisboa e Vale do Tejo, tem também as empresas mais bem preparadas para enfrentar os desafios colocados pela economia actual.
Basta passar pelo Concelho de Oeiras e ver os parques de empresas ali instalados para ver onde bate o coração da economia produtiva portuguesa, sobretudo a que se encontra voltada para o futuro.
Hoje a grande fábrica da Europa e do Mundo é, como sabe,a China. Isso deixa ao Norte e a sua tradição de produtor de bens manufacturados numa situação difícil que, acredito, com o tempo acabará por conseguir ultrapassar.
Conheço a fibra da gente do Norte e penso que o perfil do que é hoje Portugal muito lhe deve, mas o pragmatismo leva-me a afirmar que não estão a passar o seu melhor momento.
Você acha que a culpa é do Sul, que se mexe. Eu digo que também é do Norte, que parou.
Se pensa que a independência resolve o problema, força.
No ” A Bela e o Paparazzo”, o último filme do APV, com o qual me diverti, também há um gajo que quer declarar a independência do prédio dele. Porque não!
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Quanto à substância da notícia, uma pequena nota: o “Big Government” alimenta e alimenta-se das “Big Unions”. O resultado do “Big Government”, a prazo, é o que vivemos neste momento. E ainda não vimos o pior embora já falte pouco.
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Desenvolva lá.
A substância é chavão- eu queria é que desenvolvesse aquelas misturas entre AIG; FED e bancos.
Estão lá os nomes chapados, estão até os que foram beneficiados e não falam nas casas dos pretos da herança do Clinton.
Estranho, né? Parece que a crise tem mais coisas que pretos;clinton e Subprime…
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Mas afinal quem é que financiava quem?
A notícia é grande, conta muita coisa e eu só estranho não haver um génio liberalito a falar destas coisas.
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O Jaquinzito até tinha oportunidade para brilhar e publicar um paper de caminho…
“:O.
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A HELENA NÃO GOSTA DE SABER QUEM LHE ROUBA O BOLSO OU FAZ PARTE DO MESMO GANG?
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ISTO É O QUE NOS ESPERA MAIS CEDO OU MAIS TARDE COM ESTA PARANÓIA DA AVALIAÇÃO INDIVIDUAL..
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É ISTO QUE QUEREM PARA O FUTURO…?
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Zazie,
Boa tarde. Desculpa-me só agora te responder mas não tinha reparado na tua dirigida solicitacao.
Mas olha, Zazie, se só agora descobriste que o FED andou a facilitar a vida à AIG, tens andado muito distraída. O Anti-Comuna já escreveu – bem, como é costume – vezes sem conta, sobre o tema. Repristina alguns dos seus comentários e ficas bem entregue.
Para uma abordagem mais analítica e sistemática, embora saibamos por ti pópria que és fã do John N. Gray (de estou agora a ler “Black Mass”) e que não lês a “The Economist” porque é uma revista “esquerdalha”, aconselho-te novamente a ler Ron Paul.
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SERÁ QUE PARA A SENHORA A PALAVRA CRIME…?
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Caro AB, então o amigo mostra-me a desgraça do Norte comos e isso fosse sinal de… Quê? Afinal o quê?
O Norte está a ser destruído pelas política ssuicidas e parasitárias do Sul. Se existe desemprego é porque o Norte além de ter que fazer uma reconversão, ainda tem que gramar com um Estado que está a destruir o tecido produtivo, sobretudo PMEs, que é o que rena no Norte. Para beneficiar o tecido produtivo ligado ao capital especulativo financeiro. O tal do BES, que não vê nada de mal.
Pois eu digo-lhe. A carga fiscal é um horror para o tecido produtivo, sobretudo PMEs, pois a banca, por exemplo, tem uma taxa efectiva que deve rondar os 12%.
Depois, a concentração de serviços do Estado no Sul (veja onde estão concentrados a maioria dos serviços do M. da Agricultura, por exemplo) tem que ser financiado pela parasitagem ao Norte. Os chamados investimentos então é de arrepiar.
Mas é este parasisitmos estatal que está a destruir a capacidade das PMEs em aceder ao crédito. Onde é que estão a maioria das PMEs, que estão a sofrer imenso com a falta de crédito ou havendo-o, muito mais caro.
Onde é que estão a maioria das PMEs, que estão a ser asfixiadas na sua tesouraria, pela via da má devolução do IVA, por exemplo? Não é verdade que as PMEs exportadoras estão parasitadas, financiando o défice orçamnetal, por esta via escandalosa? Quanto paga uma PME no Norte pelos créditos bancários, por causa dos atrasos na devolução do IVA?
Onde é que a energia é mais barata a produzir? E porquê que as PMEs do Norte têm que pagar o défice produtivo energético do Sul?
E depois diz que há muitos desempregados? Claro, com os parasitas a Sul a destruir o tecido produtivo português, sobretudo PMEs do Norte, era esperado alguma coisa de diferente?
Mas eu digo-lhe mais. Quando há cerca de 25 anos atrás, Setúbal sofreu imenso com o desemprego abrupto, tivemos um plano nacional para apoiar aquela península. Que acabou no Estado a financiar/subsidiar a instalação da Autoeuropa.
Hoje o Norte tem fome, um desemprego galopante, uma emigração maciça forçada e não se v~em ninguém preocupado com o que se passa no Norte. E sabe porquê? Porque no Norte não temos a mentalidade parasita do sul, senão já tinha havido 10 programas de desenvolvimento integrado no Norte. Mas como no Norte pensa-se mais em tentar sair da crise pelos meios próprios em vez de parasitar o resto do país…
Quanto às suas teses sobre a banca, apenas lhe direi que alguém vai ter que pagar o risco excessivo da banca. Eu até quero ver, se isto descambar outra vez, quem é que vai pagar os prejuízos do BES. Os contribuintes, não é? Olhe, veja lá quem pagou o mau investimento chamado Portugália.
Assim até no Norte eramos donos da Cimpor. lololololol
anti-comuna
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Mas os gajos da TSF tem o ordenado em dia ? aquilo para aquele lado anda mau, por isso è que o socrates telefonava ao vara, para safar o Oliveira! Como se vão safar o DN e JN? tambem anda torto!
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Não. Eu há muitos anos que sei isso por conhecer a História da América.
Agora o que a notícia diz é muito mais coisas. Por exemplo- a AIG não é o malfadado SNS estata. E nem a FED é o malfadado Banco Central da Europa.
No entanto, o que a notícia conta é muito mais engraçado nas falcatruas feitas entre filhos e enteados e na promiscuidade que deu fortunas a ganhar a todos eles.
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o que eu queria é que um liberalito desenvolvesse e “teorizasse” com esta notícia.
Ou um expert financeiro, desses que existem a granel na blogosfera.
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Outra coisa.
Eu apenas li um livro na vida do John Gray- foi o Falso Amanhecer.
Como calculas, ler um apenas um livro não fará de ninguém fã.
Mas, como tu nunca leste nada e sabias que o que Falso Amanhecer só diz asneiras, podias era ter começado por esse.
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Olha. O anti-comuna está a falar em “riscos excessivos da banca” que alguém vai ter de pagar.
Então v.s não dizem que o problema é o controle do Estado, porque os riscos são sempre a crescer em riqueza a rodos para todos e a mãozinha invisível se encarrega do equilíbrio?
Afinal segues o anti-comuna ou nunca leste o que ele diz?
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Outra coisa, caro AB. Sabe porquê que o Vale do Tejo e Lisboa tem uma taxa de desemprego menor? Porque tem demasiados activos empregados nas tetas do Estado. E se fosse só ministérios, mas abarca empresas do estado como a CP ou até a RTP. E tudo com salários elevados face à média do país. E então à média do Norte…
Se o Estado estoirar e mandar gente embora, como vai ficar Lisboa? Um pandemónio, pois pouco produz e o que produz são quase sempre empresas caça-subsídios, tipo Autoeuropa ou empresas com acesso ao poder político, que lhes paga o rent seeking, tipo EDP, Galp, Cimpor e Semapa, etc.
Lisboa vive da parasitagem. Quase não tem tecido produtivo virado para o mercado de bens transaccionáveis. Tem as BRISAs, com suas administrações de luxo, pagas pela parasitagem. Tem as Portugais Telecons, que é um polvo mafioso, onde convivem a chamada “nata político-empresária de cascais à Lapa” com a chamada banca. Lembram-se que era o sr. Horta E Costa, líder daquela empresa? Era Líder porque a sua família ajudou os Epirito santo durante o gonçalvismo, porque em termos de capacidades de gestão.
Ora, quando o Norte tentou comprar essa empresa e a mudar para tornar-se mais competitiva, o poder politico parasita aliou-se aos srs. Espirto Santo e chmbou na secratria aquilo que devia ter sido resolvido no chamado leilão de mercado.
As pessoas do Sul que não se revêm nesta parasitagem que tentem mudar. Os do Norte não podem ver a desgraça que o estão a colocar e ficar calado.
A solução é simples. Nada de regionalizações, que isso é mais parasitismo. Mais do mesmo. A melhor solução é a Independência. Nós vamos à nossa vidinha e os do Sul que se desenrasquem a parasitar o resto do país.
Se eu quero a Independência é porque não quero parasitar os do Sul. Quero mesmo viver com aquilo que tenho e lutar pelas minhas próprias capacidades, que viver na mentalidade parasita, herdeira dos Descobrimentos.
Tão simples como isto. ehheheheh
anti-comuna
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Exactamente, Zazie. É por isso que deves ler o Ron Paul. Verás como algumas das tuas perplexidades serão ultrapassadas. Perceberás também mais coisas, vais ver. Como as aparentes antinomias que apresentas são isso mesmo. Aparentes. É assim como, no contexto nacional, designar por “privados” instituições como o BCP, ou uma eléctrica como a EDP. O Henrique Neto designa-as de “empresas do regime”. E tem plena razão no que diz.
Há semanas, Bagão Félix, encontrou o vocábulo certo quando falou em conúbio.
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Dois meses após o Parlamento ter aprovado o Orçamento do Estado, o Governo espanhol apresentou ontem um programa de cortes de 50 mil milhões de euros até 2013 para combater o défice que, no ano passado, foi de 11,4 por cento, dois pontos acima do previsto antes do Verão (9,5). O executivo de Rodriguez Zapatero também propõe aos parceiros sociais o aumento da idade de reforma, dos actuais 65 anos para os 67 em 2025.
Apresentado ontem em Madrid, o plano de austeridade já fora anunciado na quinta-feira, em Davos, na Suíça, pelo presidente do Governo. No Fórum Económico Mundial, Zapatero quis tranquilizar os mercados, depois de em Dezembro Standard & Poor”s ter baixado o rating espanhol. Zapatero garantiu que, em 2013, a Espanha terá um défice até aos três pontos estabelecidos pelo Pacto de Estabilidade e Crescimento. Aliás, as autoridades espanholas preparam um road show junto de investidores estrangeiros, cuja primeira paragem é a 8 de Fevereiro, em Londres.
Do corte de 50 mil milhões de euros, 40 mil milhões correspondem à administração geral do Estado. A ministra da Economia, Elena Salgado, referiu que também haverá cortes nos investimentos. Até 1 de Março, todos os ministérios apresentarão os seus planos de austeridade, embora já esteja decidida uma diminuição da oferta de emprego público.
O Governo vai propor, ainda, o aumento da idade da reforma para os 67 anos em 2025, num processo que começará em 2013. Esta medida não foi negociada com os parceiros sociais e é justificada pela demografia: nos últimos 35 anos, o tempo de reforma triplicou, passando de cinco anos, em 1975, para os 15 actuais.
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Mas tu lês o Ron Paul para entender o mundo, a finança ou para te sentires integrado no grupo?
Eu não conheço uma única pessoa que trabalhe em finança que leia o Ron Paul.
Conheço quem leia o Soros, o Bernanke, ou Roubini, por exemplo. Agora Ron Paul para perceber finança, é que nunca.
O Roubini, por exemplo- é tido por um dos mais entendidos. E previu a crise.
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Nos últimos anos, três ferramentas de gestão estiveram na base de uma transformação radical da maneira como trabalhamos: a avaliação individual do desempenho, a exigência de “qualidade total” e o outsourcing. O fenómeno gerou doenças mentais ligadas ao trabalho. Christophe Dejours, especialista na matéria, desmonta a espiral de solidão e de desespero que pode levar ao suicídio
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Nenhum código, nenhuma instituição humana pode prevenir o crime moral que mata com uma palavra. Nisso consta a falha das justiças sociais; aí está a diferença que há entre os costumes da sociedade e os do povo; um é franco, outro é hipócrita; a um, a faca, à outra, o veneno da linguagem ou das ideias; a um a morte, à outra a impunidade.
Honoré de Balzac
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É realmente inacreditável como a vida da maioria dos homens flui de maneira insignificante e fútil, quando vista externamente, e quão apática e sem sentido pode parecer interiormente. As quatro idades da vida que levam à morte são feitas de ânsia e martírio extenuados, além de uma vertigem ilusória, acompanhada por uma série de pensamentos triviais. Assemelham-se ao mecanismo de um relógio, que é colocado em movimento e gira, sem saber por quê. E toda a vez que um homem é gerado e nasce, dá-se novamente corda ao relógio da vida humana, para então repetir a mesma cantilena pela enésima vez, frase por frase, compasso por compasso, com variações insignificantes.
Arthur Schopenhauer
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Eu desconfiava:
todas as histórias em quadrinho são iguais.
Todos os filmes norte-americanos são iguais.
Todos os filmes de todos os países são iguais.
Todos os best-sellers são iguais
Todos os campeonatos nacionais e internacionais de futebol são
iguais.
Todos os partidos políticos
são iguais.
Todas as mulheres que andam na moda
são iguais.
Todos os sonetos, gazéis, virelais, sextinas e rondós são iguais
e todos, todos
os poemas em verso livre são enfadonhamente iguais.
Todas as guerras do mundo são iguais.
Todas as fomes são iguais.
Todos os amores, iguais iguais iguais.
Iguais todos os rompimentos.
A morte é igualíssima.
Todas as criações da natureza são iguais.
Todas as acções, cruéis, piedosas ou indiferentes, são iguais.
Contudo, o homem não é igual a nenhum outro homem, bicho ou
[coisa.
Ninguém é igual a ninguém.
Todo o ser humano é um estranho
ímpar.
Carlos Drummond de Andrade
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Romance paira entre Guta e Sócrates
31-01-2010
O estado de solteiro de José Sócrates, de 52 anos, não vai durar muito tempo. Pelo menos se depender dos últimos rumores que em menos de uma semana atribuem agora uma segunda namorada ao primeiro-ministro: Guta Moura Guedes, prima e afilhada de Manuela Moura Guedes – inimiga declarada de José Sócrates.
Fique a saber tudo na edição deste domingo do jor
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O Ron Paul basta ver um video.
E eu cá sou mais é gárgulas. E nem gosto nada de economistas. Só vai para economista quem não percebe nada de matemática.
Mas falo com gente do meio, lá fora. E nunca um único veio com essa cena de perceber a crise “lendo o Ron Paul”.
Tempo é dinheiro. Lê-se apenas o que pode valer a pena.
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Ainda que desta vez o maluquinho se tenha esquecido de esconder o IP de peluche…
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Tadinho dele. Ficou envergonhado por não perceber corno do que estava a falar e foi copiar citações.
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IP Address 89.155.110.# (TVCABO-Portugal Cable Modem Network)
ISP TVCABO Portugal, S.A.
Location
Continent : Europe
Country : Portugal (Facts)
State/Region : Porto
City : Porto
Lat/Long : 41.15, -8.6167 (Map)
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O peluche é da margem sul.
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Zazie,
«O anti-comuna está a falar em “riscos excessivos da banca” que alguém vai ter de pagar.»
E não sabes por que razão a banca tem corrido riscos excessivos, Zazie? Eu sou daqueles que pensa que a resposta tem um nome, Zazie. Chama-se FED (em estreito conúbio com o Tesouro).
E se não sais do mainstream, Zazie, não encontrarás novas respostas. E continuarás sem perceber o que se passa. Se não gostas do Ron Paul ou achas que para perceber o que ele diz, há décadas, basta um video, pobre de ti, Zazie. Mas dá pelo menos uma olhadela ao sítio do Instituto Von Mises e particularmente aqui (vê os “bonecos” que são engraçados).
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FED é o principal do problema. Mas há mais.
Agora ler maluquinhos que inventam teorias utópicas, não obrigada. Essa cena do Mises já a sei de cor, traduzida pelos liberalitos miselinos da blogosfera
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«E nem gosto nada de economistas. Só vai para economista quem não percebe nada de matemática.»
Boa, Zazie, boa piada. Mas não acertas no alvo. Ao contrário, por exemplo, de um neokeynesiano como Cavaco, sou daqueles que sou muito céptico da utilidade dos “modelos” em macroeconomia. E não é porque tenha tido maus professores de Matemática, pelo contrário. A razão está em que não creio ser possível modelar o comportamento das pessoas. Pelo menos enquanto estas não se transformarem completamente em ovinos.
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Mas tu nunca leste a história da banca desde o século XIX e não fazes corno do que seja a FED e de como apareceu e como conseguiu que um presidente, inventasse a sua necessidade.
Porque a FED é uma história em que ninguém gosta de tocar. E o Ron não toca e os miselitos também a escondem.
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“E não sabes por que razão a banca tem corrido riscos excessivos, Zazie? Eu sou daqueles que pensa que a resposta tem um nome, Zazie. Chama-se FED (em estreito conúbio com o Tesouro).”
Caro Eduardo, o que é que a Reserva Federal tem a ver com a regulação europeia?
Não está a atirar ao lado?
O problema é europeu, mesmo antes de o ser americano. Olhe, foi a desculpa da concorrência desleal europeia que fez com que os democratas (sim, esses mesmos 😉 ) destruíssem a famosa Glass-Steagall que deu no que deu.
Uma coisa são os riscos excessivos cometidos pela banca e a sua regulação. Outra é a criação de moeda. Embora, claro, estão ligados. Mas uma coisa não tem nada a ver com a outra, em sentido estrito.
Cuidado com as simplificações em demasia, caro Eduardo. A europa nunca teve uma regulação como a americana. Nós é que demos a desculpa aos americanos para eles pressionarem (e comprarem, claro) os políticos e mudar o quadro regulatório.
anti-comuna
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Zazie, eu sei, todos sabemos, que tens uns feelings. Mas não chega, Zazie. Pelo menos em alguns temas que queiras discutir tens que saber um bocadinho. Não basta a mera conversa de café ou a companhia de um charro no partilhar de um sofá. É pena, Zazie, mas não chega.
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Ui! O que para aí vai. Até o Ron Paul vão buscar.
O meu guru é o João Pinto. eheheheheh
anti-comuna
PM É preciso dizer a verdade. A Reserva Federal foi criada para os bancos de N. York destruirem a competição, usando o dinheiro criado do nada, suportado pelos impostos federais caso a coisa corresse mal, no processo. Dos fundadores da Reserva Federal, uma sociedade privada com estatuto semi-público, não consta alguma vez ter havido grandes problemas de acesso ao crédito, mesmo que estourados. Mas já os seus competidores…
E de nada vale acabarem com o papel-moeda e meterem o ouro. Só facto de ter limitações físicas, hoje em dia, era impossível ele ser usado como moeda. Ou querem ver que tinhamos agora 1 grama de ouro para equivaler ao trabalho de um homem, durante um ano? ehehhhehh
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Eu já te tinha dito para vires aqui “morder” os teóricos da economia mundial, que decoraram uma nova cartilha para terem tribo.
E a cartilha deles é essa- um médico é o grande expert financeiro que eles lêem em grupo e no meio de estranhos rituais onde invocam o outro maluco austríaco.
“:O))))))))))
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Zazie,
E depois desta, hoje não há mais para ti, Zazie.
«Mas tu nunca leste a história da banca desde o século XIX e não fazes corno do que seja a FED e de como apareceu e como conseguiu que um presidente, inventasse a sua necessidade.»
Zazie, só escreves disparates. Como de costume, a tua insuperável e insuportável soberba leva-te a assumir o que os outros fizeram ou deixaram de fazer. Esse é o teu pior defeito, Zazie.
«Porque a FED é uma história em que ninguém gosta de tocar. E o Ron não toca e os miselitos também a escondem.»>/i>
Zazie, o último livro de Ron Paul tem por título “End the fed”. Estás a ver, Zazie, onde te levam os caminhos que tu própria escolhes trilhar?
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O austríaco tem de ser invocado em mesa de pé-de-galo, não vá o fantasma heykiano de chicago estragar-lhes a sessão financeira.
“:O)))))))
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ehehehe
Atura-o tu, anti-comuna, que eu já me ri um bocado.
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Boa, anti-comuna- esfrega-lhes a história da FED e bota os nomes que a família bancária ainda está vivinha da silva.
Eu farto-me de dizer isto e os tipos são tão idiotas que ainda me insultam.
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Caro Anti-Comuna,
«Uma coisa são os riscos excessivos cometidos pela banca e a sua regulação. Outra é a criação de moeda. Embora, claro, estão ligados. Mas uma coisa não tem nada a ver com a outra, em sentido estrito.»
Formalmente correcta a asserção Anti-Comuna. Estou de acordo consigo. Mas se o sentido deixar de ser “estrito”…
«Cuidado com as simplificações em demasia, caro Eduardo. A europa nunca teve uma regulação como a americana. Nós é que demos a desculpa aos americanos para eles pressionarem (e comprarem, claro) os políticos e mudar o quadro regulatório.»
A diferença entre o(s) quadro(s) regulatório(s) europeu(s) e o americano, e os respectivos efeitos é a diferença entre o facto de haver uma moeda – o dólar americano – que, para o bem e para o mal, e após o fim dos restos do padrão-ouro, constitui a moeda de reserva mundial e uma moeda europeia (muito recente, pois antes do euro o que havia era um cabaz de moedas) que está longe de ter a importância do dólar. E isso faz toda a diferença. Não concorda, Anti-Comuna?
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Eduardo, empiricamente nunca os “austriacos” conseguem explicar o porquê da ausência da Reserva Federal.
Nunca o ouro foi moeda como eles tentam atirar para cima da mesa. A moeda em si é política. Sendo-a, tanto vale ter o ouro como suporte como conchas do mar ou cigarros. E se o problema é político, podem acabar com a Reserva Federal mas não mudam a ess~encia do problema: os poderes políticos (seja quais forem eles, reis, senhores feidais ou os modernos) continuarão sempre a abusar da criação de moeda, porque é a única forma que vêm para pagar os seus gastos, sem onerar os cidadãos e pagar os custos dessa incomodidade.
Se Vc. analisar gráficos históricos com séries longas, vai ver que houve sempre inflação e criação monetária, havendo ouro ou prata por de trás do seu cunho. Porque o problema começa sempre na base: gastarem mais do que podem.
Depois tem o problema da banca. A banca usa os bancos centrais para garantirem acesso a crédito, quando as suas actividades especulativas e arriscadas dão para o torto.
No século XIX as crise bancárias eram como as catástrofes do Egipto: a uma cadência de sete anos. E em média, a cada 7 anos, lá vinha uma crise bancária.
Em 1907 a coisa deu mesmo para o torto e até o JP Morgan teve que se socorrer de empréstimos privados para evitar o colapso bancário. Vai daí que inventaram uma Reserva Federal, tipo Banco da Inglaterra, mas para garantir que os “senhores de NY” teriam sempre a máquina de impressão, para o caso das suas actividades especulativas dessem para o torto. Claro, os de fora do “clube” eram quem estouravam porque a esses a Reserva Federal não fazia “bail outs”. ehehheehh
Era assim e hoje continua a ser assim. Eles venderam ao público que era para estabilizar as tais flutuações económicas. No entanto, a única coisa que até estabilizaram, relativamente, foi a inflação, em que cai bastante a volatilidade dos preços no consumo. E as corridas aos bancos deixaram de ser sistémicas, porque os grandes bancos tinham acesso ao crédito da Reserva Federal, enquanto os chamados bancos regionais foram estourando pelo caminho, sendo comprados baratinhos pelos seus concorrentes, accionistas da Reserva Federal. 😉
Claro, cada um tem a ideologia que quiser. O Ron Paul tem a sua ideologia e é um político. Mas a daí a considerar que ele é que é capaz de desenhar um novo sistema monetário… Vai um grande passo. Pessoalmente não tenho grande interesse nas teses dele, embora eu goste de ler o que escrevem os tais da “escola austriaca”, porque são os que ainda melhor vão compreendendo como funciona o ciclo económico. Mas não são os papas da teoria económica. Nem eles, nem ninguém.
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“A diferença entre o(s) quadro(s) regulatório(s) europeu(s) e o americano, e os respectivos efeitos é a diferença entre o facto de haver uma moeda – o dólar americano – que, para o bem e para o mal, e após o fim dos restos do padrão-ouro, constitui a moeda de reserva mundial e uma moeda europeia (muito recente, pois antes do euro o que havia era um cabaz de moedas) que está longe de ter a importância do dólar. E isso faz toda a diferença. Não concorda, Anti-Comuna?”
Sabe porque não concordo? Porque Vc. não está a seguir a cartilha deles. Se eles fossem levados a sério, o dólar não era reserva mundial. Porque ninguém decidiu que fosse o dólar, foi ele que se impôs-se. Como está agora a acontecer com o euro.
Se Vc. levar a sério o que eles apregoam, já o dólar tinha sido trocado por outras moedas. Como o franco suiço, por exemplo. Só que, lá está, para se ser uma boa moeda, o peso político (imposto pelo uso da força) conta muito. Não basta pensar-se que ele deixa de ser criado para se tornar numa moeda de referência. Senão, outras moedas já tinha tirado lugar ao dólar.
O problema é que a actividade económica precisa de um instrumento de troca, que seja divisivel, que permita grandes transacções como pequenas. E isso exige uma moeda em quantidade. Coisa que, por exemplo, o ouro, nunca o conseguirá ser. Está a ver o problema? Se todos começassem a usar o ouro nas suas transacções, como iria pagar uma bica? Uma miligrama? Aí Vc. volta ao mesmo e tem que usar papel-moeda. Mas no passado foi usado papel-moeda assente no ouro e os problemas não foram resolvidos. Pelo contrário, acabou-se com o padrão-ouro porque era idiota a sua política de fixação de preços. Era anti-económico. O ouro tem que flutuar de preço, não tem? Se tem, a sua própria volatilidade pode destruir uma economia.
Os goldbugers pensam que descobriram a ólvolar. Mas não. Falta-lhes levar a sério o que dizem e estudar com profundidade o passado histórico.
Repito, a moeda é um instrumento político. Sendo-o, sempre sempre alvo de manipulações, seja qual for o seu enquadramento. A História prova-o. Daí que…
anti-comuna
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Desculpem o meu mau português, mas estou a escrever a correr e a fazer outras coisas.
As minhas sinceras desculpas. Se alguém tiver dúvidas, faça o favor de levantar as questões que possam não ser entendíveis.
Correr à pressa infelizmente tem estes defeito. Glup!
anti-comuna
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O Banco de França, na década de 20 e 30, era privado, que depois nacionalizado, mostrou quem nem nas mãos do sector privado não deixa de haver abusos.
O problema é sempre político. Sempre. Quem acreditar que trocar a Reserva Federal por um sistema mais “simples”, tipo, usar ouro nas transacções, vai ter problemas na mesma. Não há uma solução perfeita.
Aquilo que existe é uma ideia de garantir que todos os agentes do sistema estejam em igualdade de circunstâncias e acabar com os abusos do fraccionamento. Mas para isso é preciso, antes de mais, controlar os políticos. Mas quem controla os políticos? Apenas os senhores da criação do dinheiro, porque ao fazê-lo, mesmo que nas actividades privadas, beneficiam os políticos.
Isto é mais complicado do que se tenta vender ao público. Muito mais complicado. E se calhar nem tem solução.
anti-comuna
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Como o Caro Anti-Comuna refere (o realce é meu),
«PM É preciso dizer a verdade. A Reserva Federal foi criada para os bancos de N. York destruirem a competição, usando o dinheiro criado do nada, suportado pelos impostos federais caso a coisa corresse mal, no processo. Dos fundadores da Reserva Federal, uma sociedade privada com estatuto semi-público, não consta alguma vez ter havido grandes problemas de acesso ao crédito, mesmo que estourados. Mas já os seus competidores…»
De acordo mais uma vez, como não podia deixar de ser. O ponto essencial está no “creating money out of thin air” e como encontrar os mecanismos que permitam evitar a sua manipulação para efeitos de engenharia social ou, mais prosaicamente, para encher os bolsos de alguns à custa de muitos.
«E de nada vale acabarem com o papel-moeda e meterem o ouro. Só facto de ter limitações físicas, hoje em dia, era impossível ele ser usado como moeda. Ou querem ver que tinhamos agora 1 grama de ouro para equivaler ao trabalho de um homem, durante um ano?».
Sobre esta questão do padrão-ouro convirá recordar que, na saída da crise de 1933 (não, não foi há cinco séculos atrás!), Roosevelt, através de lei aprovada em 1933, criminalizou a posse de ouro em forma de moeda coisa que surpreendeu os emigrantes quando, à chegada dos EUA, se viram surpreendentemente obrigados a entregar o ouro que traziam consigo sob essa forma.
À beira de terminar a II Grande Guerra, em 1944, em Bretton Woods, os americanos fixaram as regras do jogo do sistema monetário internacional: cada país signatário deveria adoptar uma política monetária que permitisse uma taxa de câmbio tendencialmente fixa em relação ao ouro sendo que a conhecida instituição FMI seria ser chamada a actuar sempre que cada país entrasse em “dificuldades”.
É em 1971, há menos de 40 anos atrás, que Nixon declara o fim da convertibilidade do dólar. Em plena guerra do Vietnam e com dificuldades crescentes no financiamento da guerra, Nixon passou a certidão de óbito do mecanismo de moderação dos governos e, por arrasto, dos respectivos bancos centrais..
Olhando para trás, não consigo ver onde estão os benefícios que essa decisão provocou.
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“O ponto essencial está no “creating money out of thin air” e como encontrar os mecanismos que permitam evitar a sua manipulação para efeitos de engenharia social ou, mais prosaicamente, para encher os bolsos de alguns à custa de muitos.”
Impedir que a banca faça o fraccionamento. Acha que alguma vez isso irá acontecer? Os políticos dependem também deste fraccionamento. Entende?
“É em 1971, há menos de 40 anos atrás, que Nixon declara o fim da convertibilidade do dólar. Em plena guerra do Vietnam e com dificuldades crescentes no financiamento da guerra, Nixon passou a certidão de óbito do mecanismo de moderação dos governos e, por arrasto, dos respectivos bancos centrais..
Olhando para trás, não consigo ver onde estão os benefícios que essa decisão provocou.”
Mas os demais países eram obrigados a seguir o abandono do padrão-ouro? Não, pois não?
É como lhe digo. Se Vc. acredita que a boa moeda afasta a má, o dólar há muito já tinha sido afastado. Só que uma moeda é muito mais que reserva monetária. Há muitos factores que fazem com que uma dada moeda exista.
Eu pessoalmente não vejo o qual o beneficio do padrão-ouro. Evitou o colapso americano? Não. A inflação tornou-se endémica na década de 70, porque nas décadas anteriores não deixou de haver manipulações monetárias e os políticos, mais uma vez, usam a moeda para financiar os seus desmandos.
Portanto, Vc. até pode decretar o fim do actual modelo e mander toda a gente usar o ouro. Mas o problema continua a existir: desmandos na despesa pública, que depois são financiados pela criação monetária.
Eu prefiro o sistema de convertibilidade das moedas, pois elas irão obrigar a que os polítcos se mexam. Se uma moeda entrar em colapso, devido á criação monetária, obriga a que os políticos ganhem juízo. Embora não seja o sistema ideial.
Por exemplo, Vc. pode usar o ouro (ou outro activo qualquer) como moeda-refúgio. Nada o impede. Vc. pode comprar ouro e mantê-lo em casa. Nada o impede. Se Vc. precisar dele é só convertê-lo para a moeda desejada. Isso é o que andam os “meninos dourados” a fazer. Até invocam uma rentabilidade média anual de 8,5%, para tal. Mas esquecem-se de nos dizer que o preço do ouro era fixado pelos políticos e que a rentabilidade desde os anos em que passou a ser negociado livremente, têm que descontar a inflação ocorrida anteriormente, que não foram tidos nem achados nos tais 35 dólares por onça.
Mas se Vc. pode usar o ouro, eu posso usar o crude. Pessoalmente prefiro o crude que o ouro, está a ver? E não tem nada a ver com o fim da abundãncia do crude, mas antes com o seu efectivo uso, que obriga mesmo que tenha valor intrinseco. Logo, porquê o ouro e não o crude? Ou o paladium? Ou até mesmo a água potável?
O mercado agora pode escolher que moeda deseja ter em reserva. Qualquer um pode trocar euros por ouro. Ou dólares por ouro. Portanto, havendo liberdade económica, será o mercado que dirá qual a verdadeira moeda-de-reserva. Por enquanto, mesmo contra tudo o que se diz, ainda é o dólar. Se ele se espatifar, há-de haver uma outra moeda a tomar o lugar dele. Desde que seja o mercado a funcionar.
O problema não é tão simples como eles o tentam dizer. O padrão-ouro tem um problema. É demasiado fixo, logo incapaz de responder aos desafios das tais flutuações económicas.
anti-comuna
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Caro Anti-Comuna,
Se nos perguntarmos qual foi o melhor presidente americano depois da II GG, sem contar com o muito fugaz e, talvez por isso, tão romantizado Kennedy, muito provavelmente a resposta recairá sobre Reagan. [Para aqueles que escolherem Clinton haverá que lhes recordar quem criou as condições para o “brilho” dos seus mandatos, nomeadamente para a adubação do sub-prime].
O meu ponto é que a simplicidade do essencial em muito ultrapassa, para efeitos políticos, a complexidade do “sistema”. É por essa razão que invoco Ron Paul – médico de profissão e actual membro do Congresso – ex-candidato à presidência dos EUA e não Von Mises, Hayek, Schumpeter ou Murray Rothbard.
O meu ponto é que a gestão das finanças de um país, no essencial, não se afasta dos princípios a que deve obedecer a gestão financeira de uma família apesar de quase toda a gente pensar que não. Que o Estado tem uma qualquer varinha de condão que lhe permite o milagre de viver out of thin air e distribuir tudo a todos. Mesmo o que não existe.
Mas há quem ache que a “tal de varinha” até existe e se traduz na capacidade (infinita) de criação de moeda e na manipulação das taxas de juro para “compensar” as falhas dos mercados.
Mais cedo ou mais tarde, a ilusão irá terminar.
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30.000 empregos
No Jornal da Tarde da RTP1 de ontem, passava incessantemente a mensagem: Parque Escolar cria 30.000 empregos e Parque Escolar recupera cem novas escolas. Ao ver a notícia que o governo procurava passar, esperei que a mensagem se transformasse: Parque Escolar é bom, Parque Escolar é plusbom, Parque Escolar é dupliplusbom ou Criticar a Parque Escolar é estar contra as escolas.
Mas vamos aos números. Sócrates anunciou a criação de 30.000 empregos que decorrem do processo da Parque Escolar. Pensei em termos corporativos, e comecei a fazer as contas de quantos seriam os novos postos de trabalho em arquitectura.
A fazer fé nos números de Sócrates, que a RTP nunca procurará escrutinar, cada escola, em média, criará 300 novos postos de trabalho. Fantástico!
Tendo em conta que o valor de todos os projectos para obras desta escala anda a volta de 8% a 10% do valor de obra, do qual à arquitectura corresponde metade, temos que às empresas de arquitectura abençoadas pela Parque Escolar cumpre criar 4% a 5% do trabalho por escola. Ou seja, cada projecto de escola, criará 12 a 20 postos de trabalho. Empresas de arquitectura com 5, 6 ou 10 projectos deverão criar, respectivamente, 60/100, 72/120 ou 120/200 postos de trabalho.
tags: parque escolar
http://www.5dias.net/tag/parque-escolar/
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«Impedir que a banca faça o fraccionamento. Acha que alguma vez isso irá acontecer? Os políticos dependem também deste fraccionamento. Entende?»
Caro Anti-Comuna, como o entendo!
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Caro Toino,
Mais um milagre da multiplicação. Da mentira.
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Agora, o que se pode pedir é que as taxas de juro sejam livres. E não manipuladas pelos políticos/bancos centrais. Mas aí exige-se que os bancos não possam emprestar aquilo que vão buscar aos bancos centrais, por exemplo.
Mas se hoje alguém decidisse que as taxas de juro fossem totalmente livres, as economias colapsavam, porque anda tudo a viver do dinheiro criado do nada. Matava-se o doente com a cura.
Se se decidisse acabar com as elevadas alavancagens da banca, os nossos sistemas económicos colapsavam, porque muita procura existe por causa do crédito. Aliás, é isso que leva o Friedman a dizer que o sistema acabará por colapsar.
Mas voltamos ao problema central. Como trabalhar num sistema económico dado a flutuações cíclicas? É que existe uma falácia nestas teorias todas. Pensam que a economia por si só é estável. Isto é, acreditam estes teóricos que não existem flutuações económicas apenas monetárias. Ou melhor admitem haver flutações económicas mas elas são muito menores do que sem intervenções de natureza política e monetária. Até certo ponto têm razão. Mas os sistemas económicos são instáveis por natureza. E há alturas em que são mesmo instáveis ao ponto de criar o caos e devastações económicas. (Aquilo que verdadeiramente interessava o famoso Keynes.)
Mas o capitalismo é instável por natureza. E é tão instável que chega a ser maniaco-depressivo. Umas vezes é eufórico e outras vezes depressivo. Como se comportam os mercados na instabilidade? Irracionais, claro. E por isso os políticos têm sempre razões para intervir nele. Até legítimas.
O problema é encontrar um meio-termo. Creio que nunca será possível. A natureza humana não se muda por decreto. Não a mudando, surgirão sempre oportunidades para os políticos e os ditos parasitas para dele beneficiarem, vendendo ilusões. Como a monetária.
O Karl Marx esteve próximo de compreender o sistema quase como um todo. Mas como sempre, quando se tenta resolver problemas, quase sempre criam-se muitos novos. Daí que não existe uma resposta fácil. Ou deixamos os mercados ao deus-dará e sofremos as consequências da sua instabilidade. Ou admitimos os políticos intervirem no sistema instável. Mas a partir do momento que admitimos os políticos no sistema, eles vão abusar. Se eles não intervirem, os abusos também surgirão. Como deitar abaixo os mercados, para provocar crises e comprar os competidores, como fazia o JP Morgan, por exemplo.
Não há soluções milagrosas e fáceis.
anti-comuna
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“Que o Estado tem uma qualquer varinha de condão que lhe permite o milagre de viver out of thin air e distribuir tudo a todos. Mesmo o que não existe.”
Exactamente. É por isso que o Ron Paul, digo-lhe, falha. Ele tem que admitir acabar com a maioria dos sistemas estatais. E em último caso, acabar com os poderes públicos como o Congresso. Entende?
O problema é que há sempre razões para os políticos intervirem. Ou os banqueiros abusarem. De nada vale acabar com a Reserva Federal e deixar a banca ao deus-dará. Porque pode-se dizer: mas os bancos, se não tiverem uma “rede” vão ter mais cuidado nos seus empréstimos. Mas iriam mesmo? No passado não havia essa rede e houve sempre crises bancárias.
E pode-se acabar com as actividades bancárias baseadas no fraccionamento? Não. A actividade económica colapsava. E provavelmente teriamos problemas a nível de capacidade de financiamento do tecido produtivo.
Eu pessoalmente advogo regras simples, claras e transparentes. E limitação do tamanho da banca, suas actividades e financiamentos aos políticos. A inovação continuaria a acontecer pois o sistema livre e capitalisa gera sempre soluções.
E pessoalmente penso que o tamanho do Estado tem que ser reduzido ao essencial, e a sociedade per si procurar soluções fora da alçada dos políticos.
Já sei que nunca acontecerá. A natureza humana é o que é.
anti-comuna
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a sra helena só está indignada com a falta de concordância da frase.; “os…não chegam?” e não, “chega”.
vocês levam logo tudo para a política 🙂
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Caro Anti-Comuna,
Como bem diz,
«Mas voltamos ao problema central. Como trabalhar num sistema económico dado a flutuações cíclicas? É que existe uma falácia nestas teorias todas. Pensam que a economia por si só é estável. Isto é, acreditam estes teóricos que não existem flutuações económicas apenas monetárias. Ou melhor admitem haver flutações económicas mas elas são muito menores do que sem intervenções de natureza política e monetária.»
Ora bem. Como bem diz é esta a questão central. E se admitirmos que a economia capitalista não escapa aos fenómenos cíclicos ou que, até, se caracteriza pelos mesmos, a questão está em saber da bondade das políticas que pretendem ser anti-depressivas. Ou seja, se as flutuações dos ciclos são menos pronunciadas quando o Estado intervém ou, pelo contrário, se essas intervenções, em vez de diminuir as flutuações económicas, afinal as acentuam ainda mais. Como dará para ver, inclino-me muito mais para esta última hipótese. Atenho-me às teorias da escola austríaca e às ideias dos economistas das expectativas racionais, como Robert Lucas.
É um pouco como tentar evitar histórias como a do bombeiro que ateia o fogo para ficar com os louros de participar na sua extinção.
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E que tal explicar, detalhadamente, em que consiste essa tal palavra de “intervenção”.
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http://artes-scientia-veritas.blogspot.com
Visitem e comentem o meu blogue e de alguns amigos meus!
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Zazie,
Lá vai então uma analogia.
Suponhamos que uma dada pessoa começa a apresentar determinados sintomas que o levam a marcar uma consulta junto do seu médico de família, um dia depois de esses sintomas se terem manifestado.
Se, por hipótese, só conseguir marcar consulta daí a três dias, são perfeitamente plausíveis dois cenários distintos aquando do dia da consulta: num, a sintomatologia mantém-se ou até se agrava e o médico passa a receita em função do diagnóstico que fizer; noutro, a sintomatologia evidencia sinais de atenuação caso em que, provavelmente, o médico nada fará, pois a “coisa” curou-se por si.
Aprofundemos agora um pouco o primeiro caso acima, imaginando uma situação em que o médico solicita exames complementares pois, por qualquer razão, não é possível o diagnóstico imediato. Entretanto, o paciente, a conselho médico, ingere alguns paliativos. Passam mais três dias. Estamos assim no oitavo dia desde que apareceram os primeiros sintomas. Obtidos os exames complementares…ou o doente tem sorte ou não tem. Enfim, todos conhecemos os “desenvolvimentos” possíveis de uma banal história como esta.
Retenhamos os principais pontos:
* reconhecimento que existe uma doença;
* tomada de decisão de ir ao médico;
* tempo necessário para obter o diagnóstico (admitamos que certo) e prescrição adequada;
* ingestão/tomada dos fármacos;
* efeito, aparente, dos fármacos.
Cinco etapas de uma “intervenção” num doente.
Em próxima etapa, examino a “intervenção” estatal.
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A “intervenção” do Estado – I
Perpassa uma “febre” pelo país. É um facto, mas como não há sensores suficientes poderosos(*) nem a comunicação social se apercebe da dita. As semanas vão passando sem que, à excepção dos visitantes de um ou outro blog, as pessoas se apercebam que há um problema.
A “febre” sobe. O aumento da temperatura atinge um dado limiar e, aos 40 minutos do Telejornal, aí vem a primeira notícia.
Nas quatro semanas seguintes, as ondas de choque propagam-se. Até que, na cerimónia de lançamento de uma qualquer primeira pedra, finalmente, acontece o fatídico «Houston, we have a problem». Um jornalista dirige-se ao primeiro-ministro e questiona-o sobre o que o governo pretende fazer, quando e em que medida relativamente a esta “febre”. A resposta está na ponta da língua: «o governo está muito atento ao problema e aguarda informação dos serviços responsáveis para que possa tomar as medidas necessárias».
____________________________________________
(*) – Há por aí uns loucos furiosos que, se nós deixarmos, pretendem instalar contadores de energia eléctrica inteligentes, para medirem, instantaneamente os nossos “comportamentos eléctricos”.
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Mas que intervenção?
V. tem a menor ideia das mais variadas formas de funcionamento da finança e do que uns acham que deve ser proibido e outros não e que tudo isso sempre existiu e que não foi agora o “Estado” a inventar nada?
A tinamonga é que dizia que era coisa que ia ser feita por uns burocratas, para estimular a economia.
Eu nem conheço duas pessoas da área a concordarem em meros detalhes; quanto mais a arrumarem a treta com uma só palavra vazia- “intervenção”.
O anti-comuna, por exemplo- tem opinião absolutamente diferente em relação ao short selling que têm muitos outros.
E, até agora, a única coisa que houve foi impostos em cima de uns, e zero em hedge funds.
Mais nada.
As ditas limitações aconteceram porque os clientes diminuíram e não querem riscos como os anteriores.
Mas v. tem a menor ideia do que consistia uma alavancagem com modelos matemáticos a potenciarem lucros fabulosos onde, chegava a acontecer do próprio modelo ter erros e nem se notar porque os zeros à direita eram tantos?
Por outro lado, como se controla o mero funcionamento das empresas (bancos incluídos) onde está tudo de tal modo descentralizado e com vários CEOs a trabalharem por objectivos curtos que uma simples desk pode levar o banco à falência.
Sabe a resposta?
Sabe de casos concretos que assim foi? Tem a noção que já se compram CEOs juntamente com os bancos e que depois eles estão lá dentro a cobrar o que falta da compra?
Precisamente como se poderiam comprar clubes de futebol e treinador conjunto. E com negócios onde quem dirige pode até ter todo o interesse em que haja quebra para ele próprio comprar parte e ir para outro lado.
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V. sabe qual é o papel dos accionistas nisto? Assistiu em filme à quase falência da UBS com a reunião na Suiça e aquela malta toda aos berros (até havia um campónio de barrete na cabeça) a pedirem conta do que arderam?
Eu acompanhei isto tudo muito antes de se dar o crash. E por isso é que até aqui no Blasfémias gozei com o Rui Tavares, quando teve a lata de ir para a tv a dizer que sempre preveniu os leitores dele da blogo antecipadamente.
Fartei-me de rir. E disse aí, para escreverem que isto ia ser um marco histórico. Que se estava a viver a História em directo, como nunca nenhum de nós viveu.
E só não foi mesmo catástrofe porque veio o bailout E porque me dá ideia que parte desta crise também foi bluff dos grandes tubarões.
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A questão dos accionistas é importante. Porque hoje em dia, o proprietário da empresa nada tem a ver com os que a dirigem.
E é por isso que até basta um puto de uma desk para mandar tudo ao ar e sair milionário sem que lhe peçam batatinhas por nada.
E depois, pode acontecer como aquele velho banco comercial inglês- o tal “rochedo” que é injectado com balúrdios na véspera- depois de terem dado a informação para os media que estava tudo bem (coisa lida pelas pessoas como estava tudo mal) e no dia seguinte, faliu em minutos.
E depois vai-se a ver para se ir buscar o valor do próprio banco e descobrem que até estava tudo em offshore.
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Na minha opinião, as intervenções da sociedade, algumas através do Estado, são de dois tipos: os de prevenção e os da cura.
Os da prevenção, são aquelas que se prendem com as actividades regulatórias. Por exemplo, limitar o tamanho da banca, uma actividade por si só baseada na forte alavancagem financeira. Limitar o seu tamanho e limitar o âmbito das suas actividades. Isto é, um banco não devia fazer trading de produtos ditos de produtos especulativos. Os bancos devem especializar-se nas várias actividades. Um banco que se dedicasse à gestão de investimentos tipo gestão de fundos de pensões, por exemplo, nunca poderia ter negócios na área do retalho. Ou sequer ter actividades broker. Ou banca de investimento.
Por outro lado, nunca os bancos deviam ter participações accionistas noutras sociedades que não no seu sector. Um exemplo, devia ser proibido aos bancos terem participações noutras empresas, tipo EDP, pois isso frutifica os conflitos de interesses e a corrupção. Um banco tem o seu objecto social, e as suas participações devem ser limitado apenas noutras empresas congéneres, até uma dada dimensão.
Noutra área de intervenção preventiva, ser obrigatório ter um seguro de desemprego. Se existem seguros obrigatórios nos automóveis, porque não de desemprego? Um seguro que devia ser feito por cada trabalhador, seja numa companhia de seguros ou até mesmo no seu sindicato.
Outro factor, era a implementação de pensões privadas ou em entidades semi-públicas, em ambiente concorrrencial, mas nunca geridas pela entidade patronal do trabalhador. É um crime haver fundos de pensões geridos pela própria banca ou a ela entregues por empresas. Um exemplo, nunca devia ser permitido à Portugal telecom entregar a gestão de pensões a um banco, que fosse seu accionista, por exemplo. Uma mistura corrupta muito perigosa. Além de corruptas, pode gerar verdadeiras Enrons.
Nas actividades curativas, pode o Estado lançar programas especiais, não geridos pelo Estado, para promover fundos de desemprego temporários públicos, de molde a complementar o seguro de desemprego.
Pode o Estado acumular receitas fiscais para em caso de crise, estimular as ditas obras públicas, comparticipando no seu financiamento. Desta forma toma decisões antí-ciclicas. Ou em vez de obras públicas, pode por exemplo, usar esse dinheiro para oferecer crédito empresarial a custo zero (sem pagamento de juros) caso haja pertubações no mercado de crédito. Ou exista um congelamento do mercado de crédito e, em pânico, o mercado ponha as taxas de juro a preços malucos.
Estes são alguns exemplos do que devem ser as tais intervenções públicas do Estado. Mas são sempre de duas naturezas: prevenção, cura.
É claro que isto implica acabar com o Estado tal como o conhecemos. O estado-social é mais um mito, que não tem sustentabilidade financeira. É uma ilusão. Deve a sociedade procurar formas de combater os problemas sem passar necessáriamente pelo dito Estado. Quando os políticos são eleitos, acumulam muito mais poder e reinvendicam capacidade de intervenção, que são demasiado abusivas e predudicam o tal dito interesse geral, para agradar às suas clientelas políticas. Um político eleito é um perigo para as nossas sociedades. Devia o Estado ser limitado. Por exemplo, porque não entregar mais às igrejas o papel de organizar o combate à pobreza? Por exemplo? Ou prestar os cuidados de saúde, que se julga ser necessário complementar e que o mercado não funciona como o pretendido?
Não devia caber ao Estado o actual papel que tem na sociedade. O estado, como qualquer organização humana, tem tendência a perpetuar o seu poder e os recursos a si disponibilizados. Os políticos são geniais a encontrar boas razões para estourar o dinheiro dos outros. Fazer caridade com o dinheiro alheio é muito fácil. E até dá votos.
Nós, todos, temos que revolucionar o funcionamento da sociedade. O Estado é um enorme parasita, alimenta parasitas e alimenta-se de parasitas. E este Estado tem que ser partido. Por exemplo, a Justiça devia funcionar à parte do resto da máquina burocrática e devia-se financiar directamente junto da população. Um exemplo, se podem existir impostos locais cobrados pelas finanças, porque não devidir o financiamento da própria Justiça? Esta devia ser separada do resto da máquina do Estado.
Na minha opinião, o Estado além de ser mais pequeno, devia ser partido aos bocados, de molde a não ter ligações com outros corpos administrativos. Não faz sentido um juiz ser pago pelo mesmo orçamento de um general do exército. Nem faz sentido o ministério da Justiça ter os seus orçamentos geridos e manipulados pelo ministério das finanças.
A sociedade devia criar organismo públicos autónomos e especializados. Não faz sentido as policias serem geridas por políticos, quando deviam ser geridas pelo ministério público. Cujo orçamento não devia compartilhar com o corpo judicial.
É evidente que mudar desta forma o funcionamento do Estado iria criar tensões sociais úteis. ver os tipos do MP a fiscalizar as acções dos outros organismos públicos, era um regalo. A corrupção caia logo a pique. eheehehehheh
Mas estas ideias são demasiado originais e fora do mainstream, que nunca deverão ser levadas a sério. O que é pena, pois as crises são demasiadas vezes existentes por causa dos abusos de grupos sociais. Umas vezes são os parasitas do estado, outras vezes banqueiros, outras vezes conglomerados industriais, etc. Normalmente as crises são exponenciadas pelos interesses comuns dos vários grupos sociais, que agem de uma dada forma, que provocam ou exponenciam os efeitos das crises.
Mas é preciso mudar tudo rápidamente pois existe um risco cada vez maior de assistirmos à repetição dos actos do passado mais recente, como as décadas de 20 e 30.
anti-comuna
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A “intervenção” do Estado – II
Passada a fase do reconhecimento do problema, inicia-se o processo tendente à materialização das “medidas”. O decisor político não pode correr o risco de ser acusado de nada fazer. Isso está fora de questão. Mais do que resolver o problema, a pressão exerce-se sobre o político no sentido da rápida enunciação das “medidas” mesmo que estas não resolvam problema algum. Os especialistas deste tipo de “febre”, dividem-se. Os sinais que chegam ao governo são contraditórios. Mas é preciso agir. Anunciam-se as “medidas”, prova de que o governo está atento, e especialmente atento aos efeitos que a “febre” está a causar na população mais desfavorecida.
As “medidas” são decretadas. Vai iniciar-se o período da medicação (tragicamente, daqui a uns meses) com um diagnóstico tardio e, muito provavelmente, incompleto, quiçá errado.
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V. devia assistir ao que eu assisti há 4 anos na City por altura dos bónus.
Havia tendas de campanha montadas, com dezenas e dezenas de enfermeiros e paramédicos para darem assistência aos tipos da bolsa que caíam que nem tordos, com bebedeiras pela euforia das somas astronómicas que recebiam.
Eu quando vi isto, decidi ler umas tretas e pensar a questão- porque vi ali a loucura em directo.
E isto foi há 4 anos em Londres.
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O que o anti-comuna está a dizer é importante e eu lembro-me de lhe ter lido isto há muito mais tempo.
Essa separação entre aquilo que eu chamo a economia de base e a finança não existe. E vai tudo ao ar, do mesmo modo que incha tudo por engano, até o saco de ar rebentar e se abater a dívida pelo que está cá em baixo- a vida real.
(se é que ainda existe vida real. Tenho para mim que já é tudo simulacro).
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«É um crime haver fundos de pensões geridos pela própria banca ou a ela entregues por empresas »
Pois é. E eu sei dos que estavam no banco da Islândia que faliu e que conseguia milagres de dar 8% ao mês.
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A gestão da banca, hoje em dia, mantém cativos, quer os accionistas, quer os poderes públicos. Os tipos da Goldman deram-se ao luxo de pagar altos bónus com as ajudas dos… Contribuintes! lololololol
Assim até eu era trader de um banco. ahhahahah
anti-comuna
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Mas, assim como vi essa loucura deles a caírem que nem tordos pela euforia dos bónus, também tenho familiar que viu o médico que se atirou em plena crise, do alto de um desses arranha-céus por não ter como sustentar 3 filhos.
Foi o médico que voou. Um médico, que não tinha clínica privada para ser milionário, e cujo trabalho, paradoxalmente, vale isto- mem deu para aguentar 3 filhos no meio do crash.
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«Os tipos da Goldman deram-se ao luxo de pagar altos bónus com as ajudas dos… Contribuintes!»
Ora bem! e sempre a subir! sempre a subir. Por aí não há crise que atinja,
E foram eles que lixaram a UBS vendendo-lhes os produtos que sabiam que estavam marados.
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A intervenção” do Estado – III
De forma diferida e assimétrica, a “intervenção” do governo chega aos destinatários. Por hipótese, dado o lapso de tempo decorrido, boa parte dos “ferventes” já não tem sintomas pelo que vai receber “vitaminas” quando já não precisava delas. Outros, que ainda apresentavam sintomas aquando da “implementação” das “medidas”, não apresentam melhoras. Há uns terceiros, em que se verifica uma melhoria dos sintomas mas cuja relação de causa/efeito com as “medidas” é disputável (por meia dúzia de palermas). Resultado: desperdício em larga escala.
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“E foram eles que lixaram a UBS vendendo-lhes os produtos que sabiam que estavam marados.”
Zazie, eles criam produtos marados para venderem aos seus clientes e shortarem contra os próprio clientes. Eles criam lixo, muitas vezes complexos (propositadamente) para vender aos carneiros que têm a mania de se meterem em produtos que não sabem como funcionam e têm vergonha de o admitir. ehehheehh
O caso mais caricato era ver bancos a venderem as suas carteiras de crédito e comprarem carteiras de crédito alheias, sem saberem como foram construídas. Isto é que é paradoxal, tal a estupidez que vê na banca.
Então eu que sei o crédito que dou aos meus clientes, vou vender essa carteira e comprar a de um outro marreta, só porque tem um nome mais giro e com um marketing mais agressivo? É cada anedota. ahhahahah
Felizmente os portugueses não cairam tanta nestas banhas-da-cobra, tirando o “genial” banqueiro do BPP. lololololol
Mas grande parte da banca europeia caiu nessa esparrela. Queriam ser mais espertos que os demais e foram enterrados pelos americanos. ahahaahhhah
anti-comuna
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O Eduardo entupiu.
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«A gestão da banca, hoje em dia, mantém cativos, quer os accionistas, quer os poderes públicos.«
É um facto. É uma evidéncia. Por isso é que nem entendo os ditos doutrinários quando acham que o mal funciona apenas num sentido- o tal do papão do malvado do Estado, porque sem Estado era só mercado a funcionar.
Como se não fossem eles que criaram o Estado. Mais, criaram a própria América.
E quem é que pode controlar o Poder político, como perguntava o anti-comuna?
Somos nós? é a polícia e lei, como dizem os tais anarquistas da cobertura a 100& e só ouro nas algibeiras?
Se alguém controla ou pode controlar são eles. Por isso mesmo é que se associaram para controlar melhor de dentro e de fora e depois chamar-se a isso, uma “Reserva Federal”.
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Anti-comuna- pois criam.
E esses produtos e essas operações já são de tal modo sofisticadas que nem os próprios as distinguem ou sabem o que é.
E depois vêem estes teóricos de youtube a dizer que a gente, o povo e uns burocratas do Estado é que podem controlar as operações da banca.
ehehehehe
E chamar a polícia se houver falcatrua. E ir lá inspeccionar se a piscina do Tio Patinhas está mesmo atestada com o que se emprestou.
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A “intervenção” do Estado – IV
A “febre” desapareceu. Facto.
O governo reclama os louros pela “pronta” intervenção que permitiu sanar a “febre” que grassava (há um ano atrás).
Como não estamos num laboratório, não existindo portanto grupo de controlo, é impossível provar os méritos e os deméritos da “intervenção”.
A “prova” faz-se na comunicação social. É fado.
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“E quem é que pode controlar o Poder político, como perguntava o anti-comuna? ”
Teoricamente deviamos ser nós. Mas já se viu que os cidadãos são também carneiros. E os que melhor poderiam conseguir fiscalizar os políticos não têm capacidade e influência para controlar os políticos.
E quem controla os bancos?
Veja-se o caso americano. O Obama é uma marionete da banca. Basta ver quem são os seus “czares”. Ele anunciou que iria limitar as actividades da banca, mas entre o populismo da propaganda e depois as medidas em si, vai uma grande distância.
Aquilo é assim. Os gajos anunciam medidas, todas bonitas e pomposas, depois entregam a legislação a aprovar na Câmara, que é de tal forma complexa e com tão pouco tempo para os congressistas analisarem aquilo, que é tudo aprovado. Claro que depois, na prática, aquilo tem sempre os alçapões para beneficiar os lobbies, que é uma actividade corrupta… Legalizada! lololololol
Quando a legislação do cap-and-trade foi mandada para o Congresso, nas últimas horas acoplaram cerca de 300 páginas, a um dossier de 1200 páginas. Para ser aprovada! Quem é que consegue ler 300 páginas em poucas horas, depois analisar e comparar com a 900 páginas anteriores? Ninguém. E assim se beneficia alguns lobbies de wall Street. lololololol
Em Portugal são lobbies, ditos escritórios de advocacia, que preparam a legislação. Claro que esses escritórios têm bons clientes. Que, claro, não querem ficar prejudicados nas novas leis.
A corrupção está a minar as nossas sociedades. E não são apenas os parasitas do Estado. São todo um conjunto de interesses económicos que se abancam nas mesas orçamentais. Que, como são cada vez mais gigantes, alimentam cadeias alimentares corruptas cada vez mais poderosas. Até a OMS é acusa de estar nas mãos das farmacéuticas! lololololol
anti-comuna
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O caso da América e dos famosos conselheiros czares sempre com aqueles apelidos altamente “árabes” é cá uma coisa.
ehehehhe
E está visto que Wall Street é que dita tudo e depois temos efeito dominó.
Mas estes novos czares do Obama são muito estranhos. Bem que gostava de perceber melhor as ramificações daquilo tudo.
E não estou só a falar dos dinheiros. Estou mesmo a pensar naquela irmandade com misturas de genética, mais eutanásia e self-hatings no currículo.
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Olha uma coisa- tu sabes porque é que não tocam (em parte alguma) nos hedge funds?
Há interesse de haver buracos?
Eu não sei. Mas sei que está tudo a tentar saltar do banco para o hedge fund. E muitos mais a abrirem na Holanda, por exemplo.
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Há pois são. Por cá são os dos escritórios de advocacia.
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“E esses produtos e essas operações já são de tal modo sofisticadas que nem os próprios as distinguem ou sabem o que é.”
Essa é a verdade. Quando um gajo anda com as análises de risco sobre algumas classes de activos e não sabe o que é aquilo, que só quem os criou sabe como funciona (quando sabe!), como é possível avalizar e dar notações? É impossível.
As agências de rating que davam altas notações ao lixo vendido ás agências para-governamentais do mercado hipotecário, sofriam de dois males. O primeiro, nos tais modelos teóricos de avaliação, o mercado só podia subir. Isto é, as propriedades só podem subir de preço. O outro erro é que elas não sabiam o que era aquilo. E muitos que se julgam experts na matéria, também não sabiam. Só mesmo quem cria aquilo é que era capaz de o fazer.
Mas como foi um grande negócio para alguns bancos e alguns interesses de Wall Street, foi fechado os olhos à falta de transparência dos ditos produtos.
Depois, liga um vendedor a perguntar se um fundo de pensões quer diversificar a sua carteira e meter imobiliário no seu portefólio. O gestor de pensões, quase sempre, nunca dá a perceber ao vendedor que não sabe o que aquilo. Diz que sabe e que é bom! E tunga, mais uns milhões de licxo enfiados algures, na carteira de alguns pobres pensionistas, que nem sabem que estão a pagar os bónus a algum vendedor-trader sabichão. lololololol
Nós temos que ser sinceros. Hoje em dia, os mercados financeiros ficaram autênticos casinos, porque alimenta muita gente. A começar pelos políticos e a acabar, claro nos próprios banqueiros.
Hoje em dia é um fartote na explosão de produtos, enfiados nas pensões de muitos, que são autênticas roubalheiras. Desde fundos de árvores para ajudar a combater o aquecimento global até a fundos sobre ouro, que são apenas maroscas para sacar os seus pontozinhos aos que querem-se meter no ouro e julgam que o melhor é confiar em “especialistas”.
E agora com os chinocas a surgirem nos mercados é que vai ser. lololololol
anti-comuna
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“E não estou só a falar dos dinheiros. Estou mesmo a pensar naquela irmandade com misturas de genética, mais eutanásia e self-hatings no currículo.”
É uma seita neo-nazi. Já to disse. É gente estranha mesmo. Sem uma ponta de sensibilidade social. Para eles, os pobres são gado. Portanto…
“Olha uma coisa- tu sabes porque é que não tocam (em parte alguma) nos hedge funds?”
E quem é que tem dinheiro nos hedge-funds? Tu? O típico trabalhador? O cidadão comum?
Segues o rasto do dinheiro e entendes. ehehehehh
E os hedge-funds nem são os piores. Quer dizer, há muita gente séria que trabalha bem e a sério, que não precisa de ser desonesto para levar a vida, neste sector. E usam os hedge-funds por questões fiscais ou até mesmo legais. Mas aqueles desonestos, quase sempre estão ligados a bancos. Portanto…
anti-comuna
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A “intervenção” do Estado – I (nova série)
Nos quatro comentários anteriores, caricaturei a “intervenção” reactiva do estado. Vou agora tentar endereçar os aspectos que me parecem mais interessantes relativamente às “intervenções” programáticas onde também cabem as denominadas preventivas como o Caro Anti-Comuna as baptiza.
Estamos no domínio da política pura. Para facilidade de compreensão, dividamos os políticos em dois grupos: os que acreditam que dispõem nas suas mãos da alavanca que “irá mudar o mundo” a caminho do “homem novo” ou, pelo menos, do “homem justo”; e os que desconfiam desta perspectiva porque acreditam que ao estado, para além do dever assegurar as suas tradicionais e indisputadas funções (Justiça, Segurança, Defesa, etc.), cabe fazer funcionar os mercados da forma mais eficiente possível. Como está bem de ver, os do segundo grupo são bem pouco interessantes pelo que me concentrarei apenas nos políticos promotores da “engenharia social”.
Para tentar ilustrar o meu ponto, socorrer-me-ei da informação disponibilizada pelo Prof. Pinto de Sá relativamente à evolução da produção de energia eléctrica em Portugal desde os idos de 40 no século passado.
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Fim do absolutismo ‘esquizofrénico’ dos corporativistas!, isto é:
– Proibição de apresentar valores absolutos… isto é, devem dizer quantos (n) salários mínimos é que querem ganhar (nota: frequentemente os corporativistas vivem alienados da realidade social dos seus concidadãos).
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Mas eu não estava a dizer mal dos hedge funds. Até há uns bacanos em Harvard e outros com gente académica e bacana.
A pergunta é porque é que decidiram criar imposto especial para quem trabalha no banco e não existe esse imposto se trabalhar no hedge fund.
O resto sei mais ou menos que sempre tiveram liberdade maior e nem precisam de ter cobertura de nada. Há até os que vendem com saldo negativo
“:O))))
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O que eu não percebo são as medidas do Estado. Porque é que fazem essa cosmética de imposto especial para uns e depois deixam outros completamente livres.
E até penso que esse imposto- meramente generalizado, apenas pela profissão, independentemente das brutais diferenças de vencimento, é coisa tola.
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O Eduardo ficou a pregar prós peixes.
Aquilo é que foi uma palestra.
Escreveste isso tudo à hora de jantar a lápis e passaste agora para o word?
“:O)))))))
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ahahaa
Lembrei-me do Filipinho da Mafalda, com a dentuça de fora, a fazer os trabalhos de casa e a stressar por ter protelado tudo para última da hora.
“:O)))))))
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Olha uma coisa, sem maldade- tu por acaso não tiveste aquela profissão que se chama “formador de formadores”?
Aqueles que debitam uma série de palavras caras para não dizerem nada e que são pagos na mesma, como se a coisa tivesse algum préstimo?
“:O)))))
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Eu conheci uns assim e eram uma coisa louca.
“:O))))
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“A pergunta é porque é que decidiram criar imposto especial para quem trabalha no banco e não existe esse imposto se trabalhar no hedge fund.”
Porque foram os bancos que receberam toneladas de ajudas das autoridades. Os hedge funds não.
E de facto eles têm uma flexibilidade maior que os demais fundos. Mas são mais um mito que outra coisa. A banca atira para cima dos hedge funds muitas das porcarias que faz. Isto é, parte da banca. A própria banca cria hedge funds para fugir aos controlos das autoridades. Ou para terem algumas actividades que fogem das regras, etc.
anti-comuna
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è, mas também há quem diga que a banca precisa deles para financiamento.
Há-de ser como disseste. A historieta dos impostos é que me parece torta, uma vez que é feita para o futuro- por mera profissão que é igual e sem distinguir hierarquias.
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Inté.
Beijocas. Aprende-se sempre contigo.
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Um artigo excelente. Disto não se lê todos os dias:
“Now consider another example of data mining, not done by retail firms, but by giant investment banks such as Goldman Sachs. These banks have thousands of customers transacting in trillions of dollars in stocks, bonds, commodities and foreign exchange daily. By using systems with anodyne names like SecDB, Goldman not only sees the transaction flows but some of the outright positions and whether they are bullish or bearish. Data mining techniques are just as effective for this market information as they are for Google, Amazon, Wal-Mart and others. It’s not necessary to access individual accounts to be useful. The data can be aggregated so that the bank can look at positions on a portfolio basis without knowing the name of each customer.
One need not be a market expert to imagine the power of this information. You can see which way the winds are blowing before the storm hits. You get a sense of when momentum is draining out of a trade so you can get out of it before the market turns. You can see when bullish or bearish sentiment reaches extremes, suggesting it may soon turn the other way. This use of information is the ultimate type of insider trading because it does not break the law; you are not stealing the information, you own it.
So what do Goldman and others do with this mountain of market information? Do they send coupons to customers or text them with great trading ideas? A few lucky customers, usually giant hedge funds, may get a call on some insights, but this mountain of immensely valuable market information is used mainly to power their giant proprietary trading desks allowing them to rack up consistent excess returns. Economists have a name for this also. It’s called “rent seeking,” which means taking value from others without any contribution to productivity. The difference between value-added behavior and rent seeking is like the difference between Amazon trying to sell me a book or planning to steal my library. In nature, the name for a rent seeker is parasite.
The ideal existence for a parasite is symbiosis, or balance, where it offers some minimal service to the host, (some parasites devour insects which annoy the host), while extracting as much sustenance from the host as possible without killing it. But sometimes the symbiosis is disturbed and the parasite takes too much and actually destroys the host, which can end up destroying the parasite as well. This recalls the fable of the scorpion and the frog. Both are on the edge of a river looking for a way to cross. The scorpion cannot swim and asks the frog for a ride on its back. The frog at first says, “no,” for fear of being stung. But the scorpion assures the frog it will not sting him because they would both drown. The frog agrees to carry the scorpion. Once they reach the middle of the river, the scorpion stings the frog and they begin to drown. The frog cries, “why did you do that?” and the scorpion replies, “it’s my nature.”
And that is the nature of Goldman. Gather up as many customers as possible, aggregate the available information to achieve a superior market view and then relentlessly extract rents from the marketplace. Better yet, tell yourself you’re smarter than everyone else and you’ve earned the rents from the symbiosis.
We actually wouldn’t care about this if we weren’t subsidizing it. If Goldman wants to Hoover up information and their customers are willing to be used, that’s their business. We should mind that the taxpayers are supporting it. We should mind that Goldman has the ability to take government guaranteed deposits. We should mind that Goldman was bailed out in the AIG rescue and never even said thank you to working Americans who paid the bill.”
In http://dailycaller.com/2010/01/18/the-frog-the-scorpion-and-goldman-sachs/
É preciso acabar com este casino.
anti-comuna
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Obrigada, anti-comuna. Bom artigo.
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Concordo. Excelente artigo do anti-comuna.
http://artes-scientia-veritas.blogspot.com
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CHART OF THE DAY: How The AIG Bailout REALLY Worked
http://www.businessinsider.com/chart-of-the-day-how-the-aig-bailout-worked-2010-1
The best economic indicator you’ve never heard of
http://www.ritholtz.com/blog/2010/01/best-economic-gauge-youve-never-heard-of/
“Deny All Rumors” Is Almunia Lying About No Greek Bailout?
http://www.zerohedge.com/article/deny-all-rumors-almunia-lying-about-no-greek-bailout
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