O problema*
O Mário Crespo é psicótico. A Manuela Moura Guedes além de desequilibrada é ainda várias outras coisas que invariavelmente são as mulheres quando não se comportam com o recato e a simpatia discreta que a irmandade misógina do discurso igualitário lhes exige. José António Saraiva tem um parafuso a menos. José Manuel Fernandes delira e Eduardo Cintra Torres padece de obsessões. A lista não se restringe a jornalistas. Por isso Marcelo Rebelo de Sousa também não está nada bem. Para Medina Carreira sugere-se o internamento e Campos e Cunha em poucas horas passou de ministro a pessoa extenuada e esgotada, obviamente incapaz de acompanhar o ritmo dinâmico que o executivo se propunha imprimir ao país através da construção do TGV de que Campos e Cunha ousara discordar. Este paradigma soviético-psiquiátrico de reacção àqueles que contrariam o Governo e sobretudo levantam questões de fundo em relação a José Sócrates tem-se acentuado nas últimas semanas. Numa recente entrevista ao jornal Libération o primeiro-ministro português parecia um governante dum país da desaparecida cortina de ferro. Estes últimos, das raras vezes que, nas visitas ao estrangeiro, eram confrontados com questões menos simpáticas, manifestavam vigorosamente as suas dúvidas acerca dos números e dos factos que davam um retrato menos positivo do sistema soviético. Mas conhecedores da importância que os jornalistas ocidentais tinham na credibilização do seu regime acabavam a convidá-los para irem “conhecer a realidade” daqueles países. Tal como esses pretéritos soviéticos, José Sócrates começa nesta entrevista por descredibilizar as agências de rating (“anglo-saxonnes” explicava o Libération com aquela incomensurável desconfiança que os franceses têm por tudo o que seja “anglo”). E acaba a convidá-las a virem conhecer a realidade portuguesa, como se não estivéssemos em Portugal, em 2010, mas sim na Roménia dos anos 70, do século passado.
O círculo de Sócrates a que o PS parece estar reduzido leninizou-se no que respeita às técnicas de destruição dos opositores. É gente que sabe como é importante manter o povo sempre ocupado com o combate ao reaccionarismo. A carteira pode estar vazia mas nós estamos a progredir porque mudamos os comportamentos por decreto. E o decreto pode estar mal feito mas isso também não interessa porque a seguir virá outra proposta de outro decreto que igualmente vai separar os puros dos impuros. E nas polémicas nem lhes falta uma legião de compagnons de route dispostos a contarar aquele detalhe que definitivamente enterra os que enfrentaram o líder. Lembram-se da velha história do escritor que divergiu do PCP e que era bom escritor, homem culto, talentoso mas…? Aqui chegados havia sempre alguém que deixava cair o “mas” para depois rematar dizendo que o problema era o escritor ter falado quando fora detido pela PIDE. O escritor, que de facto existiu, levou anos e anos a explicar que nunca falara na PIDE pela prosaica razão de que nunca fora detido por ela. Ironicamente nem os compagnons de route que inventaram a história ou a PIDE que efectivamente usou a tortura nos interrogatórios saíam mal deste caso. O escritor esse é que se sentia na necessidade de dar explicações. É assim que nós estamos. O problema agora é que o jornalista que escreveu aquelas coisas é um bom jornalista mas o que pretende é promover o seu livro, mudar de local de trabalho ou ganhar mais. Enfim, há sempre um problema não é? E assim, quase sem darmos por isso acabamos a discutir os interesses obscuros dos doidos. E não discutimos o que devíamos discutir. E nós temos de facto um enorme problema chamado José Sócrates. Alguém que apesar de ser primeiro-ministro parece ocupar boa parte do seu tempo a tentar controlar o que se diz de si.
Quando dentro de uns anos quisermos fazer um bom retrato do que foram estes anos podemos recordar esse dia de Janeiro de 2010 em que o Governo apresentava o Orçamento de Estado. Um orçamento que confirmava tudo aquilo que ainda há poucos meses o Governo não só desmentia como classificava como teses bota-abaixistas. E do que fala José Sócrates durante o almoço com dois dos seus ministros? Sobre um jornalista ou mais precisamente sobre como resolver o problema que esse jornalista representava. E como de costume mal o caso foi conhecido voltámos ao carrossel habitual sobre as conversas privadas ou públicas, as más intenções de quem as revela e tudo o mais que desde 2005 se tornou no argumentário do círculo de Sócrates. Mas a cada caso sobra ou melhor dizendo sobra-me uma cada vez maior sensação de embaraço. Não é uma questão de discordância. É sim de vergonha. Vergonha por ele não ter vergonha. E de medo. Não de que Sócrates me dedique a sua conversa durante um almoço, que felizmente não tenho importância para tal, mas simplesmente do que vai resultar disto para o país. Começou por se fazer de conta que a licenciatura domingueira era uma cabala, depois vieram as campanhas negras no Freeport, na Cova da Beira, na TVI e nas conversas com Armando Vara. Agora já vamos nas calhandrices. A seguir só nos resta cair literalmente dentro dos calhandros ou mais metaforicamente falando no pântano. Mas temo que já não demos pela diferença.
*PÚBLICO

Tudo ficaria mais sereno no país se o Sócrates fosse preso…e o dinheiro desviado fosse encontrado. E mais não digo.
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Excelente artigo! Afinal, o Público, que já não compro, ainda alberga nas suas colunas alguns “problemas que precisam de ser solucionados”… Parabéns!
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PMF diz em 22/01/2010 ” Muitas vezes, o que parece até nem é….sobretudo se, a respeito de tais excertos, o contraditório for exercido através da respectiva contextualização, isto é, utilizando a integralidade da(s) conversa(s) escutadas.”
CAA cita em 21/01/2010 “confundem o escândalo e a eventual relevância criminal das escutas com o direito de cada um de nós a escutar os outros todos. Obrigado, mas não obrigado.”
Ou a Helena é muito má jornalista e faz jornalismo baseado em fofoca e diz-que-disse “a la Mário Crespo” ou partilha um blogue com dois péssimos profissionais que toldam a sua opinião e logo função, na sociedade consoante o caso mexa ou não nas suas vacas sagradas ou em que lhes põem as migalhas na mesa.
O que será então?
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O Dâmaso Salcede de Vilar de Maçada, “bacharel” a martelo e ” comissionista” nas horas vagas,,no seu melhor ( supõe-se que em francês técnico…)
“Chic” a valer, como diria o outro…
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Discordo da sua opinião acerca do Mario Crespo. Ele é um bufo que se serve do diz-que-disse para levar a água ao seu moinho e sabe-se lá mais de quem.
Mas concordo absolutamente com a opinião acerca de José Sócrates. Pena que por estas bandas aplica-se a escola do “quem não está absolutamente conosco é porque é do ps, lacaio do socrates, comunista e mesmo trotskista”
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# 3 se a reputaçãp duma jornalista com a classe se Helena Matos dependesse de um anónimo ressaibiado pela verdade que está a vir ao de cima valia mais emigrarmos para o Burkina Fasso.
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Começou por ser um almoço entre os três políticos e um dirigente da televisão.
Depois foi o Sócrates que juntamente com os outros se dirigiu ao Nuno Santos.
Hoje VPV diz que foi Nuno Santos que parou ao pé da mesa do Sócrates.
Não se consegue ao menos fazer um início de filme igual para todas as versões?
Coitada da Bárbara só aparece na versão B.
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Há Países que fazem coisas estúpidas. Ou melhor: todos os Países fazem, por vezes, coisas estúpidas. A Alemanha é, por exemplo, uma nação extraordinária.
Os alemães são um povo cultíssimo; são trabalhadores competentíssimos; cumprem sempre os seus contratos; pagam sempre as suas contas; são de toda a confiança.
Mas, por duas vezes, a Alemanha cometeu precisamente o mesmo erro: fez a mesma coisa estúpida ao votar Hitler e pagou muito caro por isso.
É verdade que existia uma crise financeira de dimensões mundiais que muito a afectou; ninguém contesta que poucos poderiam adivinhar a tragédia que o nazismo anunciava; não se questiona que os responsáveis pelo Tratado de Versalhes(sobretudo ingleses e franceses) deviam ter sido julgados e condenados.
Noutra dimensão, os Portugueses fizeram a mesma coisa estúpida duas vezes.
Deram a vitória a Sócrates em 2005 e em 2009.
Pagaremos muito caro pelo nosso erro
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O pior indivíduo nesta cena macaca, para além do chefe de impedidos, é o tal Nuno Santos.
Uma tv que tem um indivíduo assim a mandar, é pior do que as tv´s do Berlusconi. Um esterco.
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E não se sabe quem era o outro acompanhante, no repasto, mas não me admirava nada que fosse o Carlos Cruz.
O tal Nuno Santos anda apostado em fazê-lo regressar do limbo. Vá lá saber-se porquê…
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“…que a irmandade misógina do discurso igualitário lhes exige.”
– escreve vossa senhoria em lance introdutório, de onde se depreende que a igualdade perante a lei é coisa de misóginos. Que raio de sexismo!
Quanto à entrevista do PM, é um livre exercício de expressão que só bebe quem quer.
Lamentável é a parolice daquela gravata encarnada, a que só falta um estampado com o emblema do Benfica.
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#6
1)Ressaibiado com o quê? Não devo favores a nenhum partido ou político, não venero nenhum dirigente desportivo e tenho os meus impostos em dia. Ressaibiado?!
2)Verdade, qual? A do youtube? Ou é a verdade o Mário Crespo? É a sua verdade? Você sabe a verdade?
3) Anónimo – pois.. Chouriço né?!
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Eu sou psicótico, desequilibrado e sei lá mais o quê porque também acho que andamos todos a ser ludibriados e espoliados por um desgoverno desavergonhado. Como poderei arranjar maneira de ser internado? Deram-me um subsídio que dá para fumar uns cigarritos, mas se estivesse lá dentro ao menos davam-me de comer e beber, uma cama decente onde não chove e ainda conseguia uns charros mais uns conhecimentos jeitosos para quando saisse pudesse aproveitar a confusão que vem aí. Terei essa sorta?
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esqueceu-se de si própria, do lomba, do tunhas, do graça moura, do pacheco e restante central de intoxicação, que nos últimos anos nos brinda diáriamente com manipulados & fabricados, plantados & transgénicos e ficção difamatória nos planos inquinados, nas 24tvis, público sol & sombra, mais quejandos. tudo conversa fiada, jamais provada e muito menos julgada em tribunal. se acha que os contribuintes para este peditório não são loucos, só podem ser criminosos, ou sob a capa de jornalismo livre podemos acusar todos os adversários políticos de tudo a toda a hora e não ter que pretar contas de nada a ninguém. é o bordel total. tome lá música a condizer:
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no principio da história o nuno santos era baril, como não confirmou as trapalhadas do palhaço pobre, passou à categoria de pedófilo. não tarda participou no ballet rose coreografado pelo caga ao som do bolero.
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#12. Alalil
Ressaibiado com o quê? Não devo favores a nenhum partido ou político, não venero nenhum dirigente desportivo e tenho os meus impostos em dia. Ressaibiado?!
Ressabiado.
Não devia ter faltado tanto às aulinhas de português…
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#1: Prender o bandalho vigarista é uma ideia excelente, mas naquela “prisa” turca do filme “Expresso da Meia-Noite”. Ou, se calhar, é melhor não… O animal ainda podia gostar.
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Um país com um chefe de impedidos como este é pior que a Itália de Berlusconni.
Um director de Tv tem a importância que tem.
Cada coisa no seu lugar.
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Aquela malandragem! As coisas que eles conversam enquanto almoçam!!!
Aquela malandragem já a assediou?
Aquela malandragem tentou silenciar a sua voz incómoda?
Aquela malandragem terá feito da sua pessoa motivo de conversa?
Se a resposta for negativa, então trate de mudar rapidamente para uma escrita mais agressiva, mais contundente.
Trate de pôr aquela malandragem no olho da rua.
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ferreira: o santos confirmou tudo. E ainda mais confirmou o seu perfil para o lugar de sabujo. Quis desmentir sem desmentir, apenas insinuando que quem foi à mesa foi este e não aquele e por isso a conversa não se passou como foi contada. E assim deu azo que os ferreiras todos pudessem desmentir a ocorrência.
Daqui a nada já dirão que não aconteceu…
Quanto á pedofilia, ganha tento na língua e se quiseres avança tu com a imputação. Mas não a atribuas a quem não o faz, ó atoleimado ferreira!
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Aquele que contribui para a vosso depressãozita é só o melhor PM depois do 25 de Abril.
E sem pretender incomodá-los, façam apenas um pequeno exercício de memória, antes que todos os neurónios vão à falência, e indiquem-me um nome para PM e um nome para MFinanças à altura da actual situação.
Desconfiando que a tarefa não vos será fácil, espero pela resposta o tempo que for preciso.
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Desconfiandosempre:
Primeiro-Ministro: Marcelo Rebelo de Sousa!
Ministro das Finanças: Medina Carreira!
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Contaram-me que ouviram!!!
Ó José has-de dizer-me, se não te importares, qual é o suporte jurídico que condena uma conversa de almoço, confirmada por alguém com ouvidos de tísico.
De que crime se trata? Qual é a pena a aplicar?
Ó josé, que desilusão! Eesperava muito mais de ti!
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E no link do Libération:
QUELQUES CHIFFRES:
G20
2007: déficit: -1 % du PIB; dette: 62 % du PIB
2009: déficit: -7,9 %; dette: 75,1%
Eurozone
2007: déficit: -0,6%; dette: 66 %
2009: -6,4 %; dette: 78,2 %
Portugal
2007: déficit: -2,6 %; dette: 63,5 %
2009: -9,3 %; dette: 76,4 %
La dégradation du déficit portugais est de -6,7 % et de la dette portugaise de 13,1 %. Celle de l’Eurozone, de -5,8 % et de 12,2 %. Celle du G20, de -6,9% et de 13,1 %. Autrement dit, le Portugal est en ligne avec ce qui se passe ailleurs dans le monde développé.
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Correctíssimo, Helena!
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Um fortíssimo aplauso, caríssima Helena.
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Óptimo, Mrs Helena Matos !
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manual do caluniador na forma tentada de insinuação:
#10 – “E não se sabe quem era o outro acompanhante, no repasto, mas não me admirava nada que fosse o Carlos Cruz.
O tal Nuno Santos anda apostado em fazê-lo regressar do limbo. Vá lá saber-se porquê…”
#21 – “Quanto á pedofilia, ganha tento na língua e se quiseres avança tu com a imputação. Mas não a atribuas a quem não o faz”
o caga escreveu, mas não disse, afinal era peido, quando todos pensavam que era merda.
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23.Kolchak disse
“Primeiro-Ministro: Marcelo Rebelo de Sousa!
Ministro das Finanças: Medina Carreira!”
Para não te esforçares muito, aqui vai uma ajudinha, para a constituição do governo dae desgraça nacional.
ministro da presidência: mário encrespado
ministro dos assuntos parlamentares: deus dos pinheiros
ministro da economia: belmiro incontinente
ministro da educação: panchito pereira
ministro da cultura: desgraça moira
ministro da administração interna: nuno sarnento
ministro do emprego, segurança e do trabalho: aberto nos jardins
ministro da justiça: dias dos louros
ministro do ambiente e recursos naturais: bargão feliz
ministro da saúde: manela leiteira
ministro dos negócios estrangeiros: carlos coelhone
ministro da agricultura, pescas e alimentação: paulo rangedor
ministro do comércio e turismo: coutada dos santos
ministro das obras públicas, transportes e comunicações: sacana dos lápis
ministro da comunicação social: farcisco louças
ministro da indústria e energia: parvinho das feiras
ministro da defesa nacional: acrónimo de soisa
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O drama da Helena Matos é este:
O que ela escreve, no intróito do post, a propósito do Crespo, Moura Guedes, Saraiva e JMFernandes, anda mais perto da verdade que da ironia. Basta atentar nas aparições públicas e na escrita dos ditos.
E a Helena Matos tem fel a mais na figadeira para dar por isso.
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Ninguém comenta o desplante do Pacheco Pereira?
Ontem, na sua habitual empáfia, arrotou um comentário sobre os assessores do governo que passariam a vida, à custa dos nossos impostos, a fazer campanha, em blogues, contra os críticos do governo. E que os mesmos assessores parece que não têm mais nada para fazer.
Eu pergunto, ó Pacheco Pereira:
V. não é deputado? V. não é pago pelos nossos impostos? V. não tem um blogue e escreve amiúde no mesmo? V. tem tempo para aparecer em programas de televisão a dizer mal do governo? Parece-me que V. não tem que fazer. O que está V. a fazer na Assembleia?
V. é da mesma laia dos tais de quem fala.
Passam é a vida a zurrar em direcções opostas.
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O Boliqueime-se disse que não há qualquer comparação entre a situação financeira de Portugal e da Grécia. E até deixa uma crítica implícita à opinião da UE.
Isto não se faz. Também tu Aníbal?!
Mais uma revoada de orfãos de avô…
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Na sua relação com o namorado turco, Sócrates é o elemento passivo ou activo?
A resposta a esta questão irá decidir o futuro económico do país!
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Oh Zedeportugal,
Você só devia comentar sobre o que sabe. Por acaso tem acompanhado as discussões aqui nos caixotes de comentários? O problema é que o Blasfémias está cheinho de ressaibiados que até esfregam as mãos à espera de um novo bode expiatório para desculparem as suas incompetências. É típico dos portugueses, não sabia? Por exemplo: para o CAA, o Benfica é o culpado de tudo, como para a tripeirada que aqui vem (ora aziada da bola e fala de política ou vice-versa) o Sócrates é o culpado por tudo o que não fizeram na vida.
A parte da ironia perco o tempo necessário para lhe explicar, era um recurso aos Gato “nem nunca tirei férias nem nada” quando se tentava provar a honestidade de alguém.” como por aqui, onde ser apoiante do FCP ou viver no Porto serve logo de atestado de gente recomendável. Cambada.
Agora, comentar a incoerência dos argumentos diariamente presente aqui no blogue, tá quieto ó preto. Pois.
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#34
O Zé Preto.
Não sejas ciumento, pá.
Há turcos de sobra para ti.
E Núbios.
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diria mesmo há danúbios de turcos que aguardam ser felizes com retornados.
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Ó Desconfiado:
Ninguém desmentiu o encontro. Ninguém desmentiu a essência da altercação. Ninguém pôs em causa a substância do assunto: mais uma manobra do primeiro-ministro para resolver outro dos seus “problemas”.
O que agora querem mistificar é o modo concreto: se foi na mesa ao lado ou ao fundo; se a iniciativa foi do impedido ou do chefe essas coisas. Como o visado jornalista contou o que lhe contaram, depois de confirmar, naturalmente não contou os passos que o chefe deu e por isso em vez de oito disse seis. E se foram nove? Não conta, o resto?
Desconfiar sim, mas até certo ponto…
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Agora o busílis é que não foi suficientemente desmentido o boato.
Aliás: o desmentido não é objectivo.
Melhor ainda: já estamos na fase do contraditório e agora exige-se a Nuno Santos que desminta boatos.
De outra forma o “tribunal” condena com base em boatos.
Com base no testemunho ciber-virtual.
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Então… mas o restaurante não tinha uma câmara vídeo como nos túneis?
Eu quero os vídeos do incidente no Youtube.
E as escutas? Ninguém gravou?
Eu quero as escutas no Correio da Manhã.
Ora porra. Parece que desta vez é só espírito santo de orelha.
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#38
Porque houve um “encontro”.
E também uma “altercação” com essência.
E um assunto com “substância”.
Já almoçou?
Beba um aguardente velha que isso é só azia.
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«Mas temo que já não demos pela diferença.»
Creio que já não damos. Em qualquer país europeu e em muitos outros mundo fora este primeiro-ministro já estaria na rua há muito tempo e sem grandes dramas ou admirações.
Aqui suporta-se o insuportável.
A sua denúncia é frontal e isso faz falta, cada vez mais.
Muito bem, Helena Matos!
É uma mulher MUITO doente. Muitíssimo doente!
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Ao belo ramalhete de notáveis cronistas, que brilham nos “média” nossa praça , graças à Asfixia Democrática e ao domínio total que o Governo exerce sobre a Comunicação Sócial (Pacheco dixid), só falta acrescentar o da própria Helena Matos que se distingue dos restantes pelo facto de ser BURRA o que nenhum tratamento hospitalar ou ambulatório poderá curar. Pobre Senhora!
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ò caga, pega noutra, que essa já deu o que tinha a dar.
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Excelente artigo Helena. Parabéns!
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A coisa deve estar mesmo feia, para os marcelinos de turno recorrerem a linguagem (pré) vicentina em relação a uma Senhora…
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«Desconfiando Sempre» 30:
Quem é V. ex.ª para me tratar por tu?
Terei andado, porventura, ou desventura, com o V. ex.ª. na Escola?
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Parabéns pela análise. Na mouche.
Também escreve assim no Público? Qualquer dia sobra para si.
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Tenho pena que Mário Crespo se tenha deixado levar na onda. O melhor que tinha a fazer era ter ignorado a treta que lhe chegou aos ouvidos e continuar a dizer o que pensa e a escrever sobre o mesmo. Ficamos com a ideia que foi noticia encomendada, é o famoso diz que disse…
VIVA PORTUGAL
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Afinal sempre há carnaval.
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Gosto cada vez mais da sua escrita. E coragem, nestes momentos em que faz mais falta que nunca.
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Mas existe opinião pública forte em Portugal? A sociedade civil tem alguma dinâmica?
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Para já vi apenas alguns “politicos” com algum impaciência comentarem “as conversas do restaurante” e as escutas do “sol”, fazendo cara de quem está muito preocupado com esta situação.
Treta, o que verdadeiramente interessa é tirar dividendos politicos da situação, fazer parecer aquilo que não é, para ver se o rei cai devagarinho, mas atenção sempre com o máximo de respeito pela separação de poderes, pelos principios do direito, mas com muito pouco respeito pela privacidade das pessoas. Infeliz aquele que cair nas teias deste poder oculto que se apela de “jornalismo” que vende noticias, pelo sabor, pelo cheiro, pela cor, muito ao gosto das massas, mas acima de tudo em razão da quantidade de folhas de papel que tem de ser lidas diariamente. Assim não vale, assim não presta, começamos a ficar fartos de emoções fabricadas, de imagens chocantes, de grandes parangonas, afinal deste “jornalismo”. Esta ideia de que o lápis azul ainda trabalha, só cabe na cabeça de alguns, daqueles que verdadeiramente se sentem incomodados por viverem numa democracia, aonde felizmente as pessoas não vão em cantigas.
VIVA PORTUGAL
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Vou ter que pergunta ao Mário Crespo se também falaram de mim.
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Os mabecos que aqui defendem caninamente o vale e azevedo do benfiquinha dos 10 milhões de totós têm de abrir a pestana. No seu interesse, única coisa que entendem, deviam abandonar o fedor do cadáver que em breve alguém removerá e buscar novo dono. Socrates, o obsceno, descanse em paz.
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