Pedido
«Não pode, porém, confundir-se a adopção (pelo partido e membros do Governo e pelos partidos da oposição) de procedimentos comumente aceites no sentido de se obter uma imprensa favorável, com o recurso a comportamentos criminalmente puníveis.»(CM)
Poderá o Procurador Geral explicar o que no seu douto entender sejam «procedimentos comumente aceites no sentido de se obter uma imprensa favorável»?
É que provavelmente, aquilo que para si é «procedimento comumente aceite», no caso de outros dois magistrados entendeu-se como indiciador de prática criminal. Quiçá estará Vª Exª mais habituado ou mais ao corrente desses «procedimentos» e daí os entenda como comuns e mesmo aceites, ao invés dos dois magistrados de Aveiro, coitados, afastados das lides da [e do] capital, desconhecedores de como as coisas se fazem. Também nós, vulgares cidadãos estaremos nessas condições, e portanto o seu «comumente» revela-se, pelo contrário, assaz particularizado, senão mesmo pessoalizado, o que, convenhamos, não ajudará em nada ao entendimento do critério de avaliação utilizado e de todo contradiz a noção de «aceite». Assim, solicita-se que explicite (em português escorreito se não for maçada), o que entende por procedimentos comumente aceites, praticados por funcionários de empresas em prol da obtenção de uma imprensa favorável a determinada agremiação política e seus dirigentes.

Como estamos longe do espírito que animou os nossos antepassados!
Portugal está doente; o Povo Português abastardou-se; somos «governados» por infieis, gente que despreza Deus e despresa a nossa História.
Uma clique de corruptos roubam o pão às nossa familias; lançam operários e famílias inteiras para o desemprego ou para os braços dum capitalismo selvagem, onde o Partido que está no governo é o seu nefando gestor!
Portugueses: abram os olhos e não têm medo de dobrar este Cabo das Tormentas e vencer este Mostrengo, qual besta 666!
http://www.youtube.com/watch?v=-uHpVfstnfY
Viva Portugal!
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Eh pá!
Meu caro Gabriel, pôs o dedo na ferida!
Já tinha reparado no tal de “procedimentos comummente aceites” e fiquei abismado!
Estúpidos jornalistas que não inquiriram e pediram satisfações desse comentário ao PGR…
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Neste momento o problema já não é Sócrates, é o procurador que está a transformar isto tudo numa fossa a céu aberto.
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Os trechos de escutas que a fundamentação cita, de facto, denotam alheamento do Governo em relação à marosca da PT. Isto colide com a informação veiculada pelo Sol de há uma semana, e permite verificar como informação divulgada às pingas é, real e objectivamente, contra-informação. Em todo caso, e indo ao fulcro do post, esses «procedimentos comummente» aceites podem ser torpes e criminosos – mas daí até serem uma corrosão dos fundamentos do Estado de Direito medeia um passo. Melhor seria se, com menos gongorismo, o procurador de Aveiro tivesse acusado o Governo de ingerência na comunicação social: o formalismo das altas esferas judiciais facilmente triturou, como se viu, a acusação inicial.
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Caro Gabriel Silva
Repare que “Procurador” é aquele que procura…
Logo, este homem – da e do capital, como o meu bom amigo muito bem refere – tem que “procurar”, insistentemente, forma de justificar a “abrantina” (com todo o respeito pela cidade de Abrantes, que prezo) decisão de não considerar aceitáveis as escutas e de “passar ao lado” dos processos criminais…
Quando se chega a este tipo de cargos de alta magistratura, a permeabilidade e a fragilidade perante o poder – que paternalisticamente e perniciosamente arrasta os seus tentáculos – são por demais evidentes.
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Ficámos a saber que para o Procurador usar o Poder do Estado para beneficiar uma das partes é legítimo.
Não torna as eleições fraudulentes nem nada que se pareça…?
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Gabriel, você acha mesmo que é possível traduzir aquilo por português escorreito? Porque o que me parece ser uma noção comumente aceite é que o procurador foi escolhido pela sua capacidade de justaposição linguística-jurídica. Eu explico: fala como aplica a lei.
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na mouche!!!
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Assessor de José Sócrates fez tese sobre Cavaco e pertence à maçonaria
Rui Paulo Figueiredo pertence à loja maçónica Mercúrio. Em 2007,
substituiu Carrilho como vereador na Câmara de Lisboa.Foi professor na Independente
“Aníbal Cavaco Silva e o PSD”. Este é o título da tese de mestrado que Rui Paulo Figueiredo concluiu no ISCTE, em 2004. O assessor de José Sócrates, que alegadamente terá vigiado Cavaco Silva durante uma visita à Madeira, fez uma tese sobre o actual Presidente da República, o que podia indiciar que este teria investigado Cavaco Silva.
Porém, consultando este trabalho, percebe-se que apenas utilizou como material de investigação artigos publicados em jornais e biografias públicas de Cavaco Silva. Além disso, a tese nem é de teor opinativo e conta com 400 páginas de pura objectividade.
Ainda assim, seguindo o percurso de Rui Paulo Figueiredo é fácil
encontrar factos que o ligam a S.Bento e… a Belém. Além de ser
militante socialista, Rui Paulo Figueiredo foi professor assistente de Direito na Universidade Independente, a mesma do primeiro-ministro. O rol de curiosidades também se estende ao seu percurso político, uma vez que pertenceu ao núcleo socialista de… Belém.
No entanto, Rui Paulo Figueiredo também fez parte da secção do Alto de São João. Era lá que estava quando no início de 2007 substitui Manuel Maria Carrilho na vereação da Câmara Municipal de Lisboa, por este ter renunciado ao cargo.
Tentou ter uma vereação dinâmica e chegou a criar um blogue que
pretendia ser uma plataforma de comunicação com a cidade: “Lisboa quem te viu e quem te vê” .
A história fértil para teorias da conspiração não se fica por aqui, pois este pertence a uma organização conhecida pela sua influência: a maçonaria. Os especialistas dizem que a Loja Mercúrio, da Grande Loja Regular de Portugal (GLRP), é das mais influentes no universo maçónico nacional.
É certo que não integra a maior obediência da Maçonaria portuguesa – o GOL (Grande Oriente Lusitano) – mas entre os seus membros estão figuras que têm o dever de estar muito bem informadas sobre o que de mais importante se passa em Portugal, como Jorge Silva Carvalho, chefe do Serviço de Informações Estratégicas de Defesa (SIED) e que depende do secretário-geral do SIRP, Júlio Pereira. É nessa loja maçónica que “milita” também Rui Paulo Figueiredo.
O socialista tem 38 anos e é director do Instituto Transatlântico para a Democracia, colaborador da revista “Segurança e Defesa” e da Fundação Luso-Americana. Há vídeos seus no Youtube a comentar as eleições norte-americanas.
Segundo um artigo do Expresso, Rui Paulo foi um dos poucos
sportinguistas seleccionado para uma entrevista online ao treinador. A Paulo Bento terá perguntado: “A equipa faz tudo por si, tal é a devoção à sua liderança? Está aí um dos segredos?”.
http://www.dn.sapo.pt/inicio/portugal/interior.aspx?content_id=1366236
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Outra lição de Coimbra
http://1.bp.blogspot.com/_xAb1Z1hNf_s/S38DHKinz2I/AAAAAAAAEW8/9y9vkYzzJ4k/s1600-h/P%C3%BAblico+19.2
In, http://www.portadaloja.blogspot.com/
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12 Fevereiro 2010 – 00h30
Certidão: DIAP de Coimbra abre processo para investigar fuga de informação Sócrates avisado das escutas
Ministério Público acredita que governantes conheceram investigação no final do mês de Junho. Conversa interceptada a Rui Pedro Soares, quadro da PT, é entendida como ‘plantada’ para baralhar investigadores.
José Sócrates soube durante a investigação do caso ‘Face Oculta’ que uma conversa sua com Armando Vara teria sido apanhada na escuta telefónica a que este estava sujeito. Esta é a convicção dos investigadores do processo, que já extraíram certidões para investigar a fuga de informação. As suspeitas são de que no final de Junho José Sócrates, Armando Vara e Paulo Penedos tiveram conhecimento da investigação, e que por isso mesmo tomaram
especial cuidado nas conversas telefónicas a partir dessa altura.
Saber quem contou o que estava fechado a sete chaves na PJ e no MP de Aveiro é a tarefa dos magistrados do Departamento de Investigação e Acção Penal (DIAP) de Coimbra, para onde a certidão referente à violação do segredo de justiça foi entretanto enviada.
O CM sabe que são muitos os factos que consolidam a convicção dos investigadores do processo. Um deles tem a ver com uma escuta, datada de 25 de Junho, em que são ouvidos Paulo Penedos e Rui Pedro Soares. O administrador da PT terá telefonado ao advogado e a conversa anula, de forma aparentemente inexplicável, todos os pormenores do negócio acertados na véspera. A 24 de Junho, Rui Pedro Soares acordara com Penedos as minutas do contrato para apresentar a Zeinal Bava. No dia 25, com o mesmo interlocutor, deixou a ideia de que afinal o Governo não conhecia o negócio. Disse mesmo que quem o teria de comunicar ao Governo seria Henrique Granadeiro, presidente não-executivo da PT, ou Zeinal
Bava, presidente executivo da mesma empresa.
http://www.cmjornal.xl.pt/noticia.aspx?contentid=214E5F71-14C1-45B3-A8A1-25413A51932A&channelid=00000181-0000-0000-0000-000000000181&h=11
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«Os arguidos no ‘processo Face Oculta’ deixaram de usar os seus telemóveis habituais a partir de 25 de Junho, no auge da polémica causada pelo negócio PT/ TVI, existindo a suspeita de uma fuga de informação nessa altura, quando começaram a chegar a Lisboa as
primeiras certidões enviadas pelo DIAP de Aveiro» – SOL
No dia 24 de Junho de 2009, decorreu uma reunião na PGR com o PGR e magistrados do processo. No dia 25 de Junho, de manhã os telemóveis dos actuais arguidos deixaram de cantar. Ficaram subitamente mudos. Soube-se depois que todos eles, numa estranha
coincidência decidiram mudar de aparelho e de cartão.
Todos, menos um deles: o principal suspeito. Esse só mudou de cartão. O IMEI lá ficou para se saber isto, agora.
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NOTA EDITORIAL
ARMADILHA POLÍTICA
O procurador-geral da República desfez as dúvidas: também adere à tese da “espionagem política” criada por Sócrates.
A sua versão reduz a ‘Face Oculta’ a uma “armadilha política”. Ora, num caso que não parte de queixa e é totalmente investigado por iniciativa da PJ e do Ministério Público, balizado pela intervenção de um juiz, a tese representa uma desautorização clara do trabalho feito em Aveiro e um aviso sinistro a todos os que, no futuro, entenderem estar perante o dever de actuar face a um indício de crime.
É uma intervenção de grande infelicidade que só veio afundar ainda mais a sua imagem pública neste caso. No mesmo dia, aliás, em que uma parte do seu despacho, a fundamentação jurídica sem as escutas, apareceu em meios de Comunicação Social selectivamente escolhidos. Não deixa de ser irónico: terá sido uma armadilha política contra os investigadores de Aveiro? Irá o PGR investigar? E qual será o segredo violado? Penal? Administrativo? É que armadilhas há para todos os gostos….
Eduardo Dâmaso, Director-Adjunto
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A magistratura do MP não fala?
Ontem, na entrevista à Visão ( clicar para ler, em baixo) , o PGR Pinto Monteiro disse que “Não encontrei, nem nenhum dos magistrados que comigo colaboraram encontraram indícios que apontem para o cometimento do crime de atentado ao Estado de Direito”.
Hoje, no Correio da Manhã, (clicar para ler) noticia-se que pelo menos um magistrado ouvido por Pinto Monteiro, o aconselhou a abrir um inquérito.
Pode dizer-se que não é a mesma coisa, mas é. Só a existência de indícios da prática de crime pode justificar a abertura de um inquérito. Mellhor dito: só a notícia de crime pode originar a abertura de inquérito. E a subtileza não é pequena.
Por isso, Pinto Monteiro deve justificar-se porque o assunto não é um caso menor. Tem a ver com a credibilidade…
http://www.portadaloja.blogspot.com/
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“Poderá o Procurador Geral explicar o que no seu douto entender sejam «procedimentos comumente aceites no sentido de se obter uma imprensa favorável»?”
É verdadeiramente inadmissível que o PR ainda não tenha demitido este (outro) palhaço.
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