Serviço público
Numa sociedade aberta, um dos elementos fundamentais é o acesso a informação, indicadores sociais, económicos e estatísticas, que sejam comparáveis. Algumas instituições públicas e académicas tem vindo a fazer alguma evolução nesse sentido. Mas coisas simples, como encontrar com facilidade informação comparativa sobre deficite público, taxa de desemprego, nº de processos em tribunais, etc., geralmente é apresentada em relatórios técnicos, com eco variável na imprensa, mas que rapidamente deixam de ser consultáveis e dificilmente permitem comparar dados e analisar a sua evolução.
Uma entidade nascida com o propósito de contribuir para «o estudo, o conhecimento, a informação e o debate público» da sociedade portuguesa acaba de lançar o seu primeiro projecto – PORDATA, precisamente, a disponibilização de dados essenciais e fundamentais para que se possam conhecer, estudar e comparar com rigor a realidade portuguesa e respectiva evolução.
Um excelente primeiro contributo da Fundação Francisco Manuel dos Santos e do seu responsável António Barreto.
BLASFÉMIAS 
Boa ideia…só que pensava que esta ideia era corrente em gabinetes de governo encarregados destas coisas, como sejam a recolha de informação estatística para fazer exactamente o que é preciso que é governar. José S. ontem na entrevista explicou que os milhões da consultadoria se destinavam a pagar projectos de várias especialidades. São milhões e lá reconheceu que em certos casos é dinheiro dado sem proveito algum.
Outra coisa: não sei se este comentário será publicado. Se o for, tenho a dizer que lamento não poder publicar nos postais da Helena Matos. Se for de propósito, lamento. Se não for, acho esquisito.
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Afina, foi. Lamento por isso e acho que em casos destes, o melhor será avisar os indesejados. Assim a modos de precaução. Como julgo que nunca passei as marcas em comentários ( tirando uma vez ou duas já atrasado e de que me penitenciei) lamento a dobrar.
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é interessante e muito útil para estudar a evolução do consumo de arroz nas mercearias do biedronko.
a censura atingiu o caga, deve ter sido alguma coisa que os gajos interpretaram como sendo a favor do sócrates ou é a tua oportunidade de vitimizares para disfarçar a censura que fazem aos outros.
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Numa sociedade aberta, não veria este comentário apagado:
A minha tia Carolina tem um cão a que deu o nome Pessoa.
Faz os melhores pastéis de bacalhau do mundo.
Sempre teve uma paixoneta por Bush, o que a terá arredado do prémio Nobel de Culinária.
Este inocente comentário, explorando o non-sense, mas relacionado com o tema do post “Diz-me o nome dos teus gatos, dir-te-ei quem és”, foi censurado, como censurados foram os restantes comentários do seu autor, no referido post.
O Gabriel que me desculpe, fazer do seu post “Livro de Reclamações”.
Chapeau a António Barreto.
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E da próxima vez que nos vierem falar – à laia da RTP, do INE, etc – dessa coisa propositadamente indefinível que nos custa um rio de dinheiro e que, na novilíngua corrente, se designa por “serviço público”, “atiremos-lhes” com este link: http://www.pordata.pt. Grande iniciativa!
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#4.
Lá estás tu outra vez a confundir duas coisas básicas para as quais já te chamei a atenção: 1. isso (a piaduncha, a graçola, a tirada à Cantiflas desossado) não é expressão, é ruído; 2. o Blasfemias não é um veículo de media público e não tem como obrigação servir de parede a todos os grafiters da blogosfera.
Porque não te queixas de ter sido apagado um comentário inteligível, honesto, partidário? Espera, já sei. Porque não produzes nenhum, excepto nos posts do CAA sobre o FCP (e aí navegam os dois nas mesma águas)
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«As fontes são governamentais»
Pois. Devem estar em “segredo de justiça” ou, então, só disponíveis se pagas a peso de ouro. Vá la tentar, por exemplo ao site do INE, retirar as estatísticas do emprego com as diferentes ventilações que estão agora disponíveis no portal da Funfação Manuel dos Santos.
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Desconhecia o PORDATA.
Excepcional. A disponibilização de tantos dados faz-nos realizar que por vezes não estamos no terceiro mundo.
Parbens à equipe que realizou e actualiza os dados.
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“Funfação Manuel dos Santos”
é isso tudo peluche, foi o teu momento de lucidez quinquenal.
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E X C E L E N T E !!!
Muito muito bem.
Grande António Barreto !!!
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O quê? Até o José, o tipo mais cavalheiro dos comentadores de blogs foi censurado?
Ontem a Helena de Matos estava de todo! Também me censurou a mim, mas curiosamente deixou ficar o comentário:
“Miss Helena Matos: se há assim tantos comentários a incomodá-la, tem várias alternativas bastante mais elegantes que esta censura desbragada:
1. Fecha os comentários;
2. Faz censura PRÉVIA e publica à posteriori.
3. Desiste de postar.
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Ministro Socialista uma vez, para sempre Ministro Socialista.
Hoje é António Barreto a editar os dados do INE.
Amanhã serão Manuel Pinho e Mário Lino os encarregados de idêntica função, com idêntica credibilidade.
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A dívida ultrapassou a vergonha, os poltrões escondem-se por detrás da ignomínia. Assim o país sucumbe, a democracia é um simulacro e os votos passaram a atestados de intrujice. Em breve o país se tornará um protectorado.
Por entre a névoa espessa circulam lentamente carros de alta gama, vidros entreabertos braços estendidos a pedir esmola.
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Caro Piscoiso (4), é natural que assim seja, pois JMF foi o fundador da União de Estudantes Comunistas (Marxista-Leninista).
É da mesma fornada do Pacheco Pereira. Ao menos este tem o pudor de não permitir quaisquer comentários no Abrupto.
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Não vejo porque este blog não há-de retirar promitentes actores stand up que não encontram palcos devidos, e principalmente com graçolas repetidas difamando tias, que apenas se querem mostrar na casa dos outros.
Confundir sociedade aberta ou liberdade de expressão com a necessidade de postar e ver reconhecida a sua graça só pode provir de confusão de “competências” ensinadas nas novas oportunidades, quiçá com diplomas ao domingo.
O trágico é que a mesma liberdade que, ainda que supostamente manipulada, em empresas de informação de alcance nacional não preocupe minimamente as irmãs da mãe tão aviltadas aqui.
Dito por outras palavras:
Quer gritar que é bom actor de stand up?
Grite na sua casa.
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Pode então tirar-se uma conclusão perturbante: a democracia tem os pés na sucata, assim como cada vez mais democratas têm as mãos nas massas. Ou será que a democracia foi para a sucata? (…). João Paulo Guerra. Sorumbático.
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#16.
Isto advém da enorme confusão que vai na cabeça desta gente quando se grafa a palavra liberdade. Porque vir reclamar em casa alheia de que não os deixam gritar é para eles não somente legítimo e justo como educado.
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Enquanto só vires problemas/defeitos num político unicamente por ser/ter sido ministro socialista…sim sim banda desenhada e fimes de cowboys…os vilões de um lado e os heróis do outro…não acordes para a vida e depois diz que te dói !!!
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A minha solidariedade para com o José, e outros, e assino por baixo o que disse o amigo #14.
O José é um dos muitos elementos que me levam a passar diariamente pelo Blasfémias (também passo pelo Porta da Loja) e com o qual se aprende.
A censura é em si mesmo má, mas é intolerável quando se censura “porque nos apetece”, ou porque acordamos de “cú para o ar” ou ainda porque não gostamos do contraditório.
Como não gosto de censura vou passar a censurar os posts da Helena e durante 30 dias não passo por lá.
É uma espécie de cartão amarelo pois se continuar com estas suas apetências salazaristas mostro-lhe o cartão vermelho e fica definitivamente sem a minha companhia.
Portanto tome cuidado daqui para a frente!
Desculpe lá Gabriel Silva pela minha intromissão no seu espaço.
A sua informação é excelente, como sempre.
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Agora relativamente ao José do portadaloja, é perfeitamente incompreensível que seja censurado. Não são raras as vezes que as suas intervenções ultrapassam em qualidade os posts que comenta.
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Queria dizer amigo #11
Sorry
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pois é o bacano do gabriel também censura e não é nada pouco.
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e os que passam à censura é por falta de qi interpretativo.
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Ok. Parece que já está explicado que a máquina tem segredos que não revela. Tudo está bem quando acaba bem.
Quanto ao postal, é notícia de algo relevante. O dinheiro que gasto no Pingo Doce serve também para isto e ainda bem que assim é.
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fica descansado que aqui ninguém censura filhos da puta e acaba tudo em casa da mães.
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O Pordata é um serviço notável. Contem informação que há muito procurava mas que as entidades competentes (cf. Portaria n.º 662-h/2007) não produzem ou produzem mas não tornam acessível nos respectivos sítios (Estamos no governo electrónico, não estamos? Pelo menos tem sido uma bandeira socrática. Portanto se é publicado, encontra-se no sítio das respectivas instituições, não é?)
Uma parte que me interessou foi a das contas públicas. Tem os dados em forma tabular e gráfica e permite, ainda, exportar os dados para Excel. Foi o que fiz para comparar a evolução da despesa, da receita e do défice. Do gráfico – e de outros com os dados do Pordata – decorrem algumas leituras interessantes:
* a despesa tem estado sempre a cima da receita;
* em 2004 (Santana Lopes), a despesa continuou a aumentar mas a a receita não aumentou – défice explicado;
* em 2005-2008 (José Sócrates), a despesa continuou a aumentar mas a um ritmo inferior; por outro lado a receita aumentou ao ritmo pré-2004 (numa leitura visual, parece-me até que aumentou a um ritmo superior ao anterior a 2004, mas isto precisa de confirmação) – diminuição do défice explicada;
* há dois picos (2001 e 2004) onde o défice disparou; o primeiro por aumento da despesa, o segundo por baixar a receita;
* os impostos sobre as famílias e sobre as empresas estiveram em quebra entre 2000-2004 e começaram a subir após 2005;
* as receitas de capital são nitidamente inferiores às receitas vindas de impostos sobre o rendimento e património, impostos sobre a produção e a importação e contribuições sociais;
* as transferências da União Europeia são parte uma parte menor face ao total da receita.
Vejo que a ideia do caos-Santana que tinha estava errada – afinal o governo dele apenas não aumentou a receita. E confirmo que a propaganda-Sócrates do equilíbrio das contas públicas se confirma – apenas voltou a fazer o que já antes, ou seja fazer a receita acompanhar a despesa.
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#26:
Infelizmente, no teu caso, parece que não.
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Sobre o Pordata: aqui há uns anos ( não muitos) era possível aceder aos registos da Inspecção Geral da Administração Pública ( onde trabalhava o Abrantes) e lá vinha o nome do tipo de de outros, o que faziam, o que gastavam ( foi assim que se tornou possível saber que ganhavam bónus de produtividade em horas extraordinárias(!) certamente pelo trabalho suplementar que prestavam em blogs.
Depois, foi um ar que lhe deu. Adivinhe-se lá porquê, mas pergunte-se primeiro ao Simplex da senhora dona Leitão Marques, mulher do bravo Vital Moreira.
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excelente este projecto.
o investimento que fizeram na sistematização da informação deve ter sido enorme e o valor que acrescenta às informações dispersas no ine, banco de portugal, etc é inegável.
só falta uma coisa.
uma api. algo que permita aceder de forma sistemática e programável à informação disponibilizada de forma a integrá-la com outros conjuntos de dados (datasets).
isto é fundamental para conseguirmos explorar informação de outras formas (por exemplo geograficamente em cima de mapas) e para que este repositório de dados não se torne em mais uma fonte de informação (como o INE, BdP, …)
como estas coisas todas custam dinheiro eu diria mesmo que era preferível investir primeiro na API e só depois nas ferramentas de visualização que criaram.
outras notas mais detalhadas sobre estes temas em http://blog.osmeusapontamentos.com/?p=889 e http://blog.osmeusapontamentos.com/?p=1485
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Caro Vitorsilva
(recebi mensagem 🙂
Certamente essas ferramentas complementares serão muito úteis, mas convenhamos que, para já, é um passo importantíssimo.
Sugiro que apresente essa ideia à Fundação.
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#12. “A SRA.PGA Cândida de Almeida fala muito e acerta pouco. Mais do que promever a “escuta a magistrados” devia era tentar descobrir quem avisou os arguidos do Face Oculta de que estavam a ser escutados (..)”
Ela deve saber muito bem quem foi, ou se não sabe, muito provavelmente iria descobrir que foi o Pinto Monteiro, o que seria muito aborrecido porque depois teria de dizer que não sabia quem foi.
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A PORDATA em matéria de imigração e nacionalização , o problema mais grave de Portugal fica-se quase por NADA.Continua o segredo mais bem guardado pelos internacionalistas do homem novo e mulato…
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