Rangel vs. Aguiar Branco
4 Março, 2010
Só falta, agora, mudar os estatutos!!! (durante o jogo…. leia-se, à boca das urnas)
Claro que seria preciso muita lata, mas…..
PS – Sobre os debatentes, estranhamente, pareceu-me que Rangel, outra vez, estava pouco à vontade. Ou seria mal preparado?!
Para memória futura: não há nenhum interesse em mudar o PGR (se bem que ambos lhe atribuem um mau desempenho, não tendo contribuído para dignificar a investigação e a actividade judicial em Portugal). Além disso, para Rangel, também não há nenhum interesse em privatizar a RTP e a Caixa Geral de Depósitos. Não sei se um bom tópico de ruptura, não seria mesmo começar por aí….
18 comentários
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É pá, caro PMF, mais vale dizer que é fã de Passos Coelho.
Assuma-se, como diria o outro…:)
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o rangelito foi um tube da velha para descalçar a bota europeia que acabou por ser eleito pela fenprof. até com o castanheira o gajo perde um debate.
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Gostei do debate.
Dos dois candidatos, pareceu-me que Aguiar Branco surpreendeu pela positiva.
Apesar de ambos representarem, teoricamente, a mesma área política dentro do PSD, Aguiar Branco demonstrou estar mais de acordo com a perspectiva Social-Democrata tradicional, do Partido.
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Há uma (entre outras) evidentes estratégias de JPAguiar-Branco e de PPCoelho, que certamente será explorada até ao limite e também no congresso: PRangel é militante do PSD só há 4 anos. “Matéria” que ‘colhe’ entre muitos militantes do PSD.
(Culpa dos estatutos desse partido, ou de PRangel ?)
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o cavaco quer portugal a exportar para a catalunha, o guião desta viagem deve ter sido feito quando tomou posse.
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O Rangel anda muito pouco à vontade neste mundo de gente fina.Nunca entrará para o clube do falso engº!
“Nos preparativos para os Óscares há uma zona da cidade que se destaca quando se fala de alta costura. É a Rodeo Drive, a rua com as lojas mais caras do mundo.
Os repórteres da TVI estiveram e lá e até encontraram uma referência a um cliente que é bem conhecido de todos os portugueses. Trata-se de José Sócrates, que aparece com o seu nome (e a referência «prime minister of Portugal») inscrito na montra da «House of Bijan».
A loja mais cara de Rodeo Drive só aceita um cliente de cada vez e por marcação, vendendo cada par de meias a 50 dólares e os fatos a 50 mil dólares.
Para além de José Sócrates, também Steven Spielberg, Vladimir Putin, Bill Clinton ou George W. Bush (um dos mais entusiastas) frequentam esta luxuosa loja instalada em plena Beverly Hills. É normalmente considerada «a loja mais cara do mundo».
O proprietário é o iraniano Bijan Pakzad, estilista de roupa masculina e fragrâncias, que instalou a sua loja neste local em 1976. Ao longo, do tempo tem afirmado a marca e somado clientes exclusivos provenientes de todas as partes do mundo.”
http://diario.iol.pt/politica/bijan-rodeo-drive-los-angeles-jose-socrates-tvi24/1144523-4072.html
Será que Rangel ainda calçará meias a dez contos o par?
Não me parece.Não está nas pay lists da sucata ou do Freeport…pelo que se conhece!
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Não usem a palavra ‘militante’ nas televisões. Não baixem às divisões entre militantes, é um problema de televisão interna no Partido.
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Falem em Portugueses. Apresentem aos Portugueses como governarão, como solucionarão os problemas. Quem electrizar os Portugueses ganha abafa o militantismo no Congresso. E ganha com maioria absoluta. Domina o Partido e ganha o Poder no Governo. Fazê-lo e sê-lo é que é o busilis ….
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Se não forem capazes, olha o PS continua a resolver, a governar e, em consequência, a derivar um novo xadrez de poder e oposição em Portugal que não terá nada a ver com o de hoje.
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E há mais uns ‘toques’, o fundamental, para ganhar ….
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Ideal Esquecido
Há quem pense, com certa razão, que o partido que vence as eleições e atinge o poder deve fazer exactamente o que os anteriores mandatários do povo andaram a fazer: encher bem a “gamela”, alambuzando o mais que puder.
E explicam: Se quem lá esteve antes andou quatro ou mais anos a repartir privilégios pelos correligionários, porque carga de água não vão os que acabam de alcançar o poder fazer o quer fizeram os outros?
O raciocínio não deixa de ter algum nexo. Na verdade, se o partido que ascende ao poder se põe com muitos pruridos morais, os seus dirigentes correm o risco de serem chamados de otários.
Convirá, no entanto, reflectir no seguinte:
Será que esta rotatividade política, baseada em obstinados revanchismos partidários, redistribuindo à vez o tacho político, ora pelo partido A, ora pelo partido B, não é uma espécie de mudança ilusória? Isto é: a aparente mudança de protagonismo político não conduz o país ( ou o concelho) a um estado de letargia económica e social?
É que, embora a alternância política seja em si desejável, não tem resolvido um problema ainda insolúvel: o da não promoção do mérito e do esforço.
É que esta é a forma de eternizar no poder o grupo da estrada-da-Beira e o da beira-da- estrada. Ou seja, apenas dois grupos mais ou menos restritos de cidadãos que vão repartindo entre si os privilégios ou benefícios da ocupação do poder. E no interior desses grupos nem sempre se encontram os mais capazes.
A grande maioria dos cidadãos vêem-se, assim, impedidos de intervir nos palcos onde as decisões são tomadas. E não é por não estarem preparados. É por não terem cartão. E muitas vezes não o têm porque “não lho passam…”.
O que fazer então para tentar corrigir esta iniquidade que se vem repetindo há décadas?
Acabando com as nomeações directas e partidárias para os cargos públicos.
Guterres deixou-nos, além do exemplo da “aura mediocritas”, uma outra herança que anda bastante esquecida: o ideal político que tentou implementar através de um projecto de acção política que celebrizou na frase “no jobs for the boys”. Um ideal que os seus “colaboradores” partidários resolveram cortar pela raiz.
E como acabar com esse processo injusto e iníquo das nomeações?
Através do concurso público e transparente. Da selecção curricular dos melhores. Sem olhar ao grande símbolo da incompetência e do vício que é o cartão partidário.
É difícil? Pois é. Mas se Guterres fosse tão perseverante como a sua pior criatura política, teria com toda a certeza implementado o seu ideal. Porque era justo, e a maioria do povo iria aprovar.
http://www.educar.wordpress.com/2010/03/04/opinioes-cunha-ribeiro-4/
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# 1. José Barros,
se até o Pacheco Pereira acabou, há pouco, por reconhecer que os debates não correram bem a Rangel…. o que é que eu posso dizer?
Ah! Já sei: talvez o Pacheco Pereira também seja um fã (encapotado) do Passos Coelho……
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Na minha opinião, o Rangel continua a somar vitórias. Apesar de eu pessoalmente simpatizar com o Aguiar Branco (uma pessoa séria, que chega ao ponto de ter responsabilidades profissionais numa cimentaira e defender políticas económicas e orçamentais que vão contra os interesses do empregador, tal a sua honoribilidade), continuo a não entender a sua candidatura.
Qual o objectivo da candidatura do Aguiar Branco? Apenas derrotar o PS? Não faz sentido.
No debate reparei que estuda bem as matérias e as sabe defender bem, como é timbre de um bom advogado. Mas depois é incoerente. Não se pode gabar a sua própria experiência de vida e profissional, para minimizar o adversário e depois dizer que o convidaria para um cargo de elevada responsabilidade, porque reconhece nele mais valia, ao ponto que até trabalhou com ele. Erro básico. Que aponto só para mostrar que ele não está talhado para ser líder. (E aponto, porque sei que ele ou um seu assessor pode ler e corrigir este tipo de erros.)
Também não se pode dizer que não deseja rupturas, mas unir o país, para tentar demolir o Rangel e depois evitar ser comparado com o Passos Coelho. Ou se quisermos, o próprio Guterres, como fizeram ao Passos Coelho.
Onde o Aguiar Branco mostrou tarimba foi quando colou o Rangel ao Guterrismo, de um forma brilhante. ehehehehh Ou quando se mostrou agastado por ter recebido um SMS do Rangel.
Mas depois, quando diz que tem 30 anos de partido (tal como Pedro Passos Coelho gosta de papagaiar), no seguimento da sua experiència de vida e partidária e, depois, acaba por dizer que o adversário faz-se de vítima, quando todos viamos que era mesmo uma indirecta. Deu pontos ao Rangel. Que o aproveitou bem e ao máximo.
Quanto ao Rangel eu percebo a sua forma de estar nos debates. Em primeiro, quem propõe rupturas no país não pode aparecer agressivo em debates para líder do partido. As rupturas e a agressividade devem ser feitas contra o PS e não contra os seus colegas de partido. Em segundo, não pode aparecer com propostas mirabolantes.
Mas se nesses dois pontos esteve bem, já esteve mal quando não foi capaz de dizer que tem que criar rupturas com o próprio país, quando interesses políticos e económicos se opõem à libertação do tal futuro, que ele pretende protagonizar. E até não mostrar coragem de dizer claramente que há coisas que, ou mudam, ou vamos todos falir ou viver aprisionados. Por exemplo, tem que ter coragem de dizer que privatizaria a RTP ou a CGD. Claramente. E isso seria um excelente sinal ao país. Não o fazendo, dilui a sua ideia de ruptura, que é a sua bandeira eleitoral. Uma estratégia suicida.
Neste debate vê-se claramente que são mais responsáveis e mais bem preparados estes dois candidatos que o Passos Coelho. Que curiosamente chegaram a malhar no Passos Coelho, em uníssono, a dada altura. Mas a malhar consistemente e virtuosamente no Passos Coelho pela sua irresponsabilidade no que toca à aprovação do OE e da chantagem sobre a oposição, por parte do governo. Aquilo foi de tal forma interessante e brilhante, que a dada altura a entrevistadora perguntou o que é que os dividia. lololololol
Claramente o debate só não foi excelente para o Aguiar Branco porque não se percebe para que raio quer ser Primeiro-Ministro, caso ganhe as eleições internas. Só para tirar o lugar ao Sócrates? Não chega para ser líder partidário. Parece que quer garantir ser ministro.
Já o Rangel vai fazendo o seu caminho devagarinho, sem demasiados percalços, dominando sempre a agenda mediática e os próprios debates. São quase sempre as ideias dele que são discutidas. E vê-se que é o único que tem um projecto para o país na cabeça, mesmo com gaffes, como a dos “secretários-regionais” guterrianos. ehheheheh
No interior do partido, que é onde se joga para já este campeonato, hoje o Aguiar Branco subiu bastante e o Rangel vai solidificando a dianteira. Claramente o derotado da noite foi Passos Coelho, que teve dois adversários a derramarem sobre ele, cobras e lagartos, quase só faltando chamar traidor ao dito cujo.
anti-comuna
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«E até não mostrar coragem de dizer claramente que há coisas que, ou mudam, ou vamos todos falir ou viver aprisionados. Por exemplo, tem que ter coragem de dizer que privatizaria a RTP ou a CGD.»
Estou de acordo consigo, caro Anti-Comuna, mas Rangel já disse em entrevistas, por mais de uma vez, que está fora de causa, para si, privatizar a RTP e a Lusa, posição para mim incompreensível tanto mais que até Passos Coelho contempla essas privatizações no seu programa. Mas, enfim! Rangel não é um liberal por muito que tal me custe. A mim, que o apoio.
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Anti-comuna,
Pelo que costumo ler aqui, reconheço que é um tipo inteligente. Agora, o melhor é dedicar-se a tarefas de outro tipo (não vou dizer “à pesca”, mas enfim). Outras coisas, talvez até mais intelectuais, porque de politica você percebe zero. Vote lá no Rangel que é o que é preciso. Força na ruptura, deixe lá as simpatias. O PPC você já sabe que é o anti-sócrates de direita. Esqueça. O Aguiar Branco é simpatico, mas não tem carisma. Esqueça. Força no Rangel!
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“Vote lá no Rangel que é o que é preciso.”
Mas eu nem vou votar. Eu não sou militante do PSD. Já fui, do antigamente, mas agora…
“O PPC você já sabe que é o anti-sócrates de direita.”
Quer dizer, o Pinócrates laranjinha, quer Vc. dizer.
Já sabe, com ele, a educação está bem e recomenda-se. Só não somos tão bons nos resultados dos alunos, pois estamos mesmo na fossa da OCDE, como vimos vendo. Ah! Pois, nos salários da educação, estamos mesmo no topo da Europa e quiçá do mundo. Deve ser isso que o Passos Coelho tanto admira. lololololol
Caro Eduardo, além de ele não ser liberal no sentido que apadrinho, é federalista. O que piora. Mas deve ser ele o rosto que pode mudar o país. Se ele conseguir ganhar ao aparelho do partido, que duvido, claro. 😉
anti-comuna
PM Sim, não percebo nada de político. Não sou politicólogo. Sou apenas um bitaites. ahhahahah
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PMF,
Bom post! Sintético e claro. Um bom resumo do debate, nomeadamente a chamada de atenção para a tentativa desesperada (“a ética não tem nada a ver com a política” – Rangel dixit) de fazer batota a meio do jogo.
Muito bem.
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Ac,
O objectivo da candidatura de A-Branco é criar gratuitamente a marca «Aguiar-Branco», escritório de advogados.
O problema de Rangel é que tem medo de ofender. Em 2002 eu estive num reunião restrita do PSD Porto onde perante um Rui Rio histérico, todos, incluindo Rangel, não levantaram ponta de cabelo. Se quer ser líder de ruptura não pode ter medo de ofender.
De facto a RTP pode ser privatizada, sobretudo o canal comercial nacional RTP1. O que pode ficar público é a RTP África, a Internacional, a 2 e uma empresa especializada em produção de conteudos audiovisuais contendo a Lusa. Estes conteúdos seriam transmitidos em todos os canais.
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jose silva disse
5 Março, 2010 às 11:03 am
…
De facto a RTP pode ser privatizada, sobretudo o canal comercial nacional RTP1. O que pode ficar público é a RTP África, a Internacional, a 2 e uma empresa especializada em produção de conteudos audiovisuais contendo a Lusa. Estes conteúdos seriam transmitidos em todos os canais.
Dito por outras palavras: privatizava-se o lombo e deixavam-se os ossos.
Em nome do interesse nacional, supõe-se…
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Rangel, Branco, Coelho? Não vale a pena perder tempo com o assunto. No final, apenas vamos ter mais uma “liderança” de curto prazo.
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FJA,
O estado está endividado e não tem vocação de empresário. há que vender, desde que não crie monopólios ou oligopolios privados. Neste caso haveria a RTP1, TVI e SIC a concorrerem entre si, cada uma com cerca de 1/3 do mercado/audiências. O Estado deve prestar serviço publico, divulgação de conteúdos nacioanis em Portugal e no estrangeiro.
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