The icelandic way
5 Março, 2010
A Constituição Portuguesa devia conter um artigo como o seguinte:
a) O Povo Português não se responsabiliza por qualquer dívida contraída pelo Estado.
b) O pagamento da dívida do Estado pode ser a qualquer momento sujeito a referendo. Em caso de vitória do “Não”, o Estado fica proibido de pagar qualquer dívida até à realização de um novo referendo.
c) A partir do momento em que o endividamento público ultrapasse os 60% do PIB, a fuga ao fisco não é apenas legítima, é sobretudo um dever patriótico.
43 comentários
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Amen!
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porreiro,pá!
não consigo levar esta merda a sério.
nada posso esperar um povo mantido num atraso digno do zimbabué
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para mamar somos estado, para pagar somos privados. bué d’
original.
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O gajo do bué não quer deixar de receber …
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Bom mas também ninguém autorizou o contrário …. Atenção
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A mim ninguém nunca me perguntou ou sujeitou ao voto do País se os Cidadãos, Familias ou Empresas aceitam responsabilizar-se por qualquer dívida contraída pelo Estado.
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Essa é que é essa. Já sabemos que o Povo da Islandia vai dizer NÃO a pagar as jogadas das Admnistrações dos Bancos nacionais e estrangeiros na Islandia com a conivência INFORMAL dos Governos locais. Governamentalmente, 1º Ministros+Ministros+Secretarios de Estados+ Altos Quadros da Admnistração, todos operaram a nivel PARTICULAR. Como tal os islandeses vão-lhes dizer: PAGUEM VOCÊS.
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É a vida.
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Receber mesmo com recurso a dívida é bué de bom…
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Sou pardário duma lei simples:
Eleito que gaste mais do que as receitas vai logo preso preventivamente.Veriam como acabavam logo os défices…
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A Constituição devia conter o seguinte Artigo:
1. – É vedado ao Estado o exercício de qualquer actividade empresarial.
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Este foi um blog onde cada intervenção era lida e saboreada porque acrescentava algo.
Deixou de o ser.
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Podias resumir tude no seguinte:
A Constituição Portuguesa devia conter um artigo como o seguinte:
O Estado não existe (sem alíneas)
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O que vale ao João Miranda é a constituição não proibir a vacuidade.
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Ainda assim fiquei a matutar.
“A partir do momento em que o endividamento público ultrapasse os 60% do PIB…”.
Deve existir ali um critério de natureza técnica. Eu diria antes 2/3.
Para mudar a constituição são os tais 2/3 (com o beneplácito das forças armadas).
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Até que ponto será legítimo processar o Estado por danos patrimoniais?
É que sinceramente a cada dia que passa sinto o meu património intelectual desvalorizar-se com a quantidade de atestados de estupidez que o governo me passa
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Os meus parabéns, JM. E louvo a sua coragem de dizer isto:
“c) A partir do momento em que o endividamento público ultrapasse os 60% do PIB, a fuga ao fisco não é apenas legítima, é sobretudo um dever patriótico.”
Tenho que tirar um curso naqueles workshops de sunserviência civil do BE. Para aplicar em termos fiscais.
anti-comuna
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Constituição Portuguesa
25% é o limite máximo de Impostos para cada Português.
Não há aumentos para Políticos, Funcionários Públicos nos anos em que houver defice e ou aumento de Dívida Publica. Caso seja maior que 1% os seus ordenados devem baixar igual ao valor respectivo.
Todas os serviços do Estado podem ser concorrenciados por privados. Todos serão pagos pelos clientes, no seu valor real, não há transferências directas do Orçamento para Serviços do Estado.
Qualquer licença para riqueza descoberta no solo, e outras como frequências TV/Radio serão destribuídas aos Portugueses directamente e não revertem para o Estado.
O INE- Instituto Nacional de Estatística é totalmente separado do Estado e será votado pelos Portugueses o seu Presidente e Orçamento.
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“Tenho que tirar um curso naqueles workshops de sunserviência civil do BE. Para aplicar em termos fiscais.”
Desobediência civil! lololol
O maldito bagaço troca-me as voltas ao neurónio que tenho.
anti-comuna
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«Everything the State says is a lie, and everything it has it has stolen.» Friedrich Nietzshe Thus Spoke Zarathustra
Luis Marques
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«Everything the State says is a lie, and everything it has it has stolen.» Fredrich Wilhelm Nietzsche. Thus Spoke Zarathustra.
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Muito bem, principalmente a alínea c)
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Concordo com o comentador #7.
Só quando houver responsabilização dos detentores de cargos políticos, como já há para os técnicos, poderão esperar-se melhores decisões e gente mais competente as tomar.
A accountability é uma das características da democracia semi-directa
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Caro João Miranda.
Está enganado, para conter esses “artigos” deixava de ser uma Constituição, porque uma CRP assenta em principios fundamentais de um Estado de direito, esses artigos violam esses principios, reflectem um falso Estado de Direito, uma falsa constituição.
VIVA PORTUGAL
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#21
A sua preocupação é o “Estado de direito”?
O que é isso?
Se é o que nós temos agora, então muito obrigado, dispenso.
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A solução é confiscar a favor do Estado os bens dos politicos, gestores públicos e adminisdtradores nomeados, pelo menos nestas últimas duas décadas.
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Os liberalitos, agora, deram em anarcas nihilistas e ululam em uníssono com o João Miranda.
Há um aforismo qualquer sobre o estado de espírito que conduz, inevitavelmente, à asneira repetitiva – o entusiasmo.
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“reflectem um falso Estado de Direito2
O é um estado de direito para si? A possibilidade de uma maioria votar para tirar cada vez mais a uma minoria? O Estado endividar Portugueses que ainda não nasceram? Se o Estado de Direito coloca limites à Democracia Política por isso é que é uma Republica porque é que não coloca limites à Democracia Económica?
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O poltrão a passear nas ruas de Lourenço Marques e aqui no «puto» jornalistas são constituidos arguidos!
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isso foi o que os gregos andaram a fazer… saíu-lhes o tiro pela culatra, e têm agora de pagar a dobrar!…
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pra que se perceba, vou ser mais precisa. o que andaram os gregos a fazer foi, mesmo antes do endividamento público chegar aos 60%, deixar de pagar impostos, o que era um desporto nacional, agora vêem-se gregos!…
estes também se vão ver gregos:
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A Constituição Portuguesa devia conter um artigo como o seguinte:
a) O Povo Português não se responsabiliza por qualquer dívida contraída pelo Estado.
b) Em Portugal o Estado NÃO é constituido pelo povo português.
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Adenda:
Quaisquer assunto relacionados com pagamentos de facturas, favor dirigir-se à República Federal Alemã.
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pois , a constituição foi inquinada pela presunção de honestidade de uma certa “classe profissional”. estava na hora de a reverem tendo em conta a realidade larápia da mesma. como dizem no Brasil , esquerda e direita tem a ver com a mão que usam para roubar ; de centro : são ambidextros.
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A máfia PS/PSD/CDS/BE/PCP quebrou Portugal, quebrou as pessoas que não vivem do erário e não são empregadinhas duma corporação e ainda quer mais. O Estado que temos é uma máfia e deve ser destruído em legítima defesa.
A falta de vergonha e a confiança destes filhos da puta é tanta que agora, no meio da pior crise que já enfrentou Portugal, vão meter chips de localização nos carros de toda a gente. Quanta confiança na covardia que impera nessa sociedade de empregadinhos.
Eu já decidi emigrar e ir para uma terra de homens. O Portugal de hoje é uma terra de covardes que merecem comer merda e chupar pilas durante toda a vida. A escumalha que cá tive não tem nada a ver com os meus antepassados e nem comigo.
Que levem no cu nos próximos séculos em troca de uma gamela de ração certificada pela UE e pela ASAE.
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Mais patriota que o Isaltino Morais é um pouco difícil (para a maioria dos portugueses).
De qualquer modo o JM está na berra.
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«Contas públicas: Governo aprova hoje aumento da carga fiscal para os próximos anos»
http://www.tvi24.iol.pt/sociedade/i-jornal-i-quiosque-imprensa-jornais-tvi24/1144973-4071.html
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A Constituição Portuguesa devia (…)
Ora aí está uma proposta honesta, decente, o que devia ser, efectivamente. Mas logo um dirá, era bom, muito bonito, mas não dá, não se enquadra nas perspectivas de um grande partido, que não está aí para gerir o bolo, sem se governar primeiro, é dizer, sem carta branca para se servir, entre a camarilha, condignamente. Ou era a anarquia, um país ingovernável, sem reizote benemérito ou algum ditador de pulso.
E precisava-se de uma dúzia de homens assim clarividentes, dedicados, honestos, do estofo de um João Miranda, enfim, de um punhado desse porte, como eu me julgo a mim próprio.
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Muito bom! Especialmente c).
Mas para alterar a Constituição os próprios políticos tinham que votar esse… “tecto salarial”
Maravilhas da democracia que não se aperfeiçoa.
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Such suggestions have irked Greek politicians and newspapers, with some claiming that Germany still owed Greece money from World War II, accusing the Germans of stealing all the gold from the Greek central bank.
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http://www.thelocal.de/politics/20100305-25697.html
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Outras opticas da Crise:
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OUR WORLD BALANCES ON A SEA OF DEBT
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The banks that control the world’s supply of money are no better than counterfeiters – and their system of juggling debt has left the global economy teetering on the brink of ruin. Convicted fraudster Darius Guppy offers a provocative personal view
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http://www.telegraph.co.uk/news/features/7280559/Our-world-balances-on-a-sea-of-debt.html
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É muito engraçado. Deve ser funcionário público.
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8.Pi-Erre disse
5 Março, 2010 às 2:36 pm
A Constituição devia conter o seguinte Artigo:
1. – É vedado ao Estado o exercício de qualquer actividade empresarial.
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$1. – . . . incluindo deter quotas em Empresas Privadas com *golden shares * ou não.
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Se a gestão danosa nos privados é crime, porque não no público?
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Em matéria de dívidas, a solução já foi dada por de Lewis Carroll (no livro «Sylvie e Bruno», salvo erro). Não me recordo dos valores exactos referidos no texto, mas o que interessa é o princípio em si:
Um credor exige ao devedor que honre os seus compromissos. Este diz-lhe que sim, mas propõe-lhe, em alternativa, satisfazer a dívida 1 ano mais tarde, com juro de 100%.
O credor, entusiasmado, aceita.
Vimos a saber, depois, que o caloteiro já anda a fazer a mesma proposta há vários anos (e tenciona continuar…) – que é sempre aceite!
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O aumento de impostos para além do nível temos é o caminho directo para a total estatização da economia, a partir de determinado patamar fiscal a gestão privada deixa de fazer sentido pois toda a criação de valor é absorvida pelo estado. Nas condições referidas o melhor é o estado assumir a gestão de tudo.
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