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Como é possível?

7 Março, 2010

Energias renováveis destroem 2 empregos por cada 1 que criam

Um estudo da Universidade Rey Juan Carlos, de Madrid, sobre o impacto no emprego das ajudas públicas às energias renováveis, conclui que 2,2 postos de trabalho são destruídos por cada “emprego verde” criado em Espanha, o que significa que os 50.227 empregos gerados nas renováveis desde 2000 levaram à destruição de 110.500 no resto da economia.

71 comentários leave one →
  1. Tonibler's avatar
    7 Março, 2010 13:12

    Este estudo é, obviamente, uma imbecilidade. Não porque as conclusões são estas, mas porque é uma daqueles estudos à economista com tudo o resto constante. Estudos destes justificam o TGV e o novo aeroporto, por exemplo.

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  2. Piscoiso's avatar
    7 Março, 2010 13:19

    Well.
    Falta ainda fazer um estudo sobre o impacto no emprego da utilização de robots.

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  3. Ana C's avatar
    Ana C permalink
    7 Março, 2010 13:58

    Num mundo com 6 biliões de pessoas – que terá 9 biliões em 2050 – o TRABALHO é naturalmete um BEM ESCASSO, pelo menos o trabalho – na perspectiva “Emprego”.

    Os actuais desafios que se impõem às sociedades são os de ponderar como alimentar os milhões de pessoas do planeta.

    A evolução da ciência e tecnolgia, por outro lado, fará com que, naturalmente os salários e a remuneração do trabalho seja cada vez menor atenta a desproporcional oferta de mão de obra para um mundo cada vez mais mecanizado, em que temos de optar entre “afogar” o planeta em poluição ou a civilização humana respirar e beber água mais umas centenas de anos

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  4. Desconhecida's avatar
    anonimo permalink
    7 Março, 2010 13:59

    “Como é possíííível?”

    isso é o grito de guerra da velha.

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  5. João Vasco's avatar
    João Vasco permalink
    7 Março, 2010 14:02

    Por acaso tenho pena que a notícia não traga mais detalhes, até mesmo porque confesso ter ficado surpreendido com as conclusões.

    Em termos de postos de trabalho directos, é mesmo difícil de acreditar. Eu imaginaria que a manutenção dos geradores renováveis somada ao esforço de contrução e projecto dividido pelo tempo de vida dos mesmos exigisse mais pessoal que a obtenção de energia a partir de combustíveis fósseis – e que essa até seria uma razão pela qual a energia sairia mais cara.

    Mas se o texto se refere a factores mais indirectos, os postos de trabalho destruídos devido ao facto da energia ser mais cara, ou devido à carga fiscal acrescida, então aí o estudo estará a fazer contas para as quais não existe um acordo generalizado entre economistas.
    Era bom que a notícia esclarecesse isso.

    Se nos estivermos a referir a este segundo caso, imagino que seja possível que, tudo o resto igual, as energias renováveis destruam de facto algum emprego. É o preço – que deve ser pago – de ser alternativa a uma forma de produção de energia que não internaliza as externalidades negativas, impondo-as aos restantes países. Querer manter essa forma de produzir energia é caír na “tragédia dos comuns”.

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  6. Desconhecida's avatar
    anonimo permalink
    7 Março, 2010 14:17

    “energias renováveis destroem 2 empregos por cada 1 que criam”

    só falta ligarem a função pública às renováveis.

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  7. Eduardo F.'s avatar
    7 Março, 2010 14:39

    O Prof. Pinto de Sá, do Instituto Superior Técnico, e autor do blog A ciência não é neutra – Atom já em 8 de Fevereiro passado tinha chamado a atenção para este estudo no post Economia das energias eólica e hidroeléctrica:que potencial de emprego?.

    O estudo citado, da Universidade Juan Carlos de Madrid, pode ser consultado aqui.

    Há muitos que se fazem cegos e surdos. Sua escolha. Para quem não se queira ficar pelo “emprenhar pelos ouvidos” e não se deixe levar pelos cantos da sereia, este é um bom exemplo do funcionamento do orwelliano Ministério da Verdade.

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  8. Pedro's avatar
    Pedro permalink
    7 Março, 2010 14:42

    As energias renovaveis estão apenas a realocar geograficamente o trabalho, com um saldo global nulo. Vejamos, criam 1 posto de trabalho na Europa e destroem 2, que são transferidos para o oriente fruto dos elevados custos do factor energia, mas lá, devido à superior produtividade do trabalho, é apenas criado 1 posto de trabalho. 1-2+1=0
    Este é um caso de solidariedade Europa-China.

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  9. João Vasco's avatar
    João Vasco permalink
    7 Março, 2010 14:45

    «A principal originalidade deste trabalho é a avaliação da destruição de emprego causada pela subida dos custos da energia.»

    Ah! Bem me parecia. Realmente o texto do blogue foi mais esclarecedor que o da notícia sobre o estudo.
    Não podiam ser postos de trabalho directos, claro, eram indirectos.
    Enfim, as considerações que fiz no meu comentário anterior mantêm-se:

    «se o texto se refere a factores mais indirectos, os postos de trabalho destruídos devido ao facto da energia ser mais cara, ou devido à carga fiscal acrescida, então aí o estudo estará a fazer contas para as quais não existe um acordo generalizado entre economistas.
    (…)
    imagino que seja possível que, tudo o resto igual, as energias renováveis destruam de facto algum emprego. É o preço – que deve ser pago – de ser alternativa a uma forma de produção de energia que não internaliza as externalidades negativas, impondo-as aos restantes países. Querer manter essa forma de produzir energia é caír na “tragédia dos comuns”.»

    De qualquer forma agradeço ao Eduardo F. os esclarecimentos.

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  10. **da-se!'s avatar
    7 Março, 2010 14:51

    Ontem à noite, na TVI24, dois lacaios do socretinismo (o Teixeira da Mota e o Viegas) e outro que tem dias (o Pereira Coutinho) encarregaram-se de nos dizer que o falso engenheiro, chefe deles, está ali para lavar e durar, isto é, vai lixar o País durante mais uns anos.
    Mostravam nisso grande satisfação. A suposta moderadora da coisa, D. Constança, essa ia quase ao delírio…
    De notar, entretanto, que o rabi Viegas já nos apontou o caminho, no caso de a profecia socretina falhar: o Passos Coelho “está preparado” para a emergência. Nem mais nem menos.
    Ora, **da-se!

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  11. Pizarro's avatar
    Pizarro permalink
    7 Março, 2010 14:54

    Nunca pensei…Então enganaram-me este tempo todo?

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  12. Desconhecida's avatar
    Bovino permalink
    7 Março, 2010 15:10

    JM, faco aqui o desafio para saber a sua opiniao em relacao ao post que aqui deixou…e que o argumento e tao basico tao basico, que me faz confusao o JM (mesmo sabendo que os seus posts sao de consumo rapido, tipo fast food) alinhar neste tipo de coisas.

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  13. Pedro Sousa's avatar
    Pedro Sousa permalink
    7 Março, 2010 15:14

    “imagino que seja possível que, tudo o resto igual, as energias renováveis destruam de facto algum emprego. É o preço – que deve ser pago – de ser alternativa a uma forma de produção de energia que não internaliza as externalidades negativas, impondo-as aos restantes países.” – #5

    Então demonstre-me que essas externalidades existem, quem as produz e quanto custam – estou disposto a ser taxado pela parte que me compete.

    Agora pagar um preço que tanto pode ser demasiado alto ou demasiado baixo, que é imposto arbitrariamente e não de acordo com a produção de externalidades negativas é que não – é de certeza um óptimo negócio para uns e um péssimo negócio para outros.

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  14. Eduardo F.'s avatar
    7 Março, 2010 15:21

    Caro Pizarro,

    Não pretendo revelar-lhe a Verdade (não sou funcionário do Ministério da Mentira…) mas sou daqueles que acreditam que vale a pena questionarmo-nos sobre as “verdades” que a generalidade das pessoas tomam por adquiridas. Dê uma olhadela aqui. Se puder, compre o livro. Acheio-o muito instrutivo nomeadamente porque já tinha lido, entretanto, o estudo citado de professores da universidade Juan Carlos.

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  15. João Vasco's avatar
    João Vasco permalink
    7 Março, 2010 15:42

    «Então demonstre-me que essas externalidades existem, quem as produz e quanto custam – estou disposto a ser taxado pela parte que me compete.»

    A demonstração de que as externalidade existem não é tanto para mim, quanto para os climatólogos (consequências das emissões) e economistas (custos dessas consequências). A este respeito já existe um estudo ou outro, sendo o mais conhecido o «Stern Report» ( http://en.wikipedia.org/wiki/Stern_Review ).
    Infelizmente, isto merece ser melhor estudado. Foram feitas muitas críticas a esse estudo, e, para mim que não sou especialista no assunto, parece-me que algumas eram legítimas.

    Ao contrário do facto do aquecimento global ser causado pelo homem, que já está bem estabelecido na comunidade científica especialista no assunto (mas não entre a sociedade onde esse tema ainda é visto como polémico), o custo marginal das emissões ainda é objecto de discussão, e pouco acordo existe aparte de não ser negativo. Eis um assunto que mereceria ser muito melhor estudado.

    Não agir na incerteza de quais as dimensões dos danos causados pelas emissões não faz qualquer sentido, mas nem sequer estudar o problema devido às incertezas inerentes ainda é mais absurdo.
    Entendo o problema de ter de atribuír um custo monetário às mortes, aos custos inderectos das deslocações em massa, etc… Mas sem estimar tais custos (pesem as incertezas envolvidas) não se poderia planear devidamente a colocação de sinais de trânsito ou a eficácia da distribuição de nadadores salvadores, etc…

    Depois de calculadas as externalidades das emissões e estabelecer um imposto mundial, o caso deveria ser simples: deixar a indústria encontrar o seu caminho – e assim se evitaria a tragédia dos comuns. Mas isso parece ser complicado…

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  16. Paulo Nunes's avatar
    Paulo Nunes permalink
    7 Março, 2010 15:49

    “Energias renováveis destroem 2 empregos por cada 1 que criam”

    A verdadeira questão, isso sim, é se o que destrói estes empregos é a forma como energias renováveis estas estão a ser implantadas em alguns países, nomeadamente Espanha (e Portugal).

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  17. Desconhecida's avatar
    Anónimo permalink
    7 Março, 2010 15:58

    Se em Espanha são dois empregos, em Portugal no mínimo devem ser uns 5 ou mais.

    As pessoas não se apercebem do efeito devastador que isto terá lentamente na economia. É uma morte lenta, um cancro que nos está a ser escondido (défice energético) para engordar mais uns muchachos, neste caso a EDP, REN’s e companhias, que são empresas semi privadas mas controladas pelas mesmas cúpulas ao serviço desta gente como ainda agora se viu com o generoso frete cosmético da REN ao governo em Cabora Bassa e nos múltiplos fretes entre governo e a EDP que tem possibilitado a esta empresa milhares de milhões de lucros nos últimos anos.

    Não cabe na cabeça de ninguém que um país pobre esteja a cometer este crime económico contra si próprio. Subsidiar energia limpa é muito bonito, mas não podemos ser nós o 3º país do mundo com melhores subsídios, somos pobres! Estamos a subsidiar energia a ricos tornando os nossos pobres mais miseráveis. Estamos a destruir o país. Não é possível continuarmos a subsidiar espalhafatosos e inviáveis sistemas de energia solar para classes média/altas colocarem nas suas modernas vivendas à conta de energia que os pobres pagam cada vez mais caro e as empresas que dão trabalho a pobres cada vez podem menos suportar.

    É preciso gritar “basta” desta merda. E sinceramente, como liberal, também já estou cansado das guerrinhas contra os funcionários públicos, são questões menores num Estado corrupto que nos suga tudo o que temos.

    Isto não é estado socialista nem é liberalismo, é o “estado a que chegámos”, como um dia disse Salgueiro Maia antes de marchar para Lisboa, longe de sonhar que esta espelunca ainda se iria tornar bem mais miserável em democracia.

    E os ambientalistas não se deixem iludir, isto nada tem de ambiental, é pura fraude económica numa escala massiva, inimaginável, só possível num país completamente cego, burro e tolo. Se existisse um pingo de motivação ambiental, nunca existiria por exemplo um défice energético escondido, a energia teria o preço real e não artificial, pois é o preço real o melhor aliado da eficiência energética, essa sim uma aposta fundamental por quem se preocupa com o mundo ou o aquecimento global.

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  18. João Vasco's avatar
    João Vasco permalink
    7 Março, 2010 15:58

    Considerando a generalidade dos estudos que estimam o valor esperado dos prejuízos causados pelo aquecimento global (sem incluir o relatório Stern) se nenhuma acção for tomada, isso corresponde a 1% do PIB mundial (cada ano). (O relatório Stern estima 15%)

    Converter esta estimativa (1% do PIB) no custo marginal por tonelada emitida é algo que não sou capaz de fazer, mas creio que isto já dá a resposta à pergunta que me foi feita.

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  19. henrique pereira dos santos's avatar
    henrique pereira dos santos permalink
    7 Março, 2010 16:00

    Caro João Miranda,
    Leu o estudo? É que estudos destes a prometer milhões de empregos por cada investimento existem aos pontapés. Repare: “The price of a comprehensive energy rate (paid by the end consumer) in Spain would have to be increased 31% to being to repay the historic debt generated by this rate deficit mainly produced by the subsidies to renewables, according to Spain’s energy regulator.”
    Foi verificar esta afirmação? É que em Portugal, apesar de com frequência se dizer o mesmo (que défice tarifário resulta do sobrecusto das energias renováveis, isso pura e simplesmente não é verdade. Não só porque muitos custos das outras formas de produção de electricidade foram imputados aos custos gerais (como a adaptação de centrais termo-eléctricas às normas ambientais), como muitos outros custos, como sejam toda a infra-estrutura do gás nartural, foi feita com dinheiros públicos, como, mesmo assim, o sobrecusto das renováveis nãop chega, nem de perto, aos 50% do défice do tarifário.
    Mas ainda que assim fosse, o problema não é das renováveis, é da opção política de não deixar subir o preço, que tem de facto algum efeito na economia, mas não exactamente o descrito (ironicamente o descrito é uma análise tipicamente malthusiana: parte do princípio de que a verificação das tendências não implicam alterações no comportamento dos agentes económicos). O que acontece é que um preço mais alto vai prejudicar as indústrias de maior intensidade energética e beneficiar as outras, e vai, sobretudo, prejudicar os menos eficientes no uso do recurso. Aconselho, pela enésima vez, a leitura do artigo de Michael Porter e Class van der Linde “Green and competitive” que explica os mecanismos pelos quais a regulamentação ambiental, ao obrigar as empresas a resolver os efeitos que provocam, são um poderoso estímulo à competitividade e inovação porque as obriga a rever todo o processo produtivo, de modo a torná-lo mais eficiente e, dessa forma, evitar o tratamento dos resíduos e dos efluentes (ou pelo menos reduzi-lo substancialmente).
    henrique pereira dos santos

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  20. João Vasco's avatar
    João Vasco permalink
    7 Março, 2010 16:00

    «E os ambientalistas não se deixem iludir, isto nada tem de ambiental, é pura fraude económica numa escala massiva, inimaginável, só possível num país completamente cego, burro e tolo. Se existisse um pingo de motivação ambiental, nunca existiria por exemplo um défice energético escondido, a energia teria o preço real e não artificial, pois é o preço real o melhor aliado da eficiência energética, essa sim uma aposta fundamental por quem se preocupa com o mundo ou o aquecimento global.»

    Aqui estou completamente de acordo.

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  21. Eduardo F.'s avatar
    7 Março, 2010 17:15

    For the record:

    Qualquer intervenção do Estado na economia que implique uma alteração nos preços relativos dos bens e serviços à disposição dos consumidores, traduzir-se-á, tudo o resto permanecendo igual, numa maior preferência de um dado bem ou conjunto de bens ou serviços (aqueles subsidiados) preterindo os que ficaram relativamente mais caros.

    O que certos defensores das intervenções do estado pretendem é “acelerar a história” no sentido de levar os consumidores a comportarem-se de forma economicamente sustentável a longo prazo (leia-se, reflectindo as famigeradas externalidades). Esquecem-se porém de dizer à “assistência”, que se um dado bem, tendencial e universalmente necessário para a produção de outros como é o caso da energia, ficar relativamente mais caro agora e no futuro, restarão menos recursos na economia para produzir todos os outros bens. Ou seja, de forma simples, ficaremos todos mais pobres.

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  22. Alfredo's avatar
    Alfredo permalink
    7 Março, 2010 17:29

    Eduardo F:

    Está enaganado. As externalidades negativas são de facto “famigeradas” – acontecem quando as transacções trazem prejuízo para um terceiro que nelas não participa. Assim, mesmo uma transacção em que ambos os participantes escolhem racional e voluntariamente participar, pode destruír valor, pois é possível que o valor criado para estes seja menor que o valor destruído para terceiros que não participam na transacção.

    A própria teoria económica clássica é clara a este respeito: a forma mais eficiente de lidar com esta situação é obrigar quem transacciona a pagar os custos para terceiros dessa transacção – assim só serão feitas as transacções é que é criado mais valor que aquele que é destruído, e a terceira parte é indemizada pelos prejuízos a ela causados. O sistema mais justo é também o mais eficiente.

    Não cobrar uma externalidade cujo valor não é nulo NÃO é a situação mais eficiente, por isso em termos comparativos é pior. Resulta em menos riqueza, menos valor.

    O próprio episódio da tragédia dos comuns resulta precisamente disso. Não nos esqueçamos que a atmosfera é um comum.

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  23. bettencourt de lima's avatar
    bettencourt de lima permalink
    7 Março, 2010 17:33

    Sinto no ar um delicioso cheiro a gasóleo.

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  24. Eduardo F.'s avatar
    7 Março, 2010 17:39

    Caro Alfredo,

    Obrigado pela enunciação dos rudimentos da disciplina da Economia do Bem-Estar. Não sou muito versado no assunto mas sei o necessário para não aceitar sem discussão as diferentes formas de as quantificar e, desta forma, retirar ilacções altamente discutíveis. Já se deu conta do que foi acontecendo a esse respeito nos sucessivos estudos relativos à alta velocidade? Ou ao Alqueva?

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  25. Desconhecida's avatar
    Gol(pada) permalink
    7 Março, 2010 17:42

    Gasóleo a 1.13 o litro.Que perfume…

    (mas nem que o aumentem pra 20 euros o litro, acordam)

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  26. A. R's avatar
    A. R permalink
    7 Março, 2010 17:46

    Este é um estudo já com cerca de um ano. Não foi rebatido por ninguém ainda e ja foi discutido no EUA. Não agrada a obama, o que é uma boa notícia.

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  27. Alfredo's avatar
    Alfredo permalink
    7 Março, 2010 17:51

    Eduardo F:

    Eu lamento o meu agnosticismo a esse respeito.
    Se um estudo completo fosse feito por alguma entidade que não fosse parte interessada (contra ou a favor) poderia fundamentar uma posição a respeito do TGV em mais do que “conversa de café”. Não é o caso.

    Se estivermos a falar de académicos e universidades de prestígio o caso é diferente. Se a discussão pública a respeito dos estudos se tornar mais técnica e menos política, mas com os eleitores ínteressados na mesma, mesmo sem compreender os aspectos técnicos (confiando nos técnicos o suficiente para desconfiarem de um estudo que não recolhe o acordo dos académicos de prestígio, ao ponto de prejudicarem politicamente quem tentar basear as suas opções políticas nele) ficaríamos todos beneficiados. Há que separar os aspectos técnicos dos aspectos políticos e confiar naqueles que são mais capazes de discutir os primeiros, e ouvir com atenção o que têm a dizer.

    Isto é válido para o TGV e para tudo, incluindo estas externalidades. Não é ignorar os estudos assumindo que são todos parciais, para depois tomar as decisões com base em palpites. É exigir estudos melhores, credíveis, imparciais, tecnicamente aceitáveis pela comunidade de especialistas.

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  28. miguelmadeira's avatar
  29. Manolo Heredia's avatar
    Manolo Heredia permalink
    7 Março, 2010 18:58

    Eu estou com o Pisco: as empresas aproveitaram a crise sub-prime para ajustar no número de trabalhadores à actual realidade de forte incorporação de máquinas automáticas nos locais de trabalho. O Estado também está agora a tentar fazer o mesmo, também invocando razões financeiras derivadas da Crise. A Crise tem servido, acima de tudo, para justificar despedimentos. Mas ninguém se perguntou ainda qual o impacto real da automatização das tarefas de trabalho nas necessidades de mão-de-obra das empresas (e do Estado).
    Ainda havemos de descobrir que o aumento do desemprego é afinal a principal fonte geradora de crise. Basta lembrar que a derrapagem financeira dos produtos baseados em “tóxicos” se deveu a incumprimento de pagamentos na base da pirâmide. Foram os varredores, as empregadas de copa, os trolhas americanos que deixaram de pagar as prestações das casas. E porquê? Porque ficaram desempregados, em cadeia, gerando uma bola de neve de incumprimentos.

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  30. Eduardo F.'s avatar
    7 Março, 2010 19:01

    Caro Alfredo,

    O problema é que estas matérias, como tantas outras, não podem confinar-se aos meandros académicos nem nós, comuns mortais, passámos nenhuma procuração a ninguém to settle uma determinada área da ciência, em ordem a que uma “verdade científica” sufrague determinadas escolhas políticas, sejam elas o TGV ou o recurso (subsidiado) à energia eólica.

    Num momento em que somos forçados a defrontarmo-nos com a nossa própria realidade, ou seja, com a necessidade de adequarmos a nossa despesa ao nosso rendimento nacional – em linguagem de gente, baixarmos os nossos padrões de vida -, qual é o sentimento de um cidadão perante a possibilidade, real, de isto ser verdade?

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  31. Desconhecida's avatar
    JOÃO ANTUNES permalink
    7 Março, 2010 19:01

    Optar pelas «renováveis» é optar pelo DESEMPREGO, SEUS TOTÓS!

    O Sócrates que vá dar à manivela a essas palhetas da pôrra!

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  32. Desconhecida's avatar
    Anónimo permalink
    7 Março, 2010 19:16

    Estes querem passeio, custo o que custar ao nosso bolso:

    Os investigadores do caso Freeport estão actualmente a ler o relatório pericial para ver se há lacunas ou contradições, não tendo na sua posse novos indícios que justifique uma deslocação a Londres, disse hoje à Lusa fonte judicial.

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  33. Alfredo's avatar
    Alfredo permalink
    7 Março, 2010 19:21

    «O problema é que estas matérias, como tantas outras, não podem confinar-se aos meandros académicos nem nós, comuns mortais, passámos nenhuma procuração a ninguém to settle uma determinada área da ciência, em ordem a que uma “verdade científica” sufrague determinadas escolhas políticas, sejam elas o TGV ou o recurso (subsidiado) à energia eólica.»

    Qualquer pessoa capaz de estar à altura para compreender os aspectos técnicos de uma discussão, de avaliar os argumentos, mesmo os mais complexos, pelos seus próprios méritos, deve fazê-lo.
    O pior é que os “comuns mortais” não são capazes de o fazer porque não podem ser especialistas em todas as áreas. Se um outro economista disser que na verdade as energias renováveis criam mais empregos que aqueles que destroiem, a discussão pode ser demasiadamente complexa para que eu, sem estar na pose de tantos dados e conhecimentos técnicos, identifique quem tem razão – se julgar pelos méritos que identifico nos argumentos que me apresentam, posso facilmente caír no equívoco. Aí é mais seguro recorrer a heurísticas, a quem é que os especialistas atribuem mais prestígio? Qual a opinião dominante entre os especialistas? Etc..
    Outra alternativa seria ignorar os especialistas.

    Essa alternativa seria estúpida.

    Claro que os estudos por si não implicam escolhas. Vamos supor que o estudo mostra que o TGV é rentável, que tem um determinado impacto ambiental, que tem um determinado impacto ao nível do ordenamento, e que a rentabilidade não está muito acima do custo de oportunidade. Tendo ainda em conta as incertezas das projecções, qualquer decisão política pode ser defensável.

    O pior é tomar a decisão política por um preconceito, contra ou a favor, sem sequer conhecer o que está em jogo. No caso do TGV, há estudos que dizem que será extrordinariamente rentável. Tanto quanto soube, nem sequer foi tomada em consideração a construção do novo aeroporto nestes estudos. Estudos destes não são nada. Sem estimar (decentemente) a rentabilidade, o impacto ambiental e territorial, o grau de incerteza das estimativas, como raio se toma uma decisão acertada? (Seja contra ou a favor) Por sorte?

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  34. Alfredo's avatar
    Alfredo permalink
    7 Março, 2010 19:21

    Caro Eduardo F:

    «O problema é que estas matérias, como tantas outras, não podem confinar-se aos meandros académicos nem nós, comuns mortais, passámos nenhuma procuração a ninguém to settle uma determinada área da ciência, em ordem a que uma “verdade científica” sufrague determinadas escolhas políticas, sejam elas o TGV ou o recurso (subsidiado) à energia eólica.»

    Qualquer pessoa capaz de estar à altura para compreender os aspectos técnicos de uma discussão, de avaliar os argumentos, mesmo os mais complexos, pelos seus próprios méritos, deve fazê-lo.
    O pior é que os “comuns mortais” não são capazes de o fazer porque não podem ser especialistas em todas as áreas. Se um outro economista disser que na verdade as energias renováveis criam mais empregos que aqueles que destroiem, a discussão pode ser demasiadamente complexa para que eu, sem estar na pose de tantos dados e conhecimentos técnicos, identifique quem tem razão – se julgar pelos méritos que identifico nos argumentos que me apresentam, posso facilmente caír no equívoco. Aí é mais seguro recorrer a heurísticas, a quem é que os especialistas atribuem mais prestígio? Qual a opinião dominante entre os especialistas? Etc..
    Outra alternativa seria ignorar os especialistas.

    Essa alternativa seria estúpida.

    Claro que os estudos por si não implicam escolhas. Vamos supor que o estudo mostra que o TGV é rentável, que tem um determinado impacto ambiental, que tem um determinado impacto ao nível do ordenamento, e que a rentabilidade não está muito acima do custo de oportunidade. Tendo ainda em conta as incertezas das projecções, qualquer decisão política pode ser defensável.

    O pior é tomar a decisão política por um preconceito, contra ou a favor, sem sequer conhecer o que está em jogo. No caso do TGV, há estudos que dizem que será extrordinariamente rentável. Tanto quanto soube, nem sequer foi tomada em consideração a construção do novo aeroporto nestes estudos. Estudos destes não são nada. Sem estimar (decentemente) a rentabilidade, o impacto ambiental e territorial, o grau de incerteza das estimativas, como raio se toma uma decisão acertada? (Seja contra ou a favor) Por sorte?

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  35. Alfredo's avatar
    Alfredo permalink
    7 Março, 2010 19:22

    Peço desculpa pela repetição do texto. Parecia que não tinha aceite da primeira vez.

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  36. Desconhecida's avatar
    VRUM permalink
    7 Março, 2010 19:30

    Alfredo, você está a despejar demasiada areia para a camioneta do Eduardo.

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  37. Desconhecida's avatar
    Anónimo permalink
    7 Março, 2010 19:48

    Camarada Toni disse
    7 Março, 2010 às 1:12 pm
    Este estudo é, obviamente, uma imbecilidade.
    ……………………………………………..

    Mas você tem a mais pequena dúvida de que isto tudo destrói empregos ? Ninguém precisa de estudos para isso, basta ter um cérebro. Eu fico é surpreendido por serem tão poucos os empregos destruídos, de certeza que os estudos não tem em conta o impacto na economia a longo prazo da energia mais cara.

    Segundo esse link que alguém pôs oportunamente mais acima, o custo médio da energia eléctrica anda pelos 5c/khw, a eólica é 9,1 ç/kWh, a solar 34.5 ç/kWh. Na microgeração, mais caro ainda.

    De cada vez que está vento, todo o português pensa, “ainda bem, temos muitas torres e estamos a poupar dinheiro importando menos”. Ilusão colossal, de cada vez que vemos uma torre eólica a trabalhar devemos olhar para ela e dizer que estamos a ficar mais pobres, muito mais pobres.

    Alguém me consegue explicar a racionalidade económica, moral ou até humana de subsidiar uma central solar pagando 7 vezes mais pela energia do que o custo normal ? Caberia na cabeça de alguém subsidiar uma produção qualquer, por exemplo de um litro de leite que em vez de custar 1€ custaria 7€ ? Uma casa em vez de custar 100 mil euros custar 700 mil euros ? Cabe na cabeça de alguém financiar energia solar para instalar em moradias da classe média e alta, oferecendo a fundo perdido milhares de euros pagos por todos nós (inclusive os pobres, sobretudo os pobres) e depois ainda pagar a energia a 58.7 ç/kWh, cerca de 12 vezes o custo normal, a suportar pelos consumidores e contribuintes ??

    Alguém pensa que este País com milhões de pessoas com salários miseráveis e recibos verdes precários pode suportar estar a pagar 1.641€ a fundo perdido + 796€ deduzidos no IRS por cada colector térmico, beneficiando apenas 3 empresas e alguns bancos que todos sabem quem são e que vendem estes equipamentos? Eu, você e todos os que lêem aqui tem que pagar por cada um destes 2 mil e tal € que estão espalhados pelos telhados de todo o país ? Mas porquê ?!? Que treta de país é este afinal ?

    Faz algum sentido quando à noite temos as eólicas a produzir a 9ç/kWh preço a que somos OBRIGADOS a comprar toda a produção, quando à noite se pode importar energia produzida em excesso pelas centrais nucleares de França a cerca de 1 ou 2 ç/kWh ?

    Sabiam que chegámos à loucura de estarmos obrigados a comprar a produção eólica a 9ç/kWh mesmo quando temos excesso de produção e depois vamos exportar quando conseguimos essa energia apenas a 1 ou 2ç ( que é o preço de mercado à noite com excesso de produção) suportando os portugueses a diferença ? (Ler Blogue A ciência não é neutra sobre o assunto).

    Ninguém entende esta barbaridade ? Mas estamos todos loucos ? Acha que isto não destrói empregos e a economia ? Será que ninguém se revolta por esta fraude económica ?

    Imbecilidade é tudo isto. Irreal, surreal. País de doidos !

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  38. tina's avatar
    tina permalink
    7 Março, 2010 19:49

    Porque nunca aparecem artigos como o do José Luís Pinto de Sá nos jornais? Por que não há jornalistas sérios em vez de papagaios que só se limitam a repetir a propaganda do governo? É um sinal de atraso muito grande.

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  39. Eduardo F.'s avatar
    7 Março, 2010 19:49

    Caro Alfredo,

    Se lhe dei a impressão que advogo recorrer a um qualquer estudioso do alinhamento dos astros para ajudar a fundamentar decisões políticas, peço desculpa a si e aos outros eventuais leitores das linhas que escrevi pela incapacidade de me exprimir com suficiente rigor.

    Ao invés, o que quis dizer – e mantenho – é que não existe semelhante coisa como uma settled science que, por si só, justifique “cientificamente” uma dada escolha social, política portanto. Repare-se, por exemplo que, oitenta anos passados, persistem leituras completamente antagónicas sobre as causas do que se passou em 1929-33 e, logicamente, “receitas” para evitar situações semelhantes ou como sair delas.

    Não sei se teve oportunidade de ouvir o primeiro-ministro invocar o santo nome de Krugman para conferir credibilidade “científica” à sua política de despejar dinheiro em grandes quantidades para cima dos problemas ou de investir no TGV para nos “ligarmos à Europa” tal como Fontes fez no século XIX (o comboio chegou primeiro a Elvas/Badajoz, do que a concretização da ligação Lisbao-Porto). Mas é disso que falo. É isso que quero discutir. Por exemplo quero discutir qual é a taxa social de desconto a considerar na avaliação económica dos projectos de investimento de obras públicas. Quero discutir quanto vale um minuto do nosso tempo porque ao fazê-lo estou a discutir, e a quantificar, os proveitos económicos gerados por uma auto-estrada. Ou o Caro Alfredo não se recorda da “doutrina Cravinho” que estipulava, estribado em aturados estudos de que as SCUT eram um verdadeiro “negócio da China” para o estado? Recorda-se?

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  40. tina's avatar
    tina permalink
    7 Março, 2010 19:51

    José Sócrates e Manuel Pinho são empresários de meia tigela que só estão a destruir a economia do país com os seus negócios da treta.

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  41. Desconhecida's avatar
  42. Desconhecida's avatar
    Gol(pada) permalink
    7 Março, 2010 20:43

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  43. C. Medina Ribeiro's avatar
    7 Março, 2010 20:45

    Na realidade, uma central térmica (a fuel ou a carvão, p. ex.) tem sempre muita gente a trabalhar nela em permanência, enquanto uma hídrica até pode não ter ninguém (a maioria até é gerida por operadores automáticos e por telecomendo).

    Tendo isso em conta, é bem possível que alguém concluia que as primeiras são preferíveis porque “criam mais postos de trabalho”. Será isso?

    O que sei é que, se uma turbina (hidráulica ou eólica – não interessa) está num local onde dantes não estava… Bem, não caiu do céu nem nasceu de geração espontânea – alguém teve de a construir, montar, etc. Destruiu postos de trabalho como?

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  44. Eduardo F.'s avatar
    7 Março, 2010 21:38

    «But renewables still have difficulties in “taking off”, in marketing terms.
    In fact many renewable technologies need little effort to become competitive.»

    (ENERGY FOR THE FUTURE: RENEWABLE SOURCES OF ENERGY, White Paper for a Community Strategy and Action Plan, 29-11-1997, página 5)

    Esqueceram-se de nos dizer qual era o significado de “little effort”. O governo português também se tem esquecido de nos dizer. Sucessivamente.

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  45. Anónimo's avatar
    Anónimo permalink
    7 Março, 2010 21:49

    Sem resolver isto,não há energia que nos valha.

    http://dn.sapo.pt/inicio/portugal/interior.aspx?content_id=1513085

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  46. Desconhecida's avatar
    7 Março, 2010 22:18

    Essa de DESTRUIR empregos nem o Schwarzenegger nos seus melhores tempos.

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  47. Desconhecida's avatar
    7 Março, 2010 22:21

    Quer-se dizer:

    Se a energia renovável for a atómica, quando for para destruir vão ser mais de dois por cada um que criarem.

    Direi mesmo cinco (ou mais).

    Eh!Eh!

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  48. Ana C's avatar
    Ana C permalink
    7 Março, 2010 22:22

    Estão a falar de quê?

    Alguém tem dúvidas que daqui a 20 anos não temos alternativa a não ser a Energia Nuclear?

    Em vez de TGVs deviamos investir a sério numa Central Nuclear.

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  49. Desconhecida's avatar
    anonimo permalink
    7 Março, 2010 22:26

    cá para mim era uma central nuclear de alta velocidade no poceirão

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  50. Ana C's avatar
    Ana C permalink
    7 Março, 2010 22:31

    para produzir electricidade para rede de carros eléctricos do Sócrates sem “roubar” o dinheiro da acção social escolar aos miúdos

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  51. Desconhecida's avatar
    Anónimo permalink
    7 Março, 2010 22:34

    Tem razão. Vamos acabar com toda a automação, mecanização e outras acabadas em ão para dar razão ao sabichão.
    Vamos voltar ao início da revolução industrial e vamos ter emprego com fartura. O JM, se não se importar vai para meu cocheiro, está bem minha grande besta?

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  52. lucklucky's avatar
    lucklucky permalink
    7 Março, 2010 23:14

    Destruir empregos é uma coisa boa, quantos menos empregos para a mesma produção melhor. Infelizmente o Mito Emprego é uma das causas do buraco onde estamos metidos uma vez que a sociedade Social Democrata não consegue lidar com o sucesso do Mercado Livre pois elevou o Emprego ao estatuto de Mito. Gasta riqueza a inventar emprego inútil. O que seria normal: redução emprego, redução dos preços(exemplo Ryanair), e redução horários e dos dias de trabalho é em vez disso gasto em subsídios de desemprego, empregos inúteis no Estado e subsídios para emprego pouco produtivos como estes. E uma parte da população, pobres idiotas continuam a esfalfar-se 5 dias por semana para pagar esta esquizofrenia. Quero ver quando desemprego saltar para 20% quantos ainda tolerarão este estado de coisas.

    O que isto faz não é destruir empregos é destruir riqueza. É tão inteligente como um tipo plantar batatas no deserto. Riqueza produzida anteriormente é destruída em projectos ideológicos estupidos.

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  53. Desconhecida's avatar
    7 Março, 2010 23:23

    Se a energia renovável for a escravatura evitamos a destruição dessas merdas.

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  54. Desconhecida's avatar
    BiEpi permalink
    7 Março, 2010 23:27

    # 53
    O emprego é um mito ?
    Quanto menos pessoas trabalharem, melhor?
    Explique-me lá, Lucklucky, como é que uma economia funciona, mesmo a de mercado, com a minimização do emprego ?
    Estaremos perante um novo paradigma económico ?

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  55. MJRB's avatar
    7 Março, 2010 23:28

    Se ‘passarmos a fronteira’ para Portugal,
    estas “energias renováveis que destroem 2 empregos em cada 1 que criam”
    têm a ver com a “energia” do segundo mandato do PM JSócrates-PS ?

    Têm conecções com escritórios de “advogados de negócios” militantes do PS que enveredaram há uns anitos pela elólicas e afins ?

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  56. Desconhecida's avatar
    Dr.House permalink
    7 Março, 2010 23:50

    «Energia sempre renovável» é a mão-de-obra ou mesmo a escravatura.

    Será no futuro, o novo cluster da economia portuguesa.

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  57. lucklucky's avatar
    lucklucky permalink
    8 Março, 2010 00:11

    “Explique-me lá, Lucklucky, como é que uma economia funciona, mesmo a de mercado, com a minimização do emprego ?
    Estaremos perante um novo paradigma económico ?”

    @BiEpi peço desculpa leia “empregos inuteís” em vez de só “empregos”.

    A nossa economia(e mentalidade) é demasiado rígida e não permite aproveitar os benefícios do aumento da produtividade. Antigamente trabalhava-se ao Sábado e isso desapareceu com relativa normalidade também porque nunca chegou a estar institucionalizado, mas deixar de trabalhar à Sexta* está a tornar-se um problema porque há sectores muito rígidos com preços caros – basta olhar para todo o Estado, caríssimo e cada vez maior- enquanto há outros muitos flexíveis. Por exemplo na Ryanair há 10x menos trabalhadores por passageiro que na TAP . Ora se acontecesse em toda a economia daria para a maioria das pessoas trabalharem muito menos, a Ryanair poderia ter mais empregos e todos trabalharem menos pois preços mais baratos por causa do aumento de produtividade permitem a todos trabalharem menos. Neste momento temos 10% de desemprego mais um número enorme de empregos artificiais e inúteis no Estado e também alguns em empresas porque todos arrastam os pés para eliminar os custos inuteís quando estão em causa empregos. As vantagens do aumento de produtividade diluem-se a pagar esses empregos pouco produtivos e os subsídios de desemprego.

    *Um exemplo, como disse deve ser rigído. Dependerá das necessidades.

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  58. Desconhecida's avatar
    zazie permalink
    8 Março, 2010 00:14

    # Portela Menos 1:

    Parafraseando-te: sou uber-fascista, gosto do nazismo, deixei aqui um testamento a dizer que andei com mocas de Rio Maior e que defendo educação à porrada.

    É assim que funcionas, não é?

    O teu azar é que gostas muito de fazer caricaturas dos outros mas a ti não te podem fazer o mesmo.

    E és trafulha e aldrabão e devias provar onde foste buscar isso, já que dizes que se me aplica.

    A ti aplica-se por inteirinho o que disse:

    Que nunca tens nada a dizer e que te limitas ao turno de giro, a verificar se está tudo nos conformes da cartilha ou se há gente a ir para a linha da denúncia.

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  59. Robalo's avatar
    Robalo permalink
    8 Março, 2010 01:01

    Poupem bastante,que estes agradecem!
    Ehehe!

    Vara foi confrontado com uma série de fotografias de encontros e muitas escutas telefónicas – nomeadamente, a que a seguir se transcreve e que os magistrados consideram provar que iria receber 25 mil euros (os «25 quilómetros») como contrapartida:

    MANUEL GODINHO – Sim.

    ARMANDO VARA – Olá.

    M.G. – Olá, boa tarde. Está tudo bem?
    A.V. – Viva. Como está? Tudo bem. Então?
    M.G. – Você ligou-me.
    A.V. – Eh! Hoje não.
    M.G. – Foi ontem?
    A.V. – Liguei-lhe há dias para saber como é que tinha corrido aquilo do…, mas já falámos depois disso.
    M.G. – Está a correr bem. Eh! Não, eu tinha aqui hoje uma chamada não atendida.
    A.V. – Sim, porque ele pediu-me para lhe… ele queria falar consigo, não era?
    M.G. – Foi ontem, então, não foi?
    A.V. – Foi, foi… não, ontem não.
    M.G. – Eu estava na recepção, tá a ver? Eu estava na recepção e o senhor já estava lá em cima. Estávamos desencontrados.
    A.V. – Pois foi, pois foi. Foi nessa altura, foi.
    M.G. – É que eu cheguei mais cedo.
    A.V. – Tá bem.
    M.G. – Olhe!
    A.V. – Tá tudo a correr bem.
    M.G. – Você aqui há dias falou-me, falou-me naquela situação, que, lembra-se? E era para agora, era?
    A.V. – A situação de quê?
    M.G. – Se for, para a semana passo por aí.
    A.V. – Não me lembro do quê!
    M.G. – Eh! Você falou-me em 25 quilómetros.
    A.V. – Não, não, não, é para depois, isso é para depois.
    M.G. – Ah! Então depois a gente fala tá bem?
    A.V. – Tá bem, tá bem. OK. A gente depois vê isso.
    M.G. – Tá OK. Pronto. De resto, está tudo a correr bem.
    A.V. – É. Ele disse-me que estava, que tinha falado e depois ligou-me, pediu-me para lhe dar o telefone…
    M.G. – Pois.
    A.V. – … para falar de outra coisa.
    M.G. – OK, OK.
    A.V. – Sim, senhor. Então vá.
    MG – Tá. Um abraço, senhor doutor.
    A.V. – Um abraço para si também.
    M.G. – Obrigado.

    O dinheiro, sustentam os magistrados de Aveiro, terá sido entregue depois, num almoço em casa de Godinho, no dia 20 de Junho – e no qual também esteve Lopes Barreira, suspeito de ter recebido igual quantia. No interrogatório em Aveiro, Armando Vara negou e disse que a conversa em causa é apenas a combinação de um depósito de 250 mil euros de Manuel Godinho no BCP.

    ‘Quilómetros’, alega, é um termo usado por alguns banqueiros e empresários, sendo que ‘um quilómetro’ significa 10 mil euros. Tanto o procurador João Marques Vidal como o juiz de instrução António Gomes consideraram esta explicação inverosímil.

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  60. Desconhecida's avatar
    É precisao dar uma sticada na gaja! permalink
    8 Março, 2010 01:15

    A pergunta que o Dr.João Miranda devia fazer é esta:

    Como é possível o Sócrates continuar como primeiro-Ministro?

    ou mais explictamente:

    Que povo é este que gosta de levar no cú?

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  61. Anónimo's avatar
    Anónimo permalink
    8 Março, 2010 01:40

    A grande selva que já foi uma nação respeitada e onde se vivia prazenteiramente:

    “O fenómeno de apanhar um táxi e fugir sem pagar está a aumentar. O problema afecta essencialmente os taxistas das grandes cidades. Ao que o CM apurou, só em Lisboa há cerca de 50 casos por dia. E quando as autoridades conseguem identificar os autores das burlas e os casos chegam a tribunal, a grande maioria das vezes, recebem o carimbo de arquivados por parte do Ministério Público (MP).

    Os taxistas que são vítimas de burlas deste género “estão horas para apresentar as queixas na polícia e, quando vão para tribunal, os casos são arquivados”, lamenta Florêncio de Almeida, presidente da Associação Nacional dos Tranportadores em Automóveis Ligeiros (ANTRAL).

    A impunidade para quem se dedica a esta prática, que nem é considerada crime de abuso, furto ou burla, está a levar os taxistas a desistirem de apresentar queixa porque, dizem, “é só perder tempo e dinheiro”.

    Segundo Florêncio Almeida, “cada vez há mais casos”, mas “90 por cento dos taxistas já não se dá ao trabalho e esquece as situações”. Além de perderem o dinheiro dos serviços, depois das fugas, os profissionais “têm de pagar as taxas de tribunal porque o caso é arquivado e ninguém é culpado”.
    CM

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  62. Anónimo's avatar
    Anónimo permalink
    8 Março, 2010 02:18

    Este já assumiu,falta o Chefe Máximo!

    “Depois de assumir a sua opção sexual, o actor contou que o quiseram colar a grupos e movimentos gay. “Só faltou pedir para me mascarar de minhota e desfilar na avenida da Liberdade. Não gosto desse folclore. É pernicioso.”

    O artista, que está agora desempregado, revelou que descobriu que “gostava de pessoas do mesmo sexo muito jovem, quando andava na escola primária.”

    Vítor recordou um episódio da sua juventude que o incomodou bastante. “Na igreja de Benfica que frequentava, tinha na altura 18/19 anos, cheguei até a ser sacristão, apareceu lá um sacerdote – ele acompanhava a imagem peregrina de Nossa Senhora de Fátima – que me levava para o confessionário, acariciava-me e conduzia a conversa sempre para o sexo. Nunca gostei. Aliás, ele fazia isto a todos os miúdos.

    Não apresentámos queixa porque naquela altura ninguém ia acreditar em nós. Lembro-me que rezei três pai-nosso e três ave-maria”, adiantou ao CM. Vítor contou que sempre foi assediado por ser louro e “giro”: “Tinha carros a fazer-me sinais de luzes quando saía”. O actor disse que o facto de ter uma profissão pública o obriga a “ter isso sempre presente para me preservar a mim e aos outros”.”
    CM

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  63. anónimo's avatar
    8 Março, 2010 03:37

    17.Anónimo disse
    7 Março, 2010 às 3:58 pm

    Essa gajo Salgueiro Maia devia ser um tipo muito esperto. O que é que ele fazia?

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  64. Reviralho's avatar
    8 Março, 2010 08:13

    64.anónimo disse
    8 Março, 2010 às 3:37 am

    Dizes bem. Era um tropa e não fazia népia.

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  65. Patrício's avatar
    Patrício permalink
    8 Março, 2010 10:58

    O comentador #19, Henrique Pereira dos Santos, está enganado. O défice tarifário tem a ver apenas com o sobrecusto das energias renováveis. Ou, de uma forma mais geral, com o Sobrecusto da Produção em Regime Especial (PRE).

    Outros custos que refere fazem parte do conjunto de “Custos de Interesse Económico Geral”, que são incluídos nas tarifas de electricidade e em que se integra também o Sobrecusto da PRE.

    Claro que muitos destes custos são de interesse altamente discutível para os consumidores, mas não fazem parte do chamado défice tarifário, designação que se restringe ao défice provocado pelos preços excessivos que são permitidos administrativamente aos produtores das energias renováveis.

    O valor previsto pela ERSE para o défice que virá a ser gerado durante este ano de 2010 ronda 611 milhões de Euros. Mas neste caso não vai engordar o défice acumulado porque foi já metido nas tarifas deste ano.

    Para o caso pouco importa, porque ou pagamos de imediato ou pagamos em diferido ao longo de alguns anos. Sempre que necessário, é este o truque do Governo para não hostilizar os eleitores com aumentos muito acentuados da electricidade.

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  66. Desconhecida's avatar
    BiEpi permalink
    8 Março, 2010 14:33

    #58

    lamento imenso mas achei a sua explicação demasiado confusa.

    “Por exemplo na Ryanair há 10x menos trabalhadores por passageiro que na TAP . Ora se acontecesse em toda a economia……”

    Se assim fosse, teriamos de “voar” para os USA ou Africa….., de barco.

    Será dificil de compreender que o cliente Ryanair, não é necessáriamente o mesmo que o cliente TAP ?

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  67. lucklucky's avatar
    lucklucky permalink
    8 Março, 2010 17:42

    A TAP é insustentável mas isso é apenas um exemplo para o que queria mostrar, de como o Estado Social Democrata não consegue lidar com a melhoria da produtividade e consequente diminuição do trabalho.*

    Suponho que há 200 anos você seria um ludita a destruir máquinas.

    *Nos produtos ainda a melhoria da qualidade -duram mais tempo- e um topo da performance a partir da qual a maioria das pessoas tem todas as razões para não ver benefícios. Alguém que faz apenas processamento de texto precisa de um quad ou octa core?
    Em Portugal há mais casas do que pessoas e o número de pessoas não está a aumentar. Julga que o nível crescimento económico nos últimos 30 anos baseados na construção de casas se vai manter? Claro que não.

    Só novas tecnologias e ideias para serviços e produtos impedirão uma diminução importante da economia. A Social Democracia não permite uma diminuição da economia quer ela seja por bons motivo ou por maus.

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  68. Desconhecida's avatar
    Anónimo permalink
    8 Março, 2010 19:49

    Ena!!! Esta notícia tem já um ano. Desde então para cá há muitas mais blasfémias em http://ecotretas.blogspot.com/search/label/economia%20verde
    Ecotretas

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  69. Desconhecida's avatar
    BiEpi permalink
    8 Março, 2010 22:07

    #68

    Podia pedir-lhe o favor de “traduzir” o conteúdo do seu comentário ?

    Se o inscrito em #58 me pareceu confuso, o do #68 então é verdadeiramente para esquecer.

    Mas gostei dessa classificação de “ludita”…..termo que fica sempre bem no argumentário de um “intelectual”

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  70. Maroo's avatar
    Maroo permalink
    9 Março, 2010 21:19

    ceteris paribus … idiotas
    e a melhoria na vida das pessoas? e as novas possibildades de negocios e mercados? e a possibilidade de melhorar a investigação e desenvolvimento em areas de energia até aqui num marasmo?

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