O PEC e a dívida
9 Março, 2010
O PEC prevê para 2013 uma dívida pública de 90% do PIB. Este valor só não é 100% porque o governo pretende recorrer a privatizações para a reduzir. Ao apresentar um valor de 90% para daqui a 4 anos, quando estaremos muito provavelmente num dos melhores anos do próximo ciclo económico, o governo reconhece que a partir de agora Portugal terá uma dívida permanentemente acima dos 90% do PIB. Isto implica que Portugal no futuro estará permanentemente em risco de uma crise à grega. Qualquer recessão poderá fazer disparar a dívida muito para alem dos 100%, o que deixará os credores bastante nervosos. O mais provável é que, antecipando o risco, os credores passem exigir, de forma permanente, taxas de juro mais altas à dívida portuguesa.
19 comentários
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Alguém se lembra de tributar o negócio da droga?! Vai continuar insento de impostos? Só a dar despesa?! A encher as cadeias? A estrangular os tribunais? A gerar criminalidade?
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Uma coisa é certa. Acabar com o consumo e, por consequ~encia, com o tráfico é impossível! Então que se regulamente a produção, o comércio e o consumo e que se tribute! A coisa já não está mais para tabus e preconceitos pseudo-culturais.
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Exactamente.
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Visitem este novo blogue. Obrigado!
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Oi camarada miranda (ler com sotaque brasileiro)
Você não sabe né, é novo né, mas o PPD já governou né, e também fez uma bela cagada né, aliás entre PS e PPD não existe defirença né, é tudo a mesma bagunça né.
Um abraço e muito samba né
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Né,né!
Até hoje não tinha aparecido um vigarista deste calibre,né?
Mesmo o pai da corrupção,o brontossauro Soares,escondia e disfarçava melhor,né?
Adivinhem quem proferiu estas sábias palavras:
“Em toda a Europa, metade dos países vai aumentar o seu défice e Portugal vai reduzi-lo em 2010. Dentro do conjunto de países que vai reduzir o défice, somos um dos países que mais vai baixá-lo, passando de 9,3% para 8,3%, dando o primeiro sinal claro do empenhamento político do Governo no sentido de pôr as contas públicas em ordem”, referiu.
Pois…como vêm,Portugal é o mais próspero país europeu.
Há por aí muita gentinha que merece isto!
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descontraia-se um pouco em
http://www.viticodevagamundo.blogspot.com/
saúde e fraternidade
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Oh Psiquiatra.
Poucas vezes tenho lido tão bom argumento para legalisar as drogas (todas as drogas).
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Ó João Miranda, agora deu em prof. Mamadu? ou em madame Karambá?
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Se ainda houvesse duvidas para alguem , ontem Teixeira dos Santos e Sócrates, desfizeram-nas: estes dois personagens, há muito que são o problema, em vez de serem parte da solução. A apresentação do documento a que sabe-se lá porquê chamam PEC, foi mais uma oportunidade perdida; eles deviam ter aproveitado para passar uma imagem de que Portugal esta disposto a inverter esta situação calamitosa em que se encontra, mas como já nos habituaram, preferiram montar uma encenação de propaganda, com medidas que verdadeiramente não vão resolver coisa nenhuma, antes vão adiar o inevitavel, que é o colapso da economia portuguesa. Este PEC, equivale a o governo preencher o boletim do euromilhões, e ficar à espera que os numeros saiam. Para cumprir os objectivos que lá estão propostos, teriam que se concretizar uma serie de situações que o governo não pode controlar, nem condicionar. E com o nivel da divida perto dos 100% em 2013, temos que dar razão aos que dizem que a nossa situação actual não é igual à Grecia, mas como se pode constatar, agora com um documento parido pelo governo, lá estaremos por essa altura. Estou curioso para ver qual será a posição dos partidos da direita. O interesse nacional, não é aprovar este PEC: é chumbá-lo.
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Naturalmente o PEC é para chumbar.
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Nestas alturas de aperto é que os comendadores deveriam aparecer para emprestar dinheiro ao Sócrates pá…
Já andaram na PT, no BCP então e ambição?Salve lá a república ó Berardo!
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Este governo é um zombie! Não percebo por que ainda lhes ligam… A única atenção que deviam ter deveria ser para os pôr na rua.
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É cada vez mais perceptível à opinião pública que isto já não se resolve com eleições.
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O problema é que isto de economia para o Sócrates é grego. Reduzir as deduções da saúde e educação é inadmissível na conjuntura actual do país.
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João Miranda, já não fala da face oculta…
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Não gosto deste PEC, mas ainda gosto menos de jornalistas mentirosos
como este aqui.-
quando nesta coisa da falta de vergonha tudo serve e e ninguém cora: E não têm vergonha na cara pois não?
É natural
http://bit.ly/dAOShp
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