Era mas era já
11 Março, 2010
Mas porque é que os funcionários públicos poderão manter privilégio de obter a reforma antes dos 65 por mais dois anos?
A igualização da reforma aos 65 anos deveria ser decretada com efeito imediato.
26 comentários
leave one →

Apoiado.
A Constituição diz que todos somos iguais perante a Lei.
Como é que a casta do funcionalismo público tem mais direitos do que os outros?
Aliás, se eu fosse governo, o despedimento na função pública era para já, ou quem vai pagar a crise vão ser novamente os trabalhadores do privados, por conta de outrem e independentes?
Se o governo quer promover a igualdade em todos os domínios – inclusivé nos célebres casamentos gays – por que é que já não legisla IDADE IGUAL DE REFORMA PARA TODOS OS PORTUGUESES, SEJAM ELES PRETOS OU BRANCOS, TRABALHADORES DA FUNÇÃO PÚBLICA OU DA PRIVADA, HOMENS E MULHERES, BENFIQUISTAS E PORTISTAS???
Isto meus amigos da «esquerda moderna» é que é FRACTURANTE!!!!!
GostarGostar
Não vejo qualquer inconveniente na “igualização a reforma” com efeitos imediatos Gabriel….desde que os honorários sejam do mesmo modo igualitários
Sabe, nem todos somos acessores, boys nem bois !!!
GostarGostar
Porque são muitos e dão muitos votos.
GostarGostar
Sabe, nem todos somos acessores, boys nem bois !!!
Mas olhe que o senhor tem potencial para o ser.
GostarGostar
Eu explico Gabriel.
Chama-se a isso periodo de transição. A transição existe para não criar grandes injustiças.
Imagina a dupla tributação automóvel (IVA+IA). Imagina que se considera injusta e que deve existir apenas um imposto. Imagina que o justo é retirar um dos impostos (que vale 20% do custo do automóvel). Porque é que não se deve tirá-lo de uma só vez? para não penalizar quem num ano compra o carro a custar mais 20% que no ano seguinte, e só por isso vê o valor do seu veiculo (usado) reduzido. Se for gradual a injustiça é menor. E também para não “atrapalhar” o mercado fazendo com que as pessoas aguardem para comprar o carro no ano seguinte.
GostarGostar
#4
Engana-se, não tenho.
Sabe, isto é daquelas coisas…ou se têm ou não se têm ! Ou se entranha ou se estranha ! É daquelas certezas que veem lá de longe, quando o corpo evolui, também o nosso espiríto se decide e define.
GostarGostar
Também é para não atrapalhar o mercado automóvel que o cálculo da pensão é feito sobre o último vencimento e nos outros é feita sobre toda carreira contributiva?
Ai mercados mercados……
GostarGostar
Filipe, que tempo de transição foi dado aos outros trabalhadores. É só para não ser injusta.
GostarGostar
Acabo de declarar o IRS pela net, sem ter visto nenhum funcionário público.
Por mim, podem só lá ficar os informáticos.
GostarGostar
#8
As condições para aposentação do regime geral tem sido alteradas sucessivamente quase todas as legislaturas quando não mais que uma vez.
O tempo é apenas o de sair o decreto.
O mercado automóvel não se tem ressentido.
GostarGostar
A idade para reforma das forças de segurança – GNR é 55 anos; PSP é aos 60 anos de idade. A PSP considera a situação injusta em relação aos GNR.
Estarei enganado?
Vai-se alterar?
GostarGostar
Não é, porque há portugueses de segunda e há funcionários públicos.
E estes não podem ser traumatizados com leis que regem a restante população.
GostarGostar
Os juízes decretaram que a idade para a s/aposentação se mantem nos 36 anos de serviço.
GostarGostar
“Filipe, que tempo de transição foi dado aos outros trabalhadores. É só para não ser injusta.”
Não sei, não faço a menor ideia. Só estou a justificar que o melhor caminho de se alterar algo injusto pode e deve passar por uma solução transitória. Quer se queira quer não estava-se em velocidade cruzeiro e qualquer alteração radical será sempre mais injusta do que a injustiça que se pretende combater.
Nota: Esta alteração não me afecta, mas acho injusto que só por afectar poucas pessoas se possa alterar assim as regras do jogo
GostarGostar
O problema que se coloca com as reformas (antecipadas ou não) é de fundo, e merecia um debate sério e livre de demagogia:
Que raio de sociedade é a nossa (e não me refiro apenas à portuguesa) em que o trabalho é algo de penoso, de que é preciso sair o mais cedo possível – para, depois e quase sempre, se entrar num período de inactividade não menos penoso?
GostarGostar
Idade para aposentação aos 65 anos.
E como colocar alguma justeza nos ANOS DE DESCONTO para a segurança social?
Os anos de trabalho, de serviço, de descontos?
É totalmente diferente alguém que aos 65 anos tenha trabalho 30 anos (com descontos para a S.S.), ou que tenha trabalhado 45 anos. Ou não?
GostarGostar
A VERDADE É QUE HÁ PARA AÍ UNS FIGURÕES A AUFERIR REFORMAS DE 4.000 E ATÉ 5.000 EUROS SEM TEREM FEITO «NENHUM» E À CUSTA DA ACTUAL GERAÇÃO QUE BNEM QUINHENTOS EUROS VÃO TER DE REFORMA!
GostarGostar
Idade para aposentação aos 65 anos.
Há duas questões que me parecem ser importantes colocar, desde já:
– Indipendentemente dos anos de trabalho, de descontos para o sistema da Segurança Social? Sim ou Não?
– Indipendentemente do tipo de actividade, de trabalho exercido? Sim ou Não?
Nota: Até parece que o aumento para a idade de reforma é UM BEM CIVILIZACIONAL e não o que é – justamente o seu contrário (…)
Tempos confusos.
Mentes confusas.
GostarGostar
correcção … independentemente
GostarGostar
#14#8
A resposta está data.
Gostaria de ver qual justificação de “mercado2 que que impôs de um dia para outro uma perda entre 20 a 40 % dos valores de calculo da reforma no regime geral.
Serve para uns não serve para os outros…só pode.
GostarGostar
“A igualização da reforma aos 65 anos deveria ser decretada com efeito imediato.”
Já está decretada na constituição, que consagra a igualdade e não é cumprida.
GostarGostar
“Deputado do PS Vítor Baptista quer mudar regras da reforma que
considera injustas”
O deputado do PS Vítor Baptista disse hoje, quinta-feira, que vai
propor uma alteração ao Orçamento do Estado para 2010 para que os
trabalhadores que somem 95 anos entre a idade e os anos de descontos não sofram penalizações na pensão de reforma.
“Qualquer funcionário público ou autárquico que tenha 65 anos e apenas 30 anos de serviço tem uma reforma sem penalização. O total soma 95 anos. E parece-me injusto que haja cidadãos que têm mais de 40 anos de serviço e que têm mais de 55 anos e que tenham penalizações”, afirmou o deputado.
Em declarações aos jornalistas, o deputado socialista disse ter
suscitado a questão na reunião de hoje do grupo parlamentar do PS e que “não desistirá” de uma “causa de justiça”.
“Aquilo que me parece é que estamos a privilegiar na reforma quem
descontou pouco e trabalhou pouco tempo. O que proponho e me parece correcto é que os mesmos 95 anos de somatório prevaleçam sem penalização [na reforma] para qualquer cidadão”, acrescentou.
Para o deputado, “não é justo” que “quem começou a trabalhar muito
cedo continue “a ser penalizado na reforma”.
“Não tenciono desistir desta minha luta”, afirmou, adiantando que
apresentará propostas de alteração na discussão do OE para 2010 na
especialidade para as quais espera abertura por parte do grupo
parlamentar socialista.”
http://www.jn.sapo.pt/Dossies/dossie.aspx?content_id=1481344&dossier=Or%E7amento%20de%20Estado%202010
GostarGostar
Porque é que não havemos de ser nós, os que não somos funcionários públicos, a passar a beneficiar da reforma aos 60 anos? Porque é que só se raciocina no pressuposto de que o actual modelo de financiamento da segurança social é único? Que consequências tem no tecido produtivo o aumento da idade média dos trabalhadores? Porque é que se elege a inveja a ideologia política? Porque é que se adere com tanta facilidade às opiniões mais medíocres?
GostarGostar
«A Constituição diz que todos somos iguais perante a Lei»
Deviam ser.
A ir para a frente, uma boa oportunidade
para terminar com as pensões atribuídas
a deputados e políticos.
Que aguardem até aos 65 anos.
GostarGostar
Está agora mesmo um reformado do Estado a falar na SIC Notícias. Fala de um congresso que mandou convocar.
GostarGostar
Marocas Assis
Meu humano enriquecido
Rico, deixe-me adivinhar os seus pensamentos ao abrir esta carta: -“esta só com uma providência cautelar é que se cala”, – ah,ah,ah…
Não é bem assim, amor, mas já sabe que eu não resisto a uma provocaçãozinha… ora, os seus inumérrimos aparecimentos na tv, os joguinhos do “despede não despede”, e principalmente o seu ar trágico-marítimo, fazem do meu salão de refeições, que a minha sopeirinha continua a chamar de cozinha grande, um espaço de tertúlia permanente.
Fazendo fé na minha assessora de imprensa, – a-tal-que-veio-dos-paises-que-o-António-não-gostava, – por causa desse seu divertimentozeco, só há uma coisa que na NET ainda ninguém lhe chamou: boa pessoa!!! Ah, ah, ah…
A sopeirinha só diz que, uma empresa que pretende fazer uma remodelação e despede alguns dos melhores empregados, traz água no bico!… Foi então que eu puxando do meu “savoir faire”, da minha experiência e principalmente do conhecimento das manhas do rico, lhe disse:
– Ó criatura, veja se acompanha os meus neurónios: se eu tiver um jardim muito bonito que é cuidado por dois jardineiros e quiser que o dito jardim se vá degradando, qual deles devo despedir, o bom ou o mau?
Bem, rico, não sei se ela acompanhou a velocidade dos meus neurónios, mas com aquela carinha de pão ázimo que Deus lhe deu, avançou:
– Sendo assim, o seu amigo, – referia-se a si – apesar de toda a fanfarronice, não passa dum mau jardineiro, que o dono do jardim pretende manter a todo custo!…
– Credo, criatura, vire para lá essa boca, – disse eu tentando manter algum respeito.
-… então, o “jardim” está cada vez mais degradado, as ervas daninhas são as plantas mais cuidadas, mais acarinhadas, as de que mais mordomias usufruem…
– A colega tem razão, tia, – volve agora a Natacha, – bom jardineiro, passe o eufemismo, é o que sabe afastar as ervas más. No Casino Estoril, para, como dizem os portugueses, chamarmos os bois pelos nomes, isso é tarefa impensável, com a agravante de, e aqui penso que até os deuses terão dificuldade em entender porquê, só proliferar a mediocridade e o compadrio! É voz corrente, que alguns empregados postos na lista de despedimentos, são profissionais de primeiríssima qualidade…
– Pronto, meus amores, acabou o recreio. A Maria vai fazer um arrozinho de carqueja para o jantar e a Natacha vai… vai… olhe vá ler um livrinho do Júlio Dinis porque a NET anda a pô-la stressadérrima, q’rida.
Puxa, rico, estas criaturas… parecem você nos bons velhos tempos… dá-se-lhe um pé… e em vez de pedirem a mão… querem é afastá-lo o mais possível do outro! Ah, ah, ah!
E isto não é nada, q’rido. Às vezes deixo-as sós… e ponho-me a escutá-las, pois se toda a gente escuta, tá a ver… O engraçado é que minha avó costumava dizer: – “Quem muito escuta, mal de si ouve”, – e agora vejo que é verdade, porque eu tenho ouvido dizer mal de si, ah, ah, ah! Não acha chiqérrimo?
A sopeirinha então é de mais, como é prima daquele seu empregado que-a-coisa-mais-moderna-que-tem-em-casa-é-o-contador-da-água, e que ao que me consta também está para ir na “sua cheia”, (ela diz que ele se ofereceu!) só não diz que o rico é santo. Até diz que, “o rico está para o jogo, como o espeto de pau está para o ferreiro”, ih, ih, ih… Mas dizia mais: -“Até desconfio que o amiguinho da patroa deve ser filho de algum “pato-bravo”. É o chefão de um casino e só pensa em obras. Palpita-me que do que custa cem, apresenta facturas de duzentos; como o Estado paga metade… cala-te boca, que a inspecção faz de “Dona Isabel” mas as escutas andam por aí…”
– “Ai Maria, dizia a Natacha, se calhar estás a exagerar…”
– “Era bom que estivesse. O que tu lês nos jornais é só o que eles querem que se saiba. Por exemplo, quanto é que o Estado pagou por aquela parte da sala de jogos do Casino Estoril, que agora é uma discoteca alugada a uma amiguinha do presumivel “mau jardineiro”, pelo preço da uva mijona?”
Amor, não leve a mal mas, às vezes é melhor que ir ao teatro; deliro com aquelas expressões chiqérrimas da “santa terrinha” Só lhe conto isto porque aqui, sei que fica entre nós. Pelo telefone, rico, vade rectro Satanás, não me atrevia, porque o SOL… tá a ver… tem ouvidos de tísico, ah, ah,ah… Se calhar também só ouve o que lhe convém, porque daquela rixa no seu mais que tudo (leia-se Casino de Lisboa) em que alguém até voou lá do alto para o rés-do-chão, ou como diria um parceirinho da velha guarda, arrufos da aristocracia, fez-se um silêncio ensurdecedor!…
Ainda dizem que o Primeiro-ministro controla a comunicação social! Comparado com o q’rido, Marocas não passa de um anjinho, ih,ih,ih…
E agora riqueza, num rigoroso exclusivo para si: (ainda está em segredo de justiça) como constou que o rico colecciona todo e qualquer “Santo António” que lhe apareça, é intenção da malta despedida, mandar fazer nas Caldas e oferecer-lhe, um daqueles que ao puxar um cordel, levanta… uma providência cautelar!
O rico tem tanta sorte! A mim ninguém me envia uma “providência” dessas. É um verdadeiro humano enriquecido!
Tchauzinho, amor
Catorreira da sua
Jezabel Kanecas
GostarGostar