Sobre Cavaco e o PSD
Achei estranhos alguns comentários (vg. Rebelo de Sousa, logo secundado por alguns jornalistas) sobre o apoio (ou a falta dele) de Passos Coelho a Cavaco Silva.
É certo que o facto de Rangel e Aguiar Branco (primeiro) terem, durante o Congresso, manifestado o respectivo apoio indefectível à recandidatura de Cavaco Silva à Presidência da República, contrastou com a ausência de referências ao tema, nos respectivos discursos de ontem, por parte de Passos Coelho. O facto é que, nem o Congresso pareceu muito entusiasmado com tais apoios indefectíveis, nem tão pouco se pode dizer que Passos Coelho não se pronunciou já – e antes do Congresso! – sobre o assunto. Com efeito, disse Passos Coelho:
“(Cavaco Silva) é o candidato natural do PSD às próximas presidenciais” (…) “a última coisa que queria era ter que inventar um candidato” – Passos Coelho, EXPRESSO, Ed. 13 Março de 2010, p. 4….
O que significa que Rebelo de Sousa, assim como muitos jornalistas, não tiveram tempo de ler a imprensa do próprio dia do Congresso…..
Curioso mesmo é o facto de, em muitos comentários sobre a corrida à liderança do PSD, ter sido sublinhado o facto de esta corrida significar um voltar de página na vida do Partido, um corte com as figuras tutelares (no caso, com o Pai Cavaco Silva), na medida em que nenhum dos candidatos tinha saído, precisamente, do Cavaquismo!
Ora, esse corte anunciado com o passado (leia-se, com a deferência política à figura tutelar de Cavaco Silva), pelos vistos, acabou por dar origem ao apoio de todos os candidatos precisamente a Cavaco: dois apoios indefectíveis e entusiatas (Aguiar Branco e Rangel) e um apoio inevitável, se bem que sem grande entusiasmo (Passos Coelho)!

O que Passos Coelho diz, ou subentende, é que Marcelo-PR é uma invenção.
Cavaco é das tais coisas que “mais vale um pássaro na mão que dois a voar”.
Falta saber se o povo volta a votar em maioria numa ave daquelas.
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Depois de sucessivos escândalos no Face Oculta esta mumia só fala em serenidade, estabilidade, etc…
É isto um Presidente?
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Mafra.
Pedro Passos Coelho não beijou a mão ao reconhecido democrata e eterno líder madeirense, A.J.Jardim.
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Os setecentos delegados e os jornalistas estão obrigados a lerem a entrevista de PPC ?
Pura e simplesmente ele omitiu (porque não se lembrou ou porque assim quis) qualquer apoio a Cavaco Silva, ‘lá’, em Mafra, e isso é conta, no caso, foi significante.
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Frases de PPC antes de Mafra:
“estou farto do bota-baixismo”
“Parece que há uma agenda no PSD pra falar mal de Socrates”-na RDP.
Se isto não é um segundo Socrates o que é??????????
(Só mudam as moscas)
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Estes apoiantes de PPC aqui do blasfémias são o máximo.
Então ainda não perceberam que a eleição de Cavaco não está ganha e que é preciso ir a uma luta que se espera difícil? Serão engolidos pela serpente Sousa todos os que ainda não se aperceberam que é tempo de luta sem tréguas.
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“(Cavaco Silva) é o candidato natural do PSD às próximas presidenciais”
Não sei. Pode parecer também que Cavaco Silva é o candidato natural do PS às próximas presidenciais. O que talvez não venha a revelar-se contradição nenhuma.
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O facto é que esses ditos mais os jornalistas de eco são tais as galinhas, os galos, a caquerejar, porque assim é uso, quando nem Cavaco, preito se lhe preste, não achou urgente precipitar o que tem tempo e paira tão distante que só antecipá-lo dá prova de fraqueza, a exemplo do caçador-presidente.
E se Marcelo e atrás dele o Aguiar Branco, como os jornalistas, não resistem a proclamar o óbvio, Passos Coelho quis dizer-lhes, malta, precisavam de dizê-lo, sequer, como se duvidássemos? Tempo ao tempo, porra, há assuntos de hoje, mais na berra, mais urgentes. E, se me permitem, eu não tenho de repeti-los para o retrato, se sou tão cavaquista como vós, como vocês, ok, mas não é preciso baixar logo as calças, em coisa a tratar a seu tempo.
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E se Marcelo e atrás dele ‘Rangel’ e o Aguiar Branco, como os jornalistas, não resistem a proclamar o óbvio…
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E ora então o Passos Coelho não beijou a mão e, ao menos, deu atenção a esse burgesso de J Jardim de Entrudo? Sim, senhores, um feito sereíssimo, cautela…
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“Rebelo de Sousa, secundarizado por alguns (…)”
Secundado, meu caro. Secundado.
Secundarizar é outra coisa.
Basta ir ao dicionário.
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