Saltar para o conteúdo

Vítima de bullying em desespero suicida-se

16 Março, 2010

A história vinha de encontro à mitologia do bullying. Criança suicida-se em desespero depois de meses a ser perseguida por colegas dentro da escola. Como vinha de encontro a essa mitologia, foi aceite acriticamente. Aliás, se as autoridades que de facto investigaram o caso disserem o contrário são acusadas de encobrimento por quem não viu nada, nem investigou nada. A história serviu durante 15 dias para muito moralismo e muito passa culpas. Serviu para que pessoas que se têm em alta conta se indignassem contra o bullying, e isso sabe sempre bem.

Só é pena a realidade não colaborar:

Investigações apontam para acidente de Leandro

105 comentários leave one →
  1. antonio's avatar
    antonio permalink
    16 Março, 2010 10:52

    A realidade é que a violencia existe na escola, entre alunos e de alunos contra professores e disciplinarmente nada acontece aos prevaricadores.

    Gostar

  2. DC's avatar
    16 Março, 2010 10:55

    O JoaoMiranda não esgrimiu as suas razões baseado no pressuposto bullying? Qual é a razão ou o suporte que os novos dados dão ao seu argumentário? Nenhuma.

    Gostar

  3. Anónimo não avençado's avatar
    Anónimo não avençado permalink
    16 Março, 2010 10:58

    Esperemos que esta investigação não seja tão indepente quanto a do célebre arrastão que envolveu centenas de “jovens” e que depois,por pressões do políticamente correcto foi transformado num acto quase individual!
    Neste regime é fácil tornar uma verdade numa mentira e vice-versa.
    Foi assim com Charles Smith que aparece a chamar corrupto ao Sócrates e daí a nada está em todos os noticiários a negar o que todos viram e ouviram.
    As verdades oficiais nem sempre são convincentes.

    Gostar

  4. JoaoMiranda's avatar
    JoaoMiranda permalink*
    16 Março, 2010 10:58

    Caro DC,

    Vá ler o que eu escrevi sobre o bullying e perceberá.

    Gostar

  5. Outside's avatar
    Outside permalink
    16 Março, 2010 10:58

    Ok JM…Preocupemo-nos então quando o suicidio fôr uma “realidade”.

    Estavam 3 macacos sentados num galho…

    Gostar

  6. Desconhecida's avatar
    José permalink
    16 Março, 2010 11:01

    A realidade não colabora? Qual delas? A jornalística ou a naturalística?

    Quanto a mim, o essencial não se altera: o Leandro não ia tomar banho e isso parece-me um facto.

    Gostar

  7. JL's avatar
    16 Março, 2010 11:04

    Um post bastante socretino: acenar com uma mão para deviar a atenção da outra mão dento do bolso do vizinho.

    A questão do “bullying” na escola pública mantém-se intacta e o assobiar para o lado dos conselhos diretivos e do ministério também.

    Gostar

  8. Desconhecida's avatar
    José permalink
    16 Março, 2010 11:08

    A professora Palma no Correio da Manhã de Domingo numa prosa rebuscada em que encontra a culpa na democracia que temos, mas de que a mesma nem tem qualquer culpa, mesmo tendo o marido como ministro da Administração Interna, já arranjou a palavra equivalente em português.

    Sevícias.

    A última vez que li a palavra num relatório foi nos primeiros meses de 1976, a propósito do Relatório das Sevícias praticadas pela tropa aos “fassistas” tipo Kaulza de Arriaga ( preso sem qualque culpa formada durante 18 meses, como fassista que era).

    As primeiras 4 conclusões desse relatório são estas:
    1. Foram praticados dois crimes de cárcere privado,
    acompanhados de tortura e violenta agressão física, imputáveis a militares e civis;
    2. Houve centenas de prisões arbitrárias, sendo de destacar as efectuadas na sequência do “28 de Setembro” e do “11 de Março”, em 28 de Maio de 75 (contra elementos do MRPP), e as desencadeadas, com cariz diferente, a partir do Regimento de Polícia Militar;
    3. Algumas dessas prisões resultaram de denúncias anónimas,
    outras de informação ou indicação de organizações partidárias ou sindicais, e muitas de solicitações verbais, até telefónicas, designadamente do Gabinete do Primeiro Ministro,do Ministério do Trabalho, do SDCI, do Serviço de Coordenação e Extinção da PIDE/DGS e LP, da Comissão ad hoc para o “28 de Setembro”, da Comissão de Inquérito ao “11 de Março”, do Gabinete do Almirante Rosa Coutinho;
    4. A maioria das prisões foi efectuada pelo COPCON, quer como
    mero órgão executor quer por iniciativa própria;”

    Tudo a ver com o “blullying” da professora Palma.

    Balha-nos santa Engrácia.

    Gostar

  9. Outside's avatar
    Outside permalink
    16 Março, 2010 11:08

    Eu nada escutei.

    Eu nada digo.

    Eu nada vi.

    Alice no Paìs das Maravilhas! Peter Pan na Terra do Nunca!

    It’s just a perfect day ! No, it isn’t !!!

    Gostar

  10. Desconhecida's avatar
    José permalink
    16 Março, 2010 11:10

    Nessa altura não me lembro de o Mário S. lutador das liberdades ter-se manifestado contras as denúncias anónimas, contra as prisões arbitrárias e tudo o mais.

    ALiás, quanto tempo este preso Mário S.?

    Gostar

  11. votoembranco's avatar
    votoembranco permalink
    16 Março, 2010 11:17

    “Foi agredido como resposta a insultos”
    Aí está um bom argumento para dar um enxerto de pancada numa criança de forma a estar passar dois dias internada num hospital.
    Fico muito mais aliviado ao saber que os agressores não eram da escola do Leandro mas outra.
    Também gostei da explicação de que o Leandro experimentou primeiro a temperatura da água para ver ser estava boa para dar uma banhoca nesta quente época do ano.
    Outra boa explicação é que a criança passou através de umas grades da escola logo, a culpa não deve ser da escola mas sim de quem projectou as grades.
    É evidente que é completamente irrelevante, para o João Miranda,saber se a criança foi agredida ou não pelos colegas, se era costume servir de bombo de festa, e se quando “simulou” suicidar-se a ideia de suicídio não lhe teria já passado algumas vezes pela cabeça por já estar farto de levar pancada e não ter qualquer tipo de auxilio.
    Resumindo: a escola não teve culpa, o porteiro não teve culpa, a direcção da escola não teve culpa, os agressores não tiveram culpa – a culpa foi do Leandro, criança de 12 anos na plena posse de todas as faculdades de adulto, que escorregou à beira de um rio e afogou-se.
    Ainda bem que desta vez a culpa não morreu solteira!

    Gostar

  12. Desconhecida's avatar
    José permalink
    16 Março, 2010 11:18

    Uma das que esteve presa, nessa época foi Maria José Morgado, a intrépida investigadora do apito, no nosso DIAP. Era do MRPP.

    Gostar

  13. per caso's avatar
    per caso permalink
    16 Março, 2010 11:18

    Ok, João, está bem, se eles dizem, que assim seja e, de qualquer modo, eu entendo que o Leandro (reguila) revelou mau gosto em atirar-se assim às águas do rio frio, se não que também inocência e bué de inexperiência, ao não contar com uma corrente mais forte, muito mais forte que a das suas brincadeiras com amigos em dias de estio. E se eles dizem que foi mero azar lá saberão, adiante.

    Já agora, consta que aquele prof de música mergulhou da ponte sobre o Tejo, terá dito a meio que não fora mais que um pé em falso, se apenas quis pregar susto, brincar aos miúdos, dar um salto aí dois a dez metros e tornar, como no ralenti dos filmes, atrás, acima.

    E a Polícia ainda não sabe isso.

    Gostar

  14. Piscoiso's avatar
    16 Março, 2010 11:24

    O Leandro desequilibrou-se e caiu.
    Dá para um burocrata arrumar o assunto.

    E o que terá provocado o desequilíbrio?
    Uma casca de banana à beira rio, ou os bananas do bullying na escola?

    Gostar

  15. Nightwish's avatar
    Nightwish permalink
    16 Março, 2010 11:27

    Há gente que, de tão desumana, merecia ser morta a sangue frio.

    Gostar

  16. Desconhecida's avatar
    José permalink
    16 Março, 2010 11:28

    A Igreja Católica, dantes, negava os últimos rituais aos suicidas, não fazendo missa de corpo presente, por exemplo e por um pudor que se queria exemplo. Com o tempo foi evoluindo, alegando-se filosoficamente que um suicida não sabe o que faz, por se encontrar mentalmente perturbado e por isso, merece o benefício da dúvida da caridade.

    Alguns suicídios com arma de fogo, em lugares improváveis como a barriga, podem ser apenas sinais de dúvida.

    Negar as “sevícias” ao aluno de Mirandela, no sentido de excluir a vontade de suicídio também vai num caminho de negação de realidade. São apenas brincadeiras de crianças, como alguém disse.

    Negar o significado da atitude final de se abeirar do rio, sem roupa,num dia de frio e num derradeiro acto de…de quê, afinal? Desafio? A quem? Negar o significado desse acto, pode ser interessante, mas releva de explicações que fojem da normalidade das coisas.

    As declarações que os repórteres de jornal obtiveram logo no dia, junto de alunos e até dos colegas ( e irmão) que acompanharam o Leandro, eram claras e sem margem de dúvidas relevantes.

    Sabemos que nos inquéritos formais, com perguntas e respostas escritas, as perguntas podem condicionar as respostas principalmente dos mais novos.

    As seguradoras não costumam gostar deste tipo de inquéritos, a não ser que sejam elas a fazerem-nos.

    Gostar

  17. Desconhecida's avatar
    José permalink
    16 Março, 2010 11:32

    Na Madeira também não aconteceu nada de especial. Foi só uma enchurrada que está a obrigar as seguradoras a pagar quase mil milhões de euros.

    Se o Governo tivesse entendido que tinha sido uma catástrofe, não pagavam…

    Gostar

  18. Desconhecida's avatar
    anónimo permalink
    16 Março, 2010 11:32

    oh miranda! esses raciocínios são perigosos, estás a pôr em causa as fontes luminosas do cagasentensas e dás-lhe cabo do argumentário achista. o puto morreu por culpa da lurdes rodrigues e tudo o que for dito em contrário só beneficia o governo.

    Gostar

  19. Desconhecida's avatar
    José permalink
    16 Março, 2010 11:33

    A mentira em Portugal é mesmo assim: sempre um faz-de-conta porque a ética é a lei e se a lei não proibe ou permite, a ética tem nada a ver.

    É isto que estes xuxas nos legam.

    Gostar

  20. Desconhecida's avatar
    José permalink
    16 Março, 2010 11:34

    ferreira: o puto morreu por causa de palermas como tu, que acham que as leis que os teus eleitos fazem resolvem tudo.

    Gostar

  21. Desconhecida's avatar
    José permalink
    16 Março, 2010 11:38

    Está visto que tudo funcionava bem. Havia porteiro, havia conselho executivo, havia polícia de proximidade, havia comissão de protecção ( mas a criança infelizmente não estava “sinalizada”), havia polícia que mandava para o mp as queixas, havia pais, havia comunidade.

    Com todas essas existências não impediram uma desistência.

    A culpa vai ser das grades da escola que não estavam colocadas à medida para impedir um puto franzino de passar por elas.

    Quando era mais pequeno, também passei assim nas grades da piscina de Coimbra, com mais dois amigos, a um Domingo para tomar um banho clandestino.
    Se tivesse acontecido alguma coisa, ninguém se lembraria nessa altura de culpar as grades…

    Gostar

  22. Desconhecida's avatar
    anónimo permalink
    16 Março, 2010 11:41

    “Se o Governo tivesse entendido que tinha sido uma catástrofe, não pagavam…”

    mais uma golpada do teixeira, desta vez nas seguradoras. até parece que foram as culpadas da catástrofe só porque há alguns gajos que teimam fazer seguros de coisas que raramente acontecem.

    Gostar

  23. Outside's avatar
    Outside permalink
    16 Março, 2010 11:43

    #4 João Miranda,

    Fui pesquisar..e o que escreveu V. sobre “bullying” ?

    Sabe, deve ser lerdice minha mas só descortinei palha, a “teoria dos macaquinhos” e uma leitura recomendada…e acusações de “insultos” sobre aqueles que discordam da sua visão “autoritarista” e superior.

    ..e não, lamento mas não encontrei um único pensamento seu, lúcido, contraditório, lógico, substancial…mas é problema meu certamente.

    Gostar

  24. Desconhecida's avatar
    José permalink
    16 Março, 2010 11:49

    Sobre “bulying” ninguém consegue definir rigorosamente o que é, pelo que a palavra só podia vir dos anglo-saxónicos em que a lei é a ética em depuração.
    Mas toda a gente por aqui sabe o que é e o que não é. Toda a gente que andou na escola, sabe o que é bullying e o que significa.

    Gostar

  25. Desconhecida's avatar
    anónimo permalink
    16 Março, 2010 12:01

    e por cá deveria ser a mesma coisa de iluminados, só os ungidos pelo cej deveriam poder sacar do bullying para resolver casos em que a lei não encaixa, tipo joker, tás a ver.

    Gostar

  26. Piscoiso's avatar
    16 Março, 2010 12:06

    Gostar

  27. Papai Noel's avatar
    Papai Noel permalink
    16 Março, 2010 12:10

    Prontes ….José.
    Mas e vc quiser eu até lhe arranjo um primito de seis anos reguila como tudo que está sempre a correr a cair e a magoar-se.
    Vou tratar de fazer dele uma vitima de bulyng só para podermos discutir o assunto.

    Gostar

  28. Miguel Madeira's avatar
    16 Março, 2010 12:11

    Bem, e o que é que os comentadores do post tem a dizer em favor da versão oficiosa (não confundir com a versão oficial, que saiu agora) do suicidio? Atendendo que provavlmente sabem tanto como o João Miranda ou eu o que se passou na realidade (isto é, nada, tirando o que lerem ou ouviram), como podem dizer que a nova versão é que é mentira?

    [De qualquer forma, se eu mo fosse suicidar, ainda mais no Inverno, não me dava ao trabalho de me despir]

    Gostar

  29. lili's avatar
    lili permalink
    16 Março, 2010 13:45

    Deixa-me rir: uma criança sai da escola, no Inverno, durante as aulas, para ir tomar banho ao rio….

    Gostar

  30. Desconhecida's avatar
    José permalink
    16 Março, 2010 13:47

    #29:

    É. A lógica da coisa assume contornos de surrealismo.

    Gostar

  31. Vidente evidente's avatar
    16 Março, 2010 13:50

    Logo vi que a culpa era da criança.
    Só podia.
    Já quando se trata dos mergulhos do falso engenheiro nas mil falcatruas em que está metido, ninguém é culpado e muito menos ele.
    Assim é que é e deve ser.
    Tomem lá que é democrático!

    Gostar

  32. Súcia Sucrateira's avatar
    Súcia Sucrateira permalink
    16 Março, 2010 14:21

    Espera-se que em breve o falso engº mande distribuir óculos especiais para que os portuganheses(mistura dos indígenas com as raças importadas para o downgrade) possam todos viver felizes na matrix.

    Gostar

  33. Carlos M.'s avatar
    Carlos M. permalink
    16 Março, 2010 14:33

    “…Nesta terça-feira um colega de turma presenciou a agressão: “Foi um rapaz e uma rapariga, namorados, bateram-lhe e ele ficou a chorar”, disse, desconhecendo as razões que levaram “os grandes”, com 14 ou 15 anos, a agredir o Leandro. “Batiam-lhe às vezes”, continuou.

    Agresssores identificados

    Os supostos agressores já foram identificados e estão a ser acompanhados por um psicólogo na própria escola. Os colegas de turma ontem só tiveram aulas no período da manhã e alguns aproveitaram a tarde para ir espreitar ao rio, acompanhar as buscas e tentar saber se já tinham encontrado o amigo. Alguns não querem falar, outros, sem reservas, confirmam que há um grupo “de três ou quatro” estudantes mais velhos que gosta de se meter com os mais pequenos. Uma versão confirmada por um primo mais velho de Leandro. “É verdade que lhe batiam. Quando eu via, defendia-o”, disse. Este jovem acompanhou os últimos momentos de ira do Leandro que, na terça-feira, faltou à aula de Inglês, a última da manhã, e saiu disparado da escola a anunciar que se ia atirar ao rio. “Já queria atirar-se da ponte, eu é que peguei nele”, conta, enquanto mexia energicamente as mãos, mostrando algum nervosismo. “Depois desceu pelas escadas, foi ali para o parque de merendas e de repente tirou a roupa e meteu-se na água. Nós vimo-lo a levantar os braços e depois já ia lá em baixo”, disse, explicando depois que a correnteza da água depressa afastou das margens o corpo frágil do rapaz.

    Três primos e o irmão gémeo do Leandro assistiram a tudo, enquanto gritavam desesperadamente e algumas pessoas que passavam àquela hora na ponte chamaram de imediato os bombeiros.”

    Será que isto coincide com a narrativa oficial…ou estorva????????????

    Gostar

  34. anonimo's avatar
    16 Março, 2010 14:47

    Este post é um insulto à inteligência.

    Gostar

  35. anonimo's avatar
    16 Março, 2010 14:53

    Violência Escolar
    Professor quis deixar as queixas em acta. O documento desapareceu

    Acta omite queixas. Directora impede a sua rectificação. DREL foi informada do suicídio no dia 4 e Inspecção-Geral da Educação no dia 10

    No dia 27 de Janeiro, o professor de música da Escola Básica 2+3 de Fitares, em Sintra, fez mais um pedido de ajuda. O último antes do suicídio. Na reunião do grupo da sua disciplina, L. V. C. alertou os colegas para a sua dificuldade em dar aulas a uma turma do 9º ano devido à indisciplina de alguns alunos. O relato deveria constar na acta, mas o professor de música – que foi destacado como o secretário daquela reunião -, morreu antes de redigir o documento. Após a sua morte, a tarefa foi delegada a outra colega que escreveu o relatório, mas terá omitido a queixa do docente.

    Agora, são os outros professores que também estiveram presentes na reunião a exigir uma rectificação da acta. Querem que no documento seja incluída a queixa do professor de música que se atirou da Ponte 25 de Abril na manhã de 9 de Fevereiro. Querem que a Direcção Regional de Educação de Lisboa tenha acesso a toda informação sobre este caso no âmbito do inquérito instaurado na sequência da notícia publicada no i. E, portanto, pediram à direcção da escola uma reunião extraordinária entre o grupo disciplinar com um único ponto na agenda de trabalhos: rectificar a acta. (…)
    http://www.ionline.pt/conteudo/51247-professor-quis-deixar-as-queixas-em-acta-o-documento-desapareceu

    Gostar

  36. lili's avatar
    lili permalink
    16 Março, 2010 14:54

    31,
    Errado: a culpa não é da criança, é do rio que não soube acarinhar um menino que faltou à aula de Inglês para o ir visitar!

    Gostar

  37. Desconhecida's avatar
    Boaventura permalink
    16 Março, 2010 14:58

    O João Miranda é o maior. Até consegue credibilizar uma conversa da treta / cortina de fumo socretina que o DN (também podia ser o JN, ou outro) põe em forma de “tese final”, a correcta, a da Bayer.
    Dá jeito às teorias de JM, portanto só pode ser assim.

    É ciência pura essa “teoria”:

    Não se matou porque “apenas “dois” confirmam que ele se queria suicidar” – ah bom! se fossem três, já haveria duvidas, para ter certezas seriam precisos mais…

    “despiu-se e dobrou a roupa para tomar banho” – claro que foi isso! Os catraios adoram tomar banho na água gelada dos rios em dias invernosos…

    Além disso “a sova que levou foi de alunos de outra escola” – ah bom! Se eram de outra escola porque haveria o Leandro de ficar aborrecido?

    E também uma “fonte” diz que “saiu atraves das grades” – porque viu? Não. Porque o porteiro não deixa entrar ninguém “que não fosse portador junto ao peito de um cartão”

    Ora fosga-se!

    Gostar

  38. anónimo's avatar
    16 Março, 2010 15:00

    Docentes da Escola Básica de Fitares asseguram que o caso de Luís é apenas um exemplo

    Na escola do professor que se matou os casos de violência são constantes

    Na Escola Básica de Fitares, em Rio de Mouro, Sintra, continua a imperar o silêncio. Mas agora vem acompanhado de apreensão. De ainda mais medo. Muitos docentes olham para o caso do professor de Música que se suicidou e revêem-se no seu desespero. Luís atirou-se da Ponte 25 de Abril a 9 de Fevereiro por não aguentar a indisciplina dos alunos. Não era caso único. Era a ponta de um novelo que, ao ser desenrolado, revela histórias de professores agredidos por alunos e pais. Insultos verbais. O último caso grave aconteceu na semana passada. Uma professora de Educação Visual desmaiou depois de ter sido empurrada pelos alunos. Teve um traumatismo craniano.
    http://www.publico.pt/Sociedade/na-escola-do-professor-que-se-matou-os-casos-de-violencia-sao-constantes_1426893

    Gostar

  39. Paulo Guinote's avatar
    16 Março, 2010 15:12

    O seu post, apesar do seu nível habitualmente abaixo do sofrível em temas de Educação, neste caso consegue ainda descer alguns pontos.
    Porque não adianta qualquer argumento, aceita acriticamente aquilo que em outras circunstâncias contestaria, e apenas serve para resvalar para a picadela gratuita.
    Encerre-se em suia santa sabedoria e aceite sempre, mas sempre, os relatórios oficiais.

    Gostar

  40. B. Rovisco's avatar
    B. Rovisco permalink
    16 Março, 2010 15:19

    No caso do professor que cometeu suicídio,coisa lamentável,temos que observar de outro ângulo.
    Trata-se de um adulto que podia pereitamente ter optado por mudar de profissão ou seguir outro caminho.Não é a mesma coisa.O que não invalida que sirva para analisar o ambiente selvático que se vive nalgumas escolas,a degradação que esta escumalha iníqua tem causado no sistema educativo,uma total subversão que os portugueses pagarão caro.

    No caso da criança há muita matéria para reflexão e muitos motivos para correr com a brigada politiqueira incompetente e sem nível,que está no ME.
    Será também tempo de separar o trigo do joio.Não é só no ministério que está o ónus…
    É tempo de se levar a educação a sério!

    Gostar

  41. Miguel Madeira's avatar
    16 Março, 2010 15:28

    «“despiu-se e dobrou a roupa para tomar banho” – claro que foi isso! Os catraios adoram tomar banho na água gelada dos rios em dias invernosos…»

    E adoram despir-se, nos dias invernosos, para se suicidar? SE fosse para se suicidar ia vestido, não?

    Gostar

  42. lili's avatar
    lili permalink
    16 Março, 2010 15:32

    28,
    Bravo! Ainda bem que te lembras das reacções próprias de quando tinhas 12 anos e te sentias magoado ao ponto de quereres desaparecer…
    Ou será que apenas queres mostrar que a tua inteligência emocional é “de boa marca”?

    Gostar

  43. anonimo's avatar
    16 Março, 2010 15:36

    # 41

    Ora, foi “fazer umas piscinas no Tua” (…)

    Gostar

  44. anonimo's avatar
    16 Março, 2010 15:38

    Dentro de dias parece-me esperar-me mais um caso do género “Leandro”, nas mãos.
    Jovem de treze anos.

    Gostar

  45. anonimo's avatar
    16 Março, 2010 15:41

    Os nossos jovens estão em risco.

    Gostar

  46. José Barros's avatar
    José Barros permalink
    16 Março, 2010 15:42

    Parece-me que o JM é tão apressado como o resto da opinião pública. O facto de as conclusões iniciais do inquérito apontarem para a possibilidade de se ter tratado de um acidente não significa que o tenha sido se os primos – aqueles que conheciam melhor o miúdo – continuam a sustentar que se tratou de suicidio. E no que diz respeito ao episódio do internamento, conta a palavra de quem agora que o miúdo morreu? A dos outros que dizem ter sido provocados? A verdade é que não sabemos, nem o JM, nem os outros. Só saberíamos se nos fosse dado a ler o relatório da polícia. Eu, ao contrário do JM, não confio por confiar na polícia, assim como não confio por confiar nos tribunais. É sempre necessário ler as peças, analisá-las com os factos conhecidos e ver se fazem sentido. Neste caso, não é possível fazê-lo (só será se a coisa terminar no tribunal), pelo que não se justifica o moralismo deste post.

    Gostar

  47. Desconhecida's avatar
    anónimo permalink
    16 Março, 2010 15:42

    se aumentarem o ordenado aos professores e reduzirem a comparência nas escolas o bullying terá tendência a desaparecer das notícias até recuperação da imagem dos profes. depois aparecerá regularmente nos momentos próprios, negociações salariais ou reivindicações dos pilotos da tap.

    Gostar

  48. Desconhecida's avatar
    anónimo permalink
    16 Março, 2010 15:44

    já o barros manifesta dúvidas até se apurar em quem votam os pais da criança. cambada de martelos de orelhas cheias de sonotone.

    Gostar

  49. anonimo's avatar
    16 Março, 2010 15:45

    Os professores devem continuar a denunciar a situação que eles próprios vivem nas escolas e a situação de muitos dos seus alunos, por todos os meios que lhes forem possível.
    Os jornalistas de mérito noticiarão, para que a população tome consciência do problema e actue.

    Gostar

  50. José Barros's avatar
    José Barros permalink
    16 Março, 2010 15:50

    Só para completar o meu comentário anterior, é normal que a polícia tenha concluído pela tese do acidente. Porque qualquer morte aparentemente inexplicável é qualificada como tal. O que significa apenas que não há dados definitivos que apontem para o suicídio, o que não significa obviamente que não tenha sido esse o caso. É por isso que na taxa de mortes acidentais se incluam sempre situações que – fossem conhecidos todos os factos – seriam qualificadas como suicídio ou homicídio. Por outras palavras, o conceito de acidente é residual, sendo aplicável sempre que não se possa qualificar a morte de outra forma.

    Gostar

  51. anonimo's avatar
    16 Março, 2010 15:56

    O aluno fugiu da escola, faltou a uma aula. Os primos seguiram-no. Ele ia atirar-se da ponte. Conseguiram que ele não o fizesse.
    Deduz-se, pelos relatos, que foram para outra zona junto ao rio (…)

    Um jovem reguila, como parecia ser o Leandro, NUNCA aguentaria que mais velhos o perseguissem, o insultassem, o humilhassem indefenidamente, em total silêncio, como a maioria dos jovens vítimas destes delinquentes violentos. Era a suprema humilhação, para ele.
    Geralmente, os jovens tentam o suicídio. É justamente nessa altura que se vem a saber o TERROR por que esse jovem passou, normalmente durante anos.

    Na escola a portaria funciona a meios

    Gostar

  52. per caso's avatar
    per caso permalink
    16 Março, 2010 15:59

    E esse João, de tão mau, tão bera, faz-me lembrar aquele que achava manhosos os prisioneiros de Guantanamo, que se engasgavam, perdiam o ar, durante os exercícios de tortura de afogamento, quais na idade média bruxas e santos intransigentes da virtude, que, enfiado o funil goelas abaixo, tossiam de sufocação, que, se não divertia, exasperava os santos frades.

    Que ainda há dias um brugesso, tipo cheney, tipo rooms, disse que foi bem feito, essa de a conspiração ter brincado aos afogamentos, depois de à implosão das torres gémeas. Que não faltam, nunca hão-de faltar, me disse ele, tipos ainda mais tortos, por esse mundo, a defendê-los.

    Coisa bem certa.

    Gostar

  53. anonimo's avatar
    16 Março, 2010 16:03

    “Já em relação às investigações ao ocorrido na estação de camionagem de Mirandela em Dezembro de 2008, onde Leandro foi sovado por outros estudantes, as identificações levadas a cabo pela PSP demonstraram que os alunos eram da Escola Secundária de Mirandela e não da Luciano Cordeiro e terão respondido a insultos. O inquérito a estas agressões, que levaram ao internamento de Leandro durante dois dias, também transitou para o Ministério Público.”

    Era o bombo da festa. Por alunos da escola já identificados e fora da escola por alunos do Secundário. Quantos anos o miúdo aguentou?

    Gostar

  54. anonimo's avatar
    16 Março, 2010 16:04

    Um internamento hospitalar de DOIS DIAS !!!!!!!!!!!

    Gostar

  55. anonimo's avatar
    16 Março, 2010 16:09

    A escola em causa só neste momento está a pedir autorização aos pais para que autorizem ou não a saída dos filhos, fora das normais saídas inscritas nos horários.

    A portaria, ou entrada da escola, (testemunhada por jornalstas do CM que no dia seguinte o constaram), não tem vigilância durante longos períodos do dia por o funcionário ter outras tarefas na escola atribuídas (!) Foi numa dessas ausência que o Leandro e os primos fugiram da escola. Não há funcionários nas escolas minimamente em número suficiente.

    Gostar

  56. anonimo's avatar
    16 Março, 2010 16:15

    Geralmente, a Polícia conhece os agressores mas NADA podem fazer.

    Se os prenderem, no dia seguinte, os tipos fazem muito pior. E ameçam os próprios polícias e familiares.

    Gostar

  57. Peta's avatar
    Peta permalink
    16 Março, 2010 16:37

    Mas porra esta, mas o que tás a fazer oh João Miranda!
    Foda-se, eu a pagar-lhe bolsas, sabe-se lá para que, pois concerteza seriam mais bem aplicadas em quem realmente investiga e o cabrão do gordo sempre na net a escrever asneiras….raios partissem.
    Ah pois é, não posso escrever posts assim, se não o gajo chora e diz que é buling…ou lá como se diz essa porra…

    Gostar

  58. Desconhecida's avatar
    Portela Menos 1 permalink
    16 Março, 2010 18:02

    bullying? só conversa.
    a culpa só pode ser do ISCTE ou do COPCON!

    Gostar

  59. Desconhecida's avatar
    Boaventura permalink
    16 Março, 2010 18:18

    #41
    Brilhante, pá!
    Tu e o JM deveriam ir para a polícia. Acabavam-se as dúvidas.

    Gostar

  60. PALAVROSSAVRVS REX's avatar
    16 Março, 2010 18:41

    Estava frio como ò Diabo. O rapaz, com um rio enlameado e com aquela correnteza, sabia que não poderia cometer qualquer erro. Sem areia para os olhos, por favor.

    Gostar

  61. anonimo's avatar
    16 Março, 2010 19:02

    José Barros,

    A questão em apreciação é social (não alegadamente jurídico-policial), e diz respeito à vida de cada um de nós. Á sua. à minha. De todos nós.

    Os professores AVISAM.

    Gostar

  62. Pinto's avatar
    Pinto permalink
    16 Março, 2010 19:24

    Aqui, tal como nos comentários do DN, as pessoas não querem acreditar nesta tese (que já havia sido levantada pela PSP aquando das investigações). Assim não há cabeças para cortar, não há pessoas para se culpar caramba.

    Esta gente que já tinha uma lista de culpados – começando pela ministra da educação e terminando no director da escola, passando pelos psicólogos, pelo polícia da escola segura e pelos colegas da criança – não aceitam que aquilo se tenha tratado de um acidente. Não, não e não. Têm de haver culpados.

    Gostar

  63. anonimo's avatar
    16 Março, 2010 20:25

    O Miranda faz posts razoáveis a bons, sobre estas matérias (o que ele odeia é a «corporação» de interesses dos seus colegas professores)

    Governo introduz taxas em três concessões das SCUT
    Executivo pretende introduzir taxas de portagem em auto-estradas em regime SCUT para além das já anunciadas
    http://www.autoportal.iol.pt/noticias/geral/governo-introduz-taxas-em-tres-concessoes-das-scut

    Gostar

  64. alebana's avatar
    16 Março, 2010 20:52

    João Miranda

    lamento profundamente a publicação deste post… revela falta de muitas coisas na sua pessoa…

    Gostar

  65. anónimo's avatar
    16 Março, 2010 21:11

    Leandro não é caso único: «Crianças associam morte a viagens»

    Ainda não há respostas para a morte de Leandro. Mas o alegado suicídio do jovem de 12 anos não é caso único em Portugal. O INE tem registo de mais casos de crianças que acabam com a vida entre os 10 e os 14 anos. Carlos Braz Saraiva, especialista em suicídio, explica ao tvi24.pt que para as crianças nestas idades a «noção da morte é diferente» e que o acto do jovem de Mirandela, ao atirar-se ao rio, «quis simbolizar alguma coisa».

    «As crianças têm uma noção da morte diferente da dos adultos. O esquema mental não lhes permite compreender que a morte não é transitável», explicou Carlos Braz Saraiva, especialista em suicídio, para-suicídio e professor na Universidade de Coimbra.

    O professor explicou que até aos 15 anos as crianças não têm a «noção da morte» e que muitas vezes associam a «viagens» ou ao que vêem nos «desenhos animados».
    (…)
    «Este miúdo quis simbolizar alguma coisa»

    O fundador e director do Telefone SOS – Telefone Amigo e o primeiro presidente da Sociedade Portuguesa de Suicidologia explica que um acto de suicídio em público tem sempre «um grande significado». Sobre o caso de Leandro, afirma: «Este miúdo quis simbolizar alguma coisa», no entanto, assume não haver certezas que estaremos sobre um caso de suicídio, não só pelas circunstâncias em que ocorreu ao caso, mas também devido à noção diferente de morte das crianças. «As crianças vêm a morte como se fossem desenhos animados, é por isso que o caso do Tua é uma dúvida».

    Para Carlos Braz Saraiva o mais importante no caso de Leandro não é saber se estamos ou não perante um caso de suicídio, «isso fica para autoridades apurarem». «O que temos de salientar é o antes, o facto de haver um jovem com comportamentos de desespero», disse.
    http://www.tvi24.iol.pt/sociedade/leandro-ultimas-ine-suicidio-tvi24/1147800-4071.html

    Gostar

  66. Desconhecida's avatar
    zazie permalink
    16 Março, 2010 21:18

    Crianças até aos 15 anos?

    E não têm noção de morte?

    Estes tipos metem prá veia.

    Gostar

  67. lili's avatar
    lili permalink
    16 Março, 2010 22:00

    Já percebi: como não se pode perguntar ao menino se, realmente, queria morrer “para sempre” ou se apenas pretendia fingir, só é lícito concluirmos que ele foi tomar banho ao rio e que, no rio, morreu.

    Gostar

  68. anónimo's avatar
    16 Março, 2010 22:24

    Março 16, 2010
    Esvaziaram a autoridade das bestas de Maria de Lurdes Rodrigues

    Embora multifactorial, o problema da violência escolar agravou-se dramaticamente devido às condições de facilitismo e de atenuação excessiva da disciplina e da responsabilização que pautam as relações pedagógicas e escolares em geral, mas também em consequência dos mecanismos que conduziram à erosão progressiva da autoridade dos professores perante os alunos, os encarregados de educação e a sociedade em geral.
    Para este último efeito, contribuíram, sobremaneira, três ordens de factores:
    – o ataque político de Maria de Lurdes Rodrigues e acólitos à reputação pública, à respeitabilidade e à competência dos professores, como estratégia para reinar e para submeter as escolas a lógicas propagandísticas e à fabricação de estatísticas de sucesso;
    – a alteração das rotinas e das funções escolares dos professores, sobrecarregando-os com tarefas burocráticas inúteis e contraproducentes ou reduzindo muito do seu trabalho a actividades de guarda, ocupação e animação dos tempos livres dos alunos, o que contribuiu, quer para uma menor disponibilidade dos professores para o acompanhamento dos alunos, quer para uma diluição da especificidade e da dignidade da aula, por comparação com outros tempos e actividades;
    – as dependências e vassalagens que o modelo de avaliação e a nova gestão escolar introduziram nas escolas, ao hipotecarem uma parte significativa da autonomia pedagógica e da liberdade de actuação dos professores à vontade, quantas vezes inconsistente e desprezível, de pequenos tiranetes.

    E … (continuação):

    “Dar aos directores* um poder que era dos professores

    A ministra da Educação voltou hoje a insistiu que é preciso “dar mais força” aos directores das escolas para resolver casos de agressões e de “bullying” em meio escolar.
    http://www.publico.pt/Educação/ministra-quer-dar-mais-forca-a-directores-de-escolas-para-resolver-violencia_1427492

    * Caciques locais que fazem parte da numenklatura do partido/governo/Estado

    Gostar

  69. Desconhecida's avatar
    Anónima33 permalink
    16 Março, 2010 23:24

    Escamotear a realidade não é caminho: o modelo de autoridade está em mudança. Culpem o conhecimento e, com ele, a democratização das relações pais-filhos. Não há nisto e noutras coisas que escreverei, qualquer moral, convicção religiosa ou poesia, mas a mais pura ciência , infelizmente ainda ridicularizada por muitos, quiçá, ainda presos a um tempo de obscurantismo medieval.
    É o adulto, quem deve balizar o como e o quando a sua autoridade deve ser exercida. A criança faz o que o adulto manda. Mais: a autoridade deve ser exercida na ocasião certa e no momento exacto. Sem perder tempo. De acordo com a idade, o conhecimento e a personalidade. Devo escrever, para não restarem dúvidas, que uma palmada no rabo pode até ser muito didáctica.
    Como também se me impõe afirmar que há caminhos para chegar à autoridade e há formas e formas de a exercer para a tornar eficaz. Por exemplo, que autoridade vai a escola exercer quando os pais explicam o porquê de um castigo ou o negoceiam mesmo com os prevaricadores mais pequenos? Quem de entre nós se atreve a dizer que manda o filho fazer só “porque sim”? Advoga então a escola um comportamento que em casa, o pai não tem? Não é fomentar o atrito, perder-se da sintonia desejável com o meio sócio-cultural envolvente? “Porque sim” na escola e, em casa, “vamos lá falar Zezinho sobre o que fizeste. Concordas comigo que te portaste mal e que vou ter de te castigar?
    Também não há autoridade sem respeito e sentido de justiça. Uma autoridade despida destes requisitos nem o chega a ser. É medo. E o medo leva a desequilíbrios, a forças contidas, de que a raiva e a tristeza são só dois exemplos. Aproveito para afirmar que um professor não se atira ao rio porque um grupo de “fedelhos” não obedece a ordens. Essa será só a gota de água de problemas anteriores que não me cabe classificar e também a consequência da ineficácia das suas estratégias para se impôr aos alunos.
    Há uma professora de Português que recorre a teatros em sala de aula e reuniões em sua casa com os alunos para preparação dos textos e distribuição de papéis. Guarda 10 minutos da aula de duas horas, para conversas informais com os alunos a que chama “barómetro-problemas”. Resultado: nenhum aluno lhe falta às aulas e a taxa de chumbos é reduzida. Ela acompanha de perto os seus casos problemáticos e vê-se amiúde no bar da escola com um entre alguns, para tirar dúvidas e “perceber o que se passa lá por casa.”
    Um outro,de Matemática, substitui o “pôr na rua, que é o que eles querem” por convidar à permanência em sala de aula de um típico perturbador de aula, violento e provocador, oriundo dos sempre incómodos bairros camarários. A estratégia que utiliza,é perguntar-lhe “se há alguma coisa que ele goste de fazer.” Ele responde “nada”. O professor insiste e se o aluno quer sair ele até deixa, mas primeiro quer saber se ele, ao menos, gosta de jogar à bola e qual é o seu jogador preferido. A postura corporal defensiva do adolescente desaparece e, ao longo de uma conversa que não interessa alongar, o professor desafia-o para uma “partidinha a dois a ver quem dá melhores chutos na bola.” O rapaz, desafiado e surpreendido, aceita e fica presente a todo o resto da aula. Hoje respeita o professor que o contraria quando é preciso, não perturba as aulas e tem rendimento bastante razoável à disciplina.
    Há conclusões a retirar: primeiro conquista-se o respeito. Só depois a autoridade exercida nos dois casos, primeiro, através das estratégias de conquista.. Porque o adulto tem competências que a criança/adolescente não têm: maior inteligência que lhe advém de um maior conhecimento e da experiência de vida e, por isso mesmo, estratégia.
    A autoridade não é um combinado de sanções que o povo, sequioso de vingança, gosta nem um jogo de atirar culpas e muito menos “dois pares de estalos” na cara (humilhação) de um, quem sabe, potencial psicopata que se distrai a torturar animais.
    O homem é produto e produtor de sociedade. Nisso, presumo, estamos todos de acordo.
    Também é produtor e produto da escola. E esta por sua vez não se livra da ideologia política vigente. Com o ensino profissional inexistente e uma taxa de insucesso escolar enorme, também para ganhar tempo para um mercado de emprego inexistente, os ministros inventam passagens administrativas que obrigam os aolescentes a estar na escola até uma certa idade, mas não a frequentar aulas, e abrem as portas das universidades a povaréu sem competências, que assim enganado, gasta do dinheiro que não tem, para especializar-se. Depois, ou desiste a meio, ou se chega ao fim do terceiro ano, grande meta de uma maioria, vai confrontar-se com uma realidade laboral ausente. Quais serão as consequências psicológicas disso?
    E quanto a valores? Que vamos ensinar como ideal? O primeiro-ministro é um modelo de mentira, o divórcio hoje prática corrente, já foi tabú. O aborto anteriormente tido como um crime, está legalizado. Já os heróis pró-activos do cinema, enfatizam o direito social e moral para o uso da violência, mesmo quando mortal. Não raro, é vê-los matar meio mundo para salvar o outro meio. São os “bons” de agora.
    O excesso de conteúdos violentos na TV, outro educador, se não dos filhos, pelo menos dos pais, envieza a percepção da realidade social. Estudos desenvolvidos no seio da sociedade americana foram indicadores de que o número de crimes apresentados na TV eram 10 vezes superior aos da realidade americana. As consequências da exposição assídua a conteúdos filmados violentos gera convicções desajustadas da realidade social, percepcionada como ameaçadora, com sobrevalorização do número de crimes, maiores sentimentos de vitimação, insegurança e desconfiança. Nas crianças tem repercussões ao nível da percepção do controlo pessoal e no desenvolver de sentimentos de agressividade e ainda pode provocar alheamento da realidade..
    Nesta sociedade em que a imagem prevalece sobre o ser-se, há adolescentes que se prostituem só para comprar roupa de marca. E têm famílias equilibradas, mas nem assim se evita o comportamento. Porque ainda há uma outra variável a ter em conta: a
    pressão dos pares, ou seja dos colegas de escola, dos amigos, dos vizinhos..
    Os pais não controlam todas as variáveis. A escola também não. Os comportamentos, tantas vezes, estão um passo à frente da educação.
    Com os pais todo o dia fora de casa, a sociedade moderna exige uma escola sempre mais interventiva no papel de educador.Faz-se com professores. Preciosas peças do jogo, eles, amiúde, precisam de ajuda para reaprender verdadeira autoridade.Para não mostrarem medo dos alunos, que o sentem e aproveitam-se dele.
    A escola não é perfeita, os pais não são perfeitos e os professores também não.
    Se queremos vencer o bullying, que o post do João em nada refuta, e fazer com que os teenagers de hoje não se tornem os verdadeiros criminosos de amanhã, temos de parar com o jogo do atirar de culpas, devidamente orientada pela manipulação política, e ter
    sobre a escola e a educação em geral, uma reflexão séria, desapaixonada que não adie problemas, mas antes os enfrente. Para os resolver.

    Gostar

  70. Desconhecida's avatar
    Anónima33 permalink
    16 Março, 2010 23:27

    Nota: Não foi corrigido pela falta de tempo de quem é obrigado a serão de trabalho. O meu pedido de desculpas antecipado.

    Gostar

  71. Levy's avatar
    17 Março, 2010 01:40

    Não entendo como pode chamar mito a uma coisa que está à vista de todos. Basta passar perto de uma qualquer escola.
    Estes dois suicídios apelas vieram mais uma vez expor o problema. Depois deles, já ninguém pode dizer que não sabia do que se passa nas escolas.

    Gostar

  72. José Barros's avatar
    José Barros permalink
    17 Março, 2010 03:40

    Também não percebo a que chama o JM o mito do bullying. Se por isso entende o que os psis têm dito sobre o assunto, é evidente que tudo o que eles dizem é das duas: banalidades em jargão técnico ou originalidades aberrantes. Mas toda a gente sabe o que é bullying, porque toda a gente andou na escola. Gozar – como aparentemente o JM goza – com o termo torna-se simplesmente ridículo, porque ao contrário de muitos termos técnicos, o bullying é um conceito reconhecido por qualquer leigo.

    Quanto ao caso concreto, desconfiar do suicídio, mesmo depois de as autoridades dizerem que se tratou de um acidente, é puro bom senso. Há uma tradição portuguesa de tentar desvalorizar este tipo de assuntos como forma canhestra de diminuir o alarme social e evitar o apuramento de responsabilidades. Neste caso, perante os factos conhecidos é, pelo menos, possível que a atitude da polícia tenha sido essa. Convenhamos que não faz grande sentido que o miúdo se atire ao rio para tomar banho em pleno Inverno, com a água gelada.

    Gostar

  73. F. Ramalho's avatar
    F. Ramalho permalink
    17 Março, 2010 04:02

    Subscrevo as palavras do José Barros.
    Acrescento um pormenor pouco referido e que diverge da antiga violência estudantil,a existência de gangs de adolescentes que semeiam o terror entre alunos e professores,pois exercem represálias.Estão impunes,sob a sombra das teorias desculpabilizantes dos sábios Iscteanos.

    Gostar

  74. anonimo's avatar
    17 Março, 2010 04:28

    # 73

    Não insista.

    A questão em apreciação é SOCIAL (não alegadamente pseudo jurídico-policial), e diz respeito à vida de cada um de nós. Á sua. à minha. De todos nós. Ao colectivo. Á sociedade.

    Gostar

  75. anonimo's avatar
    17 Março, 2010 04:32

    # 73

    Segui as notícias sobre o “caso Leandro”, com factos comprovados por diversos jornalistas (etc).

    A maioria das informações constantes deste artigo são falsas. São Mentira.

    Gostar

  76. anónimo's avatar
    17 Março, 2010 04:39

    Alfragide: Um jovem de 14 anos esfaqueou colega de 16
    Roubo e facadas à porta de escola

    Os alunos da Escola Básica 2,3 Almeida Garrett, em Alfragide (Amadora), tiveram ontem um final de tarde assustador, com um esfaqueamento entre dois colegas e um assalto mesmo à porta do estabelecimento.

    Pouco passava das 16h00 quando dois alunos se envolveram numa acesa troca de palavras. De acordo com o relato de colegas que testemunharam a situação, G., de 14 anos, levou uma faca para a escola e, por diversas situações, exibiu-a aos companheiros. À saída da escola, G. voltou a fazer o mesmo, mas não contava com a reacção de L., de 16, que o esbofeteou. Armado, G. não hesitou e acabou por desferir três golpes ao colega. Segundo o CM apurou, L. foi assistido no Hospital Amadora–Sintra e já recebeu alta. Ao final da tarde, G. já estava referenciado pelas autoridades. A pedido da escola, foi realizada uma acção policial no bairro Cova da Moura, local de residência do jovem.

    Os alunos da EB 2,3 Almeida Garrett ainda não estavam refeitos da situação quando um casal, com idades entre os 25 e os 30 anos, abordou um grupo de jovens, roubando-lhes os telemóveis.

    Augusto Esteves Viola de Almeida, director do agrupamento de escolas Almeida Garrett, contactado pelo CM, recusou prestar qualquer esclarecimento sobre as situações de insegurança e violência.
    http://www.cmjornal.xl.pt/Noticia.aspx?channelid=ED40E6C1-FF04-4FB3-A203-5B4BE438007E&contentid=CA9C5F6A-38B0-448C-86A5-AC303CDA7F9E&h=2

    Gostar

  77. anónimo's avatar
    17 Março, 2010 04:49

    Olhão

    Em casa para escapar a bullying na escola

    Há uma semana que a criança não vai às aulas. Escola recusou prestar esclarecimentos.
    Conheça todos os pormenores sobre este caso sobre violência na escola na edição papel do jornal ‘Correio da Manhã’.

    http://www.cmjornal.xl.pt/noticia.aspx?contentid=5F581725-8997-4485-90D1-70BF834D30E3&channelid=00000181-0000-0000-0000-000000000181&h=11
    Pedro, nome fictício, é vítima de vários tipos de agressões e humilhações desde o início do ano lectivo

    Gostar

  78. JoaoMiranda's avatar
    JoaoMiranda permalink*
    17 Março, 2010 09:51

    José Barros,

    O ónus da prova de que houve suicídio está do lado de quem defende que houve. Há 15 dias que se fala em suicídio sem que isso tenha sido demonstrado. Mas não é apenas o suicídio que tem que ser demonstrado. É a existência de bullying (basta ler os comentários para ver que as pessoas chamam bullying a tudo, incluindo luta de gangs, sovas na sequência de insultos, ataques a professores, lutas entre miúdos etc). E finalmente é necessário provar que o suicídio ocorreu na sequência de bullying. Nada disso foi provado.

    Bem pode desconfiar da conclusão da polícia. Mas o que foi alegado foi suicídio na sequência de bullying. Quem acreditou, defendeu, propagou e opinou com base nesta tese é que tem que a provar. Da desconfiança da tese contrária à prova da nossa tese vai um grande passo.

    Gostar

  79. Miguel Madeira's avatar
    17 Março, 2010 10:14

    O comentário 77 é a prova de que as pessoas chamam bullying a tudo – o que é que os acontecimentos aí narrados têm a ver com bullying? A mim parece-me um simples luta, que escalou devido a um dos intervenientes estar armado (note-se que o que distingue o bullying é a persitÊncia da violência sobre um dado individuo ao longo do tempo, não a intensidade da violência – um esfaqueamento ocasional não é bullying, e esconder todos os dias os cadernos pode ser bullying).

    Gostar

  80. Desconhecida's avatar
    Anónima33 permalink
    17 Março, 2010 11:19

    1- Parece-me é que há alguém que tem de fazer prova da mitologia do bullying. O conceito tem mais requisitos para o ser e a intensidade da violência apenas aumenta a intensidade do bullying.
    2 – Como a polícia, também eu estranhei logo um facto: o Leandro despiu a roupa antes de atirar-se ao rio. Embora seja um adolescente, este comportamento não é, à partida, indiciador de suicídio. Um que vai matar-se está preocupado com o quê? Com a zanga materna por ter molhado a roupa?
    3 – Há profissões assim. Muita gente sabe mais de quem estudou para as exercer. Portanto amanhã, sei lá, olhem, vou a tribunal dizer ao advogado como defender o réu, porque a minha estratégia é, de certeza, melhor que a dele.

    Gostar

  81. JoaoMiranda's avatar
    JoaoMiranda permalink*
    17 Março, 2010 11:29

    «« Parece-me é que há alguém que tem de fazer prova da mitologia do bullying.»

    A prova está à vista. Basta ver a infinidade de coisas díspares que passaram a ser bullying sem haver qualquer relação com o conceito original.

    Gostar

  82. Desconhecida's avatar
    Anónima33 permalink
    17 Março, 2010 11:29

    Onde está escrito:”indiciador de suicidio” deva ler-se “indiciador de morte na sequência de bullying”, por favor.
    Obrigada

    Gostar

  83. Desconhecida's avatar
    Anónima33 permalink
    17 Março, 2010 11:35

    No caso do Leandro, não me parece haver bullyings a acusar.
    A falta de conhecimento, e volto a repetir, o aproveitamento conveniente do conceito por parte de uns e outros, leva a essas disparidades.
    Eu própria de forma rápida e simples, já clarifiquei aqui o conceito. Portanto dêem-me o direito a saber fazer a destrinça entre o que é bullying daquilo que não é.

    Gostar

  84. Albano Morais da Costa's avatar
    Albano Morais da Costa permalink
    17 Março, 2010 12:47

    O Leandro acabou, infelizmente, por ser um representante de tantos outros que sofrem diariamente tanto em Portugal como noutros países. Ainda que eu não seja um apologista do suicídio, vai toda a minha solidariedade para este jovem Ser Humano (com letra maiúscula!). Compreendo-o perfeitamente!!! Ao ponto a que as coisas haviam chegado, só havia duas alternativas: ou o Leandro teria posto termo à vida, como acabou por fazer, ou teria passado a vir armado para a escola e acabado com a raça de um ou mais dos tais “abortos vivos” que se divertiam a abusar dele! Sem querer, ele deu o exemplo a todos os outros humilhados e ofendidos, que calam diariamente a revolta que vai crescendo no interior das suas almas!!! Os carrascos autores de “bullying” não merecem qualquer compaixão, caso lhes aconteça “alguma coisa muito má”!!! Só lamento que o pobre Leandro não tenha conseguido deixar uma nota de suicídio onde denunciasse PRETO NO BRANCO aqueles infames que “ganhavam o dia” a destruí-lo cruelmente! A “cereja no topo do bolo”, seria se ele os acusasse de outras coisas graves e os envolvesse em outros actos criminosos graves, com os quais eles não tivessem qualquer relação, inclusive o tráfico de droga, violação de outras crianças e, porque não, colaboração com bases terroristas!!! As acusações de um morto são difíceis de desmentir! Lançam sobre os acusados uma muito negra mancha de suspeita e desonra que é quase impossível de apagar vivam eles mil anos e, provavelmente, estendem-se aos seus descendentes como uma maldição!!! VÍTIMAS DE “BULLYING, UNAM-SE!!! ESQUEÇAM OS VOSSOS SENTIMENTOS DE HUMANIDADE EM RELAÇÃO AOS VOSSOS AGRESSORES – ELES JÁ OS PERDERAM HÁ MUITO!!! NÃO MERECE HUMANIDADE QUEM NÃO A RESPEITA!!! QUEM TEM PRAZER EM COMETER INJUSTIÇA, MERECE TODA A INJUSTIÇA DO MUNDO!!!

    PS: Não consigo deixar de pensar na possibilidade de terem sido os FACÍNORAS que maltratavam o Leandro serem os mesmos que o ASSASSINARAM! Caso se venha a provar isto, POR FAVOR, não deixem que eles se fiquem a RIR, como eles devem estar a fazer agora!!! Muito em breve eles já terão arranjado novas vítimas para os seus ACTOS PREMEDITADOS!!! Quanto aos seres humanos (com letra pequena, claro!), que sem têm limitado a assistir passivamente a estas agressões (e há muitos desses por aí!!!), a sua CONSCIÊNCIA vai-se encarregar de os castigar por muitos e bons anos! Pergunto-me se, entre estes últimos, os que se dizem CRENTES, continuarão a ter coragem de entrar numa Igreja de CABEÇA ERGUIDA e a evocar o nome de DEUS sem se sentirem terem sido os mais dilectos colaboradores do DIABO… Quanto mais conseguir encostar a cabeça à noite no travesseiro para dormir tranquilos!… A CONSCIÊNCIA DÓI, NÃO DÓI ???

    Gostar

  85. Desconhecida's avatar
    Anónimo permalink
    17 Março, 2010 13:54

    Ele há cada tarado à solta.

    Ò Albano, bebe um copo de água que isso passa.

    Gostar

  86. João sem Terra's avatar
    João sem Terra permalink
    17 Março, 2010 14:45

    Metam a semântica no olho!
    Os factos em si mesmos é que são importantes.
    Pega-se num termo estrangeiro e faz-se uma discussão em torno dele enquanto nas escolas as crianças vão sendo alvo das maiores violências e todos fingem surpresa.
    É típico neste país de faz de conta.

    Gostar

  87. Outside's avatar
    Outside permalink
    17 Março, 2010 15:29

    “No caso do Leandro, não me parece haver bullyings a acusar.”

    Discordo, no caso do Leandro parece óbvio ser um caso de bulliyng.

    Violência psicológica/física de modo continúo/crescente sobre um miudo sem possibilidades de defesa.

    p.s: No entanto este seu texto a #70 é bastante claro/transparente da realidade actual.

    Gostar

  88. Albano Morais da Costa's avatar
    Albano Morais da Costa permalink
    17 Março, 2010 16:33

    “Tarados” são todos aqueles que praticam, incentivam e elogiam o “bullying”!!! Alguns desses “fortalhaços”, argumentam querer “ensinar-lhes umas coisas”. Não estarão antes a ensinar as suas pobres vítimas a saber ODIAR? Alguns dizem-se “seus amigos”. Não estarão antes a criar, sem o saberem, os seus FUTUROS INIMIGOS, carregados de sentimentos de vingança e rancor, prontos a dar uma “resposta à medida” daí a muito tempo, quando se julgava já estar tudo esquecido? Nunca ouviram dizer que a “VINGANÇA É UM PRATO QUE SE SERVE FRIO”?!? Será que nunca ocorreu a esses “Reis dos Gazeteiros”, fanfarrões e valentões, que podem estar a ser uns excelentes educadores na “arte” de NÃO SABER PERDOAR?!? Bem, talvez eu até compreenda, caso um dos objectivos finais do “bullying” seja arrebanhar militantes fanáticos para organizações de EXTREMA-DIREITA ou mesmo NEO-NAZIS!!!… Uma vítima de “bullying” pensa em tudo e começa, cada vez menos, a pensar em coisas como Paz, Amor, Carinho, Humanismo, Fé, Caridade, Solidariedade, Pombas Brancas e outras coisas dentro desta linha. A verdade é que, muitas vezes, muitas destas “lições” dadas pelos tais “durões” rufias, de facto, resultam nesse sentido!
    Nunca me esqueço de um colega meu de escola que, quando começou o ano lectivo, era um gajo porreiro, algo discreto e sóbrio, e também cheio de princípios humanos, sempre pronto a ajudar o próximo. Entretanto, umas bestas quadradas da turma onde nós estávamos, começaram a gozá-lo cada vez mais e a humilhá-lo de formas cada vez mais cruéis, não excluindo mesmo espancá-lo! Estes rufias mal-intencionados começaram a ter a “colaboração” de alguns de outras turmas, inclusive mais velhos. Imagino o tormento desumano por que ele passou. De bom aluno e aplicado, passou a ser médio-fraco. Estávamos a meio do ano e eu já não o conhecia! Uma vez este colega disse-me que não considerava aqueles que o maltratavam como seus “compatriotas” e que se tivesse o “azar” de ir para a guerra com eles no mesmo pelotão, nunca os salvaria caso eles estivessem muito feridos e em risco de morrer… mesmo se lhe estivessem a pedir no limite das suas forças! De facto, as “lições” dadas pelos durões rufias tinham resultado em pleno! Já não o conhecia! Cheguei a ter medo daquilo em que ele se havia transformado! Dizia que, cada vez que jogava um jogo de “tiros na primeira pessoa”, estilo “Doom”, “Quake”, “Painkiller” ou “Blood”, ele nomeava as monstruosidades que lhe apareciam no ecrã com os nomes dos que abusavam dele e ansiava pelo fim de cada dia de aulas para ir jogar esses jogos e marcar mais uns pontos a alvejar e a despedaçar esses inimigos (virtuais, felizmente!). Ele já dizia que eram esses jogos de vídeo que lhe davam ânimo para se levantar de manhã e aguentar o tormento dos dias de escola e ambicionava ter uma daquelas armas ultra-sofisticadas na mão para dar uma resposta “à medida” aos que o torturavam! De facto, os rufiões tinham conseguido: estavam a criar um MONSTRO!!! Um dia, ele não teve mais medo do que lhe pudesse acontecer – além do mais, os outros alunos, funcionários e mesmo professores estavam ao corrente do que acontecia com aquele jovem. Em mais uma sessão de “bullying”, calhou um trio daqueles rufias estarem com ele numas escadas, quando se dirigia para mais uma aula. O gajo não esteve com meias-medidas quando um deles o agarrou: pregou-lhe uma rasteira e o “chavalão” estatelou-se pelo lanço de escadas abaixo. O meu colega ficou a sangrar da testa mas o agora azarado rufia deu tal “espalhanço” que ficou paralisado em três-quartos do corpo, tendo ficado com apenas um braço esquerdo a mexer com dificuldade.
    Claro está que o meu colega levou uma sanção de suspensão longa, tendo mesmo chegar-se a ponderar a sua expulsão do estabelecimento de ensino. Acontece que houve várias testemunhas da “cena” que viram tudo desde o início e isso terá servido de uma atenuante relativamente a sanções mais pesadas. O meu colega, pela primeira vez, teve o apoio adicional de vários outros colegas nossos e alguns funcionários que, na sua hipocrisia cobarde, nada antes haviam feito para o defender quando as coisas ainda não tinham chegado a este ponto… A verdade é que foi “remédio santo”. Nunca mais se meteram com ele! Parece que tinha renascido! Voltámos a ver, dentro do que se foi possível recuperar, aquele colega amigo e solidário, que se julgava perdido para sempre e enterrado numa condição humilhante de “torturado”!!!
    Quantos lamento não terem tido a sorte dele em poder voltar a ser um verdadeiro SER HUMANO! Alguns, pelo contrário, vão ficando pelo caminho… como o Leandro… Vítimas inocentes desse verdadeiro CANCRO SOCIAL que é o “bullying”! Quase tão grave e nocivo para a sociedade como a pedofilia!!!
    Mesmo passados muitos anos, este meu colega não se arrependeu de ter mandado aquele facínora inútil para uma cadeira de rodas, transformado numa “criatura patéticamente inválida” como ele costuma dizer com um sorriso matreiro nos lábios.
    Em reencontros de convívio, várias vezes o ouvi chamar àquele, antes rufia galaró, entre risos, de “MÚMIA PARALÍTICA”… Mesmo assim, o tormento dele foi talvez o “calo” de que ele precisava para se munir das defesas tão necessárias para se sobreviver nesta sociedade cada vez mais cruelmente competitiva e onde, às vezes, cada um parece estar a querer tramar o outro. O risco oblíquo de uma antiga cicatriz na sua testa é o “selo” de garantia de esse seu renascimento, ao fim de uma longa, injusta e dura batalha que se julgava perdida! “If it doesn’t kill you, it does only makes you stronger”!

    Gostar

  89. Desconhecida's avatar
    Tribunus permalink
    17 Março, 2010 18:15

    Não querem acreditar, mas a responsabilidade civil e criminal,
    pelo que se passa com os adolescentes em Portugal, situações de absoluta gravidade, tem que ser penalizadas.
    Isto sobre pena de os pais mandarem os filhos para as escolas e
    estes praticarem sevicias noutros ou eles proprios as sofrerem!
    E o que assistimos quando isso se passa? os professores encolhem-se por receio, do que lhe façam os alunos, os conselhos directivos acobardam-se, porque o ministerio quer as estatisticas
    branquinhas, as comissões de pais tem os seus interesses!
    A tudo isto se está a assistir com a a morte (suicidio) duma criança de 12 anos! Esquecem-se que todos os crimes que se passem na escola ou 5 km em volta que devem ser fortemente punidos, para os infractores pensarem 2 vezes antes de cometerem o crime
    O vandalismo de equipamentos, è outra glória dos adolescentes nas escolas! Que tipo de cidadãos estamos a criar? que tipos de cidadãos queremos? cada vez mais jovens acima dos 18 anos entram na criminalidade! não è só a falta de trabalho, mas tambem como
    deixamos os nossos jovens, rapazes e raparigas desamparados!

    Gostar

  90. Desconhecida's avatar
    Anónima33 permalink
    17 Março, 2010 18:36

    #88

    Refiro-me apenas ao acto de suicidar-se e não ao facto de o adolescente ter sido vítima efectiva de bullying. É Inverno, á água do rio está gelada e despir-se também pode indicar um comportamento de afirmação. Mas, repare, que o bullying podia ser a causa indirecta para a necessidade de exibir-se(mostrar que não é só a vítima, mas capaz de feitos grandiosos).
    Não excluo nada e deixei salvaguardado que se trata de um adolescente que não tem a organizaçao mental de um adulto.

    Gostar

  91. Desconhecida's avatar
    ----\ permalink
    17 Março, 2010 21:46

    Não há ninguém que se ofereça para dar uma foda a esse tarado do histérico Albano

    Gostar

  92. Albano Morais Da Costa's avatar
    Albano Morais Da Costa permalink
    17 Março, 2010 22:10

    “Tarados” são todos aqueles que apoiam, praticam, incentivam e elogiam o “bullying”. “Tarados” são todos os que se põem do lado dos autores dos actos de “bullying”, ou seja, os defensores dos chamados “torturadores”. Os “torturadores” tratam outras pessoas como “coisas” que se podem usar a seu bel-prazer, divertem-se a fazer mal porque “dá pica” e “sabe bem”! Como é possível ter-se pena de seres tão abjectos e execráveis que não sabem o que são os “Direitos Humanos”? A palavra “Amor” deve não ser mais do que uma treta para estes indivíduos que são “terroristas sociais”, quando não psicopatas disfarçados! Além do mais, os autores de actos “bullying” não são bons cristãos e duvido se merecem ser considerados SERES HUMANOS!

    Gostar

  93. gigi's avatar
    17 Março, 2010 22:57

    Olhão
    Em casa para escapar a bullying na escola

    Há uma semana que a criança não vai às aulas. Escola recusou prestar esclarecimentos.

    Há uma semana que o mundo de Pedro (nome fictício) ficou reduzido às paredes da casa. Foi esta a solução encontrada para proteger a criança de 10 anos dos maus tratos de colegas mais velhos na Escola João da Rosa, em Olhão.

    Desde o início do ano lectivo que Pedro era vítima de agressões e roubos. Chegou a ser ameaçado com uma faca, quando recusou entregar o dinheiro que a mãe lhe dava todos os dias. Levou bofetadas e colocaram-lhe a cabeça dentro de água num poço, entre outros maus tratos.

    Tímido, não contou nada. Até que a mãe estranhou que aos domingos ele estivesse sempre nervoso e chegasse a ter febre. ‘Foi quando percebi que o problema era com a escola’, conta a senhora.

    Reuniu-se com os responsáveis do estabelecimento de ensino e Pedro acabou por contar o que se passava à psicóloga da escola. ‘Disseram-me que não valia a pena pedir transferência porque estavam a tentar transferir os que o agrediam’, continua a mãe. E como solução ‘ficou decidido que ele ficava em casa e recebia o material das aulas pela internet’, acrescenta.

    A decisão foi há uma semana. Mas, desde então, a mãe da criança não recebeu qualquer e-mail da escola. Da mesma forma não lhe foi dito quando é que Pedro poderia regressar às aulas.

    Ontem, o CM contactou a direcção do estabelecimento de ensino, que recusou prestar declarações. Já Luís Correia, director regional de Educação do Algarve, referiu que estava a ter conhecimento da situação pelo CM e prometeu esclarecimentos para hoje.
    http://www.cmjornal.xl.pt/noticia.aspx?contentid=5F581725-8997-4485-90D1-70BF834D30E3&channelid=00000181-0000-0000-0000-000000000181&h=11

    «A decisão foi há uma semana.»

    Gostar

  94. anonimo's avatar
    17 Março, 2010 23:22

    # 85

    “Não consigo deixar de pensar na possibilidade de terem sido os FACÍNORAS que maltratavam o Leandro serem os mesmos que o ASSASSINARAM!”

    Claro. E os mesmos que alegadamente prestaram declarações à polícia (…) Os primos do Leandro já estão sob ameaça.

    Quem está a esconder o nome das criaturas são as direcções das escolas (…)

    Gostar

  95. João Jacinto de Almeida's avatar
    João Jacinto de Almeida permalink
    17 Março, 2010 23:24

    Aí está! Com mais este exemplo do Pedro (# 94), se prova como os culpados do crime de “bullying” não têm respeito pela vida humana… Como é possível AMAR monstros desta ordem? Aposto que muitos dos pais não sabem os seres hediondos que têm em casa… Porque é que muitos deles ainda vão à Igreja assistir a missas e rezar? Provavelmente para passarem por “bonzinhos”, manterem em bom estado a “pele de cordeiro” e serem aceites pelas pessoas de Bem que ainda existem neste mundo… Os representantes do Diabo não deviam entrar nos templos do Senhor!!!

    Gostar

  96. anonimo's avatar
    17 Março, 2010 23:57

    Eles escolhem muito bem as suas vítimas.

    Há umas semanas foi-me relatado uma situação de um jovem de 14 anos, vítima de violência continuada pelo menos durante dois anos (não vou utilizar o termo saxónico), pela mãe do jovem, esposa do mecânico do meu carro. Os pais somente o souberam por o jovem ter cometido uma tentativa de suicídio. O jovem é acompanhado por uma psicóloga clínica, em consultório privado.
    O que aquela família tem passado, desde essa data, é um verdadeiro calvário.

    Os pais já foram (também) ameaçados.
    A polícia nada pode fazer.

    Gostar

  97. anonimo's avatar
    18 Março, 2010 00:07

    As represálias da direcção da escola sobre os pais que denunciaram, na SIC, uma situação de violência continuada sobre a filha…

    ESCOLA DENUNCIOU PAIS À CPCJ
    CM Gigi (94)

    Gostar

  98. João Jacinto de Almeida's avatar
    João Jacinto de Almeida permalink
    18 Março, 2010 01:49

    Vejam ao ponto a que esta praga chegou! Até os pais são ameaçados!!! “A polícia nada pode fazer”?!? Como assim? Qual a autoridade desses sanguinários que, quando não estão a fazer o que mais lhes dá prazer – tratar seres humanos como coisas, não passam de umas “mentiras ambulantes” que fingem, entre outras coisas, ter sentimentos, saber amar, saber o que é justo ou não e mesmo comover-se com a dor dos seus?!? Abram os olhos, Senhores!!! Vejam os espécimes a quem estamos a entregar os comandos da nossa Nação!!! Não estarei, decerto, muito longe da verdade se eu disser que esses rufias devem achar muita piada às imagens dos Campos de Concentração da Segunda Guerra Mundial? Ou que deveriam “gozar a valer” se fossem levados em visitas guiadas aos doentes terminais do Instituto Português de Oncologia (vulgo I.P.O.)? Ou que as imagens de crianças a morrer de fome lhes deverá provocar antes uma “barrigada de riso”? E que, afinal, só sabem chorar “lágrimas de crocodilo”, mesmo quando lhes morre algum familiar próximo?
    Como é possível termos deixado entregar o poder e a autoridade a indivíduos desta índole?!? Para uma escola agir, ao invés, contra os pais que denunciaram o calvário de “bullying” a que a sua filha tem sido sujeita, é porque a situação é bem mais grave do que nós podemos imaginar!

    Gostar

  99. Manuel Alcântara's avatar
    Manuel Alcântara permalink
    18 Março, 2010 02:04

    A situação em Portugal, no que respeita a casos de “bullying”, já atinge os limites do insustentável!!! Também faço minhas as palavras desse venerável e justo senhor que dá pelo nome de João Jacinto de Almeida! …E ainda acrescento mais, parafraseando o título de um álbum do grupo musical Mão Morta:”Há já muito tempo que nesta latrina o ar se tornou irrespirável”!!!

    Gostar

  100. Desconhecida's avatar
    18 Março, 2010 02:16

    O maluco do Albano agora disfarça-se de Manuel Alcântara e João Jacinto.

    Grande bêbado.

    Gostar

  101. Manuel Alcântara's avatar
    Manuel Alcântara permalink
    18 Março, 2010 09:31

    “HÁ JÁ MUITO TEMPO QUE NESTA LATRINA O AR SE TORNOU IRRESPIRÁVEL”.

    Gostar

  102. gigi's avatar
  103. Maria Fernanda's avatar
    Maria Fernanda permalink
    20 Março, 2010 12:10

    #40 Mudar de profissão

    Imagine que uma pessoa optou pela docência porque acredita nessa profissão, domina a sua área académica,tem competências pedagógicas para ensinar e para se relacionar com os alunos. No entanto, a indisciplina nessa escola ou nessa turma ultrapassam os limites do que é controlável por um professor. A sua solução é : “mude de profissão”??? Então teremos de acrescentar ao perfil do bom professor : 1,95m de altura, cara de mau, perito em artes marciais e por aí fora. Até é um hipótese interessante, a estudar. O problema pode vir a ser que não se encontrem tantas pessoas com um perfil tão completo. E talvez se percam milhares de excelentes professores, pois nem sempre o perfil de um polícia de choque ou de um desportista de boxe se alia às outras competências exigidas para um professor.

    Gostar

  104. ricky's avatar
    ricky permalink
    30 Março, 2010 18:36

    PERFIL PSICOLÓGICO DO AGRESSOR DE (BULLIYING)em aviso

    Os agressores ou os praticantes de BULLYING são os populares da escola, os valentões.
    Sempre precisam de uma platéia atenta para poder agir. Oprimem e ameaçam suas vítimas por motivos banais,
    apenas para impor autoridade. Faz questão de manter ao seu redor um grupo fiel
    com o qual divide a responsabilidade da agressão e pelo qual também se sente protegido e apoiado.
    Aqueles que apóiam as atitudes dos *BULLIES como são chamados os agressores ou praticante de BULLYING,
    são também considerados agressores/espectadores.
    O bullying pode ocorrer no local de trabalho na escola ou faculdade/universidade, com os vizinhos e até mesmo entre países.
    -Normalmente este gênero de identidade
    tem habilidade em ser;

    -Escarnecedor
    -Brincalhão
    -Presunçoso
    -Dissimulador
    -insolente
    -soberbo
    -inventor de males
    -insensato e pérfido
    -Praticam tais atos , mas também influencia como aprovam os que assim procedem.
    -Zombeteiros têem prazer a ridicularizar suas vitimas
    e depois Lançam as desgraças sobre as cabeças dos outros
    Divertem-se e Têm pequenas alegrias a levar a cabo os seus maus desígnios
    Espreitam desamparo E Gostam de ridicularizar o próximo,
    Cercando-os com planos de impiedade
    -Olham suas vitimas com desdém E sobre terceiros deitam sortes
    a maldade que escondem pode estar Atrás de um sorriso
    Falam com o coração nas mãos e mel na boca
    E com um grande poder de persuasão (encostam-se)
    aproximam-se a pessoas honestas,Para se servirem da sua boa fé
    e levando-as ao engano,
    Persuadindo-as com uma extraordinaria hablidade.
    Conseguindo assim manipular essas pessoas Em seus esquemas …
    sendo espiritos malfeitores Sem causa
    gostam de cercar emboscadas, pelo simples prazer de fazer mal.
    Seus lábios proferem delicias aos nossos ouvidos
    mas são fraudulentos são pessoas de coração desleal
    fazendo tropeçar o próximo assim em suas ciladas…
    Os bullies, gratuitamente humilham e intimidam suas vítimas, insultam,enxuvalham, acusam suas vitimas
    de actos que não praticam, depredam e destoem pertences pessoais de suas vítimas,
    espalham rumores negativos,
    depreciam a forma de ser da vitima ou sua família, ameaçam, isolam transformando uma autentica caça em perseguição
    fazem até uso da tecnologia para praticar o cyberBULLYING criando páginas falsas na internet sobre a vítima.
    Geralmente os bullies pertencem a famílias nas quais o afeto é escasso, em geral o próprio comportamento dos pais é agressivo e violento,
    o bullie aprendeu durante toda sua formação de caráter que a única maneira de se conseguir algo
    é através de esquemas de coação, chantagem intimidação e ate agressão fisica.

    As vítimas ou alvos do BULLYING tornam-se os personagens escolhidos por diversos motivos, seja o comportamento, orientação sexual, religião, etnia, interesse politico ,nível de renda, nacionalidade ou qualquer outra causa depreendida da qual o bully tenha tomado ciência.
    os hábitos, a maneira de se vestir, a falta de habilidade em algum desporto, ou deficiência física
    ou a aparência fora dos padrões de beleza imposto pelo grupo,
    o sotaque, a gagueira, diferenças politicas ,religiosas , nível econômico , entre outros.
    Normalmente essas vítimas são pouco sociáveis, pouco seguras, retraídas e de auto-estima extremamente rebaixada,
    características suficientes para lhes roubar o desejo e a esperança de pertencer a um grupo,
    tornando-se portanto alvo certeiro para os praticantes de BULLYING .
    A desmoralização excessiva somada ao desequilíbrio de poder, são características essenciais que fazem das vítimas reféns do medo.

    Os danos internos começam lentamente a se manifestar, a dor e a angustia vivenciadas solitariamente,
    destroem o encantamento pela vida e a necessidade de fugir
    os efeitos pioram na medida em que a intensidade e a regularidade dos esquemas vão evoluindo.
    A vítima começa a desenvolver sentimentos de auto-destruição e vingança
    e infelizmente não são poucos
    os que antes de acabar com suas própria vidas .

    Gostar

Trackbacks

  1. Blasfémias em eco do DN: Leandro…foi acidente « maisk3D

Deixe uma resposta para Súcia Sucrateira Cancelar resposta