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Ring

18 Março, 2010

No Público de ontem decretava-se que «PS faz avançar pesos-pesados para a comissão de inquérito parlamentar ao negócio PT-TVI».
Fui ver os nomes: Ana Catarina Mendes, Manuel Seabra, Sónia Fertuzinhos, Miguel Laranjeiro, Vitalino Canas e Osvaldo de Castro. Ah bom, «pesos-pesados» não era apreciação política, era mesmo referente a pessoal para a porrada. Estranho não terem lá posto o José Lello.

18 comentários leave one →
  1. MJRB's avatar
    18 Março, 2010 01:07

    São uns pesos-leves em quase tudo.
    Excepto VCanas, dos poucos políticos em quem acredito. Piamente.
    Aliás, se VCanas fôr eleito PRepública, como desejo muito, JLacão ascender a PM e JLelo fôr colocado como presidente da ARepública, voltarei a ter confiança no futuro do país.

    VCanas à presidência !

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  2. MJRB's avatar
    18 Março, 2010 01:10

    Como o PS antevê um flop político como resultado da Comissão de Inquérito, escolheu tão ilustres subservientes ao chefe.
    Elementar.

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  3. PALAVROSSAVRVS REX's avatar
    18 Março, 2010 01:14

    Pesos plumas e plumitivos.

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  4. Lucky Luciano's avatar
    Lucky Luciano permalink
    18 Março, 2010 01:36

    Uma farsa.
    Estes esbirros sem alma apenas vão recitar a encomenda do Godfather.
    Está tudo preparado para tornar um inquérito à conspiração do caso PT,num circo em que MFL aparecerá como o lobo mau que ataca o pobre Capuchinho,afirmando que este mentiu.Um atentado ao carácter de quem nunca o teve.
    Tudo o mais decorrerá dessa narrativa planeada e preparada.
    Aparecerão a indignação,o choro das virgens(das orelhas),a confusão e…pouco se falará do que realmente interessa.A imprensa,avençada e subserviente à quadrilha súcia,vai apenas veicular o que o falso engº determinar.
    A arraia miúda vai-se desinteressar com um quadro de confusão e desinformaçãoPensará que se trata de mais uma cabala contra o 666 e contentar-se-á com mais umas novelas e uns desafios de bola.
    Para conseguirem montar esse circo estão já a exigir a presença de MFL no grupo do PSD.
    Objectivo- politizar o inquérito e fazer daquilo uma peixeirada para branquear o assalto mafioso ao poder mediático.

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  5. MarcusAurelius's avatar
    MarcusAurelius permalink
    18 Março, 2010 01:40

    Coordenador dos socialistas no inquérito:

    Ricardo Rodrigues vice-presidente da bancada socialista

    Ricardo Manuel de Amaral Rodrigues, jurista de profissão, ocupa actualmente o cargo de vice-presidente da bancada parlamentar do PS na Assembleia da República. É membro do Conselho Superior do Ministério Público eleito pela AR e membro da Comissão Parlamentar Permanente. Pertence à Comissão de Assuntos Constitucionais, Direitos, Liberdades e Garantias, integrando a Comissão de Inquérito sobre a situação que levou à nacionalização do BPN e sobre a Supervisão Bancária Inerente. É ainda presidente da Subcomissão de Justiça e Assuntos Prisionais. Coordena vários grupos de trabalho, entre os quais se destacam o da protecção de vítimas de violência doméstica, o do regime jurídico de inventário, o dos dados do sistema judicial, o do código de execução de penas e o da lei do cibercrime

    Em Novembro de 2003, era Ricardo Rodrigues secretário regional da Agricultura e Pescas do governo de Carlos César, rebenta o escândalo de pedofilia nos Açores, conhecido também por «caso garagem do Farfalha». Várias figuras conhecidas de Ponta Delgada vêem o seu nome enredado no escândalo, entre elas um conhecido médico e um procurador-adjunto, (convenientemente transferido para o Tribunal de Contas do Funchal)
    Ricardo Rodrigues vê, também, o seu nome implicado e, antes que a coisa atinja outras proporções, demite-se do Governo Regional. Porém, apesar do falatório, o agora deputado nunca foi constituído arguido no processo.

    No início de Janeiro de 2004, são conhecidas ligações de Ricardo Rodrigues a um outro escândalo, neste caso financeiro, que envolvia uma burla tendo por alvo a agência da Caixa Geral de Depósitos de Vila Franca do Campo, S. Miguel, a poucos quilómetros de Ponta Delgada.
    A comunicação social passou a denunciar o que se segredava à boca pequena e, «indignado», o responsável socialista resolveu processar um jornalista que, não só referiu este caso, como também o malfadado escândalo de pedofilia. Cinco anos depois, o Tribunal da Relação de Lisboa não lhe deu razão e, espanta-se, no acórdão, por o deputado não ter sido investigado nem ter ido a julgamento, no processo de Vila Franca do Campo.

    Ligações perigosas
    Ricardo Rodrigues apareceu ao lado de uma loira espampanante que se apresentou nos Açores como uma milionária que estava disposta a fazer avultados investimentos na Região.
    Emigrante no Canadá, dizia-se possuidora de uma considerável fortuna e teve direito a imensas atenções da comunicação social local. A seu lado lá estava Ricardo Rodrigues, como advogado e procurador da senhora. À conta disso, passeou pelo mundo. As coisas correram mal e a agência da Caixa Geral de Depósitos de Vila Franca do Campo meteu um processo à senhora por uma burla de muitos milhões de euros.
    O inquérito policial que investigou Ricardo Rodrigues por crimes de «viciação de cartas de crédito e branqueamento de capitais» remonta a 1997 (nº 433/97.8JAPDL), sendo que relatórios da PJ enfatizam a sua estreita ligação à principal arguida, Débora Maria Cabral Raposo, entretanto detida e em cumprimento de pena, depois de vários anos com mandados de captura internacionais, e classificada pela polícia como «burlona e traficante de estupefacientes».
    Rodrigues foi sócio e advogado de Débora, sendo que com ela frequentou os melhores hotéis e utilizou os serviços das mais conceituadas agências de viagens, tendo deixado um considerável rasto de «calotes»…

    (…)O estratagema encontrado para lesar a Caixa Geral de Depósitos foi arquitectado por Débora, ex-bancária e apontada como «cérebro da operação». Esta e o gerente da CGD, Duarte Borges, (primo de Carlos César e irmão de um conhecido magistrado judicial) engendraram um esquema de acesso a empréstimos fraudulentos servindo-se de um singular expediente. Como Borges usufruía de capacidade para conceder empréstimos até 2.500 contos, apenas com a finalidade de «adquirir novilhas para recria», angariavam supostos agricultores para acederem ao crédito, a troco de algumas dezenas de contos.

    Denunciado em acareação
    As declarações nos autos do ex-gerente da CGD são esclarecedores: «Foi referido pelo arguido, Duarte Borges, na acareação (…), que tem consciência que enviou vários milhares de contos (da CGD, provenientes de empréstimos agrícolas) à Débora Raposo / colaboradores, tendo indicado, entre outros, o arguido Ricardo Rodrigues. Mais, referiu que a Débora e os colaboradores, onde se encontra o arguido Ricardo Rodrigues, negociavam Cartas de Crédito, com dinheiros dos empréstimos fraudulentos em vários países».
    Este expediente, permitiu à «associação criminosa» prejudicar o banco do Estado num valor aproximado de 1 milhão e meio de contos, utilizados em operações de «engenharia financeira» muito duvidosas e, segundo a PJ, com ligações a redes internacionais de tráfico de droga, com quem Débora Raposo teria estreitas relações. Um dos tentáculos destas operações era o Colégio Internacional, no Funchal, cujos sócios eram Débora , Ricardo Rodrigues e a sociedade offshore Hartland Holdings Limited, uma obscura empresa com sede num apartado da Ilha de Man, no Reino Unido.

    Autor da proposta (recusada) da criação da figura de um procurador especial junto da Assembleia da República
    É também apelidado por deputado da Vírgula

    Relacionado com o n.º3 do artigo 30 do Código Penal (CP), referente ao crime continuado.

    Contestações
    «Pela primeira vez em texto de lei, o legislador diz que é possível aplicar este artigo a crimes pessoais, quando se trata da mesma vítima de, por exemplo, abuso sexual, violência doméstica ou pedofilia, quando até aqui este artigo apenas se aplicava a crimes contra o património».
    No entender da Associação, este artigo «têm de ser abolido». «Vem a arrepio da boa doutrina e jurisprudência, colocando mesmo em causa os direitos humanos dos cidadãos, já que se alguém foi abusado sexualmente 50 vezes pela mesma pessoa, o arguido só pode ser condenado ao máximo de oito anos, quando no anterior Código poderia chegar à pena máxima (25 anos)», referiu

    BENS PATRIMONIAIS E PESSOAS
    O antigo Código Penal só admitia a figura do crime continuado nos casos dos crimes contra bens patrimoniais. Agora os bens pessoais também são abrangidos, mas o procurador João Palma considera “inadmissível” o mesmo nível de protecção.

    ALTERAÇÃO ‘A POSTERIOR
    Os magistrados garantem que no projecto de alteração ao Código Penal não constava, na terceira alínea, a frase “salvo tratando-se da mesma vítima”, e quer saber quem propôs a alteração e em que altura foi Introduzida

    ACTAS E PROJECTOS
    O desembargador António Martins desafia os políticos a divulgarem os projectos das leis penais e as actas das audições na Assembleia da República dos diversos operadores judiciários, para que sejam clarificadas as alterações introduzidas. Os magistrados garantem não ter tido acesso a parte da alteração da 3.ª alínea e António Martins sugere que sejam divulgados os trabalhos preparatórios e actas.

    CONSEQUENCIAS NO PROCESSO CASA PIA
    Vários arguidos do processo de pedofilia da Casa Pia podem vir a beneficiar da alteração ao artigo 30, uma vez que em alguns casos são acusados de vários crimes sobre a mesma vítima.

    Ricardo Rodrigues é o deputado que mais defende a posição do Governo contra o Projecto Lei que visa a criminalização do enriquecimento ilícito.
    De que tem medo o PS?

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  6. MarcusAurelius's avatar
    MarcusAurelius permalink
    18 Março, 2010 01:42

    Caso TVI
    PS quer que Sócrates deponha por escrito na Comissão de Inquérito

    Márcia Galrão
    18/03/10 00:05

    A Comissão de Inquérito ao negócio PT/TVI toma hoje posse. Sócrates será chamado e o PS sugeriu que Ferreira Leite seja ouvida.

    José Sócrates será chamado à Comissão de Inquérito sobre a actuação do Governo no negócio da TVI, mas dentro do PS o conselho é para que o primeiro-ministro responda ao Parlamento “por escrito” para não abrir “qualquer precedente” na regra que define que os titulares de órgãos de soberania não são obrigados a depor presencialmente perante os deputados. Segundo confirmou ao Diário Económico fonte governamental, o primeiro-ministro ainda não decidiu o que irá fazer: “será uma decisão tomada no momento próprio”. E, embora os socialistas defendam o depoimento escrito, muitos acreditam que o temperamento de José Sócrates irá levar o primeiro-ministro a “querer ir responder em directo à comissão”.

    Para Osvaldo de Castro, presidente da Comissão de Assuntos Constitucionais e vice-presidente desta comissão de inquérito, que hoje toma posse, acredita que, se Sócrates decidir ir à comissão, vai “abrir um precedente grave”. Esta será, aliás, a primeira vez na história da democracia portuguesa em que um titular de órgão de soberania responde perante um inquérito parlamentar e, como lembra o deputado socialista, a norma que dita que estas personalidades possam responder por escrito foi “lá colocada exactamente para precaver que não se cometa a vergonha política de que o primeiro-ministro, presidente da Assembleia da República ou Presidente da República tenham que vir em directo responder a um inquérito público”. Outra fonte da bancada considera que o testemunho escrito “é mais do que suficiente” para esclarecer qualquer dúvida que a oposição ainda tenha. Ontem, na discussão em plenário imposta pelo PS, o ministro dos Assuntos Parlamentares acusou a oposição de estar “por via política” a “proceder a uma tentativa de julgamento do PM, dada a enorme frustração dos seus inimigos ao vê-lo ilibado de qualquer responsabilidade por via judiciária”. Também o coordenador dos socialistas no inquérito, Ricardo Rodrigues, disse ao Diário Económico que o PS quer o “esclarecimento da verdade”, mas não tem dúvidas de que o tema só surge como “perseguição ao primeiro-ministro”.

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  7. per caso's avatar
    per caso permalink
    18 Março, 2010 01:44

    Estranho não terem lá posto o José Lello.

    E o Francisco Assis, um pau para toda a colher, denodado ao serviço da causa, coitado.

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  8. MJRB's avatar
    18 Março, 2010 02:06

    Esse deputado Manuel Seabra é o tal que provocou os distúrbios na Lota de Matosinhos durante uma “arruada” das antepenúltimas Europeias, e que provocou a indisposição que seria fatal a Sousa Franco ?
    Esse MSeabra é o tal que posteriormente foi chefe de gabinete de ACosta na Câmara de Lisboa ?

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  9. Piscoiso's avatar
    18 Março, 2010 02:29

    O post está pouco explícito.
    Em frente de cada um dos nomes citados, devia haver um parêntesis com o peso em quilogramas.

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  10. Desconhecida's avatar
    K2ou3 permalink
    18 Março, 2010 03:21

    Lutas inglórias.
    Carne para canhão.
    E, se calhar, ainda acreditam no que lá vão fazer.
    Tenho mas é que tomar conta dos meus,
    EI, são meus. Alto lá,
    Gambozinhos

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  11. Saloio's avatar
    Saloio permalink
    18 Março, 2010 05:51

    Estimado Gabriel,

    Além de lá faltar o Lello, faltam também o Vitorino, o Júdice e o Freitas do Amaral.

    Por outro lado, a lista dos pesos não se parece com a “tralha socialista” do outro????

    Digo eu…

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  12. Desconhecida's avatar
    ti miguel antonio permalink
    18 Março, 2010 08:50

    eu mais a minha miquelina estamos a engordar um bacaro para a matança do final do ano, ontem estavamos a dar-lhe a vienda e fartamo-nos de rir, o cu do porco era igual ao lelinho, está bonito o animal. são tão maus estes xuxas.

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  13. Desconhecida's avatar
    anti-comuna permalink
    18 Março, 2010 08:57

    Caro Gabriel, o partido corrupto-socialista está mesmo reduzido a isto. A estes pesos-pesados. Não me parece que a notícia exagere. O que me parece é que este partido implodiu e está reduzido a uma corte de defensores do amado líder, custe o que que custar.

    O BE, se for inteligente, muito vai crescer à custa deste no PS. lololololololol

    anti-comuna

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  14. luikki's avatar
    luikki permalink
    18 Março, 2010 10:04

    esse seabra é um dos que está habituado a receber caixas… mas não de robalos!
    umtipo desses ter chegado deputado é significativo…
    fazer parte da comissão, é escandaloso

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  15. rb's avatar
    18 Março, 2010 10:21

    Já não se pode fiar nos títulos.

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  16. JMF's avatar
    18 Março, 2010 11:37

    Bonito de se ver dois eternos deputados vimaranenses na defesa de Sócrates.

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  17. Rosinha's avatar
    Rosinha permalink
    18 Março, 2010 13:32

    Se vivêssemos numa democracia sã, Ricardo Rodrigues, Vitalino Canas e José Lello,( e outros como eles) não tinham posto o pé nas cadeiras da assembleia da républica.
    São personalidades que envergonham qualquer partido.
    Contudo, o caso de Ricardo Rodrigues, é o mais escandaloso!

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  18. luikki's avatar
    luikki permalink
    18 Março, 2010 13:49

    # 17:
    não sei se é o mais escandaloso…
    não o vi – como vi o seabra – a receber uma caixa de notas….

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