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Spam legislativo

21 Março, 2010

CDS/PP quer observatório da violência em meio escolar – Já existe um observatório para a segurança em meio escolar.

Fenprof quer que agressão dos professores seja crime público
Isabel Alçada não descarta possibilidade de agressões a professores serem crime público – Posso estar enganado, mas a agressão a professores não é já um crime público? Seja como for, transformar a agressão a professores em crime público implica retirar autonomia, autoridade e poder à escola.

Portas quer reeditar quadro de honra nas escolas – Já existe um prémio monetário para os melhores alunos do secundário. E as escolas são livres de adoptarem um quadro de honra se assim o entenderem.

53 comentários leave one →
  1. Desconhecida's avatar
    K2ou3 permalink
    21 Março, 2010 21:16

    Já não bastam os mais pobres.
    Agora vão ser os putos a pagar a crise.

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  2. Desconhecida's avatar
    anónimo permalink
    21 Março, 2010 21:28

    se todos querem coisas, tanto faz mais uma menos uma e depois há sempre uma hipótese de dizer que foi uma cedência do governo ou tal como eu já tinha dito.

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  3. Desconhecida's avatar
    José permalink
    21 Março, 2010 21:32

    Sobre a natureza do crime ser ou não público, relativamente às ofensas de que são vítimas os professores, coloco aqui um comentário alheio e que fui buscar à revista digital InVerbis, porque resume a problemática jurídica sobre o assunto ( o comentário é de 2007 mas tem actualidade porque o problema já era assim nessa altura):

    Diz o poder político que já hoje é público, face ao disposto nos artigos 146.º, nºs. 1 e 2 e 132.º, n.º 2, al. j) do Código Penal, o crime de ofensa à integridade física em que são ofendidos professores, mas que essa circunstância não tem impedido que, na prática, tais crimes venham sendo tratados como ofensas à integridade física simples.
    Mas a questão, como também diz, é muito mais complexa.
    Porque a agravação prevista no artigo 146.º para o caso de o ofendido ser um docente não actua automáticamente!
    É preciso que ela revele uma especial censurabilidade ou perversidade do agente do crime (como vem decidindo, unanimemente, a jurisprudência).
    Se a circunstância de o ofendido ser professor revela ou não essa especial censurabilidade ou perversidade do agressor não se sabe de imediato quando os factos são denunciados, só é possível concluir nesse sentido depois de se investigarem os factos.
    Por isso é que é necessária a queixa do ofendido para iniciar um processo criminal.

    O mesmo sucedia relativamente aos agentes das forças e serviços de segurança – também eles referidos nos n.ºs 1 e 2 do artigo 146.º e na alínea j) do n.º 2 do artigo 132.º do Código Penal.
    Para evitar quanto a eles o que sucede com os professores, foi acrescentada a parte final do número 2 do artigo 143.º do Código Penal, que diz agora: «O procedimento criminal depende de queixa, SALVO QUANDO A OFENSA SEJA COMETIDA CONTRA AGENTES DAS FORÇAS E SERVIÇOS DE SEGURANÇA, NO EXERCÍCIO DAS SUAS FUNÇÕES OU POR CAUSA DELAS.»

    Se não existisse esta ressalva, o problema seria o mesmo: a agravante que o Sr. Ministro refere não tem efeito automaticamente e não se sabe se ela ser verifica ou não no momento em que é apresentada a queixa ou denúncia.
    Se Sr. Ministro o sabe, não lhe fica bem atacar, sem razão, quem não faz leis e está obrigado a aplicá-las.
    Por isso, o que o Sr. Ministro devia explicar aos portugueses é porque não foi feito o mesmo relativamente aos professores.

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  4. anónimo's avatar
    21 Março, 2010 21:39

    Todos Temos Culpa Quando Fingimos Para (Sobre)Viver…
    http://www.educar.wordpress.com/2010/03/04/todos-temos-culpa-quando-fingimos-para-sobreviver/

    Culpados? Somos praticamente todos.

    Vamos lá, por uma ordem que talvez vá do geral para o particular.

    Uma sociedade imbuída de uma ideologia que proclama e não pratica valores éticos ou quaisquer que sejam, dominada por varas & ruispedros depois dos outros se terem servido na década anterior. Uma ideologia servida à mesa por aqueles pseudo-libertários herdeiros de 68 que, na maior parte, só queriam ser eles a mandar e que mandam relativizar porque sabem que o seu trajecto não suportaria análise apurada. Proclamam-se inclusivos para que eles se possam incluir. De forma vitalícia.
    Um modelo de escola dita inclusiva que passou a misturar tudo e nada, servindo a todos e a ninguém, numa indiferenciação cheia de matizes burocráticos que nada distinguem, apenas servindo de corredores para um sucesso certificado. Uma escola onde se faz desaguar tudo, não percebendo que para isso são necessários espaços e pessoal técnico que não se pode resumir a funcionários e professores, mais um psicólogo para 1500 ou 2000 crianças e tomem lá um ou dois docentes do chamado Ensino Especial para se desenrascarem. Uma escola onde os professores são obrigados a fazer tudo e onde os directores são avaliados como excelentes se fizerem funcionar um par de CEF medíocres. Um modelo de escola que não tem fronteiras com nada, onde tudo cabe.
    Um número assinalável de responsáveis pela gestão da escola que mascaram activamente os números de ocorrências graves nas escolas para não terem problemas para cima. Que para isso são capazes de convencer docentes a não apresentarem queixas, a não as passarem a escrito, ou que as fazem desaparecer depois de apresentadas. Que preferem o diálogo, ou que têm a distinta lata de negar as evidências ou então de afirmar que não há provas. As provas que eles fazem o favor de filtrar para um ME que daí lava as suas mãos. Tudo com cobertura açucarada de especialistas em depurar estatísticas em nome da dificuldade em categorizar comportamentos ou aplicar conceitos.
    Um grupo alargado de docentes que, para sua própria defesa, muitas vezes optam por sobreviver no trajecto entre a sala dos professores e a sala de aulas ignorando o que se passa em seu redor, falando quantas vezes entre si, olhando-se nos rostos, para evitarem o mundo ao redor, para poderem dizer que não se aperceberam. Que muitas vezes já procuram sobreviver ele(a)s mesmo(a)s até à aula seguinte, ao dia seguinte, ao fim de semana. É a verdade num número muito vasto de escolas, não vale a pena mascararmos os factos reais com representações oficiais, feitas de números filtrados em vários patamares da cadeia de comando.
    Mas não esqueçamos as sacrossantas famílias ou o que resta delas, enredadas numa vida dura, igualmente sem grandes referenciais, mas que não justifica o absentismo moral ou ético na educação dos seus filhos. Que não pode revelar-se apenas quando um professor ou director de turma toma uma atitude mais firme. E não falemos apenas das chamadas classes perigosas de outros tempos. Há muito bom e aperaltado burguesinho que é tão ou mais besta quadrada quanto aqueloutro que ele despreza quando se cruza na rua. O que dizer daqueles que só aparecem na escola quando se levanta um processo disciplinar, em defesa do seu rebento que nada fez, de certeza que não foi ele, que a culpa é de tudo menos da educação e valores que não soube transmitir. O que dizer das famílias que têm como representante máximo alguém que nem tem filhos no ensino público, mas depois tem paradigmas para distribuir sempre que lhe colocam uma câmara ou microfone à frente?
    E depois os miúdos nem se queixam? Claro que não se queixam. Eles são os primeiros a sentir na pele o medo e a inutilidade da denúncia.

    Ahhhh… ia-me esquecendo: e tempo culpa a comunicação social quando só faz parangonas quando há mortes ou filmes. Aí já se fazem Prós e Contras e debates vespertinos para apelar ao sentimento. No resto do tempo, associa-se para o lado e enfileiram-se números ou casos dramáticos singulares.

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  5. KOK2Ou3's avatar
    KOK2Ou3 permalink
    21 Março, 2010 21:40

    #1

    Tá mazé caladinho senão os putos daki do bairro cortam-te…

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  6. anonimo's avatar
    21 Março, 2010 21:49

    Meu comentário repetido (a partir dum texto publicado num outro blog)

    Com o director fecha-se o circulo da governamentalização das escolas (Já está em plena velocidade de “cruzeiro! …)

    O novo diploma de gestão escolar, decreto lei nº 75/2008, já foi publicado no DR. Com a aplicação do novo modelo de gestão escolar, previsto para Maio de 2009, fecha-se o círculo: fica pronto o edifício da extinção da liberdade pedagógica dos professores e da governamentalização e politização das escolas.

    Quando os directores tomarem posse (JÁ TOMARAM …!) ninguém os pode acusar de estarem a trair os professores. Os novos directores não representam os professores, as escolas, e não respondem perante elas. Os novos directores são funcionários, ex-professores, que respondem perante a tutela: o ME. A partir daí, acabou a democracia nas escolas. Os quatro aspectos muito gravosos do decreto lei são:
    – O director nomeia os coordenadores de escola ou estabelecimento de educação pré-escolar;
    – Nomeia os coordenadores dos departamentos curriculares e os directores de turma;
    – Selecciona e recruta o pessoal docente, nos termos dos regimes legais aplicáveis;
    – Nomeia os membros do conselho pedagógico.
    Isto representa o fim das escolas.
    A morte da democracia escolar.
    A morte da Escola.

    Os directores são, de estatuto, comissários políticos.

    Este diploma legislativo É ILEGAL. Contradita a Lei de Bases do Sistema Educativo. Que interessa isso, não é verdade?
    JSócrates é A LEI.

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  7. O Embirrante's avatar
    21 Março, 2010 21:50

    Eu também Embirro com isso tudo.

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  8. anonimo's avatar
    21 Março, 2010 21:55

    “retirar autonomia, autoridade e poder à escola.” ????
    – JM

    Mas … a escola é somente o director – boy ou girl.

    O director é um comissário político.

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  9. Desconhecida's avatar
    K2ou3 permalink
    21 Março, 2010 21:57

    Meu caro K0K2ou3 #5
    Quantos são?.
    Não tens eles nositio, para lhes tirares a ferramenta das mãos?.
    O mal é esse.
    Miudos são miudos.
    Sempre assim foi, e vai continuar a ser.

    (fica pelo menos feio o plágio)

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  10. anonimo's avatar
    21 Março, 2010 21:59

    Os portugueses ainda não perceberam que as Escolas acabaram.

    Em cada escola existe uma só cabeça “iluminada”, geralmente o tipo mais ignorante e arrogante, comissário político, que gere a agenda política do topo da hierarquia – JS.

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  11. Desconhecida's avatar
    A Culpa é da Crise Internacional... permalink
    21 Março, 2010 22:00

    PUTA QUE OS PARIU!

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  12. KOK2Ou3's avatar
    KOK2Ou3 permalink
    21 Março, 2010 22:00

    Kal plágio? Aki no bairro já se fala nesse tipo de catanagem ainda o meu pai andava a jogar bilhar de bolso!
    Mazé ke nós, os putos, não keremos ser putos. Para isso baixávamos as calcinhas prós pais e prós profes. Nós keremos é poder, somos agressibos por natureza. Ninguém nos põe a mão em cima, ó catota!

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  13. Desconhecida's avatar
    O CAA é clean... permalink
    21 Março, 2010 22:01

    A culpa é da moirama benfiquista.

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  14. Desconhecida's avatar
    Milhafre Azul e Branco permalink
    21 Março, 2010 22:03

    Ok K2ou3:

    Esta besta do KOK2ou3 é um «cubano» da pôrra.

    Pergunta a ele: «QUEM É TÊ PÁ»?

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  15. Piscoiso's avatar
    21 Março, 2010 22:04

    Claro que é spam legislativo.
    Mas olhe que muitos posts do Blasfas também são spam blogosférico.

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  16. Desconhecida's avatar
    KGB permalink
    21 Março, 2010 22:07

    Lá vem o Piscoiso de mais uma reunião nas catacumbas do largos dos ratos e com um chek list de questões pertinentes e não só…

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  17. ASL's avatar
    ASL permalink
    21 Março, 2010 22:09

    Check pleeezz!

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  18. Piscoiso's avatar
    21 Março, 2010 22:13

    O Blasfas devia agradecer-me pelo aumento de número de comentários nas caixas, produzido pelos cãezinhos que me ladram.

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  19. ASL's avatar
    ASL permalink
    21 Março, 2010 22:18

    “Bark like a dog! Bark like a big dog!Only with one leg”

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  20. ASL's avatar
    ASL permalink
    21 Março, 2010 22:22

    Banda sonora da noite especialmente dedicada ao Piscoiso

    Depeche Mode-Blasphemous Rumours

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  21. Ramsés's avatar
    Ramsés permalink
    21 Março, 2010 22:30

    O Coiso não compreende os que ladram,só os que zurram.
    O mostrengo até já reconheceu que sempre soube que o seu mestre homo mentia desde sempre.
    Contudo defender aldrabões e ladrões tornou-se na sua profissão.
    Uma elevada bitola moral,sem dúvida.

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  22. Ana C's avatar
    Ana C permalink
    21 Março, 2010 22:36

    Agressões Físicas ou Verbais? Ou as duas? Ou seja, Ofensas Corporais ou Injúria?

    Os professores são “crescidinhos” (acho, espero eu) e podem muito bem mexer o rabo e ir à polícia fazer queixa.

    Se não conseguem sequer fazer isso como é que podem ser bons professores? Cobardolas enfiados é tudo o que a escola não precisa.

    Quanto aos miúdos vítimas de “agressões” verbais – leia-se, crime de Maus Tratos – o crime é público.

    A Fenprof só tem plenamente razão numa coisa: Há que diminuir o número de alunos por turma.

    E Falta o principal: diminuir o tempo das aulas – de 90 minutos – onde se quer que miúdos de 11 anos estejam quietos e calados esse tempo todo.

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  23. Enver Hoxha Louçã's avatar
    Enver Hoxha Louçã permalink
    21 Março, 2010 22:39

    Ana C

    Os alunos vítimas de agrssões verbais…?

    Ahahahahaha!

    Que delírio!
    Isto explica bem porque chegamos a esta selva mais densa que a equatorial.

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  24. Ana C's avatar
    Ana C permalink
    21 Março, 2010 22:39

    O CDS às vezes irrita-me.

    Aquela da Teresa Caeiro querer reduzir o abono de família às famílias que têm miúdos que se portam “mal” (falta saber quem é que julga o tal “mal”: os profs? um juíz?) ainda não me passou pela goela

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  25. Ana C's avatar
    Ana C permalink
    21 Março, 2010 22:42

    # 23

    cabe na definição de “agressão verbal” todo o tipo de depreciação e desacreditação da pessoa (menor, miúdo, etc) em frente dos outros: por exemplo, aquela da professora de FQ da Esc. Sec. Miraflores que disse à aluna que ela era uma falhada?

    Que tal? Isso é uma agressão verbal para qum não saiba e para que conste.

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  26. Desconhecida's avatar
    Anónimo permalink
    21 Março, 2010 22:43

    Cobardolas enfiados?

    Que eu saiba o prof. ainda não pode bater nos alunos mal educados. Se bem que aposto que a maioria destes precisava de um tabefe ou de um açoite de vez em quando. Pepino que cresce torto, tarde ou mal se endireita.

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  27. Ana C's avatar
    Ana C permalink
    21 Março, 2010 22:44

    Essa agressão verbal, sendo feita por um adulto que tem obrigação do ensino do meno é um crime de Maus Tratos.

    Para que conste

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  28. Ana C's avatar
    Ana C permalink
    21 Março, 2010 22:46

    # 26

    Na minha perspectiva e, salvo o devido respeito por outra opinião, um adulto que deixa que o enxovalhem e o agridam, sem reagir, é um Cobardolas Enfiado

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  29. Ana C's avatar
    Ana C permalink
    21 Março, 2010 22:46

    # 26

    Na minha perspectiva e, salvo o devido respeito por outra opinião, um adulto que deixa que o enxovalhem e o agridam, sem reagir, é um Cobardolas mais que enfiado

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  30. S.Filipe de Nery's avatar
    S.Filipe de Nery permalink
    21 Março, 2010 22:51

    O professor dar-lhe-á um ramo de flores se ele se comportar,caso contrário pedir-lho-á por favor e por escrito,num abaixo-assinado com o mmínimo de cem assinaturas.

    Aqueles manfios que levam naifas para a escola terão todo o gosto em dialogar e pôr umas asinhas brancas.
    Ahahaha!

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  31. Fartinho da Silva's avatar
    Fartinho da Silva permalink
    21 Março, 2010 22:53

    Se a ignorância pagasse imposto, este post serviria para reduzir o défice público em 2% do PIB 🙂

    Caro João Miranda,

    Não imagina o que REALMENTE se passa dentro das salas de “aula” e não digo mais nada, porque quem quiser saber o que REALMENTE por lá se passa que se dê ao trabalho se SABER.

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  32. Desconhecida's avatar
    Professor Armado com Caçadeira permalink
    21 Março, 2010 22:58

    Eu sou professor e na bagageira do carro tenho uma caçadeira.

    Não vá o diabo tecê-las…

    Se eu estiver à espera que o ME, uma lei da porra ou um psicólogo da treta me resolva os meus problemas com alguma escumalha estudantil, estou bem fodido…

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  33. Licas's avatar
    Licas permalink
    21 Março, 2010 23:12

    22.Ana C disse
    21 Março, 2010 às 10:36 pm

    E Falta o principal: diminuir o tempo das aulas – de 90 minutos – onde se quer que miúdos de 11 anos estejam quietos e calados esse tempo todo.

    ***************************

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  34. Licas's avatar
    Licas permalink
    21 Março, 2010 23:19

    É UM FACTO CIENTÍFICO DE CARÁTER BIOLÓGICO : OS MIUDOS DE AGORA SOFRERAM UMA MUTAÇÃO EM RELAÇÃO AOS DO MEU TEMPO (EM QUE OS PAIS, ALÉM DOS PROFESSRES, TAMBEM EDUCAVAM):
    NAS SUAS CARTEIRAS INDIVIDUAIS (OU NÃO) DIREITOS, DE CABEÇA ERGUIDA E NEM PENSAR EM FALAR COM O VIZINHO DA FRENTE (OU DO LADO).

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  35. Desconhecida's avatar
    Anónimo permalink
    21 Março, 2010 23:29

    retirar autonomia, autoridade e poder à escola? hum…acho que não se pode retirar o que não se tem . mas está bem , continuem a sonhar.

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  36. anonimo's avatar
  37. Ana C's avatar
    Ana C permalink
    21 Março, 2010 23:43

    Mas porque é que a escola não pode ter autoridade, autonomia e poder? Pode e deve.

    interessa também assegurar equilíbio e evitar excessos.

    Se os direitos de defesa de todas as partes estiverem assegurados a Escola tem mais poder – e credibilidade.

    Neste momento não estão

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  38. anonimo's avatar
    21 Março, 2010 23:45

    “Na minha perspectiva e, salvo o devido respeito por outra opinião, um adulto que deixa que o enxovalhem e o agridam, sem reagir, é um Cobardolas mais que enfiado” – # 29

    Não pode reagir. É expulso do Ensino.

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  39. anonimo's avatar
    21 Março, 2010 23:48

    # 37

    Faça o favor de ler os comentários anteriores, por exemplo, a este post.
    Quiçá se faça alguma luzita na sua cabecita.

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  40. Conde Venceslau Joaquim Fernandes's avatar
    Conde Venceslau Joaquim Fernandes permalink
    21 Março, 2010 23:50

    Portas quer reeditar quadro de honra nas escolas – Já existe um prémio monetário para os melhores alunos do secundário. E as escolas são livres de adoptarem um quadro de honra se assim o entenderem.

    Só que os comunas cubanos igualitários que lá costumam mandar não deixam que essas “tentações” fascistas sejam adoptadas. É muito melhor manter a fasquia lá por baixo, que isso de promover o mérito e distinguir o trabalho coloca o ideário da mediocridade revolucionária em causa. Infelizmente é por isto que as escolas tem mesmo que ser obrigadas a reconhecer o mérito.

    Quanto à liberdade para as escolas secundárias acho muito bem, liberdade total !!! mas só depois de implementarem um “cheque ensino” e me deixarem entregar esse cheque à escola que eu escolher para os meus filhos. Já agora, a liberdade das escolas deve ser mesmo total e deve incluir a liberdade de “recusar” certos tipos de alunos e de contratarem os professores que considerarem mais apropriados. Enfim, deixem o mercado actuar !!!

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  41. anonimo's avatar
    22 Março, 2010 00:10

    “27.Ana C disse
    21 Março, 2010 às 10:44 pm
    Essa agressão verbal, sendo feita por um adulto que tem obrigação do ensino do meno é um crime de Maus Tratos.

    Para que conste

    28.Ana C disse
    21 Março, 2010 às 10:46 pm
    # 26

    Na minha perspectiva e, salvo o devido respeito por outra opinião, um adulto que deixa que o enxovalhem e o agridam, sem reagir, é um Cobardolas Enfiado”

    Em que ficamos, hã?

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  42. anonimo's avatar
    22 Março, 2010 00:19

    O que escolhe, afinal, Ana C., o conteúdo do seu comentário 27 (Maus Tratos) ou o conteúdo do seu comentário 28(Cobardolas Enfiado)?

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  43. Conde Venceslau Joaquim Fernandes's avatar
    Conde Venceslau Joaquim Fernandes permalink
    22 Março, 2010 00:19

    O CDS às vezes irrita-me.

    Aquela da Teresa Caeiro querer reduzir o abono de família às famílias que têm miúdos que se portam “mal” (falta saber quem é que julga o tal “mal”: os profs? um juíz?) ainda não me passou pela goela

    Que tal ser o bom senso a julgar !!?? Por exemplo, um aluno que atira com uma cadeira à cabeça do professor ou afiambra com os caninos no braço da professora não necessita de um juiz para ser julgado. Isto para não falar na situação mais frequente em que são os próprios paizinhos dos anjinhos que visitam os “malvados” professores e os fazem contar os degraus lá da escola com os dentes. Isto não é assim tão dúbio que não possa logo ser julgado pela escola !!!

    A mim também não me passa pela goela que estes símios actuem impunemente como animais selvagens e continuem a consumir os impostos que eu sou obrigado a pagar. É óbvio que sim, que para situações destas o subsidio não devia ser reduzido, devia era ser cortado de vez. Já agora, seria muito mais pedagógico para as crias das feras que, se em vez de irem para casa passar férias, com o tal “castigo” a que chamam suspensão, a mamar à custa do subsidio, fossem antes obrigados a cumprir serviço cívico na escola onde de certeza há-de haver muito que fazer (tratar dos canteiros, apanhar lixo, limpar casas de banho, varrer o chão, lavar louça nas cantinas, etc…).

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  44. lili's avatar
    22 Março, 2010 00:35

    Porque hoje é sábado – Jogo pelos professores*

    Os professores andam em pé de guerra. Como os professores são normalmente distantes uns dos outros, os seus pés de guerra andam por aí semeados como pés de salsa, espalhados pelo País. De Norte a Sul. Os professores estão descontentes. Com a vida que lhes corre mal, porque ninguém os valoriza; com os colegas , que só se interessam por resolver a sua vidinha; com os alunos que os desconsideram e maltratam; e, acima de tudo, com o Governo da Nação, que os desvaloriza, os desautoriza e os desmoraliza.

    Nunca fui um estudante fácil e sabia que um professor desautorizado era um homem ( ou uma mulher ) morto na escola. Não quero dizer fisicamente mas profissionalmente. Como sempre fui bom observador, conhecia de gingeira os professores fortes e os professores fracos. Os fortes resolviam por si próprios, a questão. Alguns pela autoridade natural do seu saber e da sua atitude, outros de forma menos académica. Os fracos eram defendidos pelos reitores. Ir à sala de um reitor era, já por si, um terrível castigo. Mas bem me lembro que professores fortes e fracos, bons e nem por isso, se protegiam, se defendiam e se reforçavam na sua autoridade comum.

    Já nesse tempo se percebia que tinha de ser assim, porque, se não fosse, os pais comiam-nos vivos e davam-nos, já mastigados, aos filhos relapsos. E isso a Escola não consentia. Os pais, dito assim de forma perigosamente genérica, sempre foram entidades pouco fiáveis em matéria de juízo sobre os seus filhos e, por isso, sobre quem deles cuida, ensina e faz crescer. Os pais sempre foram o pavor dos professores de natação, dos técnicos do futebol jovem, dos animadores das corridas de rua. Os pais, em casa, acham os filhos umas pestes mas, na escola, no campo desportivo, no patamar da casa do vizinho, acham os filhos virtuosos e sábios.

    Os pais são, insuportáveis e, colectivamente, uma maldição. Claro que há pais… e pais. E vocês sabem que não me refiro aos pais a sério, que são capazes de manter a distância e o bom senso. Falo dos outros, dos pais e das mães que acham sempre que os seus filhos deviam ser os capitães da equipa e deviam jogar sempre no lugar dos outros filhos.

    O trágico disto tudo é que são precisamente esses pais os que, na escola, se acham verdadeiramente capazes de fazer a avaliação, o julgamento sumário dos professores dos seus filhos, achando que eles só servem para fazer atrasar os seus Einsteinzinhos.

    Por isso eu aqui me declaro a favor dos professores. Quero jogar na equipa deles contra a equipa dos pais e ganhar o desafio da vida real e do futuro deste país contra o desafio virtual dos pedagogos de alcatifa.

    * Vítor Serpa
    “A Bola”, 2006

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  45. lili's avatar
    22 Março, 2010 00:40

    Os Professores Estão de Pé!

    “E tenho muita vergonha de viver num país onde ainda são raros os media generalistas, sejam televisões, rádios, ou jornais, que tenham o mesmo sentido crítico, a mesma frontalidade, a mesma liberdade e, até, a mesma coragem que, apesar de tudo, ainda vamos encontrando em alguns jornais desportivos

    FAZ hoje oito dias publiquei um artigo sobre os professores. Era um texto que não pretendia ser de um especialista na matéria. Um texto feito com o que julgo ser um pouco de bom senso e apresentado numa perspectiva de observador atento e nunca resignado à natureza das coisas injustas.
    O texto tinha, ainda, uma perspectiva de comparação entre o professor e o treinador desportivo. No fundo, o treinador é um professor de desportistas e o professor um treinador dos conhecimentos e dos saberes. Um bom professor, tal como um bom treinador, não deve ter a pretensão de ensinar tudo, mas deve ter a competência de ensinar a aprender tudo. Não apenas durante o tempo do clube ou da escola, mas durante toda a vida.
    O que me faz regressar hoje ao tema são, de novo, os professores.
    Ao longo da semana recebi dezenas de mails e muitos telefonemas. Não escondo que fiquei emocionado com a forma como tantos professores se reviram no meu texto e fizeram questão de enaltecer méritos que, provavelmente, nunca tive. Mas o mais importante de tudo foi constatar que os professores de Portugal, os homens e as mulheres que preparam os nossos filhos para saberem aprender toda a vida, estão no limite das suas forças, das suas resistências, sentem-se profundamente desconsiderados e estão indignados com a afronta que lhes faz quase diariamente um ministério vesgo e surdo, que ainda os responsabiliza por serem, eles próprios, violentados, sabendo, melhor do que ninguém, que foi o próprio estado que passou anos e anos a desacreditar, a fragilizar e desautorizar os professores perante os alunos, tornando-os no elo mais fraco do nosso desgraçado sistema de ensino.
    E se volto ao tema neste jornal que nunca aceitou, nos 61 anos da sua história, fronteiras sociais, económicas, políticas ou desportivas, é porque não posso nem devo ficar indiferente a esses dezenas e dezenas de textos, alguns excelentemente escritos, que não escondem a mais profunda das desilusões, mas todos de uma dignidade e de um sentido ético da profissão de professor que deve ser revelado e enaltecido. Apesar de tudo o que têm sofrido, no silêncio próprio de quem não tem os microfones ministeriais sempre a jeito dos seus argumentos nunca questionados, não tenho a menor dúvida de que os professores deste país são heróis desconhecidos, que não se deixam abater, que resistem, que choram de raiva, mas que ficam de pé.
    E tenho muita vergonha de viver num país onde ainda são raros os media generalistas, sejam televisões, rádios, ou jornais, que tenham o mesmo sentido crítico, a mesma frontalidade, a mesma liberdade e, até, a mesma coragem que, apesar de tudo, ainda vamos encontrando em alguns jornais desportivos.”
    Vítor Serpa – Jornal A Bola (2006)

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  46. lucklucky's avatar
    lucklucky permalink
    22 Março, 2010 09:35

    A Esquerda destruiu a educação e a maioria dos professores foram cúmplices nessa destruição.

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  47. Desconhecida's avatar
    Tribunus permalink
    22 Março, 2010 18:21

    Bons tempos que quem dirigia uma escola era um reitor! coisas do fascismo o pder na mão de um só homem! mas o facto que funcionavam as escolas! hoje tudo mudou a materia prima que frequenta as escolas, a familia dos que frequentam a escola e surgiram os conselhos directivos, que fogem a sete pés da responsabilidade! Haverá excepções, mas poucas, depois existem as estatisticas que è preciso agradar e tudo se esbora numa piramide de imcompetencia e pouco profissionalismo! Veja-se o que aconteceu, desde que o miudo de 12 anos se suicidou? empurra-se com a barriga!

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  48. anonimo's avatar
    22 Março, 2010 21:58

    # 47

    Errado.
    Quem dirige uma escola é um director.
    O poder na mão de um só homem ou mulher (boy ou girl).
    O facto é que as escolas não funcionam.

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  49. anonimo's avatar
    22 Março, 2010 22:05

    Os actuais directores não representam os professores, as escolas, e não respondem perante elas. Os actuais directores são funcionários, ex-professores, que respondem perante a tutela: o ME.
    Os directores são, de estatuto, comissários políticos.

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  50. gigi's avatar
    22 Março, 2010 22:50

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  51. Levy's avatar
    22 Março, 2010 23:46

    Eu ia responder à ANA C, mas o anónimo # 42 já lhe respondeu lindamente. A ANA C é daquelas que se um dia levar uns tabefes de um aluno, o vai justificar com uma frase do tipo “ele só estava a exteriorizar as suas vivências. A escola deve ser um local de exteriorização, e os professores devem valorizar os alunos que exprimem o que sentem.” Ou patacoada equivalente.

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  52. Desconhecida's avatar
    Carlos Grelo permalink
    22 Março, 2010 23:58

    “Seja como for, transformar a agressão a professores em crime público implica retirar autonomia, autoridade e poder à escola.”

    Foda-se que argumento do caralho. Desde quando é que a escola é um tribunal e os professores juízes?!

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  53. Levy's avatar
    23 Março, 2010 00:11

    “Foda-se que argumento do caralho. Desde quando é que a escola é um tribunal e os professores juízes?!”

    Desde que no estatuto do aluno se judicializou o processo disciplinar. Tem de se instruir processo, ouvir testemunhas, apresentar relatório e decidir. Se aquilo fosse aplicado à letra, um simples murro, faria parar uma escola. Como as ocorrências são às centenas, é impossível processa-las todas de acordo com a lei. A agravar, as poucas ocorrências que dão em queixa e em processo disciplinar, tal como nos tribunais, no fim não dão em nada. Desautoriza-se quem se queixou e desprotege-se a vitima.
    Perante todos estes entraves, a indisciplina continua completamente impune, muitos fazem que não a vêem, só para não terem chatices. Os poucos que a enfrentam êm uma vida muito difícil. Só para lhe dar um exemplo: para fazer uma simples expulsão da aula de um aluno mal comportanto é preciso dar os seguintes passos: mandar chamar a auxiliar (continua), preencher o registo a da ocorrência, atribuir uma tarefa ao aluno expulso. Só depois o prevaricador pode sair e ser encaminhado para o gabinete da indisciplina. Quantos minutos é que julga que isto demora? Enquanto o professor faz estes procedimentos todos, tem de largar o que estava a fazer, e alguns alunos aproveitam a falta momentânea de atenção do professor, para também eles darem azo às sua indisciplina.

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