Estatuto do Aluno
26 Março, 2010
15 comentários
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Hoje, no Parlamento, iremos assistir “ao confronto entre uma direita autoritária que quer transformar os professores em polícias, por um lado; e, por outro, uma esquerda assistencialista que pretende que os professores se tornem assistentes sociais.”
Na Rádio Renascença
O CAA não permite comentárioS no post anterior sobre Nogueira Leite. E eu sei porquê: porque não quer ouvir a verdade sobre esse abjecto personagem uma vez que ele é, conjuntamente com o Angelo Correia, um dos grandes “mentores” do Pedro Passos Coelho. mas não há que ter medo nem vergonha de fazer parte de tal corja. ASSUMA-SE HOMEM!
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PM
Tudo o que disse é verdade, mas apenas a ponta do iceberg.
A indisciplina e a irreverência são próprias da juventude. O ir à escola é uma obrigação que lhes é imposta. A forma de mostrarem que não aceitam esta imposição é indisciplinarem-se. Por isso, a sociedade tem que decidir se quer que os seus filhos/alunos frequentem a escola, de forma obrigatória, para aprender ou apenas para estarem ocupados enquanto os pais vão para o trabalho.
Sem uma estrutura formal de autoridade escolar que esteja ao lado e a apoiar os professores, dificilmente se consegue diminuir a indisciplina e, em casos mais extremos, a violência escolar.
E estou-me a referir a uma estrutura (regras e punições, mais severas ou não conforme o caso) dentro da própria estrutura escolar, não apenas fora dela.
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Só se fala nos alunos? E os professores? A violência entre professores também existe! Mude-se o estatuto do Professor!
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Autoridade, respeito e poder
A autoridade do professor tem duas pernas: a relação de respeito mútuo que se estabelece
entre ele e os alunos e o poder que lhe é conferido pela lei ou pelos regulamentos.
A autoridade dos professores tem que se equilibrar nas duas pernas: se for baseada no
poder bruto será autoritarismo e opressão; mas se o professor não tiver poder suficiente
a sua autoridade será uma utopia, porque pode sempre acontecer que lhe apareçam pela
frente alunos com quem é impossível estabelecer, por mais talentoso e dedicado que seja o
professor, uma relação de respeito mútuo.
O respeito conquista-se respeitando os alunos: isto é uma coisa que todos os bons
professores sabem e praticam quase por instinto. Conquista-se também pelo saber: um
professor ignorante, sobretudo se for arrogante na sua ignorância, nunca será respeitado.
Conquista-se ainda pela justiça: não será respeitado o professor que dê mostras de
arbitrariedade na avaliação ou de favoritismo na sua relação com os alunos. Conquista-se
pela paciência e pelo empenho em que os alunos aprendam. E a isto tudo há que acrescentar
todas aquelas subtilezas de comportamento e postura que dificilmente se podem definir mas
que são elementos importantes dessa qualidade a que chamamos talento.
Mas este talento não garante só por si, mesmo no seu grau mais elevado, a autoridade do
professor. Esta depende também da sua relação de poder com os alunos. Se esta lhe for
adversa, pode ser que em muitas turmas lhe seja possível manter a autoridade, mas é
estatisticamente impossível que a mantenha em todas. Os alunos são diversos; as suas
circunstâncias são muitas vezes, além de diversas, incontroláveis pelo professor; há
alunos que nunca na vida foram respeitados por ninguém e que por isso não entendem quando
o professor os está a tratar com respeito.
Nas escolas portuguesas é dado demasiado poder aos alunos e não é dado poder suficiente
aos professores. Todas as leis do sistema educativo, todos os regulamentos, estão feitos
no pressuposto de que o professor é automaticamente suspeito. Não devia ser assim. Uma
escola não é uma democracia, e não o é, sobretudo, se quiser ser democrática. Nesta
escola democrática que não é uma democracia o pressuposto tem de ser que até prova em
contrário o professor tem sempre razão. Isto confere-lhe, é claro, poder. Este poder
presta-se, é claro, a abusos. Mas a solução não é tirar poder ao professor, é
responsabilizá-lo pelo uso ou abuso que faça dele.
O que a sociedade não pode continuar a fazer, se quer que as escolas funcionem, é a dar
cada vez mais responsabilidade a quem não tem poder e cada vez mais poder a quem não tem
responsabilidade.
http://www.legoergosum.blogspot.com/2008/03/autoridade-respeito-e-poder.html
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O mau comportamento nas aulas é estimulado pelos pais, alguns pais ‘compram’ os seus filhos com computadores e ojutrasd maquinetas em vez de lhes ensinarem os deveres comportamentais em sociedade. ‘Mai nada’.
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Bad behaviour in the classroom is being fuelled by parents, union leader says
Mary Bousted of the ATL says some parents are ‘buying off’ their children with computers instead of teaching them social skills
http://www.guardian.co.uk/education/2010/mar/23/classroom-behaviour-spoilt-by-computers
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E se os pais não sabem ensinar aos filhos os deveres comportamentais em sociedade emtão há que os submeter a Cursos de Formaç-ao, que aliás também deveriam ser uma disciplina nas Escolas.
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Os encarregados de educação pedem a inscrição do filho em qualquer Escola deveriam assinar um ‘Contrato de Responsabilidade’ onde constasse uma lista de deveres sociais e comportamentais que o aluno deve cumprir ao longo do ano e as penalizações até à expulsão em caso de incumprimento e função da gravidade. Se o Encarregado de Educação não estiver de acordo com o ‘Contrato de Responsabilidade’ inscreva o filho noutra que lhe agrade mais.
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Na sua intervenção na Renascença, Paulo Morais preconiza a educação física como forma de aliviar o stress junior e juvenil. Nada mais correcto. E urgente. Já nos tempos da outra senhora, era absolutamente generalizado o mau hábito de os meninos entregarem atestados na escola para não frequentarem as aulas de educação física. Temos gerações de molengões, à excepção daqueles que são rijos filhos da vida campestre ou dos raros amantes da vida saudável. A mens sana in corpore sano não funciona em Portugal: nem com os actuais professores quando eram alunos nem com os alunos actuais que um dia (que horror!!!) serão os nossos governantes…
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O post anterior a este, sem direito a comentários, é simplesmente nojento. Como o seu autor, aliás, e a asquerosa personagem de que fala. Estão bem um para o outro.
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Das Janelas da Minha Escola.
Venho partilhar convosco, os que não têm o privilégio de ficarem algumas horas numa das tais janelas da minha escola, uma experiência que é muitíssimo hilariante…
Começa o dia e, de qualquer janela, vejo dezenas de alunos a fumarem os seus charros antes do toque de entrada da manhã, enquanto os dealers se afadigam entre entregas e trocos, a maior parte das vezes utilizando o capot de um carro onde não esteja ninguém sentado. Invariavelmente, são os mais pontuais. Como é sabido, os alunos devem-se divertir na escola e as aulas são muito mais engraçadas quando metade dos alunos está pedrada… Como tal, os alunos dealers fazem o seu importantíssimo trabalho com eficácia e atenção. Depois, uns entram para usufruírem do espectáculo que é uma aula dada a alunos nessas condições, em que o professor é o palhaço de serviço e é-o tanto melhor quanto mais tentar travar a insolência e as risadas irreprimíveis que aquelas almas não conseguem evitar…
Lá fora o trabalho continua, pois vão chegando os mais retardatários e já começam a aparecer os que foram para a rua ou porque, simplesmente, não lhes apeteceu estar lá mais tempo e resolveram sair. Como se sabe, estão no seu direito… Há um que se lembra de executar a nova moda, o lançamento de bombas de ácido com não sei mais quê. Enche uma garrafa com um ácido qualquer enfia-lhe uma prata, ou lá o que é, e o engenho é arremessado ou deixado à porta ou dentro do caixote de lixo de uma vizinha. O estrondo dá-se, potente, e da fumarada resultante sai uma moradora a tentar afastar com uma vassoura a garrafa que vai ardendo, entre as risadas e bocas dos alunos que se vão divertindo e, como já prepararam outra, a atiram para perto dela obrigando-a a fugir antes que rebente…
É a altura de telefonar para a portaria. Olhe, avise o segurança que já começaram as bombas… Já ouvi professor, já chamámos a polícia. Agora é preciso é que eles cheguem… Está bem, obrigado. Nada, mais bombas, mais risos e mais alunos sentados em grupos por tudo o que é carro estacionado… Os mais incautos apressam-se a ir retirar os seus carros do local onde o estacionaram, não vão acabar por pegar fogo, como, por vezes, acontece… São os alunos a aplicarem os seus conhecimentos noutras situações fora da sala de aula. Um Golf vermelho a gasolina e com mais anos que a avó do Matusalém, com umas letras pintadas a dizer nem sei bem o quê, estaciona na ponta oposta. É a polícia, cuja chegada se anuncia, primeiro e antes da vista nos informar da sua presença, pelos apupos, vaias e insultos com que os alunos os brindam… São só dois, não se vão lá meter… Entram para a escola e vão falar com a direcção. Mais bombas. O delírio aumenta, na mesma proporção do consumo de charros… Chegam mais dois ou três carros daqueles mais regulamentares e o ambiente vai ao rubro, quem não soubesse pensaria tratar-se de um jogo de futebol.
Saem dos carros e espalham-se aos grupos pelo meio da rua, enquanto dentro da escola e por detrás dos carros os alunos os vão brindando com tudo o que aprenderam da leitura de Gil Vicente. Ali ficam. Não revistam ninguém, não abordam ninguém, não fazem nada senão escutar a prosápia vertida pelas gargantas dos alunos, agora mais satisfeitos porque chegaram mais palhaços para mais e melhor os animar. A escola está fixe, assim já se começa a justificar o emprego das verbas que deveriam servir para lhes aumentarem os subsídios para poderem comprar mais droga e mais ácido para fazerem explodir, mas tudo bem, o divertimento também é importante…
Finalmente, após uma hora de exposição pública aos alunos e como estes já começam a ficar sem voz, vão-se embora, com muita pena dos alunos que consideram um direito adquirido competirem entre si a verem quem insulta e toureia melhor os agentes da autoridade. Novas bombas explodem por vários lados e volta a vizinha, o incauto que por ali estacionou e eu vou-me embora. Acabei de cumprir as minhas horas de componente não lectiva, não sem antes perguntar se querem saber quem atirou as bombas ou coisa assim, mas não, eles já sabem quem são, não vale a pena. Ok, vou dar aulas.»
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http://www.youtube.com/watch?v=fD6_ztqpr-c&feature=player_embedded
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#9 – são os teus filhos, os teus alunos e a tua atitude. o problema é a ministra e da avaliação, se não chateassem os profes nada disto acontecia.
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http://www.tvi24.iol.pt/politica/tvi24-educacao-cds-psd/1150361-4072.html
O Parlamento toma mais uma decisão inexequível.
Onde será que eles vivem?
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“Na sua intervenção na Renascença, Paulo Morais preconiza a educação física como forma de aliviar o stress junior e juvenil. Nada mais correcto.” – #7
EDUCAÇÂOOOOOOOOOOOOO FÍSICAAAAAAAAAAAAAAAA???????????? COMO??????
Mas, o que é que o professor Paulo Morais percebe ou CONHECE de Ensino Básico e Secundário?
Não deveria ser ouvido na RR um professor que trabalhasse no sector da Educação?
O professor Paulo Morais deveria falar dos IMENSOSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSS problemas do sector de Ensino em que trabalha, de que conhece. Certo?
HÁ ALGUÉM COM UM PINGO DE JUÍZO NESTE PAÍS à BEIRA MAL PLANTADO???
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Crianças assistem à violência dos pais
Houve mais de 15 mil incidências de violência intra-familiar em 2009
http://www.tvi24.iol.pt/sociedade/criancas-violencia-intra-familiar-medicina-legal-tvi24/1150433-4071.html
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Nos momentos de lazer, que são muitos, ponham-as a ver na RTP memória, episódios do ” menino Nelito” ou do ” menino Tonecas” . …. em que o papel do professor era sempre prestigiado, perante o gáudio geral…. Quem mamou à custa disso não se importa.
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