Típico. Um País romântico et por cause social.ista não liga factos até estes lhe começarem as explodir na cara ou atingem directamente as elites românticas Político-Jornalistas.
A tipificação deste crime é uma imbecilidade politicamente correcta, quer porque maior parte dos comportamentos que se qualificam como “bullying” já são criminalmente punidos a título de ofensas à integridade física, ameaça ou coacção, quer porque o assunto da violência escolar resolve-se na escola e não em tribunais em que os processos demoram, na maioria dos casos, anos a ser resolvidos. Quanto ao argumento do post, o problema não é tanto esse: a norma aplicar-se-á aos maiores de 16 anos – que os há e muitos nas escolas – e, além disso, terá também repercussão para os mais novos nas leis que tipificam a delinquência juvenil. Ponto é que a norma, não só é redundante, como não resolve rigorosamente nada, servindo apenas para o PGR e o governo tratarem os eleitores como parvos.
“…assunto da violência escolar resolve-se na escola…”
Não resolve nada, isso é pura ilusão. Sendo o ensino obrigatório, não é possível responsabilizar ninguém, a não ser o Estado, pelos casos de violência nas escolas. E como o Estado é, por definição, irresponsável pelos seus actos, não há solução nenhuma dentro deste quadro.
Afinal são agressões e ameças : ofensas corporais e injúria + ameaça e coacção.
Afinal já está previsto no Código Penal.
O problema é que os ofendidos – ou vítimas – têm medo (ou vergonha, ou preguiça) de ir fazer queixa.
Para as crianças vítimas, os pais ou professores ou auxiliares ou assistentes sociais podem – e DEVEM – participar o caso às Comissões de Protecção de Crianças e Jovens e ao Ministério Público. Basta uma carta curta, entregue na Esquadra. Sabiam?
O problema são as auxiliares de acção educativa e os professores: estes, adultos, devem ser eles a fazer a tal carta.
Não custa muito, pois não?
Na Ordem dos Advogados podem obter consulta jurídica gratuita e aconselhamento acerca do que fazer.
Legislar com base em capas de jornais dá nisto. Ninguém conhece as leis que existem ou conhecem-nas mal. Como é que querem que a Justiça funcione com uma corrente legislativa absurda, na quantidade e qualidade? Ainda gostava que se desse a volta a isto mas até temo a criação das comissões responsáveis pelo assunto…
é irresponsável até ao dia em que um pai lhe ponha um processo , né Pi Erre? fazia bem mais falta uma atitude dessas do que punir pais com multas e tal . a verdade é que o estado é responsável pela segurança das crianças nos seus espaços públicos de frequencia obrigatória e outros , tipo parques infantis e até ruas ( maldita calçada portuguesa) . tanta cena com as empresas privadas , seguros higiene segurança e tal , não vá um trabalhador escorregar e partir a perna e é o que se vê nas instituições públicas. essa é que é essa.
Mira Amaral saiu da Caixa Geral de Depósitos (CGD) com uma reforma de gestor 18.000,00 euros. Na altura acumulava uma pensão de 1,8 mil euros como deputado e 16.000,00 euros como líder executivo da CGD.
Mira Amaral pode auferir desta reforma (paga pelos contribuintes) ao fim de apenas um ano e nove meses!!!!!!
Discordo completamente, acho que a idade da imputabilidade deve ser reduzida para as 10 semanas de gestação!
Além disso deve ser aplicada a eutanásia de adultos, mesmo que contra a sua vontade! A começar pelos atrasados mentais dos políticos…
esqueçamos os senhores juristas licenciados na Independente que se sentam no parlamento e fazem as leis de caracaca e vamos ao miolo da questão :
o estado não deixa que a sociedade civil eduque os filhos , não deixa que os mandemos de aprendizes de uma profissão e que aprendam regras e disciplina , insiste que devem ser todos doutores da mula russa e mal criados ( sabem o que acontece a um coitado preso por ninharia no meio de delinquentes ? faz a escola do crime em três tempos. ora , um puto civilizado no meio de selvagens? fica selvagem em três tempos) e está na hora de lhe exigir responsabilidades por essa treta da escolaridade obrigatória para dar emprego a profs e que distorceu por completo o mercados de trabalho.
é simples resolver o problema que a escolaridade obrigatória queria resolver : façam com que as diferenças salariais sejam como na Noruega: tanto faz varrer a rua ( profissão imprescindível para uma saudável qualidade de vida ) e dar aulas ou consultas. ganham todos bem , são todos precisos.
E o que se ensina…tem de mudar. Sociedade de consumo e de publicidade enganosa – casas sempre a valorizar , sem debitar o consumo que fizemos dela? nossa! ele há gente muito mal ensinada ; suplementos xpto , gripes de aviário? ele há inúmeros exemplos que requerem uma população mesmo muito bem instruída para escolher o que quer da vida sem ser determinada pela opinião piblicada e publicitada.
Porque o saber há-de acrescentar qualquer coisa de necessário a nossa vida de todos os dias , não é?
gostam de ser enganados.Bom proveito vos faça! permalink
31 Março, 2010 01:11
Vamos recuperar a economia portuguesa.
Há 35 anos que os partidos estão a esforçar-se para melhorar este país.
Sem sucesso,parece que os malvados que mal ganham para comer não gostam de trabalhar.
Vamos sacrificar-nos a nós e às nossas famílias ainda mais,seguindo o exemplo dos políticos,que do seu bolso tiram para dar à sua pátria um futuro melhor.
Mira Amaral(saiu da Caixa Geral de Depósitos (CGD) com uma reforma de gestor 18.000,00 euros. Na altura acumulava uma pensão de 1,8 mil euros como deputado e 16.000,00 euros como líder executivo da CGD):
“Nós também temos que mudar de vida. As famílias têm que consumir menos e poupar mais, o Estado tem que gastar menos e as empresas têm que reduzir despesas supérfluas e aumentar a competitividade e os trabalhadores têm de trabalhar mais horas»” http://www.tvi24.iol.pt/opiniao/pec-tvi24-opiniao-mira-amaral/1151413-5339.html
Resposta do corpo diplomático português,retratada no Spiegel:
“The current internal corruption scandal at Ferrostaal revolves around the delivery of two Type 209 submarines to Portugal. Ferrostaal, which had bid against submarine builder HDW and shipbuilder Thyssen Nordseewerke, won the €880 million contract in November 2003 — with the help of bribes and a number of phony consulting contracts.
According to the investigators’ files, a Portuguese honorary consul approached one of the Ferrostaal board members in 1999. The man allegedly said that he could be helpful in the initiation of the submarine deal. According to the files, the honorary diplomat demonstrated his influence by setting up a direct meeting in the summer of 2002 with then Prime Minister José Manuel Barroso.
The Ferrostaal executives in Essen were apparently so impressed that they signed a consulting agreement with the honorary consul in January 2003, in return for his “constructive assistance.” Under the agreement, the Portuguese diplomat was to be paid 0.3 percent of the total contract volume if the deal went through.
The consul ended up collecting roughly €1.6 million, which the investigators see as a clear violation of his duties as a diplomat.
But it appears that Ferrostaal did not rely solely on its advisor’s good connections to bring about the submarine deal. It is believed that a consulting agreement was concluded between Ferrostaal and a partner, on the one hand, and a rear admiral in the Portuguese navy, on the other. The deal, most recently, was worth €1 million.
A Portuguese law firm is also believed to have played a role in ensuring that that the contract was awarded to Ferrostaal, and that plenty of bribe money was paid in return.
Prosecutors have already identified more than a dozen suspicious brokerage and consulting agreements related to the submarine deal. According to the investigation files, all of these agreements were designed “to obfuscate the money trails,” so as to pass on payments “to decision-makers in the Portuguese government, ministries or navy.”
“A tipificação deste crime é uma imbecilidade politicamente correcta, quer porque maior parte dos comportamentos que se qualificam como “bullying” já são criminalmente punidos a título de ofensas à integridade física, ameaça ou coacção”
Não sei se será o caso – penso que grande parte dos casos de bullying consistem em actos que, se fossem analisados individualmente, até podiam ser considerados simplesmente “brincadeiras de mau gosto” (mas que se tornam bullying a partir do mmento em que ocorrem dia sim, dia não).
Duvido é que seja boa ideia criminalizar esses casos.
O Orçamento da CML foi reprovado.
Parece que o trafulha do Costa,esbanjador e arrogante,acabou de calças na mão.
Só dá vontade de rir.
Os Lisboetas,pela pata do Costa,vão ter o que merecem,merda!
Quem o conhece sabe bem da sua incompetência e falta de escrúpulo.
O anormal anda já a sonhar com o lugar do Pinócrates.
Deve adormecer a contar notas de cem.
Leiam só este pedaço:
“Mesmo que a CML realize a façanha de multiplicar por dez o valor da venda de património do ano anterior (de oito milhões de euros em 2009 para os projectados 81,8 milhões de euros em 2010), o orçamento de 2010 não caminha no sentido da sustentabilidade das finanças do município, antes pelo contrário: o total de despesas correntes e de capital (781,7 milhões de euros) ultrapassa largamente as receitas (666,3 milhões de euros), gerando um deficit de 115,4 milhões de euros, que resultará inevitavelmente num aumento significativo de dívida. Afinal, o que muda, quando nada muda?” http://jornal.publico.pt/noticia/30-03-2010/lisboa–a-insustentavel–leveza-do-ser-deficitario-19094311.htm
Caro Miguel,a não criminilalijihigiritilização do bull e ingo leva à total impunidade e à indisciplina.
Caso não se tenha apercebido,há um par de anos,em Coimbra morreu um estudante porque sim.
Há uma violência nova nas escolas,grupos organizados,violentos.Estudantes que deixam de ir à escola por terror.Meninas violadas e silenciadas pela máquina,alunos roubados.Isto é o dia a dia da escola socialista.
Algo terá que ser feito,no sentido de acabar com esta vigarice da escola/antro.
O país está uma lixeira a céu aberto.Tudo o que se faça para caminhar em sentido contrário,é bem vindo.
Salvaguardados os casos que,como é fácil de perceber,são apenas rixas de adolescentes,sem consequências de maior.
A perseguição,a violência extrema ou continuada,a anarquia,a sabotagem do ensino,devem ser terminadas sem contemplações.
É tempo dos que querem aprender e melhorar a sua vida,verem respeitado o seu direito.
É tempo da canalha política,responsável pela degradação desta trampa toda ser encostada à parede.
Deixei passar as costumeiras trapalhadas das eleições e, afinal, decidi-me por vir cá passar a Santa Páscoa.
Por todo o lado encontrei a trampice que esperava ou até pior. Mas, de repente, serpreendi-me justamente no Blasfémias: há uma evidente melhoria com as excepções do costume, as tais ovelhas negras…
Esta foi a única “posta” que vi. Se calhar, enganei-me; isto é bom de mais para ser verdade.
Esse é precisamente o problema: muitos dos comportamentos que se podem tipificar como “bullying” já são puníveis a outro título (ofensas à integridade física, injúrias, ameaça ou coacção); os restantes comportamentos que possam qualificar-se como “bullying” dificilmente terão dignidade penal, ou seja, dificilmente serão criminalmente relevantes.
Donde, na melhor das hipóteses, a sua tipificação como crime de “bullying”, ainda que não sendo redundante, é perigosa porque criminaliza comportamentos que não deviam ser criminalizados. Acontece os mesmos com as praxes académicas. Muitos dos comportamentos que acontecem naquelas são simplesmente imbecis; os que, para além de imbecis, constituem uma violência susceptível de se revestir uma gravidade merecedora de atenção são já puníveis a outro título.
A questão do perigo advir da frequente reiteração dos comportamentos não justifica por si só uma tipificação nova, porque, se assim fosse, teríamos de criminalizar uma série de condutas reiteradas socialmente desvaliosas como o “stalking” ou o “assédio sexual”, para dar dois exemplos. É preferível, a meu ver, em vez de criminalizar comportamentos não merecedores, por si só, de tutela penal, criminalizar apenas aqueles que isoladamente se revestem de uma evidente gravidade, utilizando o factor “reiteração” – isto é, todos os factos coadjuvantes e que constituem uma espécie de escalada até o crime – como elemento eventualmente agravante da pena. Isto pode acarretar o risco de o sistema só funcionar quando já é demasiado tarde (mas isso é assim sempre e em todos os casos, porque a justiça está a jusante dos problemas sociais), mas por outro lado evita também o perigo que me parece maior de colocar a polícia e o MP a devassar a vida das pessoas por causa de comportamentos destas criminalmente irrelevantes. Neste caso, ainda mais assim, porque estamos a falar de adolescentes.
Para além disso, sobra a questão muito prática que é a que importa: a quem é que isto engana? O MP e os tribunais são em geral reconhecidamente ineficientes, não resolvem os conflitos na sociedade de maneira satisfatória e a prioridade que foi conferida pelo PGR à violência escolar não produziu quaisquer resultados. Por que Diabo hão-de as pessoas acreditar que a tipificação de um novo crime de contornos obscuros resolve o que quer que seja? Não resolve, como é evidente. E, como diz o outro, não se pode enganar toda a gente durante todo o tempo. Salta aos olhos que é preferível é que cada escola tenha um código de conduta simples que seja aplicado religiosamente a todos os infractores.
O Conselho de Justiça da FPF terá “descriminalizado” os jogadores do FCP, por considerar os stewards como público por ANALOGIA pelo facto de a sua presença não estar prevista nos túneis desta vida.
O eminente jurista e avançado centro da comixão diz-ciplinar “criminaliza” os ditos cujos jogadores por ANALOGIA de estar prevista a presença do director de segurança.
Pelo andar da carruagem todos os stewards são directores de segurança e despede-se até a PSP que está lá a mais.
Isto não será bullyng mental? E queixam-se dos putos?
“Caso não se tenha apercebido,há um par de anos,em Coimbra morreu um estudante porque sim.
Há uma violência nova nas escolas,grupos organizados,violentos.Estudantes que deixam de ir à escola por terror.Meninas violadas e silenciadas pela máquina,alunos roubados.Isto é o dia a dia da escola socialista.”
Pois, mas isso pouco ou nada tem a ver com bullying – “bullying” é “violência fisica ou psicológica continuada sobre um individuo especifico”; no caso dos roubos, violações, etc., poderá haver casos em que o grupo se dedica a roubar/violar sempre o mesmo/a, mas noutros casos, roubam/violam mais ou menos indiscriminadamente, logo ir misturar a questão dos roubos e violações com a questão do bullying é um bocado misturar alhos com bugalhos.
Parece que este caso está a dar muito que falar nos EUA, mas se a vitima não se tivesse suicidado, alguém iria considerar isso digno de importância? Basicamente, temos um grupo de meninas adolescentes que se entretinha a chamar outra de “slut” (como traduzir? “vaca”? “puta”?). É verdade que pode ser tipificado como “injúrias”, mas duvido que em circunstancias normais alguêm levasse isso a sério (se uma rapriga de 15 anos aparecesse na policia ou num tribunal a queixar-se que as colegas lhe chamavam nomes, o mais provável é que lhe respondessem algo como “get a life”).
Já repararam que falar em “aluno problemático” em vez de aluno delinquente, ou violento, ou indisciplinado, é um truque semântico que transfere o “problema” – logo, a responsabilidade; logo, a culpa – para a escola e para o professor? http://www.legoergosum.blogspot.com/2010/03/as-palavras-sao-tramadas.html
Todos Temos Culpa Quando Fingimos Para (Sobre)Viver…
«Uma das poucas certezas que tenho é que, havendo agressores e mesmo sendo agressores recorrentes, nada de significativo lhes acontecerá.»
Culpados? Somos praticamente todos.
Vamos lá, por uma ordem que talvez vá do geral para o particular.
Uma sociedade imbuída de uma ideologia que proclama e não pratica valores éticos ou quaisquer que sejam, dominada por varas & ruispedros depois dos outros se terem servido na década anterior. Uma ideologia servida à mesa por aqueles pseudo-libertários herdeiros de 68 que, na maior parte, só queriam ser eles a mandar e que mandam relativizar porque sabem que o seu trajecto não suportaria análise apurada. Proclamam-se inclusivos para que eles se possam incluir. De forma vitalícia.
Um modelo de escola dita inclusiva que passou a misturar tudo e nada, servindo a todos e a ninguém, numa indiferenciação cheia de matizes burocráticos que nada distinguem, apenas servindo de corredores para um sucesso certificado. Uma escola onde se faz desaguar tudo, não percebendo que para isso são necessários espaços e pessoal técnico que não se pode resumir a funcionários e professores, mais um psicólogo para 1500 ou 2000 crianças e tomem lá um ou dois docentes do chamado Ensino Especial para se desenrascarem. Uma escola onde os professores são obrigados a fazer tudo e onde os directores são avaliados como excelentes se fizerem funcionar um par de CEF medíocres. Um modelo de escola que não tem fronteiras com nada, onde tudo cabe.
Um número assinalável de responsáveis pela gestão da escola que mascaram activamente os números de ocorrências graves nas escolas para não terem problemas para cima. Que para isso são capazes de convencer docentes a não apresentarem queixas, a não as passarem a escrito, ou que as fazem desaparecer depois de apresentadas. Que preferem o diálogo, ou que têm a distinta lata de negar as evidências ou então de afirmar que não há provas. As provas que eles fazem o favor de filtrar para um ME que daí lava as suas mãos. Tudo com cobertura açucarada de especialistas em depurar estatísticas em nome da dificuldade em categorizar comportamentos ou aplicar conceitos.
Um grupo alargado de docentes que, para sua própria defesa, muitas vezes optam por sobreviver no trajecto entre a sala dos professores e a sala de aulas ignorando o que se passa em seu redor, falando quantas vezes entre si, olhando-se nos rostos, para evitarem o mundo ao redor, para poderem dizer que não se aperceberam. Que muitas vezes já procuram sobreviver ele(a)s mesmo(a)s até à aula seguinte, ao dia seguinte, ao fim de semana. É a verdade num número muito vasto de escolas, não vale a pena mascararmos os factos reais com representações oficiais, feitas de números filtrados em vários patamares da cadeia de comando.
Mas não esqueçamos as sacrossantas famílias ou o que resta delas, enredadas numa vida dura, igualmente sem grandes referenciais, mas que não justifica o absentismo moral ou ético na educação dos seus filhos. Que não pode revelar-se apenas quando um professor ou director de turma toma uma atitude mais firme. E não falemos apenas das chamadas classes perigosas de outros tempos. Há muito bom e aperaltado burguesinho que é tão ou mais besta quadrada quanto aqueloutro que ele despreza quando se cruza na rua. O que dizer daqueles que só aparecem na escola quando se levanta um processo disciplinar, em defesa do seu rebento que nada fez, de certeza que não foi ele, que a culpa é de tudo menos da educação e valores que não soube transmitir. O que dizer das famílias que têm como representante máximo alguém que nem tem filhos no ensino público, mas depois tem paradigmas para distribuir sempre que lhe colocam uma câmara ou microfone à frente?
E depois os miúdos nem se queixam? Claro que não se queixam. Eles são os primeiros a sentir na pele o medo e a inutilidade da denúncia.
Ahhhh… ia-me esquecendo: e tempo culpa a comunicação social quando só faz parangonas quando há mortes ou filmes. Aí já se fazem Prós e Contras e debates vespertinos para apelar ao sentimento. No resto do tempo, associa-se para o lado e enfileiram-se números ou casos dramáticos singulares.
Paulo Guinote http://www.educar.wordpress.com/
Típico. Um País romântico et por cause social.ista não liga factos até estes lhe começarem as explodir na cara ou atingem directamente as elites românticas Político-Jornalistas.
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Enquanto a escolaridade for obrigatória haverá sempre violência nas escolas.
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Belo post, joão.
recordo o que disse há dias sobre isto:
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João, com J maiúsculo.
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A tipificação deste crime é uma imbecilidade politicamente correcta, quer porque maior parte dos comportamentos que se qualificam como “bullying” já são criminalmente punidos a título de ofensas à integridade física, ameaça ou coacção, quer porque o assunto da violência escolar resolve-se na escola e não em tribunais em que os processos demoram, na maioria dos casos, anos a ser resolvidos. Quanto ao argumento do post, o problema não é tanto esse: a norma aplicar-se-á aos maiores de 16 anos – que os há e muitos nas escolas – e, além disso, terá também repercussão para os mais novos nas leis que tipificam a delinquência juvenil. Ponto é que a norma, não só é redundante, como não resolve rigorosamente nada, servindo apenas para o PGR e o governo tratarem os eleitores como parvos.
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Subscrevo o que José Barros escreveu.
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“…assunto da violência escolar resolve-se na escola…”
Não resolve nada, isso é pura ilusão. Sendo o ensino obrigatório, não é possível responsabilizar ninguém, a não ser o Estado, pelos casos de violência nas escolas. E como o Estado é, por definição, irresponsável pelos seus actos, não há solução nenhuma dentro deste quadro.
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Há que recuperar as antigas «casas de correção» para internar essa rapaziada transviada.
Devem andar uniformizados e devem ser retirados todos os telemóveis e outros equipamentos burgueses.
Pô-los a trabalhar nas hortas, nos estábulos, nas pedreiras e nas obras.
Não há melhor educação do que o estudo e o trabalho.
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Ao 8
“Pô-los a trabalhar nas hortas, nos estábulos, nas pedreiras e nas obras.”
E nem piavam.
A educação começa em casa ao NÃO tratar os pais por TU.
Da casa prá escola o tratamento prá Srª. Professora era logo outro.
Simples.
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Está tá boa!
Este País é um colosso,´tá tudo grosso, tá tudo grosso!
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(…) NÃO tratar os pais por TU (…)
claro, por isso é que os os anglol-saxonicos tratam os paizinhos por Sua Exc, Sir, Professor Doutor…
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O José Barros tem absoluta razão: persistem em querer fazer de todos nós parvos.
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Até parece que descobriram um crime novo!
Afinal são agressões e ameças : ofensas corporais e injúria + ameaça e coacção.
Afinal já está previsto no Código Penal.
O problema é que os ofendidos – ou vítimas – têm medo (ou vergonha, ou preguiça) de ir fazer queixa.
Para as crianças vítimas, os pais ou professores ou auxiliares ou assistentes sociais podem – e DEVEM – participar o caso às Comissões de Protecção de Crianças e Jovens e ao Ministério Público. Basta uma carta curta, entregue na Esquadra. Sabiam?
O problema são as auxiliares de acção educativa e os professores: estes, adultos, devem ser eles a fazer a tal carta.
Não custa muito, pois não?
Na Ordem dos Advogados podem obter consulta jurídica gratuita e aconselhamento acerca do que fazer.
Afinal já está tudo previsto.
Não é preciso um “crime” novo no Código!
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# 5,José Barros, concordo consigo
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Legislar com base em capas de jornais dá nisto. Ninguém conhece as leis que existem ou conhecem-nas mal. Como é que querem que a Justiça funcione com uma corrente legislativa absurda, na quantidade e qualidade? Ainda gostava que se desse a volta a isto mas até temo a criação das comissões responsáveis pelo assunto…
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Veja-se a pena aplicada ao menino de onze anos que matou a madrasta, nos EU….
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Tipificação?
http://www.educar.wordpress.com/2010/03/30/tipificacao/
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é irresponsável até ao dia em que um pai lhe ponha um processo , né Pi Erre? fazia bem mais falta uma atitude dessas do que punir pais com multas e tal . a verdade é que o estado é responsável pela segurança das crianças nos seus espaços públicos de frequencia obrigatória e outros , tipo parques infantis e até ruas ( maldita calçada portuguesa) . tanta cena com as empresas privadas , seguros higiene segurança e tal , não vá um trabalhador escorregar e partir a perna e é o que se vê nas instituições públicas. essa é que é essa.
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Se são Inimputáveis até aos 16 anos (ou 18 anos?), podem cometer crime de bullying à vontadex.
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Há casos de bullying entre miúdos de 7, 8, 9, 10 anos.
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Mais caso de buligamanço:
Mira Amaral saiu da Caixa Geral de Depósitos (CGD) com uma reforma de gestor 18.000,00 euros. Na altura acumulava uma pensão de 1,8 mil euros como deputado e 16.000,00 euros como líder executivo da CGD.
Mira Amaral pode auferir desta reforma (paga pelos contribuintes) ao fim de apenas um ano e nove meses!!!!!!
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“Há casos de bullying entre miúdos de 7, 8, 9, 10 anos.”
e até mais novos, imagina a zaida no infantário para qualquer valor atribuido à morcela
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Caixa Geral de Depósitos
Mesa Assembleia Geral (em 2008)
Presidente ? Senha de presença no valor de 897,84 euros;
Vice-Presidente ? Senha de presença no valor de 698,32 euros;
Secretário ? Senha de presença no valor de 498,80 euros.
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Discordo completamente, acho que a idade da imputabilidade deve ser reduzida para as 10 semanas de gestação!
Além disso deve ser aplicada a eutanásia de adultos, mesmo que contra a sua vontade! A começar pelos atrasados mentais dos políticos…
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http://www.youtube.com/watch?v=fPXTdBdr4EI&feature=related
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esqueçamos os senhores juristas licenciados na Independente que se sentam no parlamento e fazem as leis de caracaca e vamos ao miolo da questão :
o estado não deixa que a sociedade civil eduque os filhos , não deixa que os mandemos de aprendizes de uma profissão e que aprendam regras e disciplina , insiste que devem ser todos doutores da mula russa e mal criados ( sabem o que acontece a um coitado preso por ninharia no meio de delinquentes ? faz a escola do crime em três tempos. ora , um puto civilizado no meio de selvagens? fica selvagem em três tempos) e está na hora de lhe exigir responsabilidades por essa treta da escolaridade obrigatória para dar emprego a profs e que distorceu por completo o mercados de trabalho.
é simples resolver o problema que a escolaridade obrigatória queria resolver : façam com que as diferenças salariais sejam como na Noruega: tanto faz varrer a rua ( profissão imprescindível para uma saudável qualidade de vida ) e dar aulas ou consultas. ganham todos bem , são todos precisos.
E o que se ensina…tem de mudar. Sociedade de consumo e de publicidade enganosa – casas sempre a valorizar , sem debitar o consumo que fizemos dela? nossa! ele há gente muito mal ensinada ; suplementos xpto , gripes de aviário? ele há inúmeros exemplos que requerem uma população mesmo muito bem instruída para escolher o que quer da vida sem ser determinada pela opinião piblicada e publicitada.
Porque o saber há-de acrescentar qualquer coisa de necessário a nossa vida de todos os dias , não é?
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# 21
Pois é. O senhor dos Passos já começou a dar um ar da (des)graça …
Buligamanço
Opinião: «Estamos numa trajectória de morte lenta»
Ex-ministro comenta situação económica e medidas políticas
http://www.tvi24.iol.pt/opiniao/pec-tvi24-opiniao-mira-amaral/1151413-5339.html
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Eu acho que até há casos de bullying de recém-nascidos.
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Ai , Zazie , ele há casos de buqualquercoisa intrauterinos : gémeos!! e quando são tríplices ou assim , nem queiras saber!
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Vamos recuperar a economia portuguesa.
Há 35 anos que os partidos estão a esforçar-se para melhorar este país.
Sem sucesso,parece que os malvados que mal ganham para comer não gostam de trabalhar.
Vamos sacrificar-nos a nós e às nossas famílias ainda mais,seguindo o exemplo dos políticos,que do seu bolso tiram para dar à sua pátria um futuro melhor.
Mira Amaral(saiu da Caixa Geral de Depósitos (CGD) com uma reforma de gestor 18.000,00 euros. Na altura acumulava uma pensão de 1,8 mil euros como deputado e 16.000,00 euros como líder executivo da CGD):
“Nós também temos que mudar de vida. As famílias têm que consumir menos e poupar mais, o Estado tem que gastar menos e as empresas têm que reduzir despesas supérfluas e aumentar a competitividade e os trabalhadores têm de trabalhar mais horas»”
http://www.tvi24.iol.pt/opiniao/pec-tvi24-opiniao-mira-amaral/1151413-5339.html
Resposta do corpo diplomático português,retratada no Spiegel:
“The current internal corruption scandal at Ferrostaal revolves around the delivery of two Type 209 submarines to Portugal. Ferrostaal, which had bid against submarine builder HDW and shipbuilder Thyssen Nordseewerke, won the €880 million contract in November 2003 — with the help of bribes and a number of phony consulting contracts.
According to the investigators’ files, a Portuguese honorary consul approached one of the Ferrostaal board members in 1999. The man allegedly said that he could be helpful in the initiation of the submarine deal. According to the files, the honorary diplomat demonstrated his influence by setting up a direct meeting in the summer of 2002 with then Prime Minister José Manuel Barroso.
The Ferrostaal executives in Essen were apparently so impressed that they signed a consulting agreement with the honorary consul in January 2003, in return for his “constructive assistance.” Under the agreement, the Portuguese diplomat was to be paid 0.3 percent of the total contract volume if the deal went through.
The consul ended up collecting roughly €1.6 million, which the investigators see as a clear violation of his duties as a diplomat.
But it appears that Ferrostaal did not rely solely on its advisor’s good connections to bring about the submarine deal. It is believed that a consulting agreement was concluded between Ferrostaal and a partner, on the one hand, and a rear admiral in the Portuguese navy, on the other. The deal, most recently, was worth €1 million.
A Portuguese law firm is also believed to have played a role in ensuring that that the contract was awarded to Ferrostaal, and that plenty of bribe money was paid in return.
Prosecutors have already identified more than a dozen suspicious brokerage and consulting agreements related to the submarine deal. According to the investigation files, all of these agreements were designed “to obfuscate the money trails,” so as to pass on payments “to decision-makers in the Portuguese government, ministries or navy.”
It appears that, in the end, Ferrostaal paid so many consulting fees that not much was left in the form of profits from the submarine deal.”
http://www.spiegel.de/international/business/0,1518,686513,00.html#ref=rss
Ahahahaha!
Trabalhem e descontem mais,a escumalha do submundo da política agradece.
Ahahahaha!
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“A tipificação deste crime é uma imbecilidade politicamente correcta, quer porque maior parte dos comportamentos que se qualificam como “bullying” já são criminalmente punidos a título de ofensas à integridade física, ameaça ou coacção”
Não sei se será o caso – penso que grande parte dos casos de bullying consistem em actos que, se fossem analisados individualmente, até podiam ser considerados simplesmente “brincadeiras de mau gosto” (mas que se tornam bullying a partir do mmento em que ocorrem dia sim, dia não).
Duvido é que seja boa ideia criminalizar esses casos.
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O Orçamento da CML foi reprovado.
Parece que o trafulha do Costa,esbanjador e arrogante,acabou de calças na mão.
Só dá vontade de rir.
Os Lisboetas,pela pata do Costa,vão ter o que merecem,merda!
Quem o conhece sabe bem da sua incompetência e falta de escrúpulo.
O anormal anda já a sonhar com o lugar do Pinócrates.
Deve adormecer a contar notas de cem.
Leiam só este pedaço:
“Mesmo que a CML realize a façanha de multiplicar por dez o valor da venda de património do ano anterior (de oito milhões de euros em 2009 para os projectados 81,8 milhões de euros em 2010), o orçamento de 2010 não caminha no sentido da sustentabilidade das finanças do município, antes pelo contrário: o total de despesas correntes e de capital (781,7 milhões de euros) ultrapassa largamente as receitas (666,3 milhões de euros), gerando um deficit de 115,4 milhões de euros, que resultará inevitavelmente num aumento significativo de dívida. Afinal, o que muda, quando nada muda?”
http://jornal.publico.pt/noticia/30-03-2010/lisboa–a-insustentavel–leveza-do-ser-deficitario-19094311.htm
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Caro Miguel,a não criminilalijihigiritilização do bull e ingo leva à total impunidade e à indisciplina.
Caso não se tenha apercebido,há um par de anos,em Coimbra morreu um estudante porque sim.
Há uma violência nova nas escolas,grupos organizados,violentos.Estudantes que deixam de ir à escola por terror.Meninas violadas e silenciadas pela máquina,alunos roubados.Isto é o dia a dia da escola socialista.
Algo terá que ser feito,no sentido de acabar com esta vigarice da escola/antro.
O país está uma lixeira a céu aberto.Tudo o que se faça para caminhar em sentido contrário,é bem vindo.
Salvaguardados os casos que,como é fácil de perceber,são apenas rixas de adolescentes,sem consequências de maior.
A perseguição,a violência extrema ou continuada,a anarquia,a sabotagem do ensino,devem ser terminadas sem contemplações.
É tempo dos que querem aprender e melhorar a sua vida,verem respeitado o seu direito.
É tempo da canalha política,responsável pela degradação desta trampa toda ser encostada à parede.
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Deixei passar as costumeiras trapalhadas das eleições e, afinal, decidi-me por vir cá passar a Santa Páscoa.
Por todo o lado encontrei a trampice que esperava ou até pior. Mas, de repente, serpreendi-me justamente no Blasfémias: há uma evidente melhoria com as excepções do costume, as tais ovelhas negras…
Esta foi a única “posta” que vi. Se calhar, enganei-me; isto é bom de mais para ser verdade.
anti-liberal
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Miguel Madeira (comentário nº 31),
Esse é precisamente o problema: muitos dos comportamentos que se podem tipificar como “bullying” já são puníveis a outro título (ofensas à integridade física, injúrias, ameaça ou coacção); os restantes comportamentos que possam qualificar-se como “bullying” dificilmente terão dignidade penal, ou seja, dificilmente serão criminalmente relevantes.
Donde, na melhor das hipóteses, a sua tipificação como crime de “bullying”, ainda que não sendo redundante, é perigosa porque criminaliza comportamentos que não deviam ser criminalizados. Acontece os mesmos com as praxes académicas. Muitos dos comportamentos que acontecem naquelas são simplesmente imbecis; os que, para além de imbecis, constituem uma violência susceptível de se revestir uma gravidade merecedora de atenção são já puníveis a outro título.
A questão do perigo advir da frequente reiteração dos comportamentos não justifica por si só uma tipificação nova, porque, se assim fosse, teríamos de criminalizar uma série de condutas reiteradas socialmente desvaliosas como o “stalking” ou o “assédio sexual”, para dar dois exemplos. É preferível, a meu ver, em vez de criminalizar comportamentos não merecedores, por si só, de tutela penal, criminalizar apenas aqueles que isoladamente se revestem de uma evidente gravidade, utilizando o factor “reiteração” – isto é, todos os factos coadjuvantes e que constituem uma espécie de escalada até o crime – como elemento eventualmente agravante da pena. Isto pode acarretar o risco de o sistema só funcionar quando já é demasiado tarde (mas isso é assim sempre e em todos os casos, porque a justiça está a jusante dos problemas sociais), mas por outro lado evita também o perigo que me parece maior de colocar a polícia e o MP a devassar a vida das pessoas por causa de comportamentos destas criminalmente irrelevantes. Neste caso, ainda mais assim, porque estamos a falar de adolescentes.
Para além disso, sobra a questão muito prática que é a que importa: a quem é que isto engana? O MP e os tribunais são em geral reconhecidamente ineficientes, não resolvem os conflitos na sociedade de maneira satisfatória e a prioridade que foi conferida pelo PGR à violência escolar não produziu quaisquer resultados. Por que Diabo hão-de as pessoas acreditar que a tipificação de um novo crime de contornos obscuros resolve o que quer que seja? Não resolve, como é evidente. E, como diz o outro, não se pode enganar toda a gente durante todo o tempo. Salta aos olhos que é preferível é que cada escola tenha um código de conduta simples que seja aplicado religiosamente a todos os infractores.
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O Conselho de Justiça da FPF terá “descriminalizado” os jogadores do FCP, por considerar os stewards como público por ANALOGIA pelo facto de a sua presença não estar prevista nos túneis desta vida.
O eminente jurista e avançado centro da comixão diz-ciplinar “criminaliza” os ditos cujos jogadores por ANALOGIA de estar prevista a presença do director de segurança.
Pelo andar da carruagem todos os stewards são directores de segurança e despede-se até a PSP que está lá a mais.
Isto não será bullyng mental? E queixam-se dos putos?
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“Caso não se tenha apercebido,há um par de anos,em Coimbra morreu um estudante porque sim.
Há uma violência nova nas escolas,grupos organizados,violentos.Estudantes que deixam de ir à escola por terror.Meninas violadas e silenciadas pela máquina,alunos roubados.Isto é o dia a dia da escola socialista.”
Pois, mas isso pouco ou nada tem a ver com bullying – “bullying” é “violência fisica ou psicológica continuada sobre um individuo especifico”; no caso dos roubos, violações, etc., poderá haver casos em que o grupo se dedica a roubar/violar sempre o mesmo/a, mas noutros casos, roubam/violam mais ou menos indiscriminadamente, logo ir misturar a questão dos roubos e violações com a questão do bullying é um bocado misturar alhos com bugalhos.
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Um exemplo:
http://www.boston.com/news/local/massachusetts/articles/2010/01/24/the_untouchable_mean_girls/
Parece que este caso está a dar muito que falar nos EUA, mas se a vitima não se tivesse suicidado, alguém iria considerar isso digno de importância? Basicamente, temos um grupo de meninas adolescentes que se entretinha a chamar outra de “slut” (como traduzir? “vaca”? “puta”?). É verdade que pode ser tipificado como “injúrias”, mas duvido que em circunstancias normais alguêm levasse isso a sério (se uma rapriga de 15 anos aparecesse na policia ou num tribunal a queixar-se que as colegas lhe chamavam nomes, o mais provável é que lhe respondessem algo como “get a life”).
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As palavras são tramadas
Já repararam que falar em “aluno problemático” em vez de aluno delinquente, ou violento, ou indisciplinado, é um truque semântico que transfere o “problema” – logo, a responsabilidade; logo, a culpa – para a escola e para o professor?
http://www.legoergosum.blogspot.com/2010/03/as-palavras-sao-tramadas.html
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Todos Temos Culpa Quando Fingimos Para (Sobre)Viver…
«Uma das poucas certezas que tenho é que, havendo agressores e mesmo sendo agressores recorrentes, nada de significativo lhes acontecerá.»
Culpados? Somos praticamente todos.
Vamos lá, por uma ordem que talvez vá do geral para o particular.
Uma sociedade imbuída de uma ideologia que proclama e não pratica valores éticos ou quaisquer que sejam, dominada por varas & ruispedros depois dos outros se terem servido na década anterior. Uma ideologia servida à mesa por aqueles pseudo-libertários herdeiros de 68 que, na maior parte, só queriam ser eles a mandar e que mandam relativizar porque sabem que o seu trajecto não suportaria análise apurada. Proclamam-se inclusivos para que eles se possam incluir. De forma vitalícia.
Um modelo de escola dita inclusiva que passou a misturar tudo e nada, servindo a todos e a ninguém, numa indiferenciação cheia de matizes burocráticos que nada distinguem, apenas servindo de corredores para um sucesso certificado. Uma escola onde se faz desaguar tudo, não percebendo que para isso são necessários espaços e pessoal técnico que não se pode resumir a funcionários e professores, mais um psicólogo para 1500 ou 2000 crianças e tomem lá um ou dois docentes do chamado Ensino Especial para se desenrascarem. Uma escola onde os professores são obrigados a fazer tudo e onde os directores são avaliados como excelentes se fizerem funcionar um par de CEF medíocres. Um modelo de escola que não tem fronteiras com nada, onde tudo cabe.
Um número assinalável de responsáveis pela gestão da escola que mascaram activamente os números de ocorrências graves nas escolas para não terem problemas para cima. Que para isso são capazes de convencer docentes a não apresentarem queixas, a não as passarem a escrito, ou que as fazem desaparecer depois de apresentadas. Que preferem o diálogo, ou que têm a distinta lata de negar as evidências ou então de afirmar que não há provas. As provas que eles fazem o favor de filtrar para um ME que daí lava as suas mãos. Tudo com cobertura açucarada de especialistas em depurar estatísticas em nome da dificuldade em categorizar comportamentos ou aplicar conceitos.
Um grupo alargado de docentes que, para sua própria defesa, muitas vezes optam por sobreviver no trajecto entre a sala dos professores e a sala de aulas ignorando o que se passa em seu redor, falando quantas vezes entre si, olhando-se nos rostos, para evitarem o mundo ao redor, para poderem dizer que não se aperceberam. Que muitas vezes já procuram sobreviver ele(a)s mesmo(a)s até à aula seguinte, ao dia seguinte, ao fim de semana. É a verdade num número muito vasto de escolas, não vale a pena mascararmos os factos reais com representações oficiais, feitas de números filtrados em vários patamares da cadeia de comando.
Mas não esqueçamos as sacrossantas famílias ou o que resta delas, enredadas numa vida dura, igualmente sem grandes referenciais, mas que não justifica o absentismo moral ou ético na educação dos seus filhos. Que não pode revelar-se apenas quando um professor ou director de turma toma uma atitude mais firme. E não falemos apenas das chamadas classes perigosas de outros tempos. Há muito bom e aperaltado burguesinho que é tão ou mais besta quadrada quanto aqueloutro que ele despreza quando se cruza na rua. O que dizer daqueles que só aparecem na escola quando se levanta um processo disciplinar, em defesa do seu rebento que nada fez, de certeza que não foi ele, que a culpa é de tudo menos da educação e valores que não soube transmitir. O que dizer das famílias que têm como representante máximo alguém que nem tem filhos no ensino público, mas depois tem paradigmas para distribuir sempre que lhe colocam uma câmara ou microfone à frente?
E depois os miúdos nem se queixam? Claro que não se queixam. Eles são os primeiros a sentir na pele o medo e a inutilidade da denúncia.
Ahhhh… ia-me esquecendo: e tempo culpa a comunicação social quando só faz parangonas quando há mortes ou filmes. Aí já se fazem Prós e Contras e debates vespertinos para apelar ao sentimento. No resto do tempo, associa-se para o lado e enfileiram-se números ou casos dramáticos singulares.
Paulo Guinote
http://www.educar.wordpress.com/
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Dar aos caciques (perdão, directores) um poder que é dos professores
A ministra da Educação voltou hoje a insistiu que é preciso “dar mais força” aos directores das escolas para resolver casos de agressões e de “bullying” em meio escolar.
http://www.publico.pt/Educação/ministra-quer-dar-mais-forca-a-directores-de-escolas-para-resolver-violencia_1427492
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Isto Vai Tendo A Sua Graça
Bombeiros anulam eleição de director escolar
Tribunal administrativo entende que o representante dos bombeiros deveria ter sido indicado pela direcção e não pelo comandante.
http://www.educar.wordpress.com/2010/03/30/isto-vai-tendo-a-sua-graca/
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Enganei-me redondamente. Há garantidamente mais merda.
anti-liberal
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Quando a violência entra na sala de aula
http://sic.sapo.pt/online/video/informacao/Reportagem+Especial/2010/3/quando-a-violencia-entra-na-sala-de-aula31-03-2010-21511.htm
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http://www.cmjornal.xl.pt/noticia.aspx?contentid=154B12E5-D1F1-4BCB-99D4-B63A4815CCDA&channelid=ED40E6C1-FF04-4FB3-A203-5B4BE438007E
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