Indignações

Obviamente o primeiro. No segundo estão. por exemplo, os hospitais. Porque me deveria indignar com dinheiro gasto em hospitais?

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Simples. A EDP empresa monopolista deve ser do Estado e os seus lucros cobrem o défice do que custa levar uma velhota para Bragança de transporte público.

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O problema é que 1/5 da EDP é do Estado, foi o governo quem nomeou o Mexia (e os outros das outras empresas comparticipadas pelo Estado) e que aprova com os seus votos em assembleia geral os salário os e bónus deles.

Não se está a pôr em causa as competências e capacidades técnicas do Mexia. Mas mesmo ele sendo um “suprasumo”, o que ele ganha é demais e demais para Portugal.

O mesmo para o BAVA

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Malandro do Vasco Gonçalves que nacionalizou estas coisas todas…!

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Já a minha avózinha dizia:

Roubar não é vergonha nenhuma.

Ser apanhado é que uma vergonha !

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Ganhar muito dinheiro é fácil para uma empresa monopolista como a EDP. Assim também eu…

Sendo assim, o Mexia é lambão e ladrão. Uma coisa é gestores de grandes empresas serem muito bem pagos. Outra é meterem a mão na caixa roubando milhões…

Repito, mesmo um mau gestor teria lucros fabulosos na EDP. Todos nós gastamos electricidade e só a EDP a vende…

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Talvez o JM não devesse olhar apenas para o lucro, já para não falar do que é gerir uma empresa em quase monopólio e nem precisamos de falar dos lucros obscenos de pagar energia eólica sem reflectir o real custo no consumidor, o que diminuiria a facturação.

Em 2009, a dívida de médio e longo prazo da EDP aumentou de 10874 milhões de EUR para 13486 milhões de EUR, correspondente a um agravamento de quase 25% da dívida de médio e longo prazo do ano anterior. Cleaning the balance sheet tem sido uma das boas práticas mais recentes utilizadas pelos gestores de empresas que pretendem tornar as suas empresas atractivas aos investidores. O ratio debt/equity da EDP em 2008 era de 3.17, ou seja, a dívida total (passivo) excedia em 3.17 vezes o valor dos capitais próprios (a dívida de médio e longo prazo contribuía em mais de 40% para este ratio). Este ratio debt/equity, em 2009 desagravou-se ligeiramente para 3.03, não pela via da redução da dívida (passivo), mas por um aumento percentualmente superior dos capitais próprios, devido em grande parte às rubricas de resultados e interesses minoritários. Mas considerando apenas a dívida de longo prazo na sua relação com os capitais próprios (um indicador de solvabilidade), em 2008 essa relação era de 1.27, enquanto em 2009 se agravou para 1.35… repare-se como a EDP dá a notícia de modo enviesado… eles não dizem que a dívida de longo prazo vai ser de 15000 milhões… dizem que vai ser acima dessa marca, mas fazem as contas para 15000 milhões… ou seja, independentemente dos juros actualmente baixos, a EDP em vez de limpar o balanço endivida-se ainda mais… os juros hoje são baixos, mas eles não ficarão permanentemente baixos e aí o serviço da dívida vai pesar… esta era uma boa altura para a EDP começar a depender sobretudo do seu auto-financiamento e do retorno dos seus investimentos… doutro modo será mais uma empresa a viver nitidamente acima das suas possibilidades. Com capitais próprios insuficientes para cobrirem o passivo, este aumento da dívida de longo prazo só contribui para tornar a empresa mais refém dos seus credores, o que explica bem o porquê da sua cotação em bolsa não passar da cepa torta. A EDP é apenas a imagem do país… endividar, endividar… que alguém há-de pagar. Com capitais próprios que representam menos de 25% do valor do Balanço e com os capitais próprios a representarem apenas 1/3 do valor global do passivo, a estrutura de médio e longo prazo começa a estar muito desequilibrada e com este anúncio não mostra sinais de inversão desta tendência. É até irresponsável este aumento da dívida de médio e longo prazo, pois sabendo que os juros tenderão a aumentar, em termos de serviço da dívida isso significará um aumento de 150 milhões de EUR por cada variação positiva de 1 ponto percentual no valor dos juros… e o mais grave ainda é quando existem pessoas que acham isto muito bem… se o valor da dívida (passivo) fosse razoável, até poderia ser aceitável… mas quando o passivo desta empresa representa 76% do seu Balanço, decerto há qualquer coisa que não vai bem… não admira que seja uma empresa que não cria valor para o accionista… todos os lucros que o magnífico Dr. Mexia consegue, com a situação monopolista da EDP, são rapida e completamente absorvidos por um passivo que está a crescer a uma proporção superior à dos capitais próprios, para níveis que há muito deveriam ter sido invertidos. Mas o magnífico lá continua com os pacóvios que ainda acreditam em milagres, porque não sabem fazer contas e comem tudo o que lhes põem à frente.

Lido aqui: http://www.jornaldenegocios.pt/index.php?template=FIX_COMENTARIOS&id=413485&idCom=3

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Todos nós gastamos electricidade e só a EDP a vende…

E acrescento, uma família em extremas dificuldades corta em tudo, até na alimentação, mas na electricidade e água não pode deixar de pagar as contas. Quando uma família já não tem dinheiro para pagar a conta da EDP chegou ao extremo da miséria. Gerir empresas assim é fácil.

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oh eu não sou quem tu pensas! tens uma lista curta, água, gás, combustíveis, telefones, seguros, bancos e restante canalha em regime especial de gamanço público.

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7.Semelha disse
7 Abril, 2010 às 11:33 am
Malandro do Vasco Gonçalves que nacionalizou estas coisas todas…!

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COM QUE FERVOR SEMELHA REZA TODAS AS NOITES AO ADORMECER PELA VINDA DE UM P.M. INDIGITADO PELO STALINISTA OPERÁRIO JERÓNIMO(OPERÁRIO? LIVRA! EXCLAMA ELE).

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CÁ, ASSUMIR RESPOSAILIDADE DO QUE SE FAZ É CONSIDERADO INDÍCIO CERTO DE FRAQUEZA.
NÃO É POR ACASO QUE
____PORTUGAL = INOCENTELÂNDIA

(ACUSAR QUEM NÃO TEM QUALQUER CULPA É O DESPORTO NACIONAL DAS ELITES
POLÍTICAS).

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Eu também estou incomodado com as críticas profundamente demagógicas que têm rodeado as remunerações de António Mexia. Porque o que as motiva não é um são debate sobre o desempenho de António Mexia enquanto gestor mas simplesmente o populismo de alguns aspirantes a políticos (António José Seguro é um bom exemplo do vazio de ideais que preenche algumas “personalidades” do PS) explorando o sentimento de inveja que a palavra milhões suscita no imaginário popular.

Todavia, a leitura sugerida pelo JM é demasiado simplista. Uma boa parte dos lucros apresentados pela EDP são mais virtuais que reais (o défice tarifário é uma prova evidente). Acresce que a qualidade de serviço oferecida deixa muito a desejar. Em muitos casos a EDP prefere pagar as multas e indeminizações reclamadas a proceder aos investimentos reclamados pelos utentes. Com efeito o percurso do combatente a que está sujeito o cliente torna impossível uma indeminização em tempo útil. A sub-contratação massiva com esmagamento das margens de lucro dos prestadores de serviços, numa situação em que a EDP tem uma posição dominante, tende a agravar ainda mais a situação. Acresce que com o aumento das taxas de juro a dívida da EDP vai rápidamente tornar-se um fardo insuportável (como já alguém notou num comentário anterior).

Seria igualmente interessante analisar este nível de remuneração no contexto da própria EDP – as funções técnicas directamente ligadas à prestação dos serviços de produção e distribuição de electricidade são pouco valorizadas (em termos remuneratórios) enquanto as funções de macro-estrutura (custos não produtivos) estão injustificadamente inflacionados. Obviamente o segundo grupo serve de suporte à “propaganda” sobre a excelência da gestão, todavia a falta de investimento nas áreas essenciais ao negócio pões em risco a competitividade da empresa a longo prazo.

A questão que se coloca é a seguinte: António Mexia afirma ter cumprido (e excedido) as metas fixadas para o desempenho da empresa – mas será que estas metas eram apropriadas (e.g. suficientemente ambiciosas, visão integrada da empresa e do seu futuro)?

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Neste Portugal dos Pequeninos, no PRESENTE e CRÍTICO estado do paìs considerar demagogia generalizada as criticas ao vencimento do Exmo. Mexia É SIMPLESMENTE ATIRAR BARRO À PAREDE (desporto essencial nos modos de pensar dos demais)!

Mexia pode e é capaz de ser um excelente gestor com evidentes mais-valias para a empresa pela qual se responsabiliza.

Não é essa a questão!

É insuportável, vergonhoso, insustentável um vencimento anual destes neste paìs (e estamos para aqui a mencionar a EDP e esquece-se os casos da PT, da REN, da CGD, da GALP, etc etc!!!)

Poupem-me a argumentação barrenta!

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28.lili disse
7 Abril, 2010 às 7:28 pm
Quantas contas de electricidade

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Ó LILI , ÉS TÃO QUERIDA,
TENS TÃO BOM CORAÇÃO,
MAS ANDAS TÃO ESQUECIDA
DOS BOYS COMO ELES SÃO !

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Indigna tudo, ó Miranda, embora pouco, comparado com o Kirgistão, onde o crime menos compensa.

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29,

Ainda se diz “boys”? Pensei que a Ana Gomes tinha feito escola com os “bois”… que eu até acho mais apropriado porque, como na fábula da rã, alguns, ao quererem sê-lo, bebem e incham tanto que…rebentam!
Mas há bons rapazes: a das “contas da electricidade” surge da minha nova forma de raciocinar (converter euros em géneros) depois de ouvir um dizer que o “prémio” do outro dava para tantos subsídios de desemprego…
Mas não, não me esqueci…

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É óbvio que a indignação é fabricada pelos incompetentes e corruptos da política, que contribuíram para a desgraça económica “deste país”, com os cicerones do mesmo jaez espalhados pelos media.

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