Ideologia
9 Abril, 2010
Desconheço completamente como se avalia o risco dos dadores de sangue. Donde me parecer que merece maior atenção a questão dos homossexuais serem ou não doadores de sangue.
Entre isto: Aprovado diploma para permitir que homossexuais possam dar sangue 
e isto: Presidente do IPS defende exclusão de homossexuais
convém que se deixem de ideologias e expliquem o que está realmente em causa.
126 comentários
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Como de costume : não sei, não quero saber, tenho raiva a quem sabe.
Este assunto ja foi mais que comentado e debatido até à exaustão. O simples facto de se ser homosexual não é, em si, factor de risco. O risco mede-se em função dos comportamentos, apos ponderação objectiva, o que implica que não se conclua, directamente, da orientação sexual à inclusão num grupo de risco. Da mesma forma que seria ilegitimo concluir que um negro, ou um muçulmano, etc., devem automaticamente ser incluidos num grupo de risco que justifique que não possam ser dadores.
Havera sempre, o que é perfeitamente logico, homosexuais excluidos, em razão de comportamentos ou praticas objectivas que justifiquem a sua inclusão num grupo de risco. Mas o simples facto de serem homosexuais não pode ser considerado como suficiente.
So isso.
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Portanto vamos confiar nas declarações dos panascas e dos africanos…
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««Aprovado diploma para permitir que homossexuais possam dar sangue»»
Isto é mentira. O que o Parlamento aprovou foi uma recomendação ao governo, que se houver um mínimo de bom senso será ignorada.
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««Este assunto ja foi mais que comentado e debatido até à exaustão. O simples facto de se ser homosexual não é, em si, factor de risco.»»
Se foi debatido até à exaustão, devia saber que o risco de se fazer sexo com homossexuais é maior que o risco de se fazer sexo com heterossexuais.
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Em vez de gastarem meio submarino em tratamento anual de SIDA talvez orever um submarino não?
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preverem
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E ninguém das esquerdas das ILGAS se oporá…
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As transfusões de sangue entre espécies zoológicamente diferentes deve ser proibida!!!!
Nunca ouviram falar em mutações??
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A recomendação é um diploma:
“O diploma, apresentado pelo BE, recomenda ao Governo a “adopção de medidas que visem combater a actual discriminação dos homossexuais e bissexuais nos serviços de recolha de sangue”. “
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Como habitualmente a AR vota coisas que não deveria votar.Interpreta em demasia com resultados catastróficos para o povo Português que os gajos dizem representar…
Com democracias destas quem não gosta de ditaduras?
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O que está verdadeiramente em causa e sem ideologias:
– Os testes ao sangue.
Nao e suposto todo o sangue recolhido ser analisado e verificada a sua conformidade? Se os testes forem fidedignos, e o sangue recolhido for de qualidade comprovada, que interessa se veio de uma top-model brasileira ou de um marreco com 3 pernas e 35 dedos grandes nos pés?
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Desculpem lá a ignorância, mas o sangue que é “doado”/”dado”/”dadado”, não é testado? Não é analisado, não vá a pessoa ter alguma doença e nem sequer saber? É sacar o sangue de um lado e enfiar no outro, sem sequer se ver se está “em condições”?
Se é testado, não percebo a “polémica” com os homossexuais. É testado como os outros e prontos. Se não estiver em condições, segue o destino dos outros lotes que, quando testados, se chega à conclusão que não podem ser usados.
Se o sangue não é testado, então aí o caso muda radicalmente de figura. Não por causa dos homossexuais, mas simplesmente por se usar sangue que, pelos vistos, não é examinado em condições durante todo o processo. O equivalente, vá, a usar umas toalhas que se encontraram ali na rua, em vez de usar compressas devidamente esterilizadas.
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#11
Eh pá, que “transmimento de pensassão” tivémos agora 🙂
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#13
É bem verdade…
Por mim, a dose diária de polémica está encerrada. A não ser que haja um iluminado a dizer que a missão do IPS (“O IPS, IP tem por missão regular, a nível nacional, a actividade da medicina transfusional e garantir a disponibilidade e acessibilidade de sangue e componentes sanguíneos de qualidade, seguros e eficazes”) não está a ser cumprida, provando por A + B.
Antes estes snacks diários fossem todos de tão fácil digestão!
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Caro João Miranda,
Infelizmente não tenho muito tempo para desconversar consigo hoje. Repare so que, raciocinando por absurdo, mesmo que você fosse capaz de fundamentar a sua afirmação (e não é), não seria motivo suficiente para afastar “os homosexuais”, uma vez que, em rigor, pode perfeitamente suceder que um heterosexual faça sexo com um homosexual (ou com um bisexual)…
Mas, de facto, o seu comentario aponta para a boa direcção : nos questionarios, os candidatos têm de responder a perguntas objectivas sobre os seus comportamentos : nomeadamente se têm, ou tiveram, relações sexuais protegidos ou não, com pareceiros multiplos ou não, de tipo x ou z, etc.
Portanto não interessa, ou pelo menos não chega, saber se são homosexuais ou não…
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#14
Precisamente.
Parece-me mais um exemplo da “polémica por polémica”: tudo o que meta a “discriminação dos homossexuais”, real ou “a fingir” é polémica garantida, e tempo de antena garantido.
Só falta mesmo fazer “par” com a discussão da legislação das praias nudistas e começar a dizer que os homossexuais são discriminados no nudismo também…
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««Nao e suposto todo o sangue recolhido ser analisado e verificada a sua conformidade?»»
Não. É que ainda não se inventaram testes para doenças desconhecidas. Toda a amostra de sangue tem risco.
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««pode perfeitamente suceder que um heterosexual faça sexo com um homosexual (ou com um bisexual)…»»
Pois pode. Mas nesse caso deixaria de ser heterossexual.
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Should Gay Men Be Allowed to Donate Blood?
http://www.thebody.com/content/art13321.html
Gay men continue to be at very high risk for HIV and there are relatively few gay men. Depending on which study you believe, gay men comprise certainly no more than 10 percent of the population and probably less than 5 percent.
Of course safe sex works, and many gay men are in monogamous relationships. But HIV prevention is not perfect. Gay men continue to become infected with HIV in substantial numbers, despite the best prevention efforts. Researchers put the annual infection rate for urban gay men in their teens or twenties as 1 to 3 percent annually. This number sounds small, but it is cumulative. In some major cities, like New York, around 15 to 20 percent of gay men are now infected with HIV.
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««nomeadamente se têm, ou tiveram, relações sexuais protegidos ou não, com pareceiros multiplos ou não, de tipo x ou z, etc.»»
O problema é que tão importante como o comportamento de quem dá sangue é o comportamento das pessoas com quem se faz sexo. Risco de sexo anal com uma mulher é muito menor que o risco de sexo anal com um gay. Ou seja, teria que ser perguntado o que foi feito e com quem foi feito. Ora, isso é o mesmo que perguntar a orientação sexual. A não ser que acredite que as pessoas têm uma orientação sexual que não coincide com o que praticam.
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««Portanto não interessa, ou pelo menos não chega, saber se são homosexuais ou não…»»
Se perguntar a um homem se teve relações sexuais com homens não fica a saber a orientação sexual?
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O sangue é analisado, mas a análise é sujeita a falhas\erros. Nenhum teste é 100% fiável.
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#17
Doenças desconhecidas? Então as análises ao sangue que se fazem diariamente por esse mundo fora são inúteis?! Já que também não devem conseguir detectar “doenças desconhecidas”.
Que toda a amostra de sangue tenha um risco, dou de barato, entendo perfeitamente. Parece-me que o mínimo razoável é testar o sangue recolhido, verificar se está livre de todas as “doenças conhecidas”.
E já agora, seguindo essa lógica das “doenças desconhecidas”, porque é que os homossexuais têm mais risco de ter essas tais doenças? Se são desconhecidas, o que é que nos garante que um heterossexual não tem as mesmas (ou piores) “doenças desconhecidas” que um homossexual?
Das duas, uma: ou estamos a falar de SIDA (e aí parece-me que já há testes que detectem essa “doença conhecida”) ou estamos a falar de doenças efectivamente “desconhecidas” e aí percebo menos ainda a polémica.
Agora se for um bocadinho “intelectualmente honesto” e me disser que o que se está a falar é de SIDA (e não de hipotéticas “doenças desconhecidas”) aí o argumento já faz sentido, mas lá está: a SIDA é facilmente detectável (digo eu) na tal análise prévia aos lotes de sangue “recolhido”.
Repito: parece-me tratar-se de polémica por polémica. Ainda não percebi é a quem é que interessa o “tempo de antena”: aos “calimeros” da discriminação, ou aos defensores do Bem, da Moral, e da Heterossexualidade Humana.
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Caro João Miranda,
So mesmo em homenagem à desconversa :
Um heterosexual pode, sem deixar de ser hetero, fazer sexo com um bisexual do outro sexo (e até com um homosexual do outro sexo mas distraido).
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E para terminar :
Se perguntar ao Papa se ele teve relações sexuais com homens, fica a conhecer a sua orientação sexual ?
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#20
Eu não me queria envolver muito na polémica de se andar a discutir a orientação sexual, mas qual é a diferença de risco entre um gay que até só teve meia dúzia de parceiros e uma mulher que por acaso até gosta muito de sexo anal e por acaso até teve várias dezenas de parceiros sexuais? Ela não deixa de ser heterossexual por gostar de sexo anal, digo eu…
Aqui está um exemplo que deita um bocado por terra essa forma de fazer a triagem: uma mulher heterossexual que gosta muito de sexo anal é o quê? Alguém que afinal não é heterossexual? É uma “gaija gay”? É alguém que “afinal não pratica a sua orientação sexual”?
Não seria talvez mais fácil perguntar simplesmente, e delicadamente, se gosta de receber sexo anal?… Ou então contabilizar o número de parceiros que a pessoa já teve, e que “badalhoquices” andou a fazer com eles. Os resultados seriam depois inseridos numa folha de cálculo que daria um veredicto do género: “esta é uma pessoa em condições” ou “bolas, esta pessoa é uma badalhoca do piorio”…
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Ok, chegaram os primeiros iluminados.
O primeiro diz que “não inventaram testes para doenças desconhecidas”. A verdadeira idiotice. Só a sua utilização como argumento é cretina, mas deixar implícito que os homossexuais têm mais risco de desenvolver doenças desconhecidas e o preconceito mais descabido que existe.
Nenhum teste e fiavel a 100%, tal como poucas coisas o são. Imaginemos que o são a 95%, não me venham dizer que as 5% de anomalias poderiam ser detectadas numa entrevista em que qualquer pessoa pode mentir ou ocultar a sua orientação sexual. Para além disso, é preciso ser muito besta para acreditar que uma pessoa, sabendo que contraiu por exemplo o VIH/SIDA, desloca-se ao IPS para dar sangue.
JoaoMiranda, calcule a probabilidade de uma pessoa estar infectada, nao saber desse facto, e de ser precisamente o seu sangue a passar pelos controlos. Mesmo nesta ínfima possibilidade, a responsabilidade primeira não seria da pessoa, mas do IPS que falhou na sua Missão.
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Em última análise, todo o sangue pode estar contaminado por doenças desconhecidas.
Vai uma cabidela?
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Entretanto na África do Sul acontecem coisas que aqui não aparecem nos media
http://www.sabcnews.com/portal/site/SABCNews/menuitem.5c4f8fe7ee929f602ea12ea1674daeb9/?vgnextoid=292752ddd02e7210VgnVCM10000077d4ea9bRCRD&vgnextfmt=default
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“Desculpem lá a ignorância, mas o sangue que é “doado”/”dado”/”dadado”, não é testado?”
No caso da SIDA, o vírus não é detectado logo que é transmitido. Há uma janela de não detecção de no mínimo 2 semanas. Isso quer dizer, que se alguém for contagiado e der sangue logo a seguir, esse sangue vai passar infectado para o sistema. O risco de isso acontecer é maior com os homossexuais porque há uma percentagem muito maior de infectados entre estes.
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João
Doenças desconhecidas é um argumento fraco: tanto dá para homossexuais como para heterossexuais e parece-me que o busílis da questão está nas doenças conhecidas.
Eu sou a favor de toda a gente poder dar sangue e do sangue ser analisado (como me parece que é). Assim e na descoberta de doenças, os dadores são avisados, podem e devem precaver-se e todos aqueles que não o fizerem não podem alegar ignorância do estado em que se encontram, podendo ser criminalmente imputáveis.
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“Desconheço completamente como se avalia o risco dos dadores de sangue.”
eu tamém, por isso evito dizer asneiras.
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Ja depois depois disto. nada feito
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desde a última discussão do assunto que a opinião dos cientóinos trem evoluído bastante. cá para mim de é de borla aceitava tudo e o refugo ia para morcelas.
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««Doenças desconhecidas é um argumento fraco: tanto dá para homossexuais como para heterossexuais e parece-me que o busílis da questão está nas doenças conhecidas»»
Acha? Então as práticas sexuais são as mesmas?
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««Eu sou a favor de toda a gente poder dar sangue e do sangue ser analisado (como me parece que é). »»
Acha que as análises são 100% seguras?
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««Só a sua utilização como argumento é cretina, mas deixar implícito que os homossexuais têm mais risco de desenvolver doenças desconhecidas e o preconceito mais descabido que existe. »»
Óbvio que têm. Relações anais mais frequentes entre a população gay somadas a uma maior promiscuidade implicam que o risco de transmissão de viroses por via sexual é maior.
Mas claro, no seu mundo ideal hetero e gay têm a mesma frequência de sexo anal e a mesma promiscuidade. Pensar o contrário é preconceito.
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««não me venham dizer que as 5% de anomalias poderiam ser detectadas numa entrevista em que qualquer pessoa pode mentir ou ocultar a sua orientação sexual. »»
As 5% não podem, mas podem 90% dessas 5%. E por isso é que por precaução se excluem grupos completos da dádiva de sangue, mesmo que isso cause certos pruridos aos bem pensantes. É preferível pecar por excesso de precaução do que por falta dela.
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#30
Tina,
Então sendo assim, acho muito mais eficaz estabelecer um período de “carência”: se a pessoa nas últimas, digamos, 5 semanas esteve envolvida em actividades que possam levar ao contágio pelo virus da SIDA (relações sexuais, por exemplo), não pode dar sangue, ponto final.
Não sera uma triagem um bocadinho mais eficaz do que ir pela orientação sexual? É claro que se alguém mente relativamente à orientação sexual num questionário para dar sangue, provavelmente também mentiria se lhe perguntassem se andou em badalhoquices nas últimas 5 semanas, mas assim eram excluídos os heterossexuais que também possam ter contraído recentemente o virus, e que também não apareceriam nos testes.
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««Em última análise, todo o sangue pode estar contaminado por doenças desconhecidas.»»
Pois pode. Foi precisamente o que aconteceu quando a SIDA era uma doença desconhecida.
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Isto já começa a assumir contornos de ridículo,não se escancararam todas as portas na “ânsia” de confundir “igualdade”(falsa) com respeito ?
Então a resposta é, agora estar tudo entalado entre a espada e a parede,qualquer argumentozeco serve para esgrimir e criar polémica,alias ramificações da inicial,aliando a estereótipos básicos e “palavras âncora erróneas”, as armas de arremesso e o contexto actual são notoriamente propicios á leviana,(suposta)igualdade.
É caso,e usando uma expressão mais brejeira, qualquer peido serve para levantar polémica,e este foi o cenário idealizado,uma asfixia do politicamente correcto com uma errónea visão global,raizes podres que produzem uma cegueira que muitos sofrem.
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««a SIDA é facilmente detectável (digo eu)»»
Mas diz mal. A SIDA tem um período de incubação. Os testes não são 100% seguros para cargas virais baixas e infecções recentes.
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Mas tanta confusão para quê?Introduza-se um país dois sistemas.Um para as esquerdas e outro para as direitas…
Eu sangue de panascas não quero.Gajos mentirosos que andaram pelos armários anos e anos a fingir e acreditar-se no que eles dizem?Porra…
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#36.
João, não sendo as práticas sexuais as mesmas, as doenças são. Não há “doenças desconhecidas” no âmbito homossexual (caramba, é um oxímoro). E se houver uma doença por caracterizar pode vir de qualquer franja da população dadora e em maior probabilidade da franja em maioria.
Não colhe. Se as doenças são conhecidas, os testes são os mesmos. Se o problema é a janela de 10-12 dias de possível indetectabilidade do HIV, então temos de saber se é os benefícios suplantam este possível malefício.
Um modelo matemático onde se equacionem a quantidade de vidas salvas pelo provável aumento de sangue nos bancos versus a quantidade de infecções possíveis tendo em conta a janela de oportunidade do vírus e as probabilidades de dar sangue exactamente nesse período.
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#41.
Sendo assim, acaba-se com dádivas de sangue, devido ao risco de doenças desconhecidas.
Só não percebo onde entra o sexo na novela.
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É que para além da SIDA garantidamente existente em cerca de 10% na rapaziada a sair dos armários há o que se chama um em dois ou um em três.Acopolado á SIDA vem a tuberculose resistente, a hipatite e sabe-se lá mais o quê(ébola?)
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Espero que o Carlão nem pense em ir dar sangue.Aquilo contagia que se farta…
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««João, não sendo as práticas sexuais as mesmas, as doenças são. Não há “doenças desconhecidas” no âmbito homossexual (caramba, é um oxímoro).»»
O que interessa é a taxa de transmissão. O risco de um dador homossexual é maior porque a taxa de transmissão na comunidade gay é maior. Se existe uma doença desconhecida algures a probabilidade de ela se espalhar primeiro entre a comunidade gay é maior. Acresce a isto que o custo para o sistema de doação de sangue de excluir a comunidade gay é menor porque o número de dadores excluídos é menor.
Da mesma forma que se excluem prostitutas das dádivas. O risco de uma prostituta ter uma doença desconhecida é muito superior à média da população porque na eventualidade da emergência de uma doença desconhecida elas seriam com grande probabilidade as primeiras a ser contaminadas.
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««Um modelo matemático onde se equacionem a quantidade de vidas salvas pelo provável aumento de sangue nos bancos versus a quantidade de infecções possíveis tendo em conta a janela de oportunidade do vírus e as probabilidades de dar sangue exactamente nesse período.»»
O custo de excluir os gays é baixo comparado com o ganho porque a população é reduzida e o risco superior ao resto da população.
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A solução um país dois sistemas é bom.Permite aos gays e putas dar sangue e aos esquerdistas recebê-lo.E é muito democrático.Porque permite o direito de escolha
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João,
As prostitutas não são excluídas por risco de doença desconhecida, como ambos sabemos. São excluídas por serem provavelmente portadoras de doenças conhecidas e contagiosas e pelo facto de o sistema considerar, com razão, que a equação custo/benefício de recolher sangue de prostitutas não compensa.
Já quanto aos homossexuais não sei se estamos exactamente a falar da mesma coisa. Há heterossexuais com comportamentos de risco em mesmo número ou mesmo superior aos homossexuais só pelo simples facto de existirem mais heterossexuais do que homossexuais. Não percebo a pertinência do argumento, por uma questão de precaução só se aceitariam doações de freiras e monges após juras escritas e consagradas de celibato.
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#50.
Com esse argumento concordo. Resta saber se a sua conclusão é tão linear como a crença que tem nela.
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Quem tem problemas hepáticos não pode dar sangue. Um cidadão responsável dirá que a tem, mas só se souber. Se não o souber as análise feitas detectá-la-ão.
Não me sentiria discriminadado se por isso não me “deixassem” dar sangue. Vale mais prevenor do que remediar….
Esta discussão não leva a lado nenhum …
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Acho inclusive que a doação de sangue é a forma mais barata de despiste e diagnóstico preliminar que o Estado tem em mãos.
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««Há heterossexuais com comportamentos de risco em mesmo número ou mesmo superior aos homossexuais só pelo simples facto de existirem mais heterossexuais do que homossexuais.»»
Não interessa o número, interessa a probabilidade.
A probabilidade de se ter comportamento de risco dado que se é gay é superior à probabilidade de se ter comportamento de risco dado que se é hetero, logo compensa excluir gays das doações.
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“Não interessa o número, interessa a probabilidade.”
essa é de mestre. a isso chama-se revisão em baixa do conceito de probabililade.
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#56
João,
Aí perdi-me um bocado. Parece que dá o salto da (correcta) análise estatística dos factos para uma análise meramente “ideológica”.
Porque é que afirma que é mais provável um gay ter um comportamento de risco do que um hetero?
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Terrence Higgins Trust, principal associação de luta ao HIV do UK, e fundada na comunidade homossexual, APOIA as restrições:
http://www.tht.org.uk/informationresources/policy/healthpolicy/blooddonations/
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#56
Além do mais, será que não interessa o facto de que o número de “badalhocos” (chamemos-lhe assim) entre os homo é, em termos absolutos, menor do que o número de “badalhocos” entre os hetero?
Não fará mais “mossa” termos, vá, 1000 heteros “badalhocos” para 9000 heteros “não-badalhocos” (total de 10000), do que os 100 homos “badalhocos” para 90 homos “não-badalhocos” (total de 190)?
É que apesar dos homos badalhocos serem 52% da população homo (por oposição aos 10% de badalhocos heteros), acho que não adianta de muito barrarmos as doações de sangue aos tais 100 homo-badalhocos e permitir essa doação aos 1000 hetero-badalhocos.
Acho que não me enganei nas contas nem nas proporções.
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Disclaimer: Não estou a defender nenhuns “discriminados-coitadinhos”, nem quero banir os homossexuais de existirem. Estou apenas a debater os argumentos e factos, e a aprender qualquer coisa (não sabia que o teste da SIDA não era eficaz durante as primeiras semanas de infecção, por exemplo).
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João, é evidente, pela proporção das populações hetero/homo (9 para 1) que há mais heteros com comportamentos de risco que homos. Ou acha que as putas do caís sodré não dispensam a borrachinha desde que o cliente pague mais? Assim, sem ideologias.
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O seu argumento é uma questão de crença que não resiste à matemática.
Agora que os gays queiram dar sangue é outra história. É uma questão territorial que nada tem a ver com altruísmo. as motivações deles é que não podem servir para nos olvidarmos do essencial: salvam-se mais vidas do que se perdem com o mesmo custo?
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“Então sendo assim, acho muito mais eficaz estabelecer um período de “carência”: se a pessoa nas últimas, digamos, 5 semanas esteve envolvida em actividades que possam levar ao contágio pelo virus da SIDA (relações sexuais, por exemplo), não pode dar sangue, ponto final.”
X-tremis
Tem toda a razão, acho que seria uma solução a considerar. Qualquer pessoa que tivesse tido um comportamento sexualmente promíscuo por um período de x semanas anterior à data de doação, deveria ser excluída.
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Da minha análise ao exposto por JM, somos todos homossexuais.
Explico mais logo, pois a minha tia Baldaque chamou-me para lhe empurrar a carreira de rodas.
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Esta faz-me lembrar os católicos que vão tomar a hóstia sem se confessarem…
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Juro que pensei que esta era fácil…
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“Qualquer pessoa que tivesse tido um comportamento sexualmente promíscuo por um período de x semanas anterior à data de doação”
semanas? porque não anos? Estes limites temporais não são por palpite!
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««João, é evidente, pela proporção das populações hetero/homo (9 para 1) que há mais heteros com comportamentos de risco que homos.»»
Já expliquei que o que interessa para a análise de risco é a probabilidade de se ter uma doença dado que se é gay e não a probabilidade de se ser gay.
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««Porque é que afirma que é mais provável um gay ter um comportamento de risco do que um hetero?»»
3 razões:
– maior frequência de sexo anal
– maior promiscuidade
– maior promiscuidade com pessoas com as duas características anteriores.
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««“Não interessa o número, interessa a probabilidade.”
essa é de mestre. a isso chama-se revisão em baixa do conceito de probabililade.»»
Se eu tiver um grupo de 10 pessoas com uma probabilidade de 50% de SIDA e um de 1 milhão de pessoas com 1% de SIDA, o primeiro tem menos pessoas com SIDA mas é aquele que eu excluo primeiro das doações. Consegue perceber porquê?
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,Sem estatísticas entramos no achismo.
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João,
100 pessoas vão dar sangue:
10 são homossexuais. 5 têm comportamentos de risco, 2 têm doenças.
90 são heterossexuais. 20 têm comportamentos de risco, 6 têm doenças.
Estou a ser brutalmente conservador.
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#73.
Se é de segurança que falamos, então só temos de olhar para números e excluir os grupos com comportamentos de risco.
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Romão,
Eu tenho dois amigos homossexuais e mais de 50 heterossexuais. Um dos homossexuais tem SIDA. Entre os heterossexuais, ninguém tem.
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Tina,
Se um deles tivesse caspa fazia disso estatística?
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Não fazia porque a caspa não tem nada a ver com um comportamento sexual promíscuo e a SIDA tem e os meus amigos são gays e promíscuos.
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Perdoar-me-ão a intrusão mas creio que, postas de parte questões ideológicas (ou “politicamente correctas”), e atento o facto – estabelecido cientificamente – que as análises às dádivas de sangue não são inteiramente seguras, esta questão deve ser resolvida por recurso à conhecida epidemiologia da doença e às correspondentes estatísticas estabelecidas relativamente aos diferentes grupos de risco.
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100 pessoas vão dar sangue:
10 são homossexuais. 5 têm comportamentos de risco, 2 têm doenças.
90 são heterossexuais. 20 têm comportamentos de risco, 6 têm doenças.
Probabilidade de homossexual ter doença: 0.2
Probabilidade de heterossexual ter doença: 0.06(6)
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“Desconheço completamente como se avalia o risco dos dadores de sangue. Donde me parecer que merece maior atenção a questão dos homossexuais serem ou não doadores de sangue.”
Este argumento é extraordinário.. Como a HM desconhece como se avalia o risco, então há que prestar maior atenção à questão dos homossexuais…..
Mas quem se julga a HM para se achar a “certificadora” do conhecimento existente sobre as diversas matérias, neste caso dos dadores de sangue ?
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Eduardo F.,
é exactamente isso, mas parece que a ciência tem que se adaptar à demagogia política…
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Dou a mão a palmatória.
Para quem quiser ver: http://www.cdc.gov/hiv/topics/surveillance/resources/reports/2007report/table1.htm
http://www.avert.org/usa-statistics.htm
É demasiada a prevalência de HIV entre homossexuais para não serem um grupo de risco. Vivendo e aprendendo.
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Os americanos ainda são mais precisos e pragmáticos, omitindo a questão da orientação sexual declarada: sexo anal entre homens. Porque haverá muito machão casado a frequentar casas de banho duvidosas.
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Isto nada tem a ver com direitos civis,apenas com riscos para a saúde da população.
Logo,deve ser analisado com racionalidade e não através dos dogmas do Anacleto Louçã que pega de empurrão.
Se eu precisar sangue,a última coisa que quero é que me metam nas veias uma mistela de qualidade duvidosa.
Estou-me cagando para o direito de A ou B!
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Romão disse
9 Abril, 2010 às 3:30 pm
Dou a mão a palmatória.
Mas não dê mais que isso.Olhe que o carlão anda por aí…
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Então que se filtre exactamente por aí – comportamentos de risco. Não grupos.
Não filtrar pelo comportamento é incorrer em generalizações abusivas, porque há muitos homossexuais monogâmicos e muitos heterossexuais “promíscuos”, tal como há alguns homossexuais que não têm/gostam de relações anais e alguns heterossexuais que só querem anal.
Isto é relativismo?
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Em 44.084 casos analisados pela FDA em 2007, 22.472 tinham como origem uma relação anal entre dois homens.
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Em 44.084 casos analisados pela CDC em 2007, 22.472 tinham como origem uma relação anal entre dois homens.
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Então se forem republicanos…
Tirando isso, antes o sangue de um homossexual do que do João Miranda, essa merda ainda se pega.
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#86.
Tendo em conta os dados, no caso masculino, uma das perguntas deveria ser: manteve relações anais com outro homem?
Aqui não haveria lugar a qualquer tipo de discriminação de género.
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««Não filtrar pelo comportamento é incorrer em generalizações abusivas, porque há muitos homossexuais monogâmicos e muitos heterossexuais “promíscuos”,»»
E depois há os homossexuais monogâmicos que vivem com promiscuos e não sabem …
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««Tendo em conta os dados, no caso masculino, uma das perguntas deveria ser: manteve relações anais com outro homem?
Aqui não haveria lugar a qualquer tipo de discriminação de género.»»
Isso é praticamente a mesma coisa que perguntar: é gay?
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#91 e #92
Então e as meninas hetero que gostam de sexo anal?
Então e os heterossexuais monogamicos que vivem com bissexuais promiscuos e não sabem?
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««100 pessoas vão dar sangue:
10 são homossexuais. 5 têm comportamentos de risco, 2 têm doenças.
90 são heterossexuais. 20 têm comportamentos de risco, 6 têm doenças.
Estou a ser brutalmente conservador.»»
P(SIDA|gay) = 0.2
P(SIDA|hetero) = 1/15
P(SIDA|gay) é maior que P(SIDA|hetero) logo vale a pena excluir gays.
Dito de outra forma:
risco de SIDA na população: (2+6)/100 = 0.08
se forem eliminados os gay (10% dos dadores) = 6/100=0.06
Risco de SIDA baixa 25% (0.02/0.08) apenas porque se retiram 10% dos dadores.
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#92.
Sim, mas retira o qualquer fundamentação de preconceito ideológico.
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««Então e as meninas hetero que gostam de sexo anal?»»
Essas fazem sexo com heteros que têm baixo risco de SIDA.
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#94.
Tem toda a razão.
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Tudo serve para confundir e escamotear que há grupos de risco que por todas as razões e mais umas quantas,devem ser impedidos de dar sangue.
Até a fórmula da pergunta assume uma dimensão acima da importância do que é essencial,impedir que entre no circuito sangue que possa ter um risco elevado.
Como sempre,neste país as questões de linguagem e a farsa dos direitos tomam a dianteira.
A preocupação dos formatados na cartilha nunca passa pelas vítimas.
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#93.
Xtremis,
Não entre por aí (salvo seja) porque daqui a bocado está a cair na falácia das doenças desconhecidas. O João, bem a tempo e com números, fez chegar claramente a sua mensagem. Mas levou uns quantos posts a fazes slalom.
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«Então que se filtre exactamente por aí – comportamentos de risco. Não grupos.
O quê, são homossexuais mas não praticam sexo? Uma variante do «fumei mas não inalei»? Parece credível?
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A linguagem é essencial, para nao se generalizar a uma população as características de alguns. Se é necessária uma entrevista complementar aos testes, faça-se a pergunta pelos COMPORTAMENTO adoptados.
Tendo isto em conta:
JoaoMiranda, calculista-mor, mestre das ciências probabilísticas, qual a probabilidade de:
1 – Ser homossexual;
x
2 – Não saber que é portador de VIH/SIDA, ou saber e mesmo assim quer incorrer em crime público;
x
3 – Ter múltiplos parceiros mas assumir que é monogâmico;
x
4 – Dizer que nao manteve relações anais, sendo isto uma mentira;
x
5 – O teste à qualidade do sangue e seus componentes não revelar problemas, quando na realidade existem
Se é sério, e quero pensar que sim, diga-me se isto constitui um risco, ou se a probabilidade é ínfima.
Sem custos adicionais e apenas modificando as perguntas (sim, a linguagem é importante), discriminam-se os comportamentos, não todas as pessoas de uma dada população. Isto e ser rigoroso e imparcial.
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Cada comportamente adoptado inclui um determinado grupo. Especificando melhor esse comportamento, obtém-se um subgrupo, e sucessivamente. Será sempre excluído um grupo, que constitui uma generalização. Não é possível de outro modo. Mesmo com 300 perguntas iria excluir dadores saudáveis.
Se isto constitui um risco, ou se a probabilidade é ínfima, são os clínicos a avaliar isso.
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Eu aliás quero ver se os gajos se vão atrever a fazer “casamentos” iguais ao hetero com convidados e fotógrafos aí por todo o lado…
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Se a esquerda conseguir por decreto esta coisa de aumentar o risco de infecções graves nas transfusões de sangue os gajos vão logo pensar em decretar o socialismo por decreto…
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Eu tive relações com uma mulher feia, posso dar sangue?
R.
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“Eu tive relações com uma mulher feia, posso dar sangue?”
e velha… só faltava ser do psd.
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Era Brasileira, e tinha um estranho inchaço no meio das pernas.
Pagou-me um copo no Bairro Alto, numa transversal… onde haviam muito homens….
Não sei, achei estranho, tinha muita base, e tinha um riso tímido…. e só gostava de sexo anal.
Enfim, espero poder dar sangue…
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Helena, para quando uma crónica sobre os barracos à beira das autoestradas e nos terrenos “abandonados”?
Ali nos terrenos junto à AVª Mouzinho de Albuquerque não existia vivalma. Instalaram o estaleiro e subitamente apareceram COUVES e barracos de pau….
Será isto um recalcamento e falta de sentido de propriedade do Português?
Nunca percebi efectivamente o porquê de plantar couves…. ou, simplesmente arar a terra….
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Sou considerado homossexual se tiver tido relações com um transsexual (ou um homem) sem saber realmente se era homem? É considerado «Paneleirice»?
Oh meu deus..
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Onde vais jantar esta noite?
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Hoje tenho um encontro com um senhor que conheci na Internet, numa sala da UOL.
Combinámos no Largo do Rato, ele disse-me que trabalha ali perto, e assim fica em caminho. Vamos jantar à Cervejaria Trindade e depois ele leva-me a casa. Podemos beber os dois, ele tem motorista e não precisa de conduzir. Disse que também tem umas casas no Norte, e activos nalgumas empresas. Gosta de poesia, viagens à Tailândia, pesca marítima, ouve Chopin e gosta muito de Arte.
🙂
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Ler: http://www.ipsangue.org/UserFiles/File/Rec(98)463.pdf (Elegibilidade dos dadores de sangue e plasma e rastreio das dádivas de sangue) em especial a partir da página 9.
Ser homossexual é um factor de risco (actualmente): não é uma questão ideológica mas sim uma questão científica.
O que aqui temos observado (nesta discussão) é a moralidade da coisa… Por vezes o senso comum contradiz a ciência… A probabilidade de alguém ser homossexual e ser portador de uma doença que exclua a possibilidade de doar sangue é maior do que a de alguém heterossexual.
Mas por si só ser heterossexual não chega… já por isso vem lá : comportamentos de risco…
Quanto ao argumento de os testes laboratoriais serem infalíveis isso não é correcto. De facto o VIH pode estar presente em números muito diminutos de maneira que pode não ser detectado, essa é uma das razões pelas quais se fazem testes seriados: 1, 3 , 6 e 12 meses a alguém exposto a sangue ou outro fluido potencialmente contaminado com VIH, porque a sua concentração (do VIH) é variável e pode não ser detectada de imediato.
Como per si só os testes não são infalíveis os outros factores de exclusão aplicam-se de modo a obter a colheita mais segura de forma a ter os melhores cuidados aos utentes em que o benefício supere o risco… é que uma situação virtualmente com pouco risco (por exemplo reserva de sangue para uma apendicite) e um politraumatizado grave com necessidade de sangue imediato são situações de diferente grau de urgência mas em que a mesma colheita de sangue pode ser usada… ou seja aqui o argumento da necessidade de escolher criteriosamente o dador pode ser aplicado.
Quanto ao facto de as análises feitas na hora da colheita serem virtualmente gratuitas poderia levar a que todo o português resolvesse fazer o seu check up de rotina subvertendo o sistema não acham?
Quanto àqueles que defendem que deveriam ser feitas análises de rotina a todos os portugueses… os rastreios, quando são feitos, dirigem-se a uma determinada população e fazem-se análises específicas… que têm os seus custos… Imaginem que toda a população portuguesa fazia todos os tipos de análises laboratoriais possíveis? Não me parece que o custo benefício fosse razoável…
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#46
Piscoiso disse
9 Abril, 2010 às 1:17 pm
#41.
Sendo assim, acaba-se com dádivas de sangue, devido ao risco de doenças desconhecidas.
Só não percebo onde entra o sexo…
—–
Não percebe? Nunca viu, não é? Costuma estar de costas…
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Por mim os maricas podem dar sangue. Mas o sangue que dão não deve ser aplicado a nenhum doente sem este dar autorização explícita.
Sabemos que eles difundiram a SIDA no Mundo, a perversão sexual de que sofrem é mais propícia a contrair a doença que as relações normais pelo que os meus direitos de não ser infectado não podem ser violados.
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“O que interessa é a taxa de transmissão. O risco de um dador homossexual é maior porque a taxa de transmissão na comunidade gay é maior. ”
Se estamos a falar de uma doença DESCONHECIDA, nós (por definição) não sabemos como ela se transmite, logo não sabemos qque tipo de práticas é mais favorecedora da transmissão.
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“Tem toda a razão, acho que seria uma solução a considerar. Qualquer pessoa que tivesse tido um comportamento sexualmente promíscuo por um período de x semanas anterior à data de doação, deveria ser excluída.”
E já é!
Vocês estão a querer arrombar uma porta aberta.
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Minha querida senhora:
Antes de iniciar o acto – de dar sangue,digo – os dadores são submetidos a um pequeno inquérito que procura fazer o despiste de eventuais acções que possam contaminar o sangue (p. e., relaxões sexuais fora d@ parceir@ habitual). Esse questionário é feito a todos os dadores e parte de uma relação de confiança com o dador, i.e., parte do princípio de que os dadores não mentem. Se me disser que os homosexuais são mentirosos, Pronto, já cá não está quem falou.
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«Se estamos a falar de uma doença DESCONHECIDA, nós (por definição) não sabemos como ela se transmite, logo não sabemos qque tipo de práticas é mais favorecedora da transmissão.»
Sabemos pelas características de funcionamento do corpo humano, quais as principais vias de contágio, ou seja, por onde é possível uma doença pode “passar” de uma pessoa para outra. Por telepatia não será, concerteza.
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Sabemos pelas características de funcionamento do corpo humano, quais as principais vias de contágio, ou seja, por onde é possível uma doença pode “passar” de uma pessoa para outra. Por telepatia não será, concerteza.
Dd disse
Bom…mas que dá que pensar,dá!
Sabe-me explicar como se processou o contágio de socretinite?
É que qualquer trampa que o corrupto defenda,tem logo um coro atrás.
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A Socretinite é de facto, tão irracional que nem todos os Nobel juntos conseguiriam vislumbrar uma explicação… Mas o lambe-botismo é um factor, concerteza…
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Se permitem que os homosexuais dêem sangue a sida vais disparar par valores incontroláveis…
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Em nome do rigor, salientar que os números de infecção com o HIV em Portugal são consideravelmente diferentes dos principais países, nomeadamente do UK e dos USA, onde cerca de 45% dos infectados são homossexuais masculinos.
Em Portugal, a infecção HIV segue o seguinte padrão:
Toxidependentes: 44%
Heterossexuais: 39%
Homossexuais masculinos: 12%
Outros:5%
(Mais dados sobre HIV\SIDA em http://www.aidsportugal.com/recursos/sida122007_fev2008.pdf)
Mesmo assim, a prevalência de HIV entre os homossexuais masculinos é muito mais elevada, dado os homossexuais serem no máximo 10% da população, pelo que a sua fatia deveria ser da ordem dos 4%. Assim, a taxa de infecção de homossexuais masculinos é, no mínimo dos mínimos, 3x superior à de um hetero.
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toxicodependentes, claro, não toxidependentes…
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E os homosexuais pretos toxicodepentes? Podem dar sangue?
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Sou dador de sangue há alguns anos
O ano passado, numa das vezes em que fui dar sangue, disse que tinha feito uma colonoscopia no mês anterior nesse hospital central onde dou sangue. Pois bem, foi-me dito que depois desse exame, tinha que esperar 4 meses para voltar a dar sangue.
Eu aceitei sem discussões.
Perceberam bem o que estava em causa? Não é uma questão ideológica e sim de saúde pública.
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Facto: a generalidade dos países civilizados (e não só) em TODO O MUNDO, também recusam sangue de homens que tenham relações sexuais com outros homens (podem até não ser homossexuais – mas vítimas de violação, por exemplo, e as mulheres homossexuais estão excluidas desta restrição).
Isto é facilmente verificavel com uma simples pesquisa na Net.
A questão é: por que será que essa restrição é generalizada? Por que será que os nosso esclarecidos jornalistas não falam nisso?Será porque o BE ainda não tem agências internacionais? Porque o Prof Machado Caetano só se pavoneia em Portugal? Porque as pessoas lá fora têm coisas mais importantes em que pensar?
Hipóteses: (na modesta opinião de um médico que obviamente tem menos preparação que um deputado de esquerda para falar sobre o assunto…)
Como há um período janela em que pode existir infecção sem que os testes a detectem, há que minimizar ao máximo os riscos e por isso, como a percentagem de infectados na população homossexual masculina é muito superior à heterossexual, há o entendimento de que mais vale prevenir nesses casos.
Normalmente aqui vem sempre um defensor das minorias dizer que há mais casos de hetero que homo. Tal pode ser verdade em números absolutos, mas se fizermos a proporação em relação aos números de populações em causa, o caso é totalmente diferente (4 % da população – os homossexuais masculinos- têm cerca de 30% das infecções…)
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