Crescer
No dia 25 de Abril de 1974 o meu pai disse-me que havia uma revolução, mesmo antes de sair para a escola. Devo ter respondido algo como “Ah, sim… sabes onde deixei a bola ontem à noite?”
Na escola, tudo normal. Só no furo, a meio da manhã, é que se falou no assunto. O Luís, filho de militantes comunistas, sabia tudo. “É uma revolução para acabar com o fascismo” explicava ele. O Dinis não percebia quem eram os maus. “Mas então se estes lutam contra os portugueses, são de onde? São espanhóis?”. “Não são portugueses”, explicava o Luís. “São portugueses revolucionários que lutam contra portugueses fascistas”.
O Dinis continuava na dúvida. “Portugueses fascistas? Mas o que é isso, são traidores?”.
Muitos de nós também não percebíamos, mas disfarçávamos. Essa tarde foi de brincadeira, como todas as outras. Só pela noitinha é que nos sentámos em frente à televisão e o meu pai deu-nos umas luzes sobre o que se passava. Democracias, ditaduras, liberdade, tudo conceitos novos para palavras conhecidas mas que até aí tinham pouco significado.
Todos crescemos nesses meses seguintes, todos tínhamos opinião, todos fomos políticos. O que nunca conheci foi ninguém tão precoce quanto a Ana, que apenas um dia depois da revolução, disse à mãe “… se fosse adulta antes de ontem era antifascista e não podia saber nada, porque se me magoassem eu ia dizer tudo e não podia. Ainda bem que existiu antes de ontem, mãe, quando não eu diria coisas que não podia dizer só porque me faziam doer, ou então não as podia saber, o que seria difícil, porque eu estaria a lutar contra a ditadura”.
Mesmo descontando a contribuição metafórica… dasse!
Felizmente, crescemos em liberdade. Graças a este e a um outro 25.
BLASFÉMIAS 
Citação para o dia de hoje:
«Cravo vermelho ao peito, a todos fica bem, principalmente, a alguns filhos da-mãe….»
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Felizmente, crescemos em liberdade.
Também eu pensava que sim.
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A ler
http://oinsurgente.org/2010/04/25/a-vida-em-tempo-de-defice/
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Se Caxias e a Pide já existissem para si antes do dia 25 de Abril de 1974, de uma maneira pouco clara mas sempre associadas a medo, talvez não me achasse assim tão precoce, jcd. Tinha 10 anos, lembro-me bem de ter chorado, antes ou depois desta conversa, já não sei, enquanto olhava para a televisão e via a saída daquelas pessoas de Caxias, uma casa que eu não via da estrada a caminho da linha do Estoril mas que sabia existir por detrás daquelas árvores.
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http://kruzeskanhoto.blogspot.com/2010/04/reservado.html
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“Felizmente, crescemos em liberdade. Graças a este e a um outro 25.”
a tua convicção é comovente
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O choro da Ana faz-me lembrar este vídeo. É um choro selectivo.
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Se as Ditaduras ou as neo-Ditaduras resolvessem os o bem estar dos Povos já há muito que haveriam no Mundo muitos Jardins do Eden
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Bem prega Frei Tomás
A verdadeira condição para a liberdade, é a educação. Só um homem educado aspira a ser livre.”
José Sócrates, hoje, na visita ao Liceu Passos Manuel.
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Este 25 de abril tem muito que se lhe diga. é um dia que faz recordar a milhars de portuguese o quanto sofreram com a politica que o rosa coutinho promoveu em angola. foram mortos muitos homens e crianças e violadas muitas mulheres e adolecentes do sexo feminino como aliás sugeriu numa carta publica que escreu a agostinho neto. isto tambem os portugueses que não sabem, devem tomar conta, para saberem que tipos de capitães de abril nos tivemos.em africa aplaudimos a revolução. em africa queriamos tambem a democracia. em africa tivemos o despreso de muitos governantes, ditos socialistas, que negociaram as ex colonias com comunistas e os dirigentes dos movimentos, ditos de libertação. o 25 de abril serviu para enrquecer uns poucos de pseudo revolucionarios e fazer que esse rosa coutinho viva faustosamente entre portugal e angola. Porque ainda vive este homem? vive para sofrer com a velhice que o há-de corroer até ao fim. As doenças hõ-de faze-lo sofrer, já que o 26 de abril tarda em aparecer.
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#10 – “…foram mortos muitos homens e crianças e violadas muitas mulheres e adolecentes do sexo feminino…”
não estarás a fazer confusão com a invasão do iraque? ou referias-te aos militares que morreram para defender os cobardes dos bananeiros.
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“11
A arrogância da tua ignorância é deprimente.
Muitos soldados do exército português foram lá abandonados pela cáfila socialista/comunista por terem pele negra.Foram depois fuzilados pelos bandoleiros a quem foram entregues os territórios.
Enquanto isso,bandalhos como tu andavam pelas ruas a recitar baboseiras gastas,em fim de validade,com que a gatunagem intoxicava a opinião pública.
Qualquer um desses bananeiros tinha coragem suficiente para tas enfiar todas pelo cu acima.
Democratas de sofá,que nunca se dispuseram a levantar um dedo pela pátria,confrontados com os que punham em perigo as suas vidas pelo ideal de nove séculos,valem caca!
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A liberdade está dentro das nossas cabeças, não nos é dada por ninguém. Veja-se o que se passa nas cenas dos orelhas baixas e dos “yes man” que são a maioria do que anda para aí… São muito “responsáveis”, Portanto, “dâsse” mas é para o tal 25!
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Meu caro anonimo. sim! muitas e muitas crianças mulheres e adolescentes violadas e mortas. homens vilmente assassinados depois de assistir a essas violações. Eu estava lá. tinha 21 anos de idade e vi pessoas que fugiram dessa vil matança. conheci pessoas e amigos meus que desapareceram por esssa razão.Lembro-me na altura que ao informarem esse miseravel do Rosa coutinho doque se estava a passar, ele dizia: “isso é boato”. Daí a expressão que correu na altura: O “rosa coutinho é careca? não. isso é boato.”
Em matéria de mortes na guerra, isso é verdade. Eu proprio tive a infelicidade de ter dois irmãos mais velhos morrer na guerra do ultramar, mas pela patria. Por isso meu amigo anónimo, você nã sabe o que foi, nem a guerra do ultramar nem as ordens que esse vendilhão do rosa coutinho fez quando foi lá colocado estrategicamente pelo MFA. Entregar a poder ao MPLA, o que aliás se veio a verificar e aonde se encontra a praticar uma politica de crueldade, onde só engordam os seus dirigentes e os portugueses que lhes venderam angola. Por isso não diga asneiras. Aconselho-o a ler a carta que o rosa coutinho escreve ao agostinho neto . basta fazer uma consulta na net. está lá bem publicada em papel timbrado da republica portuguesa
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Falar de liberdade quando um governo manda fazer listas dos grevistas,faz escutas ao PR,aos magistrados,controla o poder judicial tornando-se acima da lei,mesmo nos casos em que é apanhado a receber dinheiro para traír e enganar os cidadão,só pode ser piada.
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Existe uma grande falsidade na presente liberdade já que Portugal ainda não é um Estado de Direito para todos. Para as minorias que vêem os seus direitos violados pelo Estado Português, o 25 de Abril não passa de uma palhaçada.
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Minorias????
A maioria!!!!!
Não esqueça que há uma oligarquia de gatunos que vivem do esforço da maioria que vive pobre.
O contrário não seria possível.
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#14 – deixa de palermices, bota lá o nome dos mortos civis. militares sabemos que morreram muitos, que o patriotismo era obrigatório e a guerra era absurda, foi por isso que a tropa se revoltou. o resto são efeitos da acção psicológica e propaganda do sni, do minho a timor, assimilados por colonos analfabetos e atrasados mentais.
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#17 – “Não esqueça que há uma oligarquia de gatunos que vivem do esforço da maioria que vive pobre.”
havia, começa a desaparecer e o estrebuchar está patente nos comentários.
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Este regime gerou uma caterva de anormais!
Defender a pátria é absurdo.Mas só em Portugal.
Os mesmos monos que debitam estas enormidades,acabam defendendo posições de potências estrangeiras opostas.
Deixar guerras civis que duram dezenas de anos,nos territórios abandonados,os colonos à mercê da violência mais cruel,entregar o poder a movimentos armados pelas potências neo-colonialistas e abandonar aqueles povos à miséria e fome ,é que é pugressista.
Com este lastro humano é realmente difícil dar rumo a um país.
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Para a Ana Matos Pires, filha de antifassista primário:
Em 28 de Setembro de 1974, escassos 5 meses depois de Abril, foram presos, sem qualquer culpa formada e apenas porque eram fassistas, -tipo Artur Agostinho veja lá!-dezenas de pessoas que ficaram igualmente presas em Caxias, durante meses e meses sem saber sequer do que as acusavam. AO menos os antifassistas sabiam porque sabiam perfeitamente que o regime não admitia o comunismo em Portugal.
Por isso tenha um pouco mais de vergonha.
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O ferreira continua a ser o palerma que é. Um otário, abécula, que faz deste forum o seu circo particular onde se apresenta como o bobo de serviço.
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A Ana aos dez aninhos já era pugressita,antifássista e provávelmente súcialista.
Pobre criança,ameaçada pela pevide com tão tenra idade…
As pevides que ele refere devem ser de alguma bicha solitária,provávelmente.
Coitada,já não se assustou com os factos que o José refere nem com os assassinatos das FP25.
Já estava anestesiada.
Quem poderia adivinhar que uma inocente menina iria dar numa perua tão ridícula?
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vergonha devias ter tu, que defendes essa escumalha dos comunas, teus aliados anti-democráticos. ainda te hei-de ver a lamber as botas ao da loiça, quando cheira a fazcismos e outros abalos tele-líricos de direita ou de esquerda, tão lá todos.
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o caga meteu delegado de propaganda, não tarda paga henriquices na marmeleira a quem prescrever mercearias da porca da loja.
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“Felizmente, crescemos em liberdade. Graças a este e a um outro 25.”
Pelos vistos tu ainda não cresceste.
“Muitos de nós também não percebíamos, mas disfarçávamos.”
E hoje?
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O 25 de Abril haveria de acontecer, mais tarde ou mais cedo, pela evolução natural da Europa e do mundo. O grande motivo de orgulho seria se tivéssemos feito de Portugal um país ao nível europeu. Mas não, presentemente temos mais razões para nos envergonharmos do que de orgulho.
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Para além de bobo, entrou em rota de spam com o disco riscado. Pobre ferreira.
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25 de Abril
O dia em que Portugal se libertou da ditadura, pôde respirar em liberdade e começou a libertar-se da eterna pobreza. A revolução que nos libertou duma ideologia paternalista de pais-nossos e fadinhos. Uma explosão de alegria no cinzento da História.
ou
O dia em que Portugal interrompeu uma década de crescimento económico e se lançou no turbilhão duma revolução que destruiu a economia nacional. A época que nos deixou reféns duma cultura de esquerda. Uma bebedeira de loucos que minou o país.
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Bom texto menos a última frase. O 25 de Novembro matou definitivamente o 25 de Abril, fechou definitivamente as portas que Abril abriu. Erro pelo qual ainda pagamos hoje…
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Pelos vistos, este ou esta jcd (em minúsculas) que escreve CRESCER não cresceu coisíssima nenhuma. É uma criança.
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