Terapia de Choque
12 Maio, 2010
“O equilíbrio das finanças públicas tem de ser o resultado duma drástica redução de despesas no Estado, duma verdadeira terapia de choque.”
Hoje, no Jornal de Notícias.
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“O equilíbrio das finanças públicas tem de ser o resultado duma drástica redução de despesas no Estado, duma verdadeira terapia de choque.”
Hoje, no Jornal de Notícias.
Para começar a ser minimamente credível, o regime-“esquema deveria implementar desde já:
1. redução dos salários dos cargos políticos em 20% (em Espanha chegam aos 15%).
2. Fim das mordomias despesistas: só os ministros e secretários de Estado terão direit a viatura com chauffeur. Os outros arranjem-se com o próprio carro.
3. Suspensão imediata de direitos adquiridos como ajudas de custo “fora do limite urbano” e outras habilidades mais.
4. Retirada imediata do cartão de crédito vermelho que tão copiosamente é utilizado pelos detentores de cargos públicos e que servem para as “despesas de representação”.
5. Redução do número de deputados para 180.
6. Extinção de fundações, gabinetes de “estudo”, comissões instaladoras.
7. Corte radical no número de servidores de café e “línguas de cola” de envelopes, vulgo “assessores”.
8. Redução da verba de Belém para os níveis da Zarzuela, isto é, de 17,7 para 8,5 milhões/Euros anuais.
9. Cancelamento de todas as obras raméssicas, como a 3ª auto-estrada, aeroporto e 3ª ponte e TGV.
10. Adopção de rigorosas medidas de contenção no despesismo da saúde, introduzindo efectivamente a unidose.
11. Fiscalização rigorosa das contas do poder local, impedindo o eleiçoeirismo fácil que se plasma em rotundas, “polivalentes”, etc.
12. Denúncia imediata do ruinoso assunto dos contentores de Alcântara.
13. Fim das escandalosas mordomias que beneficiam deputados e staff adjacente.
14. Fim de viagens extemporâneas em Falcons, C-130 e jets privados, etc (S. Bento e Belém incluídos).
14. proibição imediata de certos abusos correspondentes à aquisição de “viaturas usadas” do Estado, por um ridículo preço fraccionado e ao fim de escasso tempo de utilização. Isto é um supino roubo!
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chega atrasado, já tudo e o seu contrário foi dito por aqui.
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Completamente de acordo com o comentário 1.Acrescentaria porque acho fundamental o combate à economia paralela que é já cerca de 25% da nossa economia.
Para a cigarra que desde os finais dos anos 80 se andou a pavonear e a fingir que era rica, o bem-bom acabou!Agora vai ter de ganhar juízo, e de supetão que os credores estão fartos e não permitem mais fungágá.O que surpreende analisando as medidas que estão em cima da mesa e que parecem inevitáveis, é que não se vislumbram cortes na despesa!Vai continuar o circo dos assessores, das fundações, dos prémios chorudos aos gestores do tipo EDP,das adjudicações directas, das vendas aos Godinhos, dos magalhães, das parcerias público-privadas, dos subsídios sem critério, etc,etc,etc?
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Nuno C. B. APOIADO.
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Ao ler o diagnóstico de Paulo Morais e as medidas propostas por Nuno C-B o que verdadeiramente choca não é o rigor da terapia, mas a amplitude da doença. A nossa vida pública é como um cancro repleto de metástases (fundações, institutos, publico-privadas, etc). Quando se advinham mais uns paliativos é importante lembrar que isto só vai com tratamento de choque.
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Pá e a expulsão dos imigrantes ilegais ainda não nacionalizados?E a dos nacionalizados com folha de serviço criminosos a 100%?
Olhe que se calhar resolvia melhor só isto do que tudo o resto…e basta pensar no tal meio submarino que todos os anos é gasto em tratamento do SIDA…
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“1.Acrescentaria porque acho fundamental o combate à economia paralela que é já cerca de 25% da nossa economia.”
Quer me explicar porque quer dar ainda mais poder a Sócrates e ao PS. Lembra-se do “todos pagam para todos pagarem menos”? Notou alguma descida de impostos por a arrecadação ter aumentado?
A economia paralela é a única coisa que pode salvar os Portugueses da destruição ecónomica Socialiista. É preferível deixar o dinheiro no café da esquina que o dar ao Estado ou ao PS. E não tenho dúvida que vai ser a salvação de muitas pessoas.
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Modestamente, propunha 40% de IVA sobre todas as viaturas alemãs.
Ficavam todos contentes – os alemães por nós reduzirmos o consumo, os portugueses por pagarem mais depressa o défice.
Os franceses e italianos também devia ficar contentes. Ah, e os checos podiam ser alemães honorários, para ver se têm tento na língua quando recebem convidados.
Não ?
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Acrescente-se (já não se pode por P.S., raios), que é em suplemento às propostas #1 (Nuno Castelo-Branco)
Fazem todo o sentido. Faltará só chamar a elite dos reformados do C.A. do Banco de Portugal e quejandos a darem o seu contributo.
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http://www.youtube.com/watch?v=GBfSZ0rGmTY
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