Estatismo Selvagem
13 Maio, 2010
A crise foi profunda, mas bem pior foi o pacote de “keynesianismos” que inventaram para combater a crise. Como era de esperar, alguém teria de pagar a conta do dispilfarro. Pagam os mesmos de sempre, desta vez com uma geraldina: IRS, IRC e IVA. Resta-nos saber se Passos Coelho negociou alguma coisa relevante em troca disto (revisão da constituição? legislação laboral? cortes drásticos na administração pública?) ou se é simplesmente um tipo a quem nunca darei o meu voto.
BLASFÉMIAS 
As condições postas pelo PSD para apoiar o aumento de impostos são ridículas.
Passos Coelho perdeu uma boa ocasião para mostrar que era alternativa a Sócrates. Não é. Mostrou apenas que anda a reboque de Sócrates.
Não admira que os socialistas apostassem nele para presidente do PSD. Sabiam que Passos Coelho é fácil de manipular.
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A reforma agrária avança em Espanha: leiam o discurso de Rajoy no parlamento. Tomates.
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Está o governo a gabar-se do crescimento económico de 1% no 1º trimestre, para depois irem incentivar o oposto com o aumento de impostos. É por isso que nada funciona com eles e os resultados são sempre maus. É que mesmo quando as coisas vão bem, eles arranjam maneira de estragar tudo.
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“Tudo somado, do lado da receita o Governo espera obter mil milhões de euros adicionais.”
uma gota de água na despesa do TGV. Estamos todos a apertar o cinto para construir um comboio de alta velocidade.
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Este passos coelho, mais a camarilha que o acolita, são apenas clones do socretino.gente sem profissão e sempre habituada às prebendas do estado, vivem dele e nele.gente sem densidade, que apenas quer a sua parte no saque de que todos somos vítimas.gente que vive no emaranhado das construtoras, veja-se a “reacção deste ps(d) á adjudicação do TGV, da auto-estrada à Mota engil…isto só vai a fogo
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Este é um exemplo das politicas socialistas europeias. Veja-se Portugal, Grécia, Espanha…
Gente sem escrúpulos.
Durante anos compram votos com “apoios sociais”. Desbaratam recursos com projectos megalómanos para os amigos (TGV’s, Parques escolares, PIN’s, Magalhães, parcerias publico-privadas…).
Depois é o “ai, ai a minha vida” e agora o que é que vamos fazer?.
É um exemplo para quem insiste em votar e defender esta quadrilha PS e toda a sua família europeia. O pior é que quem não os apoia também apanha no final com o chicote.
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Passos Coelho!!?? mas o Passos Coelho negoceia alguma coisa!!?? os negócios são feitos entre Ângelo Correia e Jorge Coelho, o Socrates e Passos só servem para a fotografia…
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Nunca esperei nada deste Passos Coelho.
Mas por uns instantes, depois de ele ser eleito, sustive a descrença. Afinal, toda a gente merece uma oportunidade e, claro, podia ser que todos os sinais que ele deu enquanto oposição interna do PSD e durante a campanha fossem circunstanciais. Tudo poderia, teoricamente, mudar depois de ele conseguir o objectivo para o qual esteve tão empenhado: ser presidente do PSD.
Pura perda de tempo. Ele é o que mostrou sempre ser.
E muito estranhei tanto apoio que ele granjeou na altura entre muitos dos escribas deste blog.
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bom, a mim o Passos Coelho enganou bem.
Também já não leva o meu voto…
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“Resta-nos saber se Passos Coelho negociou alguma coisa relevante em troca disto”
deves estar a pensar no mesmo que eu, arquivar o bpn, ajudar o bpp, esquecer escutas e outras tropelias ilegais feitas à pala da justiça e a bem da nação, tachos para o séquito e sanaemento das finanças lapeiras.
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revisão da constituição? legislação laboral? cortes drásticos na administração pública?
Excelente. Revendo a constituição, ou seja, apagando umas frases e substituindo outras, o estado vai poupar quanto?
Legislação laboral: Já se despede gente experiente para admitir estagiários por 6 meses com ordenado mínimo, já se despedem grávidas, há coacção psicológica contra quem tenta fazer valer os seus direitos (baixas médicas, de parto, apoio à família, etc.). O que se pode fazer mais com a legislação laboral? O direito a trabalhar sem receber?
Cortes na administração pública: menos funcionários? menos professores? menos médicos e enfermeiros? privatizações?
Excelente. Com estas medidas o país vai mesmo andar para a frente. É fartar, vilanagem!
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Percebem agora porque os socialistas atacavam tanto o Rangel e elogiavam o Passos?
(…bem que me parecia que aquele liberalismo era de pacotilha.)
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para alegria dos “terroristas liberais” a Banca nem pia, não vá alguém lembrar-se do IRC que (não) pagam…
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E o que é que Passos Coelho deveria fazer então?!
Derrubar agora o governo?
A “partidarite” continua aguda e tão estúpida como sempre.
Se calhar quem tem razão é o Dr.Arroja.
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Caro JCD,
Não negociou nada, pelo contrário, foi, mais uma vez, ludibriado: a única condição (risível, diga-se) que Passos Coelho estabeleceu (reduções de 2,9% nos salários dos políticos e gestores públicos) foi ultrapassada pelo governo que quis reduções “mais fortes” (de 5%). É o absoluto descrédito desta liderança de PSD que jurou não aceitar aumentos de impostos e chumbar um PEC que previsse tal aumento.
E não me venham com tretas: o Blasfémias – na maioria dos seus autores – apoiou Passos Coelho, pelo que fica mal na fotografia (ao contrário de outros blogues como o Insurgente, por exemplo). Ao contrário do PMF, que agora vem dizer em tom justificativo que Ferreira Leite apoiou o primeiro PEC, a verdade é que Ferreira Leite fez verdadeira oposição ao governo: alertou para o endividamento, rejeitou veementemente o programa de obras públicas, soube chamar a atenção para a governamentalização dos meios de comunicação social.
Ora o espantoso disto tudo é que Passos Coelho em dois meses ainda não fez uma crítica substancial ao desgoverno que nos desgoverna. Parece não existir, a não ser para fazer o papel de vice-primeiro-ministro de Sócrates sempre que se torna necessário aplicar novos PEC. Numa frase: antes das últimas directas do PSD existia oposição (não era perfeita, mas existia e era assertiva); hoje em dia, existe um governo acolitado por um partido, cujo líder se condena a um servilismo infame.
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Caro José Barros,
Simples e verdadeiro. Subscrevo na íntegra.
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Pena que José Barros e JCD continuem em negação, insistam em ficar fora do filme sem perceberem. Isto é Cavaco, isto é Ferreira Leite, isto é Passos, isto é o PSD. Tal como Sócrates. Alguém do PSD abriu a boca a protestar contra isto?
PSD é um Partido Sociallista.
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Uma coisa é jé evidente: Pedro Passos Coelho trata muito melhor José Sócrates do que algum dia tratou a sua antecessora na liderança do PSD. Nada que me admire, infelizmente.
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pode nã ser grande coisa, mas não é mal educado com a velha, o que já não é mau.
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100% de acordo com o José Barros #16
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Bom post – pelo menos deu para rir no meio desta desgraça. Aplausos ao #16. Os Blasfemos aceitam ponderar publicar esse comentário como post?
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Passos deve pedir desculpa é a quem no PSD acreditou nele. Essa treta do estado de emergência e das ameaças da União Europeia (i.e. dos países que mandam nela) é filme que já antes se viu: com Durão e Manuela Ferreira Leite, Mais tarde com Sócrates (só este, pelo menos por duas vezes já faltou à palavra quanto ao não aumento de impostos) ajudado pelo inefável Constâncio (promovido depois segundo a regra da “meritocracia” à europeia) que lá lhe arranjou um défice por encomenda para justificar a quebra de palavra dada. Em estado de emergência estrutural já estamos há muito e os eleitores continuam a pôr lá os mesmos responsáveis pela situação. A solução é só uma: boicote fiscal já. TODOS OS (AINDA) CONTRIBUINTES LÍQUIDOS DO HERÁRIO PÚBLICO DEVEM CESSAR IMEDIATAMENTE DE COLOCAR DINHEIRO NAS MÃOS DOS POLÍTICOS INEPTOS. HÁ QUE MATAR O MONSTRO PELA FOME. BASTA !!!
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(revisão da constituição? legislação laboral? cortes drásticos na administração pública
Ia tudo para o desemprego… e tu, ficavas com o teu tacho?
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Oportunidade perdida para se fazer um contrato de alteração do estado actual dos gastos sem medida reduzindo organismos publicos,( institutos,ministerios,governos civis,RTPS,etc etc).PPC não teve estaleca para isso.Bom negocio este para que tudo continue na mesma com dinheiro acrescido para o estado.
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Negociou a revisão constitucional: Criação das regiões administrativas.
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