Re: Interpretações
Luís Naves queixa-se da «hostilidade» de alguns blogs contra Passos Coelho. Não lhe ocorre que tal deriva do facto de PPC ter sido hostil para com os portugueses, ao dar o seu aval ao governo e ao aumento de impostos e dar o dito pelo não dito. Mas pronto….
Elenca então LN algumas razões que supostamente estariam ser ignoradas: «a aposta nas grandes obras acabou»; A sério? Não é o que diz o Ministro das OP, nem o PM, nem o governo.
«o PSD foi até ao limite da ajuda;»: não sabemos. Motivos para invocar «Razões de emergência nacional» arranjam-se com facilidade por estes dias. E líder que faz o contrário do que dissera que faria, está em condições de o tornar a fazer.
«sem aprovação destas medidas havia bancarrota», diz o governo e o seu parceiro PPC faz eco, o que não transforma isso num facto, nem justifica que outras medidas de corte radical de despesa não fosse preferíveis sem que se sobrecarregassem ainda mais os contribuintes. As opções ficam com quem as fez.
«o Governo governa e decide onde faz os cortes, mas os cortes são para fazer» Não parece ter sido assim, o acordo indica genericamente onde fazer os cortes e parece que foi PPC que os indicou; Acresce que alguns ditos «cortes» é simples desorçamentação, como seja a redução das transferências para as empresas públicas.
«não há bloco central e as medidas aprovadas são para seis meses». Não há? Pois não, apenas tem o ónus da corresponsabilidade, sem sequer ter algum poder de actuação. É mais come-e-cala; Seis meses? Conviria escutar com mais atenção PPC que afirmou que medidas fiscais são até ao final de 2011. Ou a versão do governo que as leva até 2013. Ou a versão de Teixeira dos Santos de «enquanto forem necessárias».
Mantêm-se o risco do colapso financeiro? Precisamente. Fica difícil de entender como o suposto líder da oposição não disse: arredem que eu faço melhor, e, ao invés, aceitou contribuir com o apoio a medidas que agravam o risco de colapso e branqueiam a acção do governo nesse mesmo risco.
BLASFÉMIAS 
PPC não obrigou ao corte na despesa corrente. Assim, é apenas mais um como os outros.
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Aplaudido. É assim que se critica.
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Pior do que estamos não ficaríamos se a Moção de Censura fosse aprovada. Vê-se na crescente arrogância do 1.ª Ministro que vai aproveitar o apoio gratuito do PSD para continuar com as suas políticas ruinosas e despesistas. Em dois, três meses, estaremos na mesma situação ou pior do que estivemos há 15 dias, com a agravante de terem crescido negativamente os já agora incomportáveis níveis da nossa economia. Por isso, sem ser comunista ou bloquista, acho que com a sua abstenção o PSD, deu luz verde à continuação do governo e prestou um muito mau serviço ao país. Dentro de poucos meses estaremos pior que hoje e o governo terá que cair.
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Os apoiantes de PPC estão cada vez mais parecidos aos apoiantes de MFL. Ignoram as contradições, dar o dito por não dito, não contribuem para resolver coisa alguma e assinam de cruz, ficam contentes por o carro se despedaçar contra o muro a 180 em vez de a 200. É compreensível que quem não queira mudar coisa alguma, o PSD faz parte do Keynesianismo e Socialiismo inflacionista vigente.
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PEC III, precisa-se. Rápido.
Uma aposta: em que aeroporto aterrará o avião que transportará o negociador do FMI? Portela, Figo Maduro, Montijo ou Tires?
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Gabriel, tentei explicar aqui a questão:
http://jn.sapo.pt/Opiniao/default.aspx?content_id=1574182&opiniao=Tiago%20Azevedo%20Fernandes
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Mas aqui até eu aplaudo. O Gabriel ainda é dos que tem a cabeça no lugar.
Tirando às vezes, quando lhe dá para dizer os mesmos disparates que até o VPV diz.
Mas neste caso é certeiro. Ninguém precisa de deitar abaixo gratuitamente tudo.
Os sabujos é que não podem deixar de prestar serviço aos amos.
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E sabe sempre bem a independência.
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Sou militante do PSD, mas não votei em PPCoelho. No entanto tenho que reconhecer que o gesto dele em apoiar estas medidas impopulares é de homem; soube por os interesses do País à frente dos interesses do Partido.
Provavelmente não teve bem a noção de que estava a tratar com um aldrabão; mas as medidas negociadas por Nogueira Leite e Teixeira dos Santos são bem concretas, e de facil verificação. Se o governo, como eu e muita gente suspeita, cumprir o acordo só do lado da receita ( o aumento dos impostos), e não tocar na despesa, então PPCoelho acertou no jackpot, porque deixa Socrates sem margem de manobra. O PSD fez um acordo com o PS cujo cumprimento integral cabe apenas ao PS; PPC não tem nada a perder, e tem tudo a ganhar quando tiver um optimo pretexto para apresentar a sua moção de censura.
Nestas coisas da politica, convem olhar para a floresta, e não só para a arvore que está à frente do nosso nariz.
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Esta é a minha interpretação daquilo que Pedro Passos Coelho disse. Não sou político, tento apenas interpretar a realidade. Pelo que tenho lido, julgo que PPC tem razão e o tempo vai dar-lhe ainda mais razão: o euro continua à beira do colapso, há sinais de pânico em várias capitais e os mercados continuam num turbilhão imparável. Claro que nós podemos discutir a árvore, a consistência da casca, a forma das folhas, podemos ignorar a floresta. É o que temos feito estes anos. Podemos dizer que não havia nenhuma bancarrota iminente e que ela é um tigre de papel. Podemos continuar a fantasiar. Acho espantoso que o Gabriel pense que PPC partilha as responsabilidades com sócrates por ter apoiado o governo num momento de pré-bancarrota. As responsabilidade de quê? Dos enormes disparates feitos ao longo destes cinco anos? De ignorar os avisos e ser teimoso? É também evidente que não existe bloco central e que a “aliança” acaba quando um dos lados quiser. Mas o que acho mais importante nisto tudo é que o líder da oposição tinha o dever de pensar primeiro no país e apenas depois nos interesses do seu partido. Foi isso que fez e merece o meu aplauso. É a minha opinião.
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«É também evidente que não existe bloco central »
É? quando é que ele acabou?
ehhehe
Isto ao menos, competem na negação da realidade.
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Deviam ter feito uma manif no dia em que derrubaram o bloco central que era para os distraídos anotarem.
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E faça-me o favor de explicar aos comentadores do seu post que ainda não é crime apoiar Pedro Passos Coelho. Tenho direitos cívicos e um deles é o direito à opinião. Que eu saiba, ainda existe democracia e liberdade de expressão. Não admito que me chamem sabujo por ter opiniões políticas. Era só o que faltava!
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«Provavelmente não teve bem a noção de que estava a tratar com um aldrabão»
Se calhar é isso. Ainda não deu pelo que toda a gente já sabe mas é lider político por dotes superiores de perspicácia.
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As “medidas concretas” não resolvem coisa alguma.
Estranho que as pessoas achem que continuar a aumentar a divida e atacar quem é produtivo vai dar bom resultado. Os portugueses continuam sem lógica alguma. Merecem certamente tudo o que lhes acontece.
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Excelente post do LR.
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# 13
Um dia há-de explicar em que consiste o “direito à opinião” que nega que esse direito implica o correspondente “direito à crítica dela”.
Se v. só tivesse direito à opinião e este direito fosse tão sagrado que impedisse que se gozasse com as tontices que se diz “por opinião”- não havia liberdade de expressão, que v. advoga.
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Não é do LR, José Barros, é do Gabriel.
Nota-se à distância. O Gabriel quando quer é directamente para a veia- simples, lacónico e certeiro.
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Sr Gabriel Silva imaginemos o seguinte cenario: se PPCoelho tivesse dito ao Socrates que não estava disponivel para apoiar medidas impopulares que o PS é governo há 5 anos, portanto tem a responsabilidade do actual estado de coisas, etc., etc., e o PS fosse obrigado a avançar sozinho para as medidas que todos conhecemos. O que é que desde então diriam de Passos Coelho? Que só pensava no partido dele, não queria saber do interesse nacional, e o mais que podemos imaginar: tinhamos agora um Coelho escondido na toca!
Assim comportou-se como um estadista, até pediu desculpa, ( aqui o Sócrates foi igual a ele proprio) e agora fica à espera que o PS faça o que é costume: prometa uma coisa, e faça outra.
Para além do mais, nunca poderia votar favoravelmente esta moção de censura, 2 semanas depois de ter negociado com o governo as medidas que negociou: isso sim seria andar ao sabor do vento, que em politica nunca é bom.
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Caro Luís Naves,
« Mas o que acho mais importante nisto tudo é que o líder da oposição tinha o dever de pensar primeiro no país e apenas depois nos interesses do seu partido. Foi isso que fez e merece o meu aplauso.»
Recordar: http://tv1.rtp.pt/noticias/?t=Pedro-Passos-Coelho-recusa-entrar-em-acordos-com-Governo-caso-seja-escolhido-para-liderar-PSD.rtp&headline=46&visual=9&article=326557&tm=9
E não, não foi o que fez: manter este governo é ir contra os interesses do país.
O que PPC fez foi precisamente estratégia partidária: aguardar pelas eleições presidenciais e só então assumir que quer governar. Até lá engolirá tudo o que for preciso.
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Caro Gabriel, estás no teu direito de pensares o que quiseres sobre as razões do PPC. Eu também não posso ter a certeza absoluta de quais os motivos reais dele para fazer o que fez. O que sei é que eu, no lugar dele e pela minha interpretação do que é o interesse do país neste instante, teria feito o mesmo que ele. Se até Fernando Ulrich diz o que diz, acredito que era necessário dar uma imagem externa de acção para evitar a bancarrota imediata. Isso, evidentemente, não dispensa as medidas estruturais, sérias. Isto foi só gestão de imagem externa do país. É pouco mas terá sido indispensável.
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Essa de não saber que estava a lidar com um aldrabão é de cabo de esquadra. Se não sabe disso não sabe de nada.
Está simplesmente à espera que o bébé lhe caia no colo, não vê que vai cair escrofuloso, anémico, borrado, completament esvaído.
A questão é esta, as decisões importantes do rectângulo enquanto não for engolido pela iberia de acordo com os interesses da UE (os países como conhecemos contam pouco), será decidido no Parlamento Alemão. Ainda não perceberam? Portugal acabou no decorrer do fatídico dia 16/05/10, o que estamos a observar são as exéquias. Longas, elaboradas mas inevitáveis.
“Na reunião de hoje dos ministros das Finanças da União Europeia, ficou acordado a aplicação de sanções mais rígidas para os países com situação financeira descontrolada. Esta intenção surge também depois de na última reunião os mesmos ministros terem aprovado a criação de um fundo de 750 mil milhões de euros para socorrer os países do euro em dificuldades.
“Vamos avançar com novas sanções, além das que já estão previstas”, disse Herman Van Rompuy, presidente da União Europeia. O Pacto de Estabilidade e Crescimento prevê já uma multa correspondente a 0,5% do PIB para os países que apresentem défices excessivos, ou acima dos 5%. Nos 11 anos de história do euro, nenhum país foi alvo desta sanção, depois de em 2005 a França e a Alemanha, com défices elevados, terem acordado alterar as regras.
“Todos estão prontos para avançar com um Pacto de Estabilidade e Crescimento forte”, disse Rompuy, acrescentando que estão a ser ponderadas sanções financeiras e não financeiras.O objectivo passa por ter a legislação pronta em Outubro, mas deverá implicar a alteração dos tratados europeus, habitualmente muito moroso, pois necessita da aprovação dos 27 países da União Europeia. “Esqueçam o tratado, vamos focar-nos no que é possível fazer no curto prazo”, disse a ministra das Finanças francesa, Christine Lagarde. Os ministros das Finanças europeus, segundo Rompuy, não apoiam a ideia do seu homólogo alemão, de criar um mecanismo para gerir casos de incumprimento”. Claro que daqui a dias não terão outro remédio.
Fomos avisados há umas semanas. O tótó diz que também avisou. Soros conhece bem os idiotas que governam e sabe a hora de os sacrificar. Agora chegou a hora dos ratos abandonarem a barcaça. Os euros já os fizeram voar há muito. Eles pensam que vá que não vá se manterão sempre à volta dos 36%. Muita gente fiel: ladrões de pequeno e alto gabarito, traficantes, donas de casa desesperadas, autarcas e jornalistas corruptos, pseudo construtores sujos de cimento, prostitutas e seus chulos, pseudo dótores, novos oportunistas, lupen em geral, enfim gente demais para uma democracia débil assente numa constituição datada de 1917 que a torna desde logo insustentável.
Continuarão a esfolar a malta e a rir-se na televisão por mais algum tempo. E nós a ver.
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Já agora, esta minha opinião é recente. Até há muito pouco tempo eu pensava que aumentar os impostos era errado porque não resolvia nada de estrutural. Continuo a pensar isso, mas o que também acho é que a gestão da imagem nos mercados para garantir que não havia mesmo bancarrota pedia o aumento de impostos. Pesando tudo, prefiro então que haja aumento de impostos para tentar (tentar!) evitar a bancarrota imediata. E entretanto que se tomem as outras medidas todas, essas sim de efeitos estruturais.
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o pobre do passos coelho arrisca se a nao ter oportunidade de provar o que quer que seja. A converseta que o governo é mau e que o PM mente dura há anos (agora está pior) mas a democracia não gera uma aletrnativa. Agora não se pode deitar o governo abaixo porque o momento não é proprio quanto o governo vai bem tambem não, claro.Falta de peito e de coragem dos lideres do psd e cds.Talvez o PC seja o unico com essa raça mas é pena ser PC
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O gajo tem um currículo pior que o meu e zero experiência governativa, mas há-de existir sempre uma trupe de felizes da fé prontos a ajoelhar perante os mercados ciclotímicos que um dia dizem que temos que consumir e no dia seguinte que temos que poupar. Se a política é toda ela feita em wall street e derivados, façam-nos o favor de eliminar da paisagem mediática os engenheiros de domingo e restante nata do chico-espertismo nacional e covoquem quem manda para eu saber quem devo insultar. E emtretenham-se com a vossa botânica de ego sozinhos, como fazem as pessoas que honesta e pudicamente se masturbam sem chatear ninguém.
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Na verdade nem sei quem é o Naves- estou-me pouco lixando. Ia jurar que é um que correu com o Paulo Cunha Porto por causa do perigo da ditadura monárquica. Mas também pode ser outro que deu uma bailinho à custa da cena da família alternativa.
Estou-me pouco lixando. Não padrinhos à espanhola.
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Se os políticos já não mandam no país, que raio de importância poderão ter estas comentadeiras de espreguiçadeira que se digladiam por formalidades e tecnicalidades?
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Caro Luís Naves,
Parece-me natural a argumentação de Gabriel Silva: PPC não só fez o dito por não dito, como mostrou a falta de coragem que teima reinar no panorama português, com as consequências que Vexa sabe.
Parece-me também natural que Luís Naves tem direito à sua opinião. O tempo dirá se tem razão; isto é, se PPC terá a oportunidade de ser 1º ministro [*] e se, nesse caso, irá mostrar-se diferente da classe política que tem governado o País.
Para já, PPC não me convenceu.
Cump.
* Como sabe essas oportunidades podem dissipar-se, precisamente às custas do tal “tigre de papel” que todos sabemos não ser de papel; a especulação pode desaparecer, mas não a pobre produção de valor acrescentado no País.
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#31
Como dizia o Herzog- os anões também começam pequenos.
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A parte mais engraçada do post do “moderador de monarquias efusivas” está na noção estratégica da mensagem da oposição.
Afinal não é para “atingir o país e o eleitorado” é para coisa de blogues.
Bem me parecia que era só para isso. E que por tão pouco também encontre necessidades nacionais em “moderar ímpetos monárquicos e anti-democráticos”.
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Foi por pouco que o Paulo Cunha Porto não instaurou a monarquia à sexta-feira.
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Já agora convinha que alterassem a lei da nacionalidade.Com montes e montes de portugueses analfabetos funcionais essa lei agrava o problema com analfabetos africanos.O maior problema actual.Pode-se dizer que sem eles não haveria crise…
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É verdade. O que nos vale é existires tu para te pensares coisas tão importantes que ninguém se lembra.
A propósito- que horas africanizadas é que são? É para ver se acerto os minutos colonizados.
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Ainda assim, podemos sempre contar com a superioridade da inteligência branca que ainda detém o poder, né?
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Não se dá conta que Passos
Coelho é um livro aberto de teorias,
de um bem falar, que breve de mais se percebe
ficar muito bem por aí, sem mais halo
nem mais vislumbre de voo
que nos sirva a alguma coisa do que se quis esperar.
E tirante a gravata ao homem, está bem que ainda fica no fato como novo, a estrear.
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Pelo Pedro Moreira, de Bruxelas.
Os Alemães vêm mesmo aí.
Estas são as propostas trazidas pela delegação alemã ao primeiro encontro dos ministros das finanças da União com o Presidente do Conselho Europeu, Herman van Rompuy ( um grupo que dá pelo sinistro nome de «task force para a governação económica»):
– a supervisão dos Programas de Estabilidade e Crescimento (PECs) nacionais passar a ser realizada pelo Banco Central Europeu ou por uma entidade independente e não, como acontece agora, pela Comissão Europeia;
– os orçamentos de cada estado-membro passarem a ser avaliados (e vetados) pelos parceiros europeus ( a Alemanha, por ora e pela oposição prévia de alguns estados, terá deixado cair a proposta mas ela continua viva por sugestão de outros países e da própria Comissão);
– os países incumpridores, com as contas públicas fora de controlo, perderem direito aos fundos comunitários (e Portugal é o país que mais que mais recebe em função do PIB e também aquele que teve mais procedimentos por défice excessivo);
– os países incumpridores perderem o direito de voto no Conselho Europeu, pelo menos «durante um ano»;
– só haverá ajuda europeia para um estado-membro em dificuldades se este tiver esgotado todos os esforços orçamentais e depois de declarar «falência técnica» (ou seja, quando estiver de rastos).
São estas as exigências da Alemanha para «salvar o euro» e para participar no «fundo monetário europeu» de 750 mil milhões, no qual a Alemanha será a principal contribuinte (150 mil milhões). E também uma tentativa do governo alemão de aplacar a opinião pública interna, cada vez mais farta de pagar a factura europeia ( esquecendo aqui que a Alemanha é, de longe, o país que mais beneficiou com a União Europeia. Que foram os consumos dos países endividados que alimentaram o crescimento e o excedente alemães. Que eles, claro, querem manter.). E, sobretudo, parece claro que para a Alemanha chegou o momento de «tomar as rédeas» da Europa.
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Faustífero (39)
“Pelo Pedro Moreira, de Bruxelas.
Os Alemães vêm mesmo aí.”
E pelo que expõe em seguida, será muito bom para nós.
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Oops, peço desculpa ao Gabriel Silva. Não sei porquê deu-me na cabeça que o post era do LR.
Assim sendo, o elogio vai para o Gabriel Silva evidentemente (e não para o LR).
Quanto à resposta do Luís Naves, dois pontos:
1) O problema do discurso do actual PSD – para além da evidente e imperdoável violação de promessas eleitorais feitas já num contexto de crise e, portanto, com plena consciência das suas possíveis consequências – é que é saído directamente de um asilo: Miguel Relvas critica a proposta de Luís Amado de estabelecer limites ao défice na constituição por ser socialista (?!), enquanto Passos Coelho elogia o MNE por trazer para a discussão uma revisão constitucional; Passos Coelho diz que a situação é de bancarrota, pelo que não pode aprovar a moção de censura do PCP, nem tão pouco de deixar de fazer acordos de regime com o PS; mas ameaça, ao mesmo tempo, com uma moção de censura no caso de provar a interferência do anterior governo na TVI, quando se sabe que a comissão está a semanas de aprovar o relatório final.
Estas contradições não permitem levar a sério a nova liderança do PSD, porque ela mimetiza os sinais de desvario do governo, já para não falar noutras lideranças anteriores do PSD (especialmente a de Menezes que também se contradizia no mesmo dia sobre o mesmo assunto).
2) A ideia que agora se pretende fazer passar de que o PSD cedeu agora, mas reserva a sua capacidade para, mais tarde, fazer demitir o governo, é de quem politicamente não percebe nada de nada. Não é possível em termos de estratégia política explicar que se faça agora um acordo de regime que permite um aumento brutal de impostos em função de uma situação de emergência e que depois se venha negar esse apoio mais tarde, mantendo-se a iminência da bancarrota. Por outras palavras, o que é penoso nessa argumentação é saber-se que a iminência de bancarrota será uma constante da política nacional nos próximos cinco anos (pelo menos) e que, portanto, não só o PSD não poderá rejeitar novos acordos sob pena de contradição no discurso; como também não poderá ameaçar com moções de censura, sob pena de se contradizer com as razões que invocou para chumbar a moção do PCP e sujeitar-se à chantagem do PS de que tal crise política será o evento que desencadeará a insolvência, ou seja, o passo em frente à beira do precipício. Passos Coelho tinha duas hipóteses: ou mantinha os princípios, mesmo que estes lhe custassem uma derrota eleitoral prematura ou mudava de estratégia e aceitava que a legislatura durasse até 2013, fazendo de asa do governo. “Tertium non datur”, porque não há maneira de explicar racionalmente tal terceira via.
Haja paciência para aturar tanto amadorismo.
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Caro José Barros,
Ia escrever, naturalmente que com menor elegância, o conteúdo do seu ponto 1) de resposta a Luís Naves que bem evidencia a simetria Sócrates-Coelho.
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#42.
caro José Barros,
O único problema da sua argumentação (que sem esforço rebate e destroça aquilo que os apaniguados do Coelho têm vindo a fazer pelo líder e que – suprema ironia – em nada difere do que os abrantes de serviço fazem pelo original: fazê-lo de vítima de forças maléficas e de um bem maior que está reservado a cumprir, uma meleca de sebastianismo e anatomia política 101) é que os políticos portugueses e os seus eleitores dispensam categoricamente a coerência; e se os primeiros têm amnésia selectiva, os segundos parecem ter um calhau no lugar dos neurónios.
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Mas quantos portugueses “é que são” um blog? Ou, os blogs “são” os portugueses?
Francamente.
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Caro Romão #43,
Tenho para mim que há muitos intelectuais, opinadores e jornalistas que sofrem do fenómeno que refere de forma ainda mais pronunciada que o povoléu.
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> Deviam ter feito uma manif no dia em que derrubaram o bloco central que era para os distraídos anotarem.
Foi no passado dia 11 do corrente. Quem lá esteve percebe.
Vai levar tempo a fazer efeito, que os jacobinos são de compreensão lenta. São um bocado como as galinhas ou os dinossauros. Ainda demoram a topar que têm uma bala nos poucos miolos de que dispõem, e até cairem no chão redondos ainda rabiam que se fartam.
Mas eventualmente lá chegam. Ao chão.
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Para muitos, porventura a maioria, é preferível permanecerem na confortável informalidade da ilusão do que enfrentar o conhecimento formal da realidade.
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#46.
JCD,
E a partir de que grau no seu complicómetro é que uma coisa pode ser aquilo que parece? Ou quer partilhar as razões subjacentes ao seu juízo?
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A simetria a que aludi não reveste o carácter de uma homotetia, qualquer que seja a razão. A “simetria” é metafórica. Mas olhe, caro Jcd, que hoje, quando ao fim da tarde regressava para casa, até notei, através da rádio – e não fui o único a ter essa opinião no carro – semelhanças significativas no próprio timbre na voz (na versão não “feroz”).
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Ainda assim eu prefiro a impossibilidade de morte de um ser vivo em formol.
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Ambos são produtos das Jotas e ambos são os verdadeiros pioneiros do político profissional português; ambos têm curriculae académicos duvidosos ou maus; ambos desconhecem o trabalho a não ser por via de um simulacro que o aparelho partidário lhes garantiu ser tão desgastante como o real, com a vantagem enorme de ser entre amigos; ambos são cultores da imagem própria e de uma peneira obsessiva (ou, como se diz em português corrente, metrossexualidade); ambos são animais de palco televisivo; ambos são absolutamente avessos a falar de valores, de deus ou de ética – isso é pouco moderno e na cabeça de ambos, porventura, são coisas que começaram e acabaram no Estado Novo; ambos são testas-de-ferro de interesses alheios; ambos têm idade para ter mulher e filhos e, no entanto, nenhum tem uma coisa ou outra.
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Mais iguais, só os bonecos dos matrecos.
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Nas trapalhadas, sim. Na (falta) de seriedade e useira mentira, não.
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Mas sejamos justos: não houve ainda oportunidade para mensurarmos o grau de “trapalhice” de PPC. Da mentira e da tergiversação, sim.
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#52.
Zazie,
Tem razão
O ícone do avatar é ligeiramente diferente e de menor resolução.
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“ambos são absolutamente avessos a falar de valores, de deus ou de ética”
Caro Romão, provavelmente nunca terá ouvido falar Passos Coelho nem lido nada do que ele escreveu.
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O travestido homúnculo minúsculo lá acabou por confessar as ingenheirais mentiras. Será que a avença vai ficar em risco?
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“ambos têm idade para ter mulher e filhos e, no entanto, nenhum tem uma coisa ou outra.”
Da vida de Sócrates não sei nada, mas tenho a certeza de que Passos Coelho é casado e tem filhas. De qualquer modo não vejo a especial relevância do assunto…
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Entretanto, interpretem lá esta: Extravagantes resultados.
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Eu ia jurar que da vida do Sócrates é que toda a gente sabe uma data de histórias, incluindo as que ele põe a circular quando há gato novo na costa.
ehehehe
Da última vez foi a piquena vip que servia para tapar o Carlão.
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#63.
As estas horas os meus googling skills baixam consideravelmente. Obrigado pela oportuna correcção.
A relevância mede-se por quem pergunta e não por quem responde.
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A parte engraçada dessa notícia iberista é que foi realizada com a ajuda do CIES do ISCTE.
Tinha de ser.
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Isso é recorrente e faz-me sempre lembrar a anedota do casal à espera da morte em que cada um jurava que ia primeiro. Quando a morte aparece um deles prontifica-se e outro não desmente.
Estas coisas só têm validade quando chocam com a realidade.
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#65.
O Carlão de Menorca. Grandes trocadilhos possíveis num país de humoristas com eles no sítio.
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Só de pensar que o Ministro de Finanças de um Governo Sombra do PSD, é o António Nogueira Leite, um Ex-Secretário de Estado do Governo de Guterres…lol
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#63.
De qualquer modo, caro Tiago, se são essas as pechas da minha elencagem de semelhanças, sinto-me mais confirmado do que o contrário.
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#71 Referi-me apenas a dados errados. O resto são opiniões. A minha já expliquei em http://jn.sapo.pt/Opiniao/default.aspx?opiniao=Tiago%20Azevedo%20Fernandes
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Passos Coelho está a respeitar o “Timing” de Cavaco. Neste momento para que deseja o fim do governo de Sócrates Cavaco é um problema.
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#72.
As opiniões desmontam-se facilmente com factos: desminta-me.
ou temos conceitos diferentes de opinião e aí voltamos ao Teeteto de Platão onde há um Sócrates que nos pode esclarecer sobre o assunto.
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#74 Não é verdadeira aquela teoria de que perante a mesma informação duas pessoas intelectualmente honestas têm necessariamente opiniões iguais. A minha já a expliquei no JN e aqui nos comentários. Ninguém é obrigado a concordar, mas já agora devolvo-lhe o desafio: desminta-me. 😉 E agora vou continuar a trabalhar, que estes interrupções blogais não são boas para a produtividade…
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#75.
Não tem nada que eu possa desmentir, logo que está o pedir-me o contrário, i.e., que eu confirme aquilo que disse e isso compete-lhe a si, dado que eu não posso fazer o contraditório de uma ausência de posição ou de uma posição meramente negativa.
Bom trabalho.
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#76 Veja pf. #6, #21 e #23. Saudações!
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Há gente que parece mais mariazinha que as donas na praça. Agora o Naves já inventou um caso de “insulto” de quem lhe chamou sabujo, apenas por eu ter chamado sabujo ao ferreira e o carapau de corrida aproveitado para apagar as bocas do ferreira e a minha justificação ao Naves.
Doença, phónix! e ainda falam das mariazinhas no corte-e-costura e trica da intrigazinha merdosa.
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Para que é que apagaram que o Neves já se faz de vítima à custa do “sabujo” que se destinava ao ferreira e não a ele?
Qual é a ideia? querem inventar intriga de mariazinha?
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Podem apagar mais este que também já lhe enviei print screen
ahahaha
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Pois, mas este post é do Gabriel e a tentativa de intriga foi feita por ti.
Quiseste fazer passar um trica com o Naves mas ele já tinha sido previamente avisado que era trica feita por ti.
Antes de vires para o post do Gabriel censurar merdas para inventonas, como se fosse porcaria do Gabriel, já eu tinha enviado a prova ao Naves.
Caíste nas tuas próprias maquinações. Agora já não vale a pena fazeres nada.
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O Naves escreveu na primeira página do Albergue que foi insultado aqui nas caixas de comentários, chamando-lhe sabujo.
E isso é mentira e ele só disse isso porque tu criaste a possibilidade de engano, apagando a quem se destinava o “sabujo”- ao ferreira e as minhas várias explicações.
Foi isto. Uma merdoquice de mariazinha que te retrata. E chegaste tarde para continuar a fita.
Eu fui mais rápida e antecipei-me. Enviei a prova antes de a apagares.
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