Um detalhe a ter em conta quando se fala do nacionalista xenófobo
A propósito das eleições na Holanda o PÚBLICO tem uma peça de antologia. Começam por anunciar que “Legislativas poderão fazer a Holanda virar à direita e trazer primeiro governo liberal em quase um século” mas a fotografia escolhida para ilustrar tal viragem é a de Gee Wilders assim apresentado: “O xenófobo Geert Wilders está em vias de duplicar os nove deputados.” Lendo o texto constata-se que o problema de Gee Wilders é também outro: «”O problema com Wilders é que está muito à esquerda quanto à economia. Mas concordamos quanto a algumas das medidas que poderíamos tomar quanto à imigração”, disse Rutte ao jornal britânico The Times» – Algum dia se começará a ter de detalhar melhor o perfil político destes líderes como Wilders que até agora têm sido rapidamente arrumados na extrema-direita. Ou pelo menos ir assumindo que em matéria de economia e xenofobia os extremos (e não só!) não se distinguem.

Isto é o que acontece quando o jornalismo está nas mãos de trafulhas.
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E não dá jeito a criação de “inimigos”? Não dá jeito a deturpação e incorrecta interpretação de factos pelas massas modificando a forma como a noticia é veiculada? Não dá jeito a criação no receptor de uma perspectiva única que os “guie” nos acontecimentos globais? Não dão jeito conceitos colados falaciosamente,mas intencionalmente num “determinado objecto”?
Agora interrogo-me eu,se os votos de facto fossem relevantes e mudassem algo não seriam proibidos?
Bem vindos aos Média de agendas,onde a verdade não interessa,mas sim a opinião e “doutrinação” das massas.
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é tão extrema-direita que merece a morte, certo ? pelo menos assim aconteceu com Pim Fortuyn, Van Gogh e outros “extremistas de direita” cujo pensamento é comum à maioria da população holandesa : a politica de emigração de portas abertas não resultou. É preciso equacionar a dita politica, limitar as entradas e exigir mais deveres a quem entra. Se isto é ser de extrema direita, quem diria que a Holanda é extremista .
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Entra toda a gente, só com direitos. Deveres são com os nacionais.
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João Amaral, não sei se estava a brincar, mas no Correio da manhã, vem escrito que o “ódio” cresceu depois de Pim Fortuyn e Theo Van Gohg terem sido assassinado e que ambos tinham em comum serem XENÓFOBOS e de extrema direita.
Que canalhice, agora se formos anti-islâmicos somos designados de xenófobos e extremistas de direita pelos nossos meios de comunicação…
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