Adeus aquecimento global*
Uma das vantagens de ter filhos é que rapidamente se percebe que nada é mais transitório do que as certezas. Aliás, as únicas pessoas que têm certezas sobre o resultado da educação são aquelas que não têm filhos. Mas para lá desta espécie de escola doméstica de humildade, ter filhos, sobretudo se se tiver mais do que um e devidamente separados entre si por alguns anos, é a melhor forma de nos confrontarmos com a transitoriedade daquilo que em cada época nos é apresentado não só como definitivo, mas sobretudo como indispensável para combater o apocalipse.
Este confronto com o absolutamente indispensável, que pouco depois passa a absolutamente disparatado, começa logo no consultório dos pediatras. Com a mesma determinação com que há alguns anos diante de qualquer recém-nascido estabeleciam rigorosas tabelas de horas de sono e de refeições, milimétricas dosagens de leite e incontornáveis calendários para a introdução de novos alimentos, os pediatras declaram agora que os irmãos mais novos dessas crianças podem comer e dormir à hora que lhes apetecer e durante o tempo que lhes aprouver. Se da comida se passar para os banhos e umbigos, a regra instituída é mesmo adoptar como bom aquilo que há uns anos diziam que jamais se podia fazer. Como não há muito mais para inventar, é certo que dentro em pouco estarão a recuperar como bom aquilo que agora criticam. Todos os pais de filhos não únicos aprendem a viver com este dogmatismo tão mutante quanto bem-intencionado.
De consequências mais funestas e sobretudo muito ridículas é vermos transformado o final de cada ano lectivo numa espécie de consagração em versão infanto-juvenil dos assuntos absolutamente urgentes que de tão urgentes passam rapidamente ao esquecimento, até porque outros ainda mais urgentes se impõem como novidade. Assim percebi este ano, enquanto assistia à apresentação dos trabalhos de fim de ano de um dos meus filhos, que o aquecimento global já deu o que tinha a dar nesta espécie de agenda das causas urgentes sobre as quais as criancinhas produzem peças, cartazes e desfiles. As focas, os ursos polares e até as aves mortas na sequência do derrame do golfo do México já não comovem ninguém. A guerra e a paz idem. As chuvas ácidas e a poluição que tanta peça de teatro motivaram e que cá em casa geraram um drama porque uma das crianças se recusou a desfilar vestida de lixo tóxico já não suscitam nem uns versinhos. Qual é agora o assunto urgente? Os direitos dos homossexuais. Para o ano logo se verá, mas o que se mantém inalterável é a minha dúvida sobre a afectação cada vez maior de tempos lectivos a disciplinas de programas vagos e que acabam transformadas em espaços de doutrina sobre as causas do momento.
*PÚBLICO

Para o ano é o drama da criança que está há anos numa instituição e não pode ser adoptada, apesar de haver um simpático casal guei que se dispunha a isso.
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..
Este mundo não presta, venha outro.
Já por tempo de mais aqui andamos
A fingir de razões suficientes.
Sejamos cães do cão: sabemos tudo
De morder os mais fracos, se mandamos,
E de lamber as mãos, se dependentes.
José Saramago, in “Os Poemas Possíveis”
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imagino que por vezes seja penosos encher a coluna que um jornal nos atribui. Mas não estou a ver razão para que se transplante para aqui tal via crucis.
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Tá à espera que vá ler aquilo tudo ?
Pode esperar sentada….
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Estava a pensar no mesmo… que martírio… é mesmo não ter assunto.
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Falsa questão, até porque, ha as estradas nacionais, sempre houve, agora, querem AE ou via rapida, isso é pago.
Como é que íam, antigamente, – do Porto a Viana do Castelo? – pela Estrada Nacional, digo eu
Senão houvesse outras estradas nacionais, isso esta bem – as vias rapidas eram gratis, como há de Mertola/Monte Gordo
Eu vou para Alenquer – tenho as vias rapidas, que são pagas – ao contrario,- tenho as estradas nacionais que não são pagas, por isso eu escolho – em levar o serviço que não é pago e levo 1h30.
Utilizo as VR o serviço é pago e levo 1 hora
A rapidez- a comodidade – a segurança – e tudo mais – É PAGO
Não estamos a falar dos pobrezinhos
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Cara Helena Matos,
Que bem que a entendo!
Quanto ao crime de deixar a criança dormir de costas, substituído pelo não menor crime de deixar a criança dormir de bruços, já não me lembrando bem qual foi a temporalidade das ortodoxias de um dado momento.
As focas, os passarinhos e demais animaizinhos, substituídos temporariamente (ou, pior, “potenciados”) pela preocupação com a poluição e o aquecimento global, regional e local que agora se evanesce pela obsessão da igualdade de géneros e seus correspondentes direitos.
Que se dane a moral, a ética, o Camões e o dever de estudar!
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Lendo os comentários anteriores dou comigo a pensar se vale a pena tentar pôr certa gente a fazer um esforço de raciocínio. É que custa tanto!E para quê, se já temos tudo o que precisamos! E se não chegar pede-se emprestado, não é?Quando a mama acabar logo se há-de ver e amanhã é outro dia!
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«A preocupação do PSD é “encontrar mecanismos que sejam extraordinários também, adequados a esta conjuntura difícil, que permitam que aqueles que estão desempregados ou à procura do primeiro emprego tenham uma circunstância mais favorável do ponto de vista contratual para poderem ter uma situação de emprego e que as empresas, aquelas que podem oferecer trabalho, tenham também mecanismos mais flexíveis durante este período extraordinariamente difícil, de modo a dar um contributo líquido para a criação de emprego»
Alguém me explica o que Pedro Passos Coelho quer dizer com isto? Bem, parece-me que a melhor forma de dar emprego aos desempregados é facilitar o despedimento dos que estão empregados?.
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«A preocupação do PSD é “encontrar mecanismos que sejam extraordinários também, adequados a esta conjuntura difícil, que permitam que aqueles que estão desempregados ou à procura do primeiro emprego tenham uma circunstância mais favorável do ponto de vista contratual para poderem ter uma situação de emprego e que as empresas, aquelas que podem oferecer trabalho, tenham também mecanismos mais flexíveis durante este período extraordinariamente difícil, de modo a dar um contributo líquido para a criação de emprego»
Alguém me explica o que Pedro Passos Coelho quer dizer com isto? Bem, parece-me que a melhor forma de dar emprego aos desempregados é facilitar o despedimento dos que estão empregados?.
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RTP tem 19 pessoas na Africa do Sul.
TVI tem 14 pessoas e transmite jogos
SIC tem 13 pessoas.
A RTP é rica, é dos nossos impostos
Há que acabar com o despesismo e “tachos”
Ha anos que ando a dizer a mesma coisa
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Sua Exª o PR, diz que recebe 2 reformas, que são pagos com o “pelo do cão”, acrescento eu
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A familia do PR não conhece os Açores,
então lá vai disto, a nossa custa leva familia toda a
expensas do Estado, (filhos, genros e netos).
Lá vai barão
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A Tralha, esteve no governo ao tempo do Avô Cantigas – recebeu muito dinheiro da adesão á CEE – não tiveram uma ideia, agora que há uma crise internacional, lembram-se de uma central nuclear – sempre foi favoravel a uma Central, desde 67, conheci pessoas ligadas ao projecto – em 1974, estava programado o seu arranque entre muitos, entretanto meteu-se a Abrilada, nada feito.
O maior cancro do País foi o sr Cavaco e os seus 10 anos de boda ao laranjinhas, como digo, não espetou um prego
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Adorei os vossos comentários.Uns são políticos, outros pseudo políticos e outros o que vai na alma de cada um.Para mim só tem um nome: “Ganância”.
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Ao ver os dois posts anteriores, sem direito a comentários, perguntei-me como ainda é possível que os demais colaboradores do Blasfémias consintam no desaforo, não se sentindo incomodados com a companhia.
Lá vou ter de deixar de vir aqui, como me têm aconselhado os amigos que já tomaram a radical decisão.
É que tudo o que é de mais não presta, convenhamos.
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Perante a natureza dos comentários e a impossibilidade manifesta de qualquer tipo de discussão de ideias com pés e cabeça, vou deixar de intervir neste blog.
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E para a natureza dos posts não dá nada?
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É extraordinário que em certas áreas como por exemplo a Educação a mudança faz-se sem um balanço crítico prévio sobre tudo o que foi sujeito a alterações e “ainda causa mor espanto” serem na prática sempre os mesmos a baralhar e a voltar a baralhar.
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Das trapalhadas, roubos, matreirices do Sócrates os – * mãozinhas* mete no bolso o que poderes apanhar (nem que sejam gravadores)- agora acharam um bode expiatório no Cavaco
POBRE SUBSTITUTO tão inferior ao PADRINHO. . .
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Não é surpreendente Jorge Couto, a educação está para lá de todas as regras. Julgam-se parte da Nobreza, desprezam a economia. Uma elite.
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Para o ano devem falar é dos pinguins que morreram de frio na África do Sul:
http://ecotretas.blogspot.com/2010/06/mundial-frio.html
Ou então dos gorilas que também morreram de frio há umas semanas. Agora imaginem quando tivermos que salvar os elefantes e as girafas do frio…
Ecotretas
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Para o ano se verá.
E como é verdade quanto, mulher atenta, culta, além de mãe, apercebe sobre a educação, através dos filhos, como de tanto mais por que tem lutado e, ao fim, lá cansa de batalhar. Estou a lembrar-me dos malfadados TLEBS, para exemplo, sobre que muito se empenhou, em aportamentos de grande oportunidade e saber, a par de crítica justa pelo atentado de ‘modernidade’ aleatória, vazia, que lá acabou por singrar. E bem haja, ainda assim.
Agora, me permita reportar a bela crónica que, sem lugar a comentários, ali abaixo, o CAA foi desencantar, “o Bom Juiz e o Mau Juiz, o primeiro com uma expressão grave e digna no rosto e segurando na mão a recta vara da justiça, o segundo com duas caras e a vara da justiça quebrada”, em Monsaraz, a merecer igual recorte do parágrafo final.
Se não, algum tão dirigido ao evento do dia, “Revolvei a vossa casa, buscai a coisa mais vil de toda ela, e achareis que é a vossa própria alma, pousou o livro na mesa-de-cabeceira, aconchegou-se com um rápido arrepio, puxou a dobra do lençol até à boca, fechou os olhos”, para não mais se entreter da azáfama breve, passageira a todos nós.
(“O Ano da Morte de Ricardo Reis”, pag. 186, de José Saramago.)
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Bom post, Helena.
Mas vou deixar de a ler como o #17. Os comentários, com excepção dos meus, andam muito por baixo.
Também já deixei de ver cinema, teatro, ópera e pintura.
Já não suportava a leitura da crítica.
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Há qualquer coisa de errado neste debate
sobre a legislação laboral, vejo montes de
gente a dizer que é necessário criar
emprego e todos prõoem o mesmo, facilitar o
desemprego. Apetece-me perguntar como
Scolari: “e o burro sou eu? o ruim sou eu? o errado sou eu?”.
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Faz as tuas Poesias PISCOISO, não copies
Mesmo que esse trafico dos diamantes,
Em que estejam metidos não seja “tanga”
Do Eduardo dos Santos e da capanga,
Deviam ter mantido os nervos distantes.
Também incluem os dentes de elefantes
No núcleo duro da fenomenal zanga,
Que era mais um trunfo tido na manga,
Do soba preto dito amigo dantes.
O pobre Gama é que não teve culpa
de s´atrasar no manif. solene
Do repúdio de balela tão estulta…
Não se vê pois que ele todo se espreme,
E qu´o esforço cada vez menos resulta:
Até p´ra dizer “amen” todo treme?
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Excelente.
Posso prognosticar o tema do próximo ano? “Os filhos dos homossexuais vêm de onde, de França no bico de uma cegonha rabicha?”
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É assim. . .
Esses entes despachados, vivaços:
Mortais que basta porem-se ao teclado
Têm a Musa sentada ali ao lado,
Fazem-me roer de inveja aos espaços.
Não se trata de me incluir nos madraços
Que ficam a contemplar o céu estrelado
A ver s´o poema de lá cai aviado.
Desses já não há ou vão ficando escassos.
Com Dumas a escrita fica oficina
O tempo foge, fraca a força humana,
Agarrar o cavalo pela crina.
Quando todo o trabalho duma semana
Tem de ir direitinho para a latrina,
A nossa confiança sofre e abana.
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Um excelente texto. Parabéns!
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Não passams disto . . .
Quanto à nossa capacidade de julgar
Acham-nos asim como débeis infantes,
Que devem obedecer, mesmo relutantes
Como você e eu podemos constatar:
Olhe a Televisão, vá jornais comprar
Do Maoismo faltam só os altifalantes
A gritar como éramos infelizes antes
Desta Europa nos acolher como par.
Os que ousam refilar, levam no lombo
Qu´a Polícia não existe p´ra outro fim:
Fazer ao gritante no esqueleto rombo.
Em vez d´andares nesse perigoso festim
Há o ritual processional Colombo,
E muitas. muitas mais coisas deste afim.
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O gato
É mesmo do diabo viver com um gato:
Constante mandrião, assumido ladrão,
Não se pode em casa guardar o recato
Sem que do seu nariz sofra a inspecção.
O inteiro sofá pelas garras puído,
Arca suja está, o tapete mijado.
Em todo o desacato vemo-lo metido.
Reina um cheiro fétido por todo o lado.
O plebeu carapau ao dono destinado,
Deixado por seu mal em lugar acessível,
Encontra-se no chão muito mal estripado,
Sem haver remédio de o assar possível.
Mas quem resistir pode dessas cenas ternas
Quando se nos roça, meloso, pelas pernas?
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Embora este assunto seja interessante, compreende-se que algumas pessoas não estejam disponíveis para ler o texto. O Fernando já explicou: “pensar incomoda como andar à chuva.” Não se percebe é porque perdem tempo a responder.
Voltando ao assunto: No Japão e na China, nos tempos lectivos das áreas não propriamente disciplinares, os meninos aprendem a construir objectos aos quais reconhecem um sentido: relógios, calculadoras, computadores, robots, jogos…
Por cá, fazem-se objectos de barro, casinhas de madeira, colagens em cartolina…
No fim do ano (ou antes) vai tudo parar ao lixo. E entre o que vai para o contentor contam-se os eventuais “trabalhos” sobre as célebres “alterações climáticas”, assunto do post. E para cereja em cima de bolo ainda se dão a ler aos meninos uns textos de um senhor que dá pelo nome de Al Gore, sem se explicar que o conscencioso autor é um dos maiores responsáveis pelo desastre que aí vem, agora convertido e seguidor de Ghandi.
Tudo muita hipocrisia. A começar pela escola, que está muito preocupada em participar no circo.
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-ESCOLAS LIVRES:
Hundreds of teachers launch bid to set up their own taxpayer-funded ‘free’ schools
http://www.dailymail.co.uk/news/article-1287557/720-express-taxpayer-funded-free-schools-government-reveals.html#ixzz0rFxIupME
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-CLIMA:
What’s wrong with the sun?
http://www.newscientist.com/article/mg20627640.800-whats-wrong-with-the-sun.html?full=true
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Nasa solar flare space storm warning: a British scientist writes
http://www.telegraph.co.uk/science/space/7837036/Nasa-solar-flare-space-storm-warning-a-British-scientist-writes.html
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-RESULTADOS DOS POLITICAMENTE CORRECTOS:
BP Admits That – If It Tries to Cap the Leak – the Whole Well May Blow
http://www.washingtonsblog.com/2010/06/bp-admits-that-if-it-tries-to-cap-leak.html
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Photo gallery: Ripple effects of the BP oil spill
http://www.katu.com/news/photos/95866799.html
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O que os capixabas pensam sobre Mudanças Climáticas?
De modo a conhecer o perfil de percepção ambiental da sociedade frente à problemática (causas, efeitos, prós e contras) das Mudanças Climáticas, tendo como base a Região da Grande Vitória, ES – municípios de Vitória, Vila Velha, Serra e Cariacica – o Núcleo de Estudos em Percepção Ambiental / NEPA (grupo sem fins lucrativos), desenvolveu uma pesquisa (35 aspectos abordados) com 960 pessoas (+ – 3% de erro e 95% de intervalo de confiança), com o apoio da Brasitália.
Metade dos entrevistados foi de pessoas com formação católica e, os demais, evangélica. Apesar de a amostra ter sido constituída dessa forma o objetivo da pesquisa não visa individualizar os resultados da pesquisa para cada segmento religioso em questão.
Os entrevistados admitem ler regularmente jornais e revistas (48,1%), assistem TV (58,3%), não participam de Audiências Públicas convocadas pelos órgãos normativos de controle ambiental (88,9%), bem como de atividades ligadas ao Meio Ambiente junto às comunidades (não – 43,2% / não, mas gostaria – 39,7%), apresentam um reduzido conhecimento das ONGs ambientalistas (4,9%), não acessam (72,8%) sites ligados à temática ambiental (19,1% não tem acesso a computador), além de indicarem o baixo desempenho das lideranças comunitárias no trato das questões ambientais (29,2% / sendo que 40,0% admitem não conhecer as lideranças de suas comunidades), e admitem interesse por temas ligados à temática ambiental (42,3% / 44,2% apenas às vezes).
Admitem conhecer termos (não verificada a profundidade do conhecimento assumido) como biodiversidade (63,6%), Metano (51,7%), Efeito Estufa (81,3%), Mudanças Climáticas (84,7%), Crédito de Carbono (26,0%), Chuva Ácida (57,8%), Agenda 21 (16,5%), Gás Carbônico (60,9%), Clorofuorcarbonos (36,6%), Aquecimento Global (85,4%), bicombustíveis (74,1%), Camada de Ozônio (74,3%) e Desenvolvimento Sustentável (69,5%), com 70,0% do grupo relacionando às atividades humanas às Mudanças Climáticas e que a mídia divulga muito pouco os temas relacionados ao meio ambiente (44,2%), apesar da importância do tema.
A ação do Poder Público em relação ao meio ambiente é considerada fraca (48,2%) ou muito fraca (30,2%), os assuntos ligados à temática ambiental são pouco discutidos no âmbito das famílias (60,1% / 15,5% admitem nunca serem discutidos), enquanto a adoção da prática da Coleta Seletiva só será adotada pela sociedade se for através de uma obrigação legal (34,3%) e que espontaneamente apenas 35,7% adotariam o sistema. Indicam que os mais consumos de água são o “abastecimento público” (30,3%), seguido das “indústrias” (22,9%) e só depois a “agricultura” (10,7%), percepção inversa a realidade.
Em análises em andamento, os resultados da pesquisa serão correlacionados com variáveis como “idade”, “gênero”, “nível de instrução”, “nível salarial”, “município de origem”, entre outras, contexto que irá enriquecer muito a consolidação final dos resultados, aspectos de grande importância para os gestores públicos e privados que poderão, tendo como base uma pesquisa pioneira no ES, definir ações preventivas e corretivas voltadas ao processo de aprimoramento da conscientização ambiental da sociedade.
É importante explicitar que, com o apoio do NEPA, está pesquisa já está sendo iniciada em outras capitais. O grupo está aberto a realizar parcerias de modo a assegurar, progressivamente, o conhecimento do perfil nacional da sociedade em relação à temática das Mudanças Climáticas. Não há como ignorar, se é que ainda não se deu a plena atenção a este fato, a importância da participação consciente da sociedade nas discussões que envolvem este importante tema.
Roosevelt S. Fernandes, M. Sc.
Núcleo de Estudos em Percepção Ambiental / NEPA
roosevelt@ebrnet.com.br
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