Voltamos ao “pão e Circo”,o entretenimento como via a aturdir e distrair as massas,no fundo o senhor Sarkosy vem da mesma sarjeta que muito outro fantoche.Nada que me surpreenda vindo deste senhor,aliás faz sempre questão de acertar ao lado,e quem tolhe com as incompetências (agenda sob-cortina) é o povo francês,mas vá lá,faça-se outro numero de tablóides em torno de questões meramente “lúdicas”,ao ridículo que se chegou.
A influência exagerada do desporto-espectáculo na vida das sociedades é uma realidade contra a qual pouco há a fazer.
Com alguma razão, é nos países que têm menos praticantes que é maior a obsessão por parte dos que, quanto ao desporto, não passam de espectadores.
–
NOTA: Sobre o nascimento e evolução desse fenómeno de massas (desde a Grécia Antiga até à actualidade), o livro «O Desporto e as Estruturas Sociais», do Prof. J. Esteves (publicado em 1967 pela Prelo), diz tudo. É pena que esteja esgotado, e nem em alfarrabistas se encontre facilmente.
Quer dizer, o presidente pode pronunciar-se sobre a porcaria das férias dos Portugueses que deviam ser feitas no Allgarve. Mas um Presidente não se pode pronunciar sobre um facto que está a afectar a imagem de França no mundo inteiro. Partindo do principio que: para onde os olhos olham, é para onde vai o dinheiro, só por preconceito se pode escrever tal barbaridade.
“o livro «O Desporto e as Estruturas Sociais», do Prof. J. Esteves (publicado em 1967 pela Prelo)”.
Portanto, no tempo do “fassismo” e logo após a vitória emblemática contra a Coreia do Norte, em 1966 e um terceiro lugar no Campeonato do Mundo. Numa altura em que o ciclismo era também “desporto-rei” e até o hóquei dava uma perninha.
Mas, já agora, o que é que diz o livro?
Não será aquela coisa do “Fado, Fátima e Futebol”, pois não?
É que tal coisa veio depois e pela mão dos que se fartam de clamar contra o tal “fassismo”. Ainda hoje…
“um facto que está a afectar a imagem de França no mundo inteiro”
O quê? Ainda não percebeu o que é perder ou ganhar uns jogos de pontapé na bola?
Não seja ridículo, com a maioria dos países à beira do espectro da pobreza, isso é o que menos interessa às pessoas, só os grunhos é que parecem afectados.
O problema de se estar “atado” à História é este mesmo: agarram-se ás comparações e são incapazes de ver o mundo de hoje.
Entendam que o futebol é uma plataforma de criação de valor. É o negócio da emoção. O mundo mudou muito desde o arcaico “pão e circo” e já nem sequer o futebol serve o propósito dos 3 F’s. O futebol é outra coisa hoje. Se não o fosse, não seria um ponto de encontro entre consumidores e vendedores, certamente.
E mais: fossemos nós tão bons em todas as áreas de actividade (incluíndo jornalismo e política) como somos no futebol e estávamos safos.
ó Helena, por amor do deus em que não creio, e aquele assunto que tanto a preocupou, o da madame Bettencourt, maior fortuna de França, que era acusada pela filha de estar gagá, não diz mais nada? é que a coisa está cada vez mais empolgante… o média online do Plenel, que tanto linkei por aqui por outros assuntos, está a fazer denúncias colaterais ao caso e atinge o mesmo Sarkosy… informe-se melhor, estamo-nos nas tintas para o futubol francês… e eu estou-me nas tintas para o futebol tout court!…
11
Estou cheio de pena dos Luxemburgueses, coitadinhos, com um PIB per capita 3 vezes superior ao nosso e não ganham nem um campeonatozinho.
Que péssima imagem que eles têm, e devem estar tão preocupados!
se o monopólio do mau jornalismo fosse detido pelo Marcelino e pelo DN ainda havia alguma esperança, mas o mal é geral, e as laminárias opinadoras dos nossos médias, essa mais-valia das vendas de certos jornais e programas da têvê, são uma praga… resultado, não compro jornais nem com as mais-valias e prescindo de certos canais televisivos… poupo uns cobres e não perco tempo.
O meu jornal preferido é o La Repubblica italiano. Bem feito. Com notícias, editoriais inteligentes ( não são como aquela coisa do Público actual da Bárbara Reis) e um suplemento cultural diário com coisas verdadeiramente interessantes.
E segundo Berlusconi é um jornal de “esquerda”. Só que o dono que também é dono do L´Espresso ( onde escreve Umberto Eco) é um capitalista rival de Berlusconi- Aliás, este nem sabe o que é a esquerda e a direita. Confunde esta com os seus interesses.
#21 – “O meu jornal preferido é o La Repubblica italiano.”
para o que lhe havia de dar, toma as gotas e lê a aurora do lima que isso passa-te. levam-to a casa e a sopeira lê-to ao piqueno almoço, enquanto o motorista queima octana em 2ª. fila.
“É um dilema. Se não se compram jornais, não há jornais. E não haverá jornalistas. E as notícias que contam deixam de existir.” J
bom, dos médias como na política… se não não se compram, quem de direito, ou fecha a porta ou muda de lógica ou de logística de edição. não votei nas últimas presidenciais e legislativas.
estaria pronta a pagar por um jornal com alguma qualidade ou independência ou por um média online como o mediapart, que não subscrevo porque embora conheça bem o que se passa em França e no mundo, não tenho qualquer informação sobre o que se passa no país onde vivo, mesmo sendo obrigada a contar todos os meus tostões… e em questões de cultura, tenho o que quero na net, que pontualmente me indica o quando e onde comprar o que me interessa e nesta matéria os meus interesses são muitos variados e de longa data, e não como gato por lebre!…
o Lomba não me convence.
se alguém, neste país, quiser lançar um média pago com a exigência que tem o mediapart ou mesmo algo parecido com o rue 89 e mesmo como o média cidadão agoravox, alinho… para participar tanto com os meus reduzidos meios financeiros como, para ajudar difundir e colaborar directamente mesmo que modestamente, mas a internet dá a todos essa possibilidade e é por isso que é uma verdadeira revolução social e cultural de que ainda não medimos o seu alcance e consequências, como não se tinha consciência na altura, do que representaria a invenção das máquinas de imprimir.
…Des véhicules ont été incendiées et des vitrines brisées lors d’incidents qui ont éclaté mercredi autour du stade Charléty à Paris (XIIIe) où était retransmis en direct le Mondial de football, après la défaite de l’Algérie face aux Etats-Unis (0-1). Une vingtaine de voitures ont été renversées ou brûlées, notamment rue Cacheux, et des vitrines brisées près du stade, selon des sources policières, qui ont évoqué d’autres incidents provoqués par des supporteurs algériens, près de la Cité universitaire, à proximité…
Ora aí está uma função digna de um Presidente, já que dizem que não tem poderes para nada.
Deco, se as coisas correrem menos bem, trate de marcar uma audiência com o PR para contar tudo, ok?
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Sarko, ou um José S. licenciado como deve ser, mas com o mesmo perfil post-moderno.
Está a dar barraca em França e vai ser corrido por Villepin.
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Voltamos ao “pão e Circo”,o entretenimento como via a aturdir e distrair as massas,no fundo o senhor Sarkosy vem da mesma sarjeta que muito outro fantoche.Nada que me surpreenda vindo deste senhor,aliás faz sempre questão de acertar ao lado,e quem tolhe com as incompetências (agenda sob-cortina) é o povo francês,mas vá lá,faça-se outro numero de tablóides em torno de questões meramente “lúdicas”,ao ridículo que se chegou.
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#2
Entretanto já vai com o papinho cheio de gaijas e uma boa colecção de sapatos de salto alto, que o irão fazer parecer grande, no futuro.
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Que farão a UEFA e a FIFA quanto a esta interferência governamental na esfera futebolística?
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A influência exagerada do desporto-espectáculo na vida das sociedades é uma realidade contra a qual pouco há a fazer.
Com alguma razão, é nos países que têm menos praticantes que é maior a obsessão por parte dos que, quanto ao desporto, não passam de espectadores.
–
NOTA: Sobre o nascimento e evolução desse fenómeno de massas (desde a Grécia Antiga até à actualidade), o livro «O Desporto e as Estruturas Sociais», do Prof. J. Esteves (publicado em 1967 pela Prelo), diz tudo. É pena que esteja esgotado, e nem em alfarrabistas se encontre facilmente.
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Quer dizer, o presidente pode pronunciar-se sobre a porcaria das férias dos Portugueses que deviam ser feitas no Allgarve. Mas um Presidente não se pode pronunciar sobre um facto que está a afectar a imagem de França no mundo inteiro. Partindo do principio que: para onde os olhos olham, é para onde vai o dinheiro, só por preconceito se pode escrever tal barbaridade.
Continuam a alimentar-se de páginas amareladas…
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“o livro «O Desporto e as Estruturas Sociais», do Prof. J. Esteves (publicado em 1967 pela Prelo)”.
Portanto, no tempo do “fassismo” e logo após a vitória emblemática contra a Coreia do Norte, em 1966 e um terceiro lugar no Campeonato do Mundo. Numa altura em que o ciclismo era também “desporto-rei” e até o hóquei dava uma perninha.
Mas, já agora, o que é que diz o livro?
Não será aquela coisa do “Fado, Fátima e Futebol”, pois não?
É que tal coisa veio depois e pela mão dos que se fartam de clamar contra o tal “fassismo”. Ainda hoje…
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“um facto que está a afectar a imagem de França no mundo inteiro”
O quê? Ainda não percebeu o que é perder ou ganhar uns jogos de pontapé na bola?
Não seja ridículo, com a maioria dos países à beira do espectro da pobreza, isso é o que menos interessa às pessoas, só os grunhos é que parecem afectados.
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O problema de se estar “atado” à História é este mesmo: agarram-se ás comparações e são incapazes de ver o mundo de hoje.
Entendam que o futebol é uma plataforma de criação de valor. É o negócio da emoção. O mundo mudou muito desde o arcaico “pão e circo” e já nem sequer o futebol serve o propósito dos 3 F’s. O futebol é outra coisa hoje. Se não o fosse, não seria um ponto de encontro entre consumidores e vendedores, certamente.
E mais: fossemos nós tão bons em todas as áreas de actividade (incluíndo jornalismo e política) como somos no futebol e estávamos safos.
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Ó Santos, tire as palas.
Cria mais valor um jogo da Liga Portuguesa, que 30 comentário seus ao balcão enquanto bebe uma imperial ou duas.
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ó Helena, por amor do deus em que não creio, e aquele assunto que tanto a preocupou, o da madame Bettencourt, maior fortuna de França, que era acusada pela filha de estar gagá, não diz mais nada? é que a coisa está cada vez mais empolgante… o média online do Plenel, que tanto linkei por aqui por outros assuntos, está a fazer denúncias colaterais ao caso e atinge o mesmo Sarkosy… informe-se melhor, estamo-nos nas tintas para o futubol francês… e eu estou-me nas tintas para o futebol tout court!…
dois links do caso que evoco:
http://www.rue89.com/2010/06/18/affaire-bettencourt-plenel-et-kahn-demandent-la-demission-de-woerth-155439
http://www.mediapart.fr/club/blog/edwy-plenel/220610/affaire-bettencourt-mediapart-assigne-en-justice
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ainda há médias e jornalistas sérios, mas não é neste país!…
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Por causa do futebol é que o Marcelino é director do DN. Essa é que é essa.
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11
Estou cheio de pena dos Luxemburgueses, coitadinhos, com um PIB per capita 3 vezes superior ao nosso e não ganham nem um campeonatozinho.
Que péssima imagem que eles têm, e devem estar tão preocupados!
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Anda aí tanta gente preocupada com o pontapé nas bolas que nem se percebe.
Afinal aquilo não serve para nada e sóstrova.
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Si le ridicule tuât…
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“tuât”?!
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josé,
se o monopólio do mau jornalismo fosse detido pelo Marcelino e pelo DN ainda havia alguma esperança, mas o mal é geral, e as laminárias opinadoras dos nossos médias, essa mais-valia das vendas de certos jornais e programas da têvê, são uma praga… resultado, não compro jornais nem com as mais-valias e prescindo de certos canais televisivos… poupo uns cobres e não perco tempo.
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#19:
É um dilema. Se não se compram jornais, não há jornais. E não haverá jornalistas. E as notícias que contam deixam de existir.
Os comentadores de jornal são um acrescento. Por vezes bom e como a qualidade do que é bom é escassa, são poucos os bons.
Para mim há neste momento dois ou três.
Um deles é o Pedro Lomba. Brilhante.
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O meu jornal preferido é o La Repubblica italiano. Bem feito. Com notícias, editoriais inteligentes ( não são como aquela coisa do Público actual da Bárbara Reis) e um suplemento cultural diário com coisas verdadeiramente interessantes.
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E segundo Berlusconi é um jornal de “esquerda”. Só que o dono que também é dono do L´Espresso ( onde escreve Umberto Eco) é um capitalista rival de Berlusconi- Aliás, este nem sabe o que é a esquerda e a direita. Confunde esta com os seus interesses.
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#21 – “O meu jornal preferido é o La Repubblica italiano.”
para o que lhe havia de dar, toma as gotas e lê a aurora do lima que isso passa-te. levam-to a casa e a sopeira lê-to ao piqueno almoço, enquanto o motorista queima octana em 2ª. fila.
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“É um dilema. Se não se compram jornais, não há jornais. E não haverá jornalistas. E as notícias que contam deixam de existir.” J
bom, dos médias como na política… se não não se compram, quem de direito, ou fecha a porta ou muda de lógica ou de logística de edição. não votei nas últimas presidenciais e legislativas.
estaria pronta a pagar por um jornal com alguma qualidade ou independência ou por um média online como o mediapart, que não subscrevo porque embora conheça bem o que se passa em França e no mundo, não tenho qualquer informação sobre o que se passa no país onde vivo, mesmo sendo obrigada a contar todos os meus tostões… e em questões de cultura, tenho o que quero na net, que pontualmente me indica o quando e onde comprar o que me interessa e nesta matéria os meus interesses são muitos variados e de longa data, e não como gato por lebre!…
o Lomba não me convence.
se alguém, neste país, quiser lançar um média pago com a exigência que tem o mediapart ou mesmo algo parecido com o rue 89 e mesmo como o média cidadão agoravox, alinho… para participar tanto com os meus reduzidos meios financeiros como, para ajudar difundir e colaborar directamente mesmo que modestamente, mas a internet dá a todos essa possibilidade e é por isso que é uma verdadeira revolução social e cultural de que ainda não medimos o seu alcance e consequências, como não se tinha consciência na altura, do que representaria a invenção das máquinas de imprimir.
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http://lishbuna.blogspot.com/2010/06/fechar-tv-deixar-os-estadios-desertos.html
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E, já agora…
http://lishbuna.blogspot.com/2010/06/nao-e-que-nos-sirva-de-grande-conforto.html
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http://www.lefigaro.fr/flash-actu/2010/06/23/97001-20100623FILWWW00647-incidents-au-stade-charlety.php
…Des véhicules ont été incendiées et des vitrines brisées lors d’incidents qui ont éclaté mercredi autour du stade Charléty à Paris (XIIIe) où était retransmis en direct le Mondial de football, après la défaite de l’Algérie face aux Etats-Unis (0-1). Une vingtaine de voitures ont été renversées ou brûlées, notamment rue Cacheux, et des vitrines brisées près du stade, selon des sources policières, qui ont évoqué d’autres incidents provoqués par des supporteurs algériens, près de la Cité universitaire, à proximité…
Civilização.
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SÃO ESTES SENHORES QUE SEGUIMOS ATÉ HOJE, POR IMPOSIÇÃO DA REPÚBLICA DE 1910 E SEM SERMOS OUVIDOS !!!
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A posta que retiraram sobre o cinema português era bem mais interessante
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Não tem nada a ver com o assunto do post, mas o titulo serve que nem uma “luva”…
Este tbm deve ter feito o 12 ano ao abrigo do RVCC
ha ha ha, é so Chicos…
“Eu sou especialista da não especialidade.”
http://www.cmjornal.xl.pt/detalhe/noticias/nacional/economia/ex–autarca-aceitou-convite-sem-saber-para-fazer-o-que
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