Um discurso realista e mobilizador
Querem saber o que é um discurso que, ao mesmo tempo, não ilude a verdade e é mobilizador? Então leiam este pedaço de um dos mais famosos discursos de Winston Churchill. Nele todas as palavras estão no sítio certo, nem uma a mais, nem uma a menos:
What General Weygand called the Battle of France is over. I expect that the Battle of Britain is about to begin. Upon this battle depends the survival of Christian civilization. Upon it depends our own British life, and the long continuity of our institutions and our Empire. The whole fury and might of the enemy must very soon be turned on us. Hitler knows that he will have to break us in this Island or lose the war. If we can stand up to him, all Europe may be free and the life of the world may move forward into broad, sunlit uplands. But if we fail, then the whole world, including the United States, including all that we have known and cared for, will sink into the abyss of a new Dark Age made more sinister, and perhaps more protracted, by the lights of perverted science. Let us therefore brace ourselves to our duties, and so bear ourselves that, if the British Empire and its Commonwealth last for a thousand years, men will still say, “This was their finest hour.”

sexa,o aquecimento global,
pede desculpa pelo atrazo.
tem vivido no oásis do pm
GostarGostar
É uma pena o Winston já cá não estar. Portanto, talvez fosse melhor observar os que cá estão.
GostarGostar
Assola o país uma pulsão coloquial que põe toda a gente em estado frenético de tagarelice, numa multiplicação ansiosa de duos, trios, ensembles, coros. Desde os píncaros de Castro Laboreiro ao Ilhéu de Monchique fervem rumorejos, conversas, vozeios, brados que abafam e escamoteiam a paciência de alguns, os vagares de muitos e o bom senso de todos. O falatório é causa de inúmeros despautérios, frouxas produtividades e más-criações.
Fala-se, fala-se, fala-se, em todos os sotaques, em todos os tons e décibeis, em todos os azimutes. O país fala, fala, desunha-se a falar, e pouco do que diz tem o menor interesse. O país não tem nada a dizer, a ensinar, a comunicar. O país quer é aturdir-se. E a tagarelice é o meio de aturdimento mais à mão. (…) Telefones móveis! Soturna apoquentação! Um país tagarela tem, de um momento para o outro, dez milhões de íncolas a querer saber onde é que os outros param, e a transmitir pensamentos à distância.
Afortunados ventos que batem todas as altitudes e pontos cardeais e levam as mais das palavras, às vezes frases inteiras, parágrafos, grosas deleas, para as afogar no mar, embeber nos lameiros de Espanha, gelar nos confins da Sibéria, perder nas imensidades do éter. É um favor de Deus único e verdadeiro. O país pereceria num sufoco, aflito de rouquidões, atafulhado de vocábulos, envenenado de sandices, se a Providência caridosa lhos não disseminasse por desatinadas paragens.
Mário de Carvalho
GostarGostar
o sorte do wc foi pearl harbour. outro discurso feito por outro gajo teria hoje igual interpretação, quando ganham são bons e quando perdem são uma merda, independentemente do contributo.
GostarGostar
“Upon it depends our own British life, and the long continuity of our institutions and our Empire.”
o império não resistiu muito e o que depende da ilha está em decadência contínua, resta-lhes a performamce da dívida pública mais o déficite.
GostarGostar
> Upon this battle depends the survival of Christian civilization.
Meh. Olhando para os jornais, parece que os nazis e os comunistas ganharam.
Temos tetas ao leu, como os nazis queriam (não fumadoras, claro). E mais bufos a meter o nariz (e a mão na carteira) do que o Lenine sonhou.
Só mais bem feito, tipo apoio psicológico. E guiado pelos milionários. O pató do Gramsci não viu essa – julgou que cooptava, acabou cooptado.
GostarGostar
Entretanto, os lobbies da corrupção-gay-maçonaria, que controlam os media e a esquerda portuguesa, colocaram o país de rastos, na bancarrota.
E o sókas ainda tem a lata de dizer que se sente sózinho a puxar pelas energias lusas!!!
http://www.cmjornal.xl.pt/detalhe/noticias/nacional/politica/sozinho-a-puxar-pelas-energias
CÚMULO DO CINISMO!
O gajo e mais os lobbies são os grandes responsáveis pela crise económica, civilizacional e cultural e ainda tem o despudor, o gozo de dizer isto.
GostarGostar
AH! Ganda Constâncio!
Disse ele em 23.02.2000, posse de governador do BP:
“Sem moeda própria não voltaremos a ter problemas de balança de pagamentos iguais aos do passado.
Não existe um problema monetário macroeconómico e não há que tomar medidas restritivas por causa da balança de pagamentos.
Ninguém analisa a dimensão macro da balança externa do Mississipi ou de qualquer outra região de uma grande união monetária.» (
«O equilíbrio restabelece-se espontaneamente, por um mecanismo de deflação das despesas, e não têm que se aplicar políticas de ajustamento.”
Como é que um ignorante destes é lic em economia, prof., Gov. do BP e…!!!! Vice do BCE???
GostarGostar
O CHURCHILL NÃO ERA INGINHEIRO DA INDEPENDENTE FEITO AO DOMINGO COMO EU.SENDO O QUE SOU TUDO O QUE CONSIGO FAZER É PUXAR.NÃO SE QUEIXEM QUE PARA MAIS NÃO DOU.O TROTE NÃO É COMIGO.
GostarGostar
Cavaco vs Socretinos(= Che-Saramago, Soaristas, Judeus, Maçons, Cãncios, Abortistas, Passistas, etc…)
…
GostarGostar
Será que Churchill alguma vez apoiaria a invasão do Iraque por causa da treta das armas de destruição maciça?
GostarGostar
“Será que Churchill alguma vez apoiaria a invasão do Iraque por causa da treta das armas de destruição maciça?”
Hahaha! Para Churchill não seriam precisas armas de destruição maciça para invadir o Iraque.
A maior de todas chamava-se Saddam, enquanto ele tivesse o poder e a tecnologia haveria sempre risco. Não me diga que julga que o Iraque as comprou…
GostarGostar
Depois de ter surpreendido Portugal e o mundo com a sua capacidade de adivinhação Cavaco Silva, o pré-candidato que ainda não sabe se vai ser ou ter saúde para ser candidato a Presidente da República, está a preparar-se para mais um golpe de magia. Desta vez não vai prever nenhuma crise financeira, que o país irá chegar a uma situação insustentável ou mesmo a taxa de juro do BCE, está a preparar um golpe de magia em grande.
Mas Cavaco sabe que nestas coisas da magia é ainda um amador, é isso que explica que tenha perdido dinheiro nas suas aplicações financeiras, ou que tenha metido as poupanças, dele e da filha, nas mãos de Oliveira e Costa ou ainda que tenha descconfiado de escutas e acabado por comprar um anti-vírus para o seu Magalhães.
Dizem os seus assessores eleitorais que Cavaco se prepara para parar o país no momento da apresentação da sua candidatura a mais um mandato de uma presidência monótona, incompetentes e conspirativa, nesse dia ele vai adivinhar os números dos Euromilhões que serão sorteados na sexta-feira seguinte. É por isso que a apresentação da candidatura será agendada para uma sexta-feira dia 13.
GostarGostar
De facto não ha nada mais mobilizador que a ameaça de extinção. Em face da possibilidade de morrer ou ser subjugado até, possivelmente, o Tino de Rãs era capaz de lançar um apelo lancinante às armas. Em cada momento as pessoas sentem os apelos que no contexto fazem sentido. Aparentemente muita gente sentiu o apelo do Magalhães e nessa altura até parecia que o “engenheiro” das marquises da Guarda era um visionário…
GostarGostar
Neste momento, só alguém com deficiência mental não sabe o que se passa a nível económico e financeiro em Portugal e na Europa. Primeiro, porque esta é uma crise diferente das episódicas e as pessoas estão a ser directamente afectadas depois, porque os níveis de analfabetismo já não são os que Cavaco julga, as pessoas já lêem e já sabem interpretar uma notícia que ouvem. Não é preciso andar a berrar para o exterior a anunciar as nossas dificuldades. Mas Cavaco é <bmesquinho, quando foi à Republica Checa levar com um pano encharcado ficou-se cobardemente sem uma resposta à altura do desaforo do presidente checo, em vez de defender a honra do país, mas vem agora bater no ceguinho, como aqueles putos que se vingam nos mais novos quando levam nas fuças. Ele é irresponsável. É irresponsável porque sendo economista sabe como funcionam os mercados, vir na pele da primeira instituição da nação fazer um discurso como este que acaba de fazer, só pode ser arrogância, vaidade, mesquinhez, campanha eleitoral ou estupidez
Tendemos a considerar a última hipótese…
GostarGostar
GostarGostar
Comecemos pelo fim: quem for intelectualmente honesto, quer saber como se chegou ao ponto de votar conclusões risíveis. Dizer que o Governo sabia do negócio por este ter sido noticiado na imprensa no dia anterior ao debate no Parlamento talvez não justificasse a existência de uma comissão de inquérito. Talvez, vamos pois supor. Dizer que a PT queria mudar a linha editorial da TVI através da contratação de Moniz fica como exemplo da política-Tarot: lança-se uma carta e fala-se do que apetecer. E dizer que o Governo interveio no negócio por nada ter feito, primeiro, e por ter reagido à desvairada intervenção dos partidos e do Presidente da República nesse mesmo negócio, depois, é de um nível de estupidez que ameaça ficar sem ser ultrapassado nos próximos 900 anos.
Não por acaso, os tontinhos que foram para a Assembleia durante a hora de almoço, movidos a toque de escutas e violação do Estado de direito, calaram-se assim que a Comissão de Ética passou a exibir os números circenses dos asfixiados. Calaram-se bem caladinhos, não voltaram a tocar no assunto tamanha a falta de vergonha e deboche a que se chegou no Parlamento. Com a CPI foi igual, não piaram. A única esperança era o Pacheco Pereira, esse exemplo de probidade. O deputado-espião encontrou matéria avassaladora no que releu, e anunciou que o Governo devia ser demitido e entregue à Judiciária. Como não foi ouvido, nem sequer no seu partido, esperemos que ele próprio divulgue as escutas e vá até às últimas consequências. A Política de Verdade a isso obriga.
PSD e BE quiseram esta comissão de inquérito para desgastar Sócrates e, dependendo das agendas políticas respectivas, ter pretextos para jogadas parlamentares. Acabam a votar um relatório que apaga as declarações dos principais responsáveis por todo o negócio: Bava, Granadeiro e Polanco.
A Assembleia da República viveu um dos seus piores momentos, conclui o cidadão.
GostarGostar
Cavaco, o treinador de bancada
Há muito que Cavaco deixou de fingir ser o Presidente de todos os portugueses, agora mais recentemente tem adoptado a postura de treinador de bancada que manda uns palpites para o pessoal que calha estar por perto ouvir.
Há dias Cavaco disse não iria estar presente nas últimas homenagens a Saramago, porque este não era seu amigo. Como se Cavaco fosse pago pelos Portugueses para homenagear os seus amigos.
Agora, vem mandar palpites sobre os níveis de endividamento do país e sobre a sustentabilidade das políticas públicas. Numa altura de grande volatilidade dos mercados, em que qualquer palavra pode justificar uma nova espiral especulativa, as palavras de Cavaco são de uma enorme irresponsabilidade e que em nada ajudam os Portugueses.
Apetece perguntar se não quererá Cavaco ver o país na bancarrota para que possa um dia dizer, no seu melhor estilo de Diácono Remédios: “Eu bem vos dizia!!”.
É o preço a pagar por ter um Presidente que sonha em ser Governo, e que para tal tem de se afirmar como líder de oposição.
GostarGostar
Ora aí está quando todo o Portugal chorava e se vergava à nossa grande figura nacional, a todos os títulos, do falecido grande escritor e português José Saramago, Sua Exª. D. Cavaco I ( e queiram as estrelas que seja o último e breve) mostrando os Açores aos netos, não se dignou comparecer às cerimónias fúnebres, tendo ainda a lata de desvalorizar essa sua polémica ausência. É caso para dizer: desgraçado país que tem uma criatura destas como seu Presidente da República !…
Não é que a sua ausência não fosse previsível, eu e muitos cidadãos portugueses já a prevíamos, mas, com mil diabos, vendo-se a presença de tantas figuras, incluindo-se, pasme-se, a Vice-Presidente do Governo de Espanha, ainda cheguei a pensar que a abencerragem cavacal emendasse o gesto. Mas não a criatura manteve até ao fim a sua postura pessoal de orgulho ferido, de quem, sendo Chefe do Governo de uma outra criatura (Sousa Lara), Secretário de Estado da Cultura, há mais de dez anos vetou (ao bom estilo da censura salazarenta) o nome de Saramago para a proposta de atribuição de um prémio literário. Bem se viu agora que Cavaco se mantém fiel (numa espécie de fidelidade não canina, mas de asno, pela sua teimosia) à afronta e patifaria que o seu Governo fez ao nosso único e genial Nobel da Literatura.
É certo que estando nós tão mal representados na Presidência da República a figura cinzenta de Cavaco fez pouca falta. E se é também certo que se mantém solidário com o seu ajudante, de então, na Cultura, pelo menos foi coerente na atitude asnal. Também quem primou na vingança reles e mesquinha contra Saramago foi a “Santa Madre Igreja”, sediada em Roma. Bem melhor estiveram alguns responsáveis da Igreja Portuguesa que não alinharam com a diatribe “made in” Vaticano, que é como quem diz sob a batuta reaccionária dessa outra piedosa criatura que dá pelo nome de Papa Bento. Mas isto é como tudo na vida e como diz o ditado:
– ” Os cães ladram, mas a caravana passa” !…
E José Saramago passa da vida para a morte sendo sempre recordado, por muito boas e gloriosas razões, pelos homens e, sobretudo, pelos portugueses, enquanto houver Literatura e Portugal (e até Espanha), enquanto que a cavacal criatura (a quem Saramago muito justamente chamou o “génio da banalidade”) e outras semelhantes abencerragens, incluindo algumas igrejeiras ou beatas, ou não serão recordadas ou apenas o serão como nota de rodapé e pelas piores razões.
Fernando Rocha
GostarGostar
RIBEIRINHO ,MANDA JÁ AVANÇAR A BRIGADA ABRANTES ANÓNIMA PARA O BLASFÉMIAS DAR UMAS CACETADAS NO CAVACO E NO FERNANDES QUE OUSOU FALAR NUM TIPO CHAMADO CHURCHILL IGNORANDO QUE EU SÓ GOSTO DO CAMÕES E DO SOARES,OU SEJA, O MAIOR PORTUGUÊS MORTO DEPOIS DO SARAMAGO E O MAIOR PORTUGUÊS AINDA VIVO DEPOIS DE MIM.TOCA TODOS A TRABALHAR DOMINGO DE MANHÃ A PARTIR DAS 5 HORAS.AS HORAS EXTRAORDINÁRIAS SERÃO PAGAS DEPOIS DO TEIXEIRA ARRANJAR MAIS UM EMPRÉSTIMO E A CAIXA DEIXAR DE ESTAR FALIDA.
GostarGostar
Na altura era considerado um warmonger/belicista pela mesma esquerdalhada que continuou a adorar o estalinismo ( vale mais vermelho que morto ) até ao fim dos seus dias, as cubas, os hamas e hezbollaz dos dias de hoje…mudam-se os tempos mas os idiotas (in)úteis permanecem…
GostarGostar
Fernando Rocha o hipócrita esquece-se que Saramago tinha desprezo pelos portugueses,exilou-se em Espanha e defendeu por mais que uma vez que Portugal devia ser uma provincia de Espanha, depois de anos antes tentado entregar o país aos comunas estalinistas e passou a vida a defender as piores tiranias como Cuba,…..nunca separou a literatura da sua vida de activista politico e já agora onde estava o grande Saramago no antes do 25 abril..quantas críticas fez à ditadura, quantas vezes afrontou o poder ? foi um rato silencioso, durante a ditadura, que destilou veneno no PREC e toda a vida se mostrou rancoroso com tudo e com todos inclusive com Deus ” é um f.d.p” sic.
GostarGostar
Acho que o João Amaral, resumiu bem!
GostarGostar
Curioso, Churchill falava mais ou menos como Hitler. E também perdeu o Império na mesma guerra:
“…if the British Empire and its Commonwealth last for a thousand years”
GostarGostar