Mais do que convincente exibição !
Magnífico resultado, motivador, da selecção que muito provávelmente vencerá este Mundial.
Mais uma vez está provado: também no futebol, o vedetismo, o trabalho facilitado, as rezas, não chegam para vencer jogos e competições. A Alemanha, e também a Holanda, estão uma “máquina” de futebol.
Vi apenas a segunda parte do jogo e ocorreu-me um adjectivo para o jogo alemão: demolidor!
Uma achega, entretanto, ao post de LR, pedindo emprestado as estatísticas do Eurostat hoje referidas no “Expresso” quanto à taxa de poupança (dados de 2008) na União Europeia:
Já tinha ouvido falar de ídolos com pés de barro. Hoje vi um com cabeça de lama a querer fazer-se passar por treinador de futebol. Aquela cena gay de dar uma beijoca aos jogadores era surreal e as rezas supersticiosas até me davam calafrios. Só lhe resta mesmo uma consolação, meter pó pelo nariz acima para esquecer a frustração.
Os Deuses não devem regressar à terra. Deviam lá ter deixado o Maradona,
não havia necessidade !!
Em complemento a #2, julgo oportuno fornecer elementos de reflexão que permitam responder à pergunta
«Mas como é que se pode poupar se o dinheiro mal dá, ou não dá mesmo, para as despesas diárias?»
Quando éramos muito mais pobres e mantínhamos uma guerra colonial em três frentes em simultâneo, a poupança do estado oscilou entre 2.4% e 4.75% do PIB no período de 1965 a 1973; já a poupança privada (famílias e empresas), no mesmo período, variou entre 10.5% e 16.3%. Ou seja, em termos agregados, entre 10.9% e 20.8%.
Põe a pergunta ao contrário e digo que acho que as pessoas não sabem ou não são capazes de tomar conta de si próprias.
O analfabetismo e a falta de saúde de cada um são um fardo pesado para todos. Mais pesado do que pagar impostos para lhes pagar as contas das escolas e dos hospitais.
E ninguém pode estar sujeito a viver uma velhice miserável porque as suas poupanças desapareceram nos jogos de sorte e azar próprios dos bancos.
Não tenhas essa presunção elitista. Se as pessoas não sabem cuidar de si próprias, aprenderão quando “baterem com os burrinhos na água”. E já ouviste falar numa coisa chamada instinto de sobrevivência? É algo inato a todos os seres vivos e, por maioria de razão, aos seres racionais. As pessoas tendem a criar naturalmente redes de segurança. Se elas forem criadas pela sociedade civil serão certamente mais eficazes – e baratas – do que as do Estado.
Já agora, que eu saiba os bancos não são casinos, mas ninguém é obrigado a meter lá as suas poupanças. Podem ser canalizadas para o investimento directo, para a bolsa, para a compra de títulos de dívida pública ou privada. Uma coisa é certa: não encontras, em lado nenhum do mundo, nenhuma aplicação a risco zero. Porque a incerteza é a principal constante da economia e esta é uma ciência em que se tomam decisões com base em expectativas futuras. E o futuro é incerto, como sabes. E a iliteracia financeira e económica é enorme.
Vamos viver para a Alemanha.
Lá poupa-se e ainda sobra para quantas marcas de cerveja tu quiseres.
E dizem portugueses em Berlim, que não aconselham a visitar a cidade, mas a irmos viver para lá, a passar do meio ano, sequer, tanto que ali há para se viver, de clubes a museus, como em mais parte do mundo, com comboios e metros de graça, praticamente, 24 por 24 horas abertos, sete dias por semana, numa cidade que não dorme, qual NY, aqui tão perto, mais o futebol que se vê.
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“11,
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“Se pagassem menos impostos tinham de passar a pagar as escolas e os hospitais. Saldo zero.”
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Portanto austeridade do Estado, receber mais e gastar mais ou receber menos e/ou gastar menos ?
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A austeridade PS(d)PS é aumentar impostos incluindo ocultos (multas, portagens etc), reduzir dinheiros sociais a favor dos não Funcionarios Publicos relacionadas com o Desemprego, Saude (fecho de unidades de saude, aumentos dos remedios etc), Educação (encerramento escolas, bolsas de estudo etc), reduzir Pensões de Reforma (valor e aumento de idade) etc,
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Cadê o mesmo para a ADSE ?
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Cadê a austeridade no nosso monstro dinossaurico-napoleónico que até os criadores repugnam:
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-French civil servant lifts lid on five-hours-a-week culture
A French civil servant who lifted the lid on the wastefulness of the country’s state sector in a book describing a “five-hours-a-week” culture where people competed to take the longest coffee breaks has been suspended.
. http://www.telegraph.co.uk/news/worldnews/europe/france/7866140/French-civil-servant-lifts-lid-on-five-hours-a-week-culture.html
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??
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Pois PALAVRAS para inspirar a confiança. Julgava-se que seriam era ACÇÕES para inspirar a confiança. Mas não.
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Curioso, quem anda a apelar a mais trabalho, investimento e coisa e tal para vencer a crise e tal e tal corre sérios riscos reais de ‘andar a falar sózinho’. Não percebeu que assim ainda afasta mais os Cidadãos, Familias e Empresários nem que os Portugueses não aceitam trabalhar e investir perante ACÇÕES ‘para inspirar a confiança’ como por exemplo esta.
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do nosso monstro dinossaurico-napoleónico que até os criadores repugnam:
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-French civil servant lifts lid on five-hours-a-week culture
A French civil servant who lifted the lid on the wastefulness of the country’s state sector in a book describing a “five-hours-a-week” culture where people competed to take the longest coffee breaks has been suspended.
. http://www.telegraph.co.uk/news/worldnews/europe/france/7866140/French-civil-servant-lifts-lid-on-five-hours-a-week-culture.html
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O programa de Austeridade ou contra a Crise como queiram, é um programa FALHADO à partida. ERRADO e os primeiros resultados FALHADOS estão já aí à vista,
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baixar o PIB para 3% em 2012/13 é uma impossibilidade completa. Nem vale a pena tentar ou teimar com as actuais medidas de Austeridade. A dimensão de desemprego e de encerramento de empresas que acarretam aniquilam completamente que surja em 2012/3 uma redução do PIB sequer para os 3%.
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Estão erradas.
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-Poor in UK dying 10 years earlier than rich, despite years of government action
Department of Health and NHS criticised for making too little progress on tackling key barometer of inequality http://www.guardian.co.uk/society/2010/jul/02/poor-in-uk-dying-10-years-earlier-than-rich
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Sugere que 25% da população Portuguesa vai morrer 10 anos antes devido ao caminho que a Governança está a escolher para a Saúde, para o Desemprego e para a Economia a favor exclusivo das Finanças Publicas/Privadas no nosso País.
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O objectivo é arranjar maneira de discretamente matar Portugueses mais depressa e em maior quantidade ? Um dispositivo dos Economistas e Politicos sucessor das ‘camaras de gás’ para exterminar população Portuguesa ?
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É a ‘Solução Final’ para Portugal que os Politicos das supostas austeridades só para alguns pretendem ?
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Como é ?
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CONTRADIÇÕES E DESNORTES DA UNIÃO EUROPEIA:
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-Hungary to ask for ‘precautionary’ €10bn–€20bn bailout from EU and IMF
• Budapest seeks new credit line in case European economic situation deteriorates
• Country will run larger deficit than planned next year http://www.guardian.co.uk/business/2010/jul/02/hungary-bailout-eu-imf
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-The EU’s response to global warming is a costly mistake
The financial crisis has prompted several national stimulus packages and a joint effort to keep Greece afloat, while the EU is in danger of being outstripped by other economies that are growing faster, producing more efficiently and at lower costs http://www.telegraph.co.uk/news/worldnews/europe/eu/7867422/The-EUs-response-to-global-warming-is-a-costly-mistake.html
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“Não tenhas essa presunção elitista. Se as pessoas não sabem cuidar de si próprias, aprenderão quando “baterem com os burrinhos na água”.!
Isso nunca aconteceu, nem acontecerá. Não há competição possível entre os analfabetos, como são a grande maioria dos portugueses, e as elites. Os analfabetos não têm recursos para se desenrascarem, nem para aprenderem sozinhos. Essa competição é desleal.
“E já ouviste falar numa coisa chamada instinto de sobrevivência? É algo inato a todos os seres vivos e, por maioria de razão, aos seres racionais.”
O instinto de sobrevivência leva mais depressa a roubar do que a produzir. Mas para garantir esses direitos positivos de propriedade o estado já é bem-vindo.
“As pessoas tendem a criar naturalmente redes de segurança. Se elas forem criadas pela sociedade civil serão certamente mais eficazes – e baratas – do que as do Estado.”
Isso é um wishfull thinking. Na realidade, em boa concorrência, o mais barato tanto pode ser do estado como não. A única rede social que conheço é a esmola (sentido lato) e não me agrada.
“Já agora, que eu saiba os bancos não são casinos, mas ninguém é obrigado a meter lá as suas poupanças. Podem ser canalizadas para o investimento directo, para a bolsa, para a compra de títulos de dívida pública ou privada.”
Era só o que faltava ter de ser um perito de mercados financeiros e basear a minha segurança nessa minha perícia e na sorte e azar. Prefiro pagar impostos e ser beneficiário do estado social. Prefiro que uma parte do PIB tenha essa finalidade com todas as consequências que isso tem.
“Uma coisa é certa: não encontras, em lado nenhum do mundo, nenhuma aplicação a risco zero. Porque a incerteza é a principal constante da economia e esta é uma ciência em que se tomam decisões com base em expectativas futuras. E o futuro é incerto, como sabes.”
Eu não quero aplicar nada. Nunca tive acções, nem vou ter. Títulos, só da dívida pública. Vivo do trabalho. Tenho contas conservadoras na CGD e no MG (é significativo ser cliente só destes bancos). Para mim os bancos são cofres. Só quero que guardem o dinheiro, não espero que o aumentem. O mais chato que pode existir é o gerente de conta dizer-me que tenho dinheiro a render nada e que podia ter remunerações muito melhores e mais arriscadas.
“E a iliteracia financeira e económica é enorme.”
Outra vez, ninguém tem de ser um especialista de investimentos. Aliás, os especialistas de investimentos têm-se fartado de perder o dinheiro que os outros lhes confiaram. O mercado financeiro é tão científico como o póquer. O bluff, em ambos os casos, não tem nada de ciência.
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Se mais fosse necessário, outro exemplo da extrema gravidade e dos grandes prejuízos que provoca seja quem for que VIOLE O SEGREDO DE CONTAS BANCÁRIAS
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e a LEVIANDADE POLITICA com o bacanal irresponsavel com o SIGILO BANCARIO em Portugal sob pretextos menores face ao INTERESSE NACIONAL:
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-‘Femme fatale’ Anna had access to Barclays account details in London
. http://www.dailymail.co.uk/news/worldnews/article-1290708/Russian-spy-Anna-Chapman-access-Barclays-account-details-London.html#ixzz0sgOPCPwe
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É com estas espionagens e intrusismos dentro dos próprios bancos ou dentro dos próprios aparelhos do Estado que se põe um País na falência. E não vale a pena prometer seguranças, sigilos, protecções etc porque são mentiras.
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Siga a rusga para continuar o baile mandado. Bora, é só partir e arrasar.
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«Não há competição possível entre os analfabetos, como são a grande maioria dos portugueses, e as elites. Os analfabetos não têm recursos para se desenrascarem, nem para aprenderem sozinhos. Essa competição é desleal»
Mas estará a acusar, por exemplo, Ricardo Salgado, o presidente da Ongoing ou as Associações de accionistas minoritários da PT, de serem analfabetos funcionais que têm de ser defendidos de si próprios pela omnisciente sabedoria do governo e, em particular, do seu primeiro-ministro?
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QUERIAM VENDER POR 7,15? VEJAM QUANTO VALE A VIVO.
O QUE É CURIOSO, É QUE NINGUÉM FALA NO VALOR OPORTUNÍSTICO DA OPA, O QUE É MUITO PREJUDICIAL PARA O ACCIONISTA ESTADO E PARA O PAÍS. sE FOREM AO SITE DA VIVO, VERIFICAM QUE NO 1º TRIMESTRE DE 2010 ESTA OBTEVE UM EBITDA(RESULTADO ANTES DE IMPOSTOS E DEPRECIAÇÕES) DE 1.273.700.000,00 REAIS, QUE À DATA DE ONTEM, CORRESPONDEM A 560.475 MIL EUROS(CÂMBIO DE 2,2327REAIS/1 EURO). SE MULTIPLICAR-MOS ESTE VALOR POR 4 TRIMESTRES, TEMOS UM EBITDA ESTIMADO EM 2010 DE DE 2.241.901 MIL EUROS. COMO À PT CABE 50% DESTE VALOR, QUE É 1.120.950 MIL EUROS, E SE MULTIPLICARMOS ESSE MONTANTE PELO MULTIPLO QUE FOI APLICADO NO PREÇO DA OPA SOBRE A CIMPOR, QUE REPRESENTAVA 9,5 VEZES O EBITDA ESTIMADO DE 2009, APURAMOS UM MONTANTE 10,7 MIL MILHÕES DE EUROS. ESTE SERIA PROVAVELMENTE O VALOR MÍNIMO A PAGAR PELOS 50% DA PT NA VIVO UMA VEZ QUE, CONFORME FOI JUSTIFICADO NO RELATÓRIO DA ADMINISTRAÇÃO DA CIMPOR(QUE PODEM VER NO SITE DA CMVM) E QUE, COMO SE LEMBRAM, ESTAVA CONTRA A OPA, O MULTIPLO MÉDIO QUE TINHA SIDO PAGO ATÉ AÍ NOS PAÍSES MADUROS ERA DE 11,5 VEZES O EBITDA E NOS PAÍSES EMERGENTES ERA DE 12,4 VEZES O EBITDA, O QUE COMPARA COM O MULTIPLO BAIXO DE 9,5 O EBITDA QUE SERVIU DE BASE À OPA DA CIMPOR. E APLICANDO O MULTIPLO DOS PAÍSES MADUROS(11,5) O VALOR DA OPA ASCENDERIA A 12,9 MIL MILHÕES(11,5X1.120.950 MIL EUROS).
“Isso nunca aconteceu, nem acontecerá. Não há competição possível entre os analfabetos, como são a grande maioria dos portugueses, e as elites. Os analfabetos não têm recursos para se desenrascarem, nem para aprenderem sozinhos. Essa competição é desleal.”
Sabes por acaso que a indústria têxtil no norte do país foi criada maioritariamente por analfabetos? Isto um tempo em que não havia estado social. Hoje, que ele existe a rodos, só se vêem empresas a falir. Pessoalmente, já conheci vários analfabetos que estão à frente de empresas, muitas delas exportadoras. Eu e tu, licenciados, não passamos de reles assalariados.
“O instinto de sobrevivência leva mais depressa a roubar do que a produzir. Mas para garantir esses direitos positivos de propriedade o estado já é bem-vindo.”
No teu conceito de sociedade, não existem pelos vistos os valores do trabalho, solidariedade, da entre-ajuda, apenas concebes uma comunidade de predadores. Esta crise de valores é talvez a mais pesada herança do estado social.
“Isso é um wishfull thinking. Na realidade, em boa concorrência, o mais barato tanto pode ser do estado como não. A única rede social que conheço é a esmola (sentido lato) e não me agrada.”
Cooperativas, mútuas, seguros, instituições de solidariedade, não existem nem nunca existiram. Não sei se sabes que a esmola é algo que se dá sem pedir nada em troca o que, a acontecer com carácter continuado, fomenta a parasitagem. Curiosamente, o grande “esmolador” é o Estado.
“Era só o que faltava ter de ser um perito de mercados financeiros e basear a minha segurança nessa minha perícia e na sorte e azar. Prefiro pagar impostos e ser beneficiário do estado social. Prefiro que uma parte do PIB tenha essa finalidade com todas as consequências que isso tem.”
Os empresários analfabetos acima referidos não eram peritos em mercados financeiros e basearam a sua segurança futura na aptidão que tinham em satisfazerem as necessidades de outrem. De forma muito comodista, tu preferes confiar as tuas poupanças a burocratas, acreditando que eles zelarão pelos teus interesses. Se não mudares de opinião antes, mudarás certamente com o choque do valor miserável da tua reforma, muitissimo inferior ao que descontaste durante a tua vida activa. É a sustentabilidade da segurança social, uma das reformas do Sócrates mais bovinamente elogiadas e feita à custa do ROUBO dos contribuintes.
“Eu não quero aplicar nada. Nunca tive acções, nem vou ter. Títulos, só da dívida pública. Vivo do trabalho. Tenho contas conservadoras na CGD e no MG (é significativo ser cliente só destes bancos). Para mim os bancos são cofres. Só quero que guardem o dinheiro, não espero que o aumentem. O mais chato que pode existir é o gerente de conta dizer-me que tenho dinheiro a render nada e que podia ter remunerações muito melhores e mais arriscadas.”
Não sei se sabes, mas os títulos de dívida pública são hoje aplicações de alto risco, tendo em conta a probabilidade cada vez mais elevada de vários estados europeus (entre os quais o nosso) entrarem em colapso. É óbvio que se quiseres ter remunerações melhores, tens de arriscar. A sociedade de bem estar que hoje (ainda) tens nos países ocidentais só foi possível porque o sistema capitalista incentiva à inovação e à assumpção de riscos, a base principal do crescimento económico, da criação e acumulação de riqueza. O socialismo privilegia a distribuição, extorquindo a quem cria. É o incentivo imediato à parasitagem e o caminho mais certo para a pobreza.
“Outra vez, ninguém tem de ser um especialista de investimentos. Aliás, os especialistas de investimentos têm-se fartado de perder o dinheiro que os outros lhes confiaram. O mercado financeiro é tão científico como o póquer. O bluff, em ambos os casos, não tem nada de ciência.”
Quem faz uma afirmação dessas padece de iliteracia financeira. E sair dela não implica ser especialista de investimentos, basta saber fazer contas. Mais uma vez, o empresário analfabeto soube fazê-las.
“Sabes por acaso que a indústria têxtil no norte do país foi criada maioritariamente por analfabetos?”
Quando? Quando todos eram eram analfabetos e comkpetiam uns com os outros? Nos primórdios da industrialização? O tempo não volta atrás. Isso, hoje, é impossível. Já é impossível há algumas dezenas de anos.
“Isto um tempo em que não havia estado social. Hoje, que ele existe a rodos, só se vêem empresas a falir. Pessoalmente, já conheci vários analfabetos que estão à frente de empresas, muitas delas exportadoras. Eu e tu, licenciados, não passamos de reles assalariados.”
Reles? É isso que pensas? Eu penso exactamente o contrário. Sei que faço um trabalho altamente especializado que nenhum empresariozeco consegue fazer. Fazer uma PME num barraco, pagar menos do que o SMN e dar com os burrinhos na água desde o primeiro até ao último dia também era capaz de fazer mas não preciso porque tenho emprego assalariado a ganhar mais. Fazer uma empresa decente, isso é que é difícil e raro e não sou capaz de fazer. Pelo menos, nunca tive necessidade, nem vontade de fazer. Não tenho admiração nenhuma de princípio pelo aventureirismo empresarial. Só tenho admiração por quem é bom, seja empresário ou assalariado.
“No teu conceito de sociedade, não existem pelos vistos os valores do trabalho, solidariedade, da entre-ajuda, apenas concebes uma comunidade de predadores. Esta crise de valores é talvez a mais pesada herança do estado social.”
Então, se eu trabalho, no meu conceito não existe o valor do trabalho? Que lógica é essa? Mas no conceito de muita gente não existe. Não é uma herança do estado social. O estado social existe há menos de 40 anos, mas Portugal sempre foi assim. Todas as fontes históricas o podem confirmar. Sempre na cauda da europa. Já os romanos diziam que éramos um povo que não se governava nem se deixava governar. O Portugal que desembocou no filipismo foi o que se viu. Os relatos dos viajantes dos séculos 18 e 19 são exemplares. Dom Carlos dizia que era um povo de bananas governado por sacanas e uma piolheira. O atraso cultural é proverbial e histórico. Os estudos sobre a 2ª geração dos emigrantes portugueses no Luxemburgo, RU ou na Suíça, são um susto.
Ah, e muitos ricos são predadores? Sim, se houver alguma dúvida basta perguntar a qualquer pessoa. Mas não me culpes por o homem ser assim. Individualmente ou em matilha é assim. Socialmente pode não ser assim.
“Cooperativas, mútuas, seguros, instituições de solidariedade, não existem nem nunca existiram.”
Estamos em 2010. Os ricos têm os seus próprios esquemas privados de segurança, quantas vezes pagos pelos empregadores, não precisam disso (mas põem os filhos na escolal estatal gratuita e se tiverem um problema sério / caro vão aos hospitais do SNS gratuito!). E pobre não ajuda pobre obviamente. Sabes muito bem que a expressão desse sector é muito pequena. Não é por acaso.
“Não sei se sabes que a esmola é algo que se dá sem pedir nada em troca o que, a acontecer com carácter continuado, fomenta a parasitagem. Curiosamente, o grande “esmolador” é o Estado.”
A esmola não tem contrapartida, pois não, e dá-se por problemas de consciência de quem dá, não pela dignidade de quem recebe. O que o estado dá não é esmola. Se não pede nada em troca, devia pedir. Não é como tu preconizas, acabar com o estado social. É endireitar o estado social. E não peças ao estado social o rigor e a eficiência que as pessoas não têm, porque o estado social é todas as pessoas. Aliás, as empresas e as famílias endividam-se mais do que o estado. Endividamento, como trabalhar pouco, é coisa que está no sangue / cultura dos portugueses.
“De forma muito comodista, tu preferes confiar as tuas poupanças a burocratas, acreditando que eles zelarão pelos teus interesses.”
Se não gostar de riscos é comodismo, então está bem.
“Se não mudares de opinião antes, mudarás certamente com o choque do valor miserável da tua reforma, muitissimo inferior ao que descontaste durante a tua vida activa.”
Miserável ou não, é superior às retribuições dos fundos que restam das sucessivas crises dos mercados. Para uns é menos do que descontaram, para outros é mais. É solidariedade.
“Não sei se sabes, mas os títulos de dívida pública são hoje aplicações de alto risco, tendo em conta a probabilidade cada vez mais elevada de vários estados europeus (entre os quais o nosso) entrarem em colapso.”
O risco do colapso de um estado é menor do que o do colapso de um banco.
“É óbvio que se quiseres ter remunerações melhores, tens de arriscar.”
Não, não quero. Não quero arriscar, por isso não quero remunerações melhores. Antes ter uma vida mediana do que correr o risco de perder tudo.
“A sociedade de bem estar que hoje (ainda) tens nos países ocidentais só foi possível porque o sistema capitalista incentiva à inovação e à assumpção de riscos, a base principal do crescimento económico, da criação e acumulação de riqueza.”
Muito bem e é exactamente a mesma europa do estado social!
“O socialismo privilegia a distribuição, extorquindo a quem cria. É o incentivo imediato à parasitagem e o caminho mais certo para a pobreza.”
É a única coisa com que concordo totalmente.
“Quem faz uma afirmação dessas padece de iliteracia financeira. E sair dela não implica ser especialista de investimentos, basta saber fazer contas.”
Sim, vai dizer ao desgraçado que ainda ontem esperava ganhar dinheiro na bolsa que hoje houve uma queda muito grande e ele perdeu tudo porque não sabia fazer contas. Achas que alguém vai acreditar? Se todos soubessem fazer contas, todos ganhavam, queres ver?
“Mais uma vez, o empresário analfabeto soube fazê-las.”
Esse empresário era uma vez. Agora empresários analfabetos é no terceiro mundo.
O “brilhante” comentário que citas em #26, tem um pequeno erro: é que a PT tem 50% não da Vivo, mas do chamado “Grupo Controlador”, um conjunto de 3 holdings que controlam 60% da empresa. Ou seja, à PT serão apenas imputadas 30% das acções da Vivo (vd link seguinte, pág 12):
Assim sendo, e aceitando a “regra dos múltiplos” aí definida (na realidade, quando estamos a falar de OPAs e avaliação de empresas, cada caso é um caso e as médias que se pretendam calcular valem apenas enquanto tal e não como referência para avaliações individuais), o valor da PT seria:
– 6,42 mil milhões em vez de 10,7 mil milhões
– 7,74 mil milhões em vez de 12,9 mil milhões
Admitindo que no meio está a virtude, o valor médio seria 7,08 mil milhões. A Telefónica ofereceu 7,15 mil milhões.
Mas o que é verdadeiramente fantástico é ver tanto “analista financeiro” (a começar pelo Sócrates) que julga ter mais e melhor informação do que os accionistas da PT, quem arriscou dinheiro na empresa.
O Sócrates que se lixe, tal como muitos outros que não fazem cá falta nenhuma.
Andamos nós todos a discutir pormenores que não resolvem problema nenhum, só podem suavizar a crise ou acelerar /travar a evolução.
Isto só melhorava se os portuguess percebessem que as 2 condições necessárias são aprender e produzir.
A nossa crise – aquela que já cá estava antes do eclodir da crise 2007/2008 – é visível desde 2000 e as suas sementes foram, no essencial, “plantadas” entre 1995-2000 no governo Guterres I. O “mundo não mudou em Abril último”, há muito que tinha mudado. O mundo e Portugal.
Por outro lado, a golden-share, criada por Cavaco, foi usada, nas circunstâncias conhecidas, por Sócrates, por mais ninguém. Era isto que estávamos a discutir, não os méritos/deméritos de outros actores em outras épocas.
Nota: reparará que tive o cuidado de intercalar «muito em particular».
“Quando? Quando todos eram eram analfabetos e comkpetiam uns com os outros? Nos primórdios da industrialização? O tempo não volta atrás. Isso, hoje, é impossível. Já é impossível há algumas dezenas de anos.”
O grosso dela apartir de 1960 quando integrámos a EFTA. A abertura de fronteiras representou um enorme estímulo para se exportar, utilizando a nossa mão de obra barata. Hoje, não sei se os mesmos mas seguramente os seus descendentes, estão a deslocalizar para a Ucrânia, Roménia, quiçá para a China.
“Reles? É isso que pensas? Eu penso exactamente o contrário. Sei que faço um trabalho altamente especializado que nenhum empresariozeco consegue fazer. Fazer uma PME num barraco, pagar menos do que o SMN e dar com os burrinhos na água desde o primeiro até ao último dia também era capaz de fazer mas não preciso porque tenho emprego assalariado a ganhar mais. Fazer uma empresa decente, isso é que é difícil e raro e não sou capaz de fazer. Pelo menos, nunca tive necessidade, nem vontade de fazer. Não tenho admiração nenhuma de princípio pelo aventureirismo empresarial. Só tenho admiração por quem é bom, seja empresário ou assalariado.”
Não tenho essa tua sobranceria e tenho uma enorme admiração por quem corre riscos começando empresas do nada, muitas vezes em barracos (a Microsoft e a Apple não começaram em garagens???). Ou pensas que as empresas aparecem já feitas por artes mágicas e a funcionarem em estado de cruzeiro? Tal como nós, elas passam por todos os ciclos da vida e o bom empresário só se vê no longo prazo. Mas são porventura os tipos que começaram no barraco, com o seu “aventureirismo empresarial”, com a capacidade de olharem para o mundo, mesmo sendo muitas vezes analfabetos, os responsáveis pela maior parte da riqueza criada neste país. São os “labregos” dos nossos empresários, com os seus inúmeros defeitos e pouquíssimas virtudes que criam a base tributável para financiar o estado social do qual eles pouco ou nada beneficiam. Eu e tu, burgueses acomodados e integrados no sector dos bens não transaccionáveis, talvez não justifiquemos aquilo que ganhamos. E lembra-te que o ser bom, por si só não basta. Para te puderes sustentar, aquilo em que és bom tem de ser útil a alguém.
“Então, se eu trabalho, no meu conceito não existe o valor do trabalho? Que lógica é essa? Mas no conceito de muita gente não existe. Não é uma herança do estado social. O estado social existe há menos de 40 anos, mas Portugal sempre foi assim. Todas as fontes históricas o podem confirmar. Sempre na cauda da europa. Já os romanos diziam que éramos um povo que não se governava nem se deixava governar. O Portugal que desembocou no filipismo foi o que se viu. Os relatos dos viajantes dos séculos 18 e 19 são exemplares. Dom Carlos dizia que era um povo de bananas governado por sacanas e uma piolheira. O atraso cultural é proverbial e histórico. Os estudos sobre a 2ª geração dos emigrantes portugueses no Luxemburgo, RU ou na Suíça, são um susto.
Ah, e muitos ricos são predadores? Sim, se houver alguma dúvida basta perguntar a qualquer pessoa. Mas não me culpes por o homem ser assim. Individualmente ou em matilha é assim. Socialmente pode não ser assim.”
O que eu te quis dizer é que, independentemente do grau de evoluçaõ, há níveis de auto-regulação e de protecção social que a sociedade pode gerar de forma espontânea e que funcionam de forma mais eficaz do que se ficarem a cargo do Estado. E olha que o peso das Instituições privadas de solidariedade não é tão pequeno como isso. Não fossem elas e as carências sociais seriam ainda maiores. E se o sector do voluntariado social não é maior é porque o Estado social pretende ocupar todos os espaços e criou a ideia de ser providencial.
“A esmola não tem contrapartida, pois não, e dá-se por problemas de consciência de quem dá, não pela dignidade de quem recebe. O que o estado dá não é esmola. Se não pede nada em troca, devia pedir. Não é como tu preconizas, acabar com o estado social. É endireitar o estado social. E não peças ao estado social o rigor e a eficiência que as pessoas não têm, porque o estado social é todas as pessoas. Aliás, as empresas e as famílias endividam-se mais do que o estado. Endividamento, como trabalhar pouco, é coisa que está no sangue / cultura dos portugueses.”
Tu decididamente ainda não interiorizaste que o mundo funciona por incentivos. As estruturas que o estado social cria para combater a pobreza, nunca a irão combater, mas eternizá-la. Com vantagens para os boys que se vão integrando em estruturas cada vez maiores e para os políticos que ficam com uma importante e crescente reserva eleitoral. Os socialistas falam sempre em nome dos desfavorecidos, dão-lhes pão em troca de votos, mas jamais os ensinarão a pescar, jamais lhes abrirão horizontes para sairem do gueto.
Por outro lado, um benfeitor privado tem todo o interesse em que, aquele que apoia, se integre rapidamente na sociedade e possa “voar por si”.
“Miserável ou não, é superior às retribuições dos fundos que restam das sucessivas crises dos mercados. Para uns é menos do que descontaram, para outros é mais. É solidariedade.”
Sabes do que estás a falar??? Tens por acaso alguma relação interminável de fundos de pensões privados que tenham ido à falência? E sabes por acaso em que consiste a reforma do Sócrates que irá “permitir a sustentabilidade da Seg Social até 2050”? Os que se reformarem daqui a 15 anos depois de terem toda uma vida de descontos irão ser TODOS fortemente penalizados.
“O risco do colapso de um estado é menor do que o do colapso de um banco.”
Desconfio que em Portugal irá falir primeiro o Estado, como já esteve à beira de acontecer há cerca de um mês (se não sabias, ficas a saber). Entretanto, temos andado na corda bamba. Quando acontecer, muita gente ficará de boca aberta a perguntar como foi possível, tão anestesiados estavam pela conjugação da propaganda com iliteracia financeira.
“Não, não quero. Não quero arriscar, por isso não quero remunerações melhores. Antes ter uma vida mediana do que correr o risco de perder tudo.”
É por muitos pensarem como tu e se contentarem com a mediania, com o confortinho e com a (falsa) segurança da função pública que somos um país pobre. Por isso te repito que o empresário analfabeto tem muito mais valor.
“Sim, vai dizer ao desgraçado que ainda ontem esperava ganhar dinheiro na bolsa que hoje houve uma queda muito grande e ele perdeu tudo porque não sabia fazer contas. Achas que alguém vai acreditar? Se todos soubessem fazer contas, todos ganhavam, queres ver?”
Mais uma vez, falas do que não sabes. A bolsa não é uma questão de contas, mas de expectativas confirmadas ou frustradas.
“Esse empresário era uma vez. Agora empresários analfabetos é no terceiro mundo.”
Curiosamente, o 3º mundo está com taxas de crescimento bem superiores às da Europa e USA…
“São os “labregos” dos nossos empresários, com os seus inúmeros defeitos e pouquíssimas virtudes que criam a base tributável para financiar o estado social do qual eles pouco ou nada beneficiam.”
Não são, não. Esses produzem muitííííííssimo pouco. E pagam muitííííííííssimo poucos impostos.
“As estruturas que o estado social cria para combater a pobreza, nunca a irão combater, mas eternizá-la.”
Ensino e saúde para todos é óbvio que combatem a pobreza.
Sabes do que estás a falar??? Tens por acaso alguma relação interminável de fundos de pensões privados que tenham ido à falência? E sabes por acaso em que consiste a reforma do Sócrates que irá “permitir a sustentabilidade da Seg Social até 2050″? Os que se reformarem daqui a 15 anos depois de terem toda uma vida de descontos irão ser TODOS fortemente penalizados.
“O risco do colapso de um estado é menor do que o do colapso de um banco.”
Desconfio que em Portugal irá falir primeiro o Estado, como já esteve à beira de acontecer há cerca de um mês (se não sabias, ficas a saber). Entretanto, temos andado na corda bamba. Quando acontecer, muita gente ficará de boca aberta a perguntar como foi possível, tão anestesiados estavam pela conjugação da propaganda com iliteracia financeira.
“Não, não quero. Não quero arriscar, por isso não quero remunerações melhores. Antes ter uma vida mediana do que correr o risco de perder tudo.”
É por muitos pensarem como tu e se contentarem com a mediania, com o confortinho e com a (falsa) segurança da função pública que somos um país pobre. Por isso te repito que o empresário analfabeto tem muito mais valor.
“Sim, vai dizer ao desgraçado que ainda ontem esperava ganhar dinheiro na bolsa que hoje houve uma queda muito grande e ele perdeu tudo porque não sabia fazer contas. Achas que alguém vai acreditar? Se todos soubessem fazer contas, todos ganhavam, queres ver?”
Mais uma vez, falas do que não sabes. A bolsa não é uma questão de contas, mas de expectativas confirmadas ou frustradas.
“Esse empresário era uma vez. Agora empresários analfabetos é no terceiro mundo.”
“Curiosamente, o 3º mundo está com taxas de crescimento bem superiores às da Europa e USA.
Essa é fácil e não sou economista.
1º Qualquer crescimento ridiculamente pequeno no 3º mundo representa imenso em percentagem.
2º Não é o 3º mundo todo. É alguns países do 3º mundo.
3º São tão pobres que a manter-se o crescimento deles e com a europa e os eua a não crescerem, nem em 30 anos nos apanham.
4º À medida q
“São os “labregos” dos nossos empresários, com os seus inúmeros defeitos e pouquíssimas virtudes que criam a base tributável para financiar o estado social do qual eles pouco ou nada beneficiam.”
Não são, não. Esses produzem muitííííííssimo pouco. E pagam muitííííííííssimo poucos impostos.
“As estruturas que o estado social cria para combater a pobreza, nunca a irão combater, mas eternizá-la.”
Ensino e saúde para todos é óbvio que combatem a pobreza.
“Sabes do que estás a falar??? Tens por acaso alguma relação interminável de fundos de pensões privados que tenham ido à falência?”
Entre roubos e quedas da bolsa há lista que chegue para não arriscar. Mas bastava um caso. Podia ser o meu e ia viver na rua quando fosse velho ou doente.
“E sabes por acaso em que consiste a reforma do Sócrates que irá “permitir a sustentabilidade da Seg Social até 2050″? Os que se reformarem daqui a 15 anos depois de terem toda uma vida de descontos irão ser TODOS fortemente penalizados.”
É o que está certo. É o estado social a ajustar-se. E continua a ser mais confiável do que as reformas dos fundos privados.
“Desconfio que em Portugal irá falir primeiro o Estado, como já esteve à beira de acontecer há cerca de um mês (se não sabias, ficas a saber).”
Se tens alguma novidade para dar, diz logo de uma vez só.
“A bolsa não é uma questão de contas, mas de expectativas confirmadas ou frustradas.”
Não fui eu quem falou em contas. Eu acho que não é contas. É jogo. A probabilidade das expectativas da bolsa compete bem com as do monopólio ou do póquer. Já agora, a grande depressão também foi culpa do estado social?
“Curiosamente, o 3º mundo está com taxas de crescimento bem superiores às da Europa e USA.
Essa é fácil e não sou economista.
1º Qualquer crescimento ridiculamente pequeno no 3º mundo representa imenso em percentagem.
2º Não é o 3º mundo todo. É alguns países do 3º mundo.
3º São tão pobres que a manter-se o crescimento deles e com a europa e os eua a não crescerem, nem em 30 anos nos apanham.
4º À medida que crescerem a taxa vai diminuir.
10 REFORMAS POMBALINAS integradas expressas sinteticamente para resolver e reacender rapidamente Portugal da Crise e da Austeridade:
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-APROVAÇÃO PELA AR e POSTERIOR INCLUSÂO NA CONSTITUIÇÃO:
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1) RACIO máximo PIB/Carga Fiscal.
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2) RACIO máximo PIB/Despesas do Estado (*)
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(*) Reforma consequente de toda a estrutura de Governança, da Burocracia Publica e Orçamento Geral do Estado. A ultrapssagem destes racios só viabilizada por 2/3 ou 3/ 4 de votos da AR.
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-BANCA EM PORTUGAL:
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3) SEPARAÇÂO ABSOLUTA da Banca Comercial de quaisquer actividades especulativas, Sociedade de Investimentos Financeiros e Hedge Funds para protecção absoluta dos Depositantes que confiam nos Bancos.
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4) Avaliação da utilidade de NACIONALIZAR o Banco de Portugal
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5) CONTRIBUIÇÃO DE GARANTIA BANCÁRIA calculada todos os negócios de Empréstimo e Comissões da Banca para habilitar financeiramente o Fundo de Garantias Bancárias a devolver a qualquer momento os Depósitos dos Cidadãos, Empresas e Entidades Publicas que confiaram no Banco que faliu ou fechou.
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-IMPOSTOS E FISCALIDADE:
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6) ABOLIÇÃO de todos os Impostos substituindo-os pelo INU – Imposto Nacional Único colectado sobre tudo o comprado e facturado dentro de Portugal (**)
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7) AMNISTIA Fiscal para resolver o estado de falência do Tecido Económico Nacional e a insolvência dos Cidadãos, já praticado antes e depois do 25 de Abril.
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(**) Pagamento dos Ordenados Brutos aos Empregados pelas Entidades Patronais.
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-SEGURANÇA SOCIAL:
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8) ABOLIÇÃO dos Descontos mensais de Empregadores e Empregados substituindo-os pelo ISU – Imposto Social Único colectado sobre tudo o comprado e facturado dentro de Portugal (***)
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9) Instauração da PENSAO NACIONAL UNICA, igual a 3 vezes o SMN-Salario Mínimo Nacional, universal e igual para todos os Reformados Portugueses.
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10) Criação do Fundo Nacional de REFORÇO DA PENSÃO NACIONAL UNICA, gerido pelo Estado, para quem queira depositar mensalmente um valor alterável a qualquer momento para assegurar um reforço publico do valor mensal da Pensão Nacional Única atingida a idade de reforma até ao falecimento (****)
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(***) Pagamento dos Ordenado Brutos a todos os Empregados pelas Entidades Patronais.
(****) Na transição do velho para o novo Sistema, passariam para o Fundo de Reforço da Pensão Única, os valores já descontados por Empregados e Empregadores correspondentes à diferença entre o valor da Pensão Única e a Pensão em vigor no momento da Inscrição na Segurança Social
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São impotentes os discursos partidários habituais para confundir a Árvore com a Floresta.
A ÁRVORE, a ‘mãe de todas as guerras’ de Portugal e dos Portugueses, chama-se DINHEIRO
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A FLORESTA, acessória e consequente, chama-se Estado, Burocracia Publica, Bancos, Criação de Riqueza, Poder de Compra, Saúde, Pensões, Justiça, Educação etc.
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Estas Reformas, e outras previstas, desencadeiam a maior Reforma de Portugal desde Marquês de Pombal e reacendem Portugal
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Quem tiver olhinhos vê o alcance, a estratégia politica e a força da reforma que resolverá Portugal com uma visão que observa o País de fora do sistema imobilizado, imobilizador, paralisado e destruidor continuo do Tecido Económico e do Aparelho Produtivo em Portugal
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LR ( Luis), não te deixam escapar uma…. até os acentos vêem se estão correctos ou não!!!! Por acaso, não leva acento, porque asílaba tónica é “OU” e, uma palavra só pode ser acentuada, graficamente, na sílaba tónica!!!! Se calhar, o comentador sabe que não leva acento mas, não sabe porquê!!!!! Ficas tu a saber, OK ,meu amigo???? faz-me aflição esta “esgrima” blasfemante…( agora vão dizer que esta palavra não existe…. respondo, por antecipação…. sabem que podemos criar Neologismos, certo????)
Quanto ao FUTEBOL…..a Alemanha é demolidora mas, digam lá o que quiserem, eu quero que ganhe a ESPANHA!!!!!!!! E…. PUNTO!!!!!
Tens a certeza? Repara que eu falei em “criar a base tributável”, se bem que mais correcto será dizer que constituem a “base económica do crescimento”. Não releva apenas o IRC que pagam que este sim, deve ser diminuto, mas o IVA e o IRS que potenciam através da sua actividade e pela criação de emprego. Para além disso, são estas as empresas que exportam ou substituem importações, fazendo crescer o PIB. As PTs, EDPs e quejandos pagam naturalmente muito mais IRC, mas fundamentalmente porque se situam no sector dos bens não transaccionáveis, não sujeitos à concorrência internacional. Esta “protecção de mercado” e o facto de serem empresas do regime, permite-lhes serem “price makers”, o que mais não representa que um imposto encapotado sobre os consumidores. Para além disso, são importadoras e induzem importações, o que deduz ao PIB.
“Ensino e saúde para todos é óbvio que combatem a pobreza.”
Não percebo porque continuamos a ser tão pobres. Mas o meu ponto era outro, o defender que as redes de protecção social emergindo da sociedade civil são mais eficazes que o estado na solidariedade e no combate à pobreza e exclusão social.
“Entre roubos e quedas da bolsa há lista que chegue para não arriscar. Mas bastava um caso. Podia ser o meu e ia viver na rua quando fosse velho ou doente.”
Quanto a roubos estou a lembrar-me do caso Enron, que deu penas pesadíssimas aos seus responsáveis. Mas ainda não vi ninguém responsabilizado por todos os roubos que os beneficiários das Seg Sociais (de todos os países) têm sido vítimas. Relativamente às quedas da bolsa, já pareces o Louçã quando diaboliza os fundos de pensões privados por investirem no “casino da bolsa”. Só que este faz demagogia pura que pega facilmente em quem padece de iliteracia financeira. Onde julgas que a Seg social pública aplica os (poucos) excedentes de que dispõe? Há um Instituto, denominado Instituto de Gestão de Fundos de Capitalização da Segurança Social, cuja actividade é “especular” nos mercados financeiros, incluindo as bolsas. E isto é assim em qualquer parte do mundo. Quando se trata de rentabilizar poupanças, as alternativas estão definidas há muito tempo: mercados monetários, bolsas de valores, bolsas de mercadorias e mercados imobiliários.
“É o que está certo. É o estado social a ajustar-se. E continua a ser mais confiável do que as reformas dos fundos privados.”
Quanto mais me bates, tanto mais gosto de ti – é o que se pode dizer da crendice no estado social. Realmente é fantástico!!! O estado social anda desde 1972 a desviar uma grande parte das tuas contribuições (que deveriam estar a ser capitalizadas para no momento oportuno haver dinheiro para te pagar a reforma) para a compra de votos, delapidando-as numa série de subsídios que têm inventado nos últimos 40 anos, no que constitui o maior roubo de toda a história. Por causa disso, quando te reformares, irão pagar-te metade ou menos daquilo a que terias direito pelos teus descontos (porque É O TEU DINHEIRO, não é nenhuma benesse do estado) e tu dizes que é o estado social a ajustar-se. Porra Arnaldo, não te sabia tão masoquista.
“Se tens alguma novidade para dar, diz logo de uma vez só.”
É muito simples. O país está neste momento sem crédito internacional. Quer o Estado, quer os bancos, financiam-se junto do BCE, que um dia se vai fartar de ter a rotativa a funcionar ininterruptamente. Quando tal acontecer, é o colapso. Porque julgas que na cimeira europeia de há cerca de um mês, se criou um pacote de ajuda de 750 mil milhões? Porque na 6ª feira imediatamente anterior, Portugal e a Grécia estiveram a uma unha negra de cessar pagamentos. Agora já se lhes juntou a Espanha…
“Não fui eu quem falou em contas. Eu acho que não é contas. É jogo. A probabilidade das expectativas da bolsa compete bem com as do monopólio ou do póquer. Já agora, a grande depressão também foi culpa do estado social?”
Lá estás tu com o jargão jornaleiro em temas que desconheces. Que eu saiba, quando se investe na bolsa não se lançam os dados, é algo bem mais complexo. E quando se criam bolhas financeiras, que levam as bolsas quase ao céu e a que se seguem quedas a pique, como aconteceu em 29, em 87 e em 2007 com o sub-prime, a causa remota e (des)estruturante foi sempre a mesma: excesso de criação monetária. Quem são os responsáveis por ela? Governos e bancos centrais.
“Essa é fácil e não sou economista.
1º Qualquer crescimento ridiculamente pequeno no 3º mundo representa imenso em percentagem.
2º Não é o 3º mundo todo. É alguns países do 3º mundo.
3º São tão pobres que a manter-se o crescimento deles e com a europa e os eua a não crescerem, nem em 30 anos nos apanham.
4º À medida que crescerem a taxa vai diminuir.”
Quem está a crescer mais, são países como a China, a Índia e o Brasil, qualquer um deles já integrando o top ten mundial em termos de PIB e onde vivem mais de 2.500 milhões de pessoas. Há bastantes mais países asiáticos e latino-americanos que estão a crescer razoavelmente, mas aquele trio representa o grosso, até pela população. Não fiz as contas para estimar quando ultrapassariam o ocidente (região em clara decadência, diga-se). Será num período de 30, 40 ou 50 anos, qualquer um deles um ponto invisível na linha da História.
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“As PTs, EDPs e quejandos pagam naturalmente muito mais IRC”
As PME pagam dois terços do IRC. As grandes empresas só pagam um terço. Isto, de acordo com artigo do Jornal de Negócios. As PME têm 75% do emprego privado e fazem 55% do volume de negócios. Um trabalhador de uma PME custa 11000 Euros por ano. Um de uma grande empresa custa 21000 Euros. São dois níveis diferentes. Cada macaco no seu galho. São ambas indispensáveis.
O que não faz falta nenhuma é a fracção de empresas obsoletas e o analfabetismo. No que toca aos empresários o analfabetismo também vai desaparecendo. Dados do IAPMEI confirmam que isto vai evoluindo.
Este gráfico é particularmente interessante:
Os empresários da construção, transportes e turismo são os que menos evoluíram. É óbvio que os analfabetos não conseguem competir com gente nova altamente bem formada que está a chegar ao empreendedorismo.
2
“Ensino e saúde para todos é óbvio que combatem a pobreza.”
Não percebo porque continuamos a ser tão pobres.
Porque é preciso melhorar muito, porque a cultura do português valoriza pouco o aprender. Porque começámos muito atrasados e é coisa que demora. Porque se cometem muitos erros contra as escolas, os professores e os alunos. Etc.
3
Mas o meu ponto era outro, o defender que as redes de protecção social emergindo da sociedade civil são mais eficazes que o estado na solidariedade e no combate à pobreza e exclusão social.
Estás a falar de quê? Banco alimentar, sopa dos pobres? De quê?
4
Quanto a roubos estou a lembrar-me do caso Enron, que deu penas pesadíssimas aos seus responsáveis.
E os roubados? Espero que tenham recuperado o que era deles.
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Mas ainda não vi ninguém responsabilizado por todos os roubos que os beneficiários das Seg Sociais (de todos os países) têm sido vítimas.
???
6
Há um Instituto, denominado Instituto de Gestão de Fundos de Capitalização da Segurança Social, cuja actividade é “especular” nos mercados financeiros
Pois é, mas as contribuições e as transferências é que sustentam a segurança social.
7
Quando se trata de rentabilizar poupanças…
Pois é, mas não se pode apostar tudo em intenções de rentabilizar poupanças. A maior parte das poupanças têm de ter risco tão nulo quanto possível. Em caso contrário, um dia podes acordar sem poupanças.
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quando te reformares, irão pagar-te metade ou menos daquilo a que terias direito pelos teus descontos
As contribuições para a SS são um terço do salário. Dessas contribuições só metade é que se destina às pensões. Quer dizer que contribuis com um sexto de 40 anos de trabalho para beneficiar em 15 anos de reforma. Dispenso-me de fazer a conta final.
8
Lá estás tu com o jargão jornaleiro em temas que desconheces.
Não desconheço e também não desconheces. São pontos de vista diferentes. Não espero que tenhas um ponto de vista igual ao meu. Tu vês a bolsa a partir do banco. Eu vejo a partir da escola e de casa.
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Que eu saiba, quando se investe na bolsa não se lançam os dados, é algo bem mais complexo.
Os teus conhecidos investem, mas os meus jogam.
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E quando se criam bolhas financeiras, que levam as bolsas quase ao céu e a que se seguem quedas a pique, como aconteceu em 29, em 87 e em 2007 com o sub-prime, a causa remota e (des)estruturante foi sempre a mesma: excesso de criação monetária. Quem são os responsáveis por ela? Governos e bancos centrais.
Pois. Os bancos são vítimas. São enganados pelos governos. Então que é feito da racionalização da bolsa? Não estavam mesmo a ver o que estava a acontecer? E foram na onda?
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Quem está a crescer mais, são países como a China, a Índia e o Brasil, qualquer um deles já integrando o top ten mundial em termos de PIB.
Tiveste o cuidado de considerar o PIB e não o PIB per capita. Fizeste bem, porque o top ten ia à vida, não é?
A China, a Índia e o Brasil continuarão a crescer, as taxas descerão e hão-de passar pelo mesmo que o ocidente está a passar. Qual é o problema?
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“O ocidente (região em clara decadência, diga-se).”
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LR / Madureira, bom debate mas que soluções sugerem ? Radiografias são uteis mas importante é resolver o que não funciona, o que está mal, o que proibe o reacender deste País apagado. Creio eu.
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Mais radiografias de fundo reais e implacaveis do que não é “lá fóra”, abrange e há também Portugal:
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As countries such as Spain, Portugal and Ireland struggle with their financial burdens, China is eyeing up potentially irresistible investment opportunities.
China’s new Silk Road into Europe
A bold bid for Greece’s premier port of Piraeus by state-owned Cosco has given Beijing a foothold on the doorstep of the Continent.
http://www.telegraph.co.uk/news/worldnews/europe/greece/7869999/Chinas-new-Silk-Road-into-Europe.html
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On July 4th, 1776, the Continental Congress announced that the 13 colonies were no longer subjects to King George. The resulting Declaration of Independence is one of most sacred texts in the History of the World. It truly is a revolutionary document that reverses the age old doctrine that citizens exist to serve the needs of the monarch, or state. Instead, it boldly states that Monarchs and governments exist to serve the people.
Declaring Independence: Drafting the Documents http://www.loc.gov/exhibits/declara/
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-Your Freedom: Britain’s liberty is at stake – it is time to have your say
The state has crept further and further into people’s homes and their private lives under the cover of pretending to act in our best interest. That needs to change, says Nick Clegg.
Quanto ao défice do estado, das famílias e das empresas, a solução é o estado, as famílias e as empresas consumirem menos,
mas o redimensionamento tem de ser sensato, equilibrado, proporcionado e para todos, seja qual for a forma do seu rendimento. Por exemplo, menos ensino e menos saúde é igual a menos trabalho, porque o trabalho de analfabetos doentes é praticamente nulo; menos segurança e menos justiça é igual a menos trabalho, porque a propriedade de cada um fica mais indefesa. Mas é possível ter mais ensino, saúde, segurança e justiça, gastando menos dinheiro. Tem é de haver competição entre diferentes formas públicas e privadas de fazer os serviços de ensino e saúde e liberdade de escolha na oferta e na procura.
É claro que são simples panaceias, se não houver uma mudança cultural e os portugueses começarem a dar valor – e a praticar – a aprender, a trabalhar e a viver conforme as suas posses. E isto é que vai ser difícil.
Soluções? Esse é o nosso problema, estarmos sempre à espera que apareça do nevoeiro um iluminado munido de varinha mágica que nos indique o caminho. Já há muito que passei essa fase de confiar no homem ou mulher providenciais. As pessoas no seu conjunto conseguirão sempre fazer melhor, assim as deixem. Para isso, apenas 2 medidas políticas: choque fiscal com baixa de impostos e libertação da sociedade civil, para que as suas energias criadoras se manifestem e actuem. O apocalipse que se seguiria à “falta de saúde e de educação” não passa de profecia de Nostradamus dos tempos modernos.
Não fazes ideia do que é ser pobre, pois não? Se ganhasses 400 euros e a tua mulher mais 400 euros, como é que pagavas as mensalidades do colégio dos teus filhos (2×400 euros)? Vivias onde, comias o quê, ias a que médicos e farmácias, vestias o quê?
Pode parecer muito fácil ser “liberal” quando se é um “burguês” como nós.
BLASFÉMIAS
Mais do que convincente exibição !
Magnífico resultado, motivador, da selecção que muito provávelmente vencerá este Mundial.
Mais uma vez está provado: também no futebol, o vedetismo, o trabalho facilitado, as rezas, não chegam para vencer jogos e competições. A Alemanha, e também a Holanda, estão uma “máquina” de futebol.
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Vi apenas a segunda parte do jogo e ocorreu-me um adjectivo para o jogo alemão: demolidor!
Uma achega, entretanto, ao post de LR, pedindo emprestado as estatísticas do Eurostat hoje referidas no “Expresso” quanto à taxa de poupança (dados de 2008) na União Europeia:
1º – Alemanha – 17,23%
6º – Itália – 15,07%
9º – Espanha – 12,91%
11º- Irlanda – 9,96%
16º- Portugal – 6,41%
São dispensáveis comentários qunato a quem são “os culpados dos défices de outrém”.
Nota: significativamente o Eurostat não tem dados para a Grécia (e cinco outros países)…
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E qual é o défice do Uruguai e da Holanda, que também estão apurados?
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Outrem não tem acento no e.
Fica mal essa calinada no título.
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2.Eduardo F. disse
3 Julho, 2010 às 6:34 pm
Mas como é que se pode poupar se o dinheiro mal dá, ou não dá mesmo, para as despesas diárias?
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A. Pinto Pais,
Obrigado pelo reparo. Já corrigi.
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Caro Quelimanense,
“Mas como é que se pode poupar se o dinheiro mal dá, ou não dá mesmo, para as despesas diárias?”
Pagando menos impostos e alterando padrões de consumo.
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#7
É pa sonhar, ta bem, bem me parecia a conversa estranha…
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Já tinha ouvido falar de ídolos com pés de barro. Hoje vi um com cabeça de lama a querer fazer-se passar por treinador de futebol. Aquela cena gay de dar uma beijoca aos jogadores era surreal e as rezas supersticiosas até me davam calafrios. Só lhe resta mesmo uma consolação, meter pó pelo nariz acima para esquecer a frustração.
Os Deuses não devem regressar à terra. Deviam lá ter deixado o Maradona,
não havia necessidade !!
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PODOLSKI NO BENFICA.
ULTIMA HORA.
TOMA PINTO DA COSTA.
EMBRULHA.
http://www.slbenfica.pt/Informacao/Futebol/Noticias/CompraRedPass.asp?Adepto=Podolski
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#7
Se pagassem menos impostos tinham de passar a pagar as escolas e os hospitais. Saldo zero.
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Arnaldo,
Partes então do princípio que o teu dinheiro é mais bem gerido por burocratas do que se ficasse no teu bolso?
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Em complemento a #2, julgo oportuno fornecer elementos de reflexão que permitam responder à pergunta
«Mas como é que se pode poupar se o dinheiro mal dá, ou não dá mesmo, para as despesas diárias?»
Quando éramos muito mais pobres e mantínhamos uma guerra colonial em três frentes em simultâneo, a poupança do estado oscilou entre 2.4% e 4.75% do PIB no período de 1965 a 1973; já a poupança privada (famílias e empresas), no mesmo período, variou entre 10.5% e 16.3%. Ou seja, em termos agregados, entre 10.9% e 20.8%.
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#12
Põe a pergunta ao contrário e digo que acho que as pessoas não sabem ou não são capazes de tomar conta de si próprias.
O analfabetismo e a falta de saúde de cada um são um fardo pesado para todos. Mais pesado do que pagar impostos para lhes pagar as contas das escolas e dos hospitais.
E ninguém pode estar sujeito a viver uma velhice miserável porque as suas poupanças desapareceram nos jogos de sorte e azar próprios dos bancos.
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Arnaldo (#14),
Não tenhas essa presunção elitista. Se as pessoas não sabem cuidar de si próprias, aprenderão quando “baterem com os burrinhos na água”. E já ouviste falar numa coisa chamada instinto de sobrevivência? É algo inato a todos os seres vivos e, por maioria de razão, aos seres racionais. As pessoas tendem a criar naturalmente redes de segurança. Se elas forem criadas pela sociedade civil serão certamente mais eficazes – e baratas – do que as do Estado.
Já agora, que eu saiba os bancos não são casinos, mas ninguém é obrigado a meter lá as suas poupanças. Podem ser canalizadas para o investimento directo, para a bolsa, para a compra de títulos de dívida pública ou privada. Uma coisa é certa: não encontras, em lado nenhum do mundo, nenhuma aplicação a risco zero. Porque a incerteza é a principal constante da economia e esta é uma ciência em que se tomam decisões com base em expectativas futuras. E o futuro é incerto, como sabes. E a iliteracia financeira e económica é enorme.
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Vamos viver para a Alemanha.
Lá poupa-se e ainda sobra para quantas marcas de cerveja tu quiseres.
E dizem portugueses em Berlim, que não aconselham a visitar a cidade, mas a irmos viver para lá, a passar do meio ano, sequer, tanto que ali há para se viver, de clubes a museus, como em mais parte do mundo, com comboios e metros de graça, praticamente, 24 por 24 horas abertos, sete dias por semana, numa cidade que não dorme, qual NY, aqui tão perto, mais o futebol que se vê.
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“11,
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“Se pagassem menos impostos tinham de passar a pagar as escolas e os hospitais. Saldo zero.”
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Portanto austeridade do Estado, receber mais e gastar mais ou receber menos e/ou gastar menos ?
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A austeridade PS(d)PS é aumentar impostos incluindo ocultos (multas, portagens etc), reduzir dinheiros sociais a favor dos não Funcionarios Publicos relacionadas com o Desemprego, Saude (fecho de unidades de saude, aumentos dos remedios etc), Educação (encerramento escolas, bolsas de estudo etc), reduzir Pensões de Reforma (valor e aumento de idade) etc,
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Cadê o mesmo para a ADSE ?
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Cadê a austeridade no nosso monstro dinossaurico-napoleónico que até os criadores repugnam:
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-French civil servant lifts lid on five-hours-a-week culture
A French civil servant who lifted the lid on the wastefulness of the country’s state sector in a book describing a “five-hours-a-week” culture where people competed to take the longest coffee breaks has been suspended.
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http://www.telegraph.co.uk/news/worldnews/europe/france/7866140/French-civil-servant-lifts-lid-on-five-hours-a-week-culture.html
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??
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Pois PALAVRAS para inspirar a confiança. Julgava-se que seriam era ACÇÕES para inspirar a confiança. Mas não.
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Curioso, quem anda a apelar a mais trabalho, investimento e coisa e tal para vencer a crise e tal e tal corre sérios riscos reais de ‘andar a falar sózinho’. Não percebeu que assim ainda afasta mais os Cidadãos, Familias e Empresários nem que os Portugueses não aceitam trabalhar e investir perante ACÇÕES ‘para inspirar a confiança’ como por exemplo esta.
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do nosso monstro dinossaurico-napoleónico que até os criadores repugnam:
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-French civil servant lifts lid on five-hours-a-week culture
A French civil servant who lifted the lid on the wastefulness of the country’s state sector in a book describing a “five-hours-a-week” culture where people competed to take the longest coffee breaks has been suspended.
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http://www.telegraph.co.uk/news/worldnews/europe/france/7866140/French-civil-servant-lifts-lid-on-five-hours-a-week-culture.html
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O programa de Austeridade ou contra a Crise como queiram, é um programa FALHADO à partida. ERRADO e os primeiros resultados FALHADOS estão já aí à vista,
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baixar o PIB para 3% em 2012/13 é uma impossibilidade completa. Nem vale a pena tentar ou teimar com as actuais medidas de Austeridade. A dimensão de desemprego e de encerramento de empresas que acarretam aniquilam completamente que surja em 2012/3 uma redução do PIB sequer para os 3%.
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Estão erradas.
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-Poor in UK dying 10 years earlier than rich, despite years of government action
Department of Health and NHS criticised for making too little progress on tackling key barometer of inequality
http://www.guardian.co.uk/society/2010/jul/02/poor-in-uk-dying-10-years-earlier-than-rich
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Sugere que 25% da população Portuguesa vai morrer 10 anos antes devido ao caminho que a Governança está a escolher para a Saúde, para o Desemprego e para a Economia a favor exclusivo das Finanças Publicas/Privadas no nosso País.
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O objectivo é arranjar maneira de discretamente matar Portugueses mais depressa e em maior quantidade ? Um dispositivo dos Economistas e Politicos sucessor das ‘camaras de gás’ para exterminar população Portuguesa ?
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É a ‘Solução Final’ para Portugal que os Politicos das supostas austeridades só para alguns pretendem ?
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Como é ?
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Culpas ? Parece é a Crise começa a pisar vermelho …
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Johann Hari: How Goldman gambled on starvation
Speculators set up a casino where the chips were the stomachs of millions.
What does it say about our system that we can so casually inflict so much pain ?
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http://www.independent.co.uk/opinion/commentators/johann-hari/johann-hari-how-goldman-gambled-on-starvation-2016088.html
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CONTRADIÇÕES E DESNORTES DA UNIÃO EUROPEIA:
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-Hungary to ask for ‘precautionary’ €10bn–€20bn bailout from EU and IMF
• Budapest seeks new credit line in case European economic situation deteriorates
• Country will run larger deficit than planned next year
http://www.guardian.co.uk/business/2010/jul/02/hungary-bailout-eu-imf
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-The EU’s response to global warming is a costly mistake
The financial crisis has prompted several national stimulus packages and a joint effort to keep Greece afloat, while the EU is in danger of being outstripped by other economies that are growing faster, producing more efficiently and at lower costs
http://www.telegraph.co.uk/news/worldnews/europe/eu/7867422/The-EUs-response-to-global-warming-is-a-costly-mistake.html
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Por cá é só ir ver as contas do Estado de fim de Maio. Estamos a caminho de mais de 9% de défice…
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#15 Luis
“Não tenhas essa presunção elitista. Se as pessoas não sabem cuidar de si próprias, aprenderão quando “baterem com os burrinhos na água”.!
Isso nunca aconteceu, nem acontecerá. Não há competição possível entre os analfabetos, como são a grande maioria dos portugueses, e as elites. Os analfabetos não têm recursos para se desenrascarem, nem para aprenderem sozinhos. Essa competição é desleal.
“E já ouviste falar numa coisa chamada instinto de sobrevivência? É algo inato a todos os seres vivos e, por maioria de razão, aos seres racionais.”
O instinto de sobrevivência leva mais depressa a roubar do que a produzir. Mas para garantir esses direitos positivos de propriedade o estado já é bem-vindo.
“As pessoas tendem a criar naturalmente redes de segurança. Se elas forem criadas pela sociedade civil serão certamente mais eficazes – e baratas – do que as do Estado.”
Isso é um wishfull thinking. Na realidade, em boa concorrência, o mais barato tanto pode ser do estado como não. A única rede social que conheço é a esmola (sentido lato) e não me agrada.
“Já agora, que eu saiba os bancos não são casinos, mas ninguém é obrigado a meter lá as suas poupanças. Podem ser canalizadas para o investimento directo, para a bolsa, para a compra de títulos de dívida pública ou privada.”
Era só o que faltava ter de ser um perito de mercados financeiros e basear a minha segurança nessa minha perícia e na sorte e azar. Prefiro pagar impostos e ser beneficiário do estado social. Prefiro que uma parte do PIB tenha essa finalidade com todas as consequências que isso tem.
“Uma coisa é certa: não encontras, em lado nenhum do mundo, nenhuma aplicação a risco zero. Porque a incerteza é a principal constante da economia e esta é uma ciência em que se tomam decisões com base em expectativas futuras. E o futuro é incerto, como sabes.”
Eu não quero aplicar nada. Nunca tive acções, nem vou ter. Títulos, só da dívida pública. Vivo do trabalho. Tenho contas conservadoras na CGD e no MG (é significativo ser cliente só destes bancos). Para mim os bancos são cofres. Só quero que guardem o dinheiro, não espero que o aumentem. O mais chato que pode existir é o gerente de conta dizer-me que tenho dinheiro a render nada e que podia ter remunerações muito melhores e mais arriscadas.
“E a iliteracia financeira e económica é enorme.”
Outra vez, ninguém tem de ser um especialista de investimentos. Aliás, os especialistas de investimentos têm-se fartado de perder o dinheiro que os outros lhes confiaram. O mercado financeiro é tão científico como o póquer. O bluff, em ambos os casos, não tem nada de ciência.
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Se mais fosse necessário, outro exemplo da extrema gravidade e dos grandes prejuízos que provoca seja quem for que VIOLE O SEGREDO DE CONTAS BANCÁRIAS
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e a LEVIANDADE POLITICA com o bacanal irresponsavel com o SIGILO BANCARIO em Portugal sob pretextos menores face ao INTERESSE NACIONAL:
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-‘Femme fatale’ Anna had access to Barclays account details in London
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http://www.dailymail.co.uk/news/worldnews/article-1290708/Russian-spy-Anna-Chapman-access-Barclays-account-details-London.html#ixzz0sgOPCPwe
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É com estas espionagens e intrusismos dentro dos próprios bancos ou dentro dos próprios aparelhos do Estado que se põe um País na falência. E não vale a pena prometer seguranças, sigilos, protecções etc porque são mentiras.
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Siga a rusga para continuar o baile mandado. Bora, é só partir e arrasar.
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«Não há competição possível entre os analfabetos, como são a grande maioria dos portugueses, e as elites. Os analfabetos não têm recursos para se desenrascarem, nem para aprenderem sozinhos. Essa competição é desleal»
Mas estará a acusar, por exemplo, Ricardo Salgado, o presidente da Ongoing ou as Associações de accionistas minoritários da PT, de serem analfabetos funcionais que têm de ser defendidos de si próprios pela omnisciente sabedoria do governo e, em particular, do seu primeiro-ministro?
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Boa piada.
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http://www.jornaldenegocios.pt/index.php?template=FIX_COMENTARIOS&id=433009&idCom=1
195
QUERIAM VENDER POR 7,15? VEJAM QUANTO VALE A VIVO.
O QUE É CURIOSO, É QUE NINGUÉM FALA NO VALOR OPORTUNÍSTICO DA OPA, O QUE É MUITO PREJUDICIAL PARA O ACCIONISTA ESTADO E PARA O PAÍS. sE FOREM AO SITE DA VIVO, VERIFICAM QUE NO 1º TRIMESTRE DE 2010 ESTA OBTEVE UM EBITDA(RESULTADO ANTES DE IMPOSTOS E DEPRECIAÇÕES) DE 1.273.700.000,00 REAIS, QUE À DATA DE ONTEM, CORRESPONDEM A 560.475 MIL EUROS(CÂMBIO DE 2,2327REAIS/1 EURO). SE MULTIPLICAR-MOS ESTE VALOR POR 4 TRIMESTRES, TEMOS UM EBITDA ESTIMADO EM 2010 DE DE 2.241.901 MIL EUROS. COMO À PT CABE 50% DESTE VALOR, QUE É 1.120.950 MIL EUROS, E SE MULTIPLICARMOS ESSE MONTANTE PELO MULTIPLO QUE FOI APLICADO NO PREÇO DA OPA SOBRE A CIMPOR, QUE REPRESENTAVA 9,5 VEZES O EBITDA ESTIMADO DE 2009, APURAMOS UM MONTANTE 10,7 MIL MILHÕES DE EUROS. ESTE SERIA PROVAVELMENTE O VALOR MÍNIMO A PAGAR PELOS 50% DA PT NA VIVO UMA VEZ QUE, CONFORME FOI JUSTIFICADO NO RELATÓRIO DA ADMINISTRAÇÃO DA CIMPOR(QUE PODEM VER NO SITE DA CMVM) E QUE, COMO SE LEMBRAM, ESTAVA CONTRA A OPA, O MULTIPLO MÉDIO QUE TINHA SIDO PAGO ATÉ AÍ NOS PAÍSES MADUROS ERA DE 11,5 VEZES O EBITDA E NOS PAÍSES EMERGENTES ERA DE 12,4 VEZES O EBITDA, O QUE COMPARA COM O MULTIPLO BAIXO DE 9,5 O EBITDA QUE SERVIU DE BASE À OPA DA CIMPOR. E APLICANDO O MULTIPLO DOS PAÍSES MADUROS(11,5) O VALOR DA OPA ASCENDERIA A 12,9 MIL MILHÕES(11,5X1.120.950 MIL EUROS).
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Arnaldo,
“Isso nunca aconteceu, nem acontecerá. Não há competição possível entre os analfabetos, como são a grande maioria dos portugueses, e as elites. Os analfabetos não têm recursos para se desenrascarem, nem para aprenderem sozinhos. Essa competição é desleal.”
Sabes por acaso que a indústria têxtil no norte do país foi criada maioritariamente por analfabetos? Isto um tempo em que não havia estado social. Hoje, que ele existe a rodos, só se vêem empresas a falir. Pessoalmente, já conheci vários analfabetos que estão à frente de empresas, muitas delas exportadoras. Eu e tu, licenciados, não passamos de reles assalariados.
“O instinto de sobrevivência leva mais depressa a roubar do que a produzir. Mas para garantir esses direitos positivos de propriedade o estado já é bem-vindo.”
No teu conceito de sociedade, não existem pelos vistos os valores do trabalho, solidariedade, da entre-ajuda, apenas concebes uma comunidade de predadores. Esta crise de valores é talvez a mais pesada herança do estado social.
“Isso é um wishfull thinking. Na realidade, em boa concorrência, o mais barato tanto pode ser do estado como não. A única rede social que conheço é a esmola (sentido lato) e não me agrada.”
Cooperativas, mútuas, seguros, instituições de solidariedade, não existem nem nunca existiram. Não sei se sabes que a esmola é algo que se dá sem pedir nada em troca o que, a acontecer com carácter continuado, fomenta a parasitagem. Curiosamente, o grande “esmolador” é o Estado.
“Era só o que faltava ter de ser um perito de mercados financeiros e basear a minha segurança nessa minha perícia e na sorte e azar. Prefiro pagar impostos e ser beneficiário do estado social. Prefiro que uma parte do PIB tenha essa finalidade com todas as consequências que isso tem.”
Os empresários analfabetos acima referidos não eram peritos em mercados financeiros e basearam a sua segurança futura na aptidão que tinham em satisfazerem as necessidades de outrem. De forma muito comodista, tu preferes confiar as tuas poupanças a burocratas, acreditando que eles zelarão pelos teus interesses. Se não mudares de opinião antes, mudarás certamente com o choque do valor miserável da tua reforma, muitissimo inferior ao que descontaste durante a tua vida activa. É a sustentabilidade da segurança social, uma das reformas do Sócrates mais bovinamente elogiadas e feita à custa do ROUBO dos contribuintes.
“Eu não quero aplicar nada. Nunca tive acções, nem vou ter. Títulos, só da dívida pública. Vivo do trabalho. Tenho contas conservadoras na CGD e no MG (é significativo ser cliente só destes bancos). Para mim os bancos são cofres. Só quero que guardem o dinheiro, não espero que o aumentem. O mais chato que pode existir é o gerente de conta dizer-me que tenho dinheiro a render nada e que podia ter remunerações muito melhores e mais arriscadas.”
Não sei se sabes, mas os títulos de dívida pública são hoje aplicações de alto risco, tendo em conta a probabilidade cada vez mais elevada de vários estados europeus (entre os quais o nosso) entrarem em colapso. É óbvio que se quiseres ter remunerações melhores, tens de arriscar. A sociedade de bem estar que hoje (ainda) tens nos países ocidentais só foi possível porque o sistema capitalista incentiva à inovação e à assumpção de riscos, a base principal do crescimento económico, da criação e acumulação de riqueza. O socialismo privilegia a distribuição, extorquindo a quem cria. É o incentivo imediato à parasitagem e o caminho mais certo para a pobreza.
“Outra vez, ninguém tem de ser um especialista de investimentos. Aliás, os especialistas de investimentos têm-se fartado de perder o dinheiro que os outros lhes confiaram. O mercado financeiro é tão científico como o póquer. O bluff, em ambos os casos, não tem nada de ciência.”
Quem faz uma afirmação dessas padece de iliteracia financeira. E sair dela não implica ser especialista de investimentos, basta saber fazer contas. Mais uma vez, o empresário analfabeto soube fazê-las.
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“Sabes por acaso que a indústria têxtil no norte do país foi criada maioritariamente por analfabetos?”
Quando? Quando todos eram eram analfabetos e comkpetiam uns com os outros? Nos primórdios da industrialização? O tempo não volta atrás. Isso, hoje, é impossível. Já é impossível há algumas dezenas de anos.
“Isto um tempo em que não havia estado social. Hoje, que ele existe a rodos, só se vêem empresas a falir. Pessoalmente, já conheci vários analfabetos que estão à frente de empresas, muitas delas exportadoras. Eu e tu, licenciados, não passamos de reles assalariados.”
Reles? É isso que pensas? Eu penso exactamente o contrário. Sei que faço um trabalho altamente especializado que nenhum empresariozeco consegue fazer. Fazer uma PME num barraco, pagar menos do que o SMN e dar com os burrinhos na água desde o primeiro até ao último dia também era capaz de fazer mas não preciso porque tenho emprego assalariado a ganhar mais. Fazer uma empresa decente, isso é que é difícil e raro e não sou capaz de fazer. Pelo menos, nunca tive necessidade, nem vontade de fazer. Não tenho admiração nenhuma de princípio pelo aventureirismo empresarial. Só tenho admiração por quem é bom, seja empresário ou assalariado.
“No teu conceito de sociedade, não existem pelos vistos os valores do trabalho, solidariedade, da entre-ajuda, apenas concebes uma comunidade de predadores. Esta crise de valores é talvez a mais pesada herança do estado social.”
Então, se eu trabalho, no meu conceito não existe o valor do trabalho? Que lógica é essa? Mas no conceito de muita gente não existe. Não é uma herança do estado social. O estado social existe há menos de 40 anos, mas Portugal sempre foi assim. Todas as fontes históricas o podem confirmar. Sempre na cauda da europa. Já os romanos diziam que éramos um povo que não se governava nem se deixava governar. O Portugal que desembocou no filipismo foi o que se viu. Os relatos dos viajantes dos séculos 18 e 19 são exemplares. Dom Carlos dizia que era um povo de bananas governado por sacanas e uma piolheira. O atraso cultural é proverbial e histórico. Os estudos sobre a 2ª geração dos emigrantes portugueses no Luxemburgo, RU ou na Suíça, são um susto.
Ah, e muitos ricos são predadores? Sim, se houver alguma dúvida basta perguntar a qualquer pessoa. Mas não me culpes por o homem ser assim. Individualmente ou em matilha é assim. Socialmente pode não ser assim.
“Cooperativas, mútuas, seguros, instituições de solidariedade, não existem nem nunca existiram.”
Estamos em 2010. Os ricos têm os seus próprios esquemas privados de segurança, quantas vezes pagos pelos empregadores, não precisam disso (mas põem os filhos na escolal estatal gratuita e se tiverem um problema sério / caro vão aos hospitais do SNS gratuito!). E pobre não ajuda pobre obviamente. Sabes muito bem que a expressão desse sector é muito pequena. Não é por acaso.
“Não sei se sabes que a esmola é algo que se dá sem pedir nada em troca o que, a acontecer com carácter continuado, fomenta a parasitagem. Curiosamente, o grande “esmolador” é o Estado.”
A esmola não tem contrapartida, pois não, e dá-se por problemas de consciência de quem dá, não pela dignidade de quem recebe. O que o estado dá não é esmola. Se não pede nada em troca, devia pedir. Não é como tu preconizas, acabar com o estado social. É endireitar o estado social. E não peças ao estado social o rigor e a eficiência que as pessoas não têm, porque o estado social é todas as pessoas. Aliás, as empresas e as famílias endividam-se mais do que o estado. Endividamento, como trabalhar pouco, é coisa que está no sangue / cultura dos portugueses.
“De forma muito comodista, tu preferes confiar as tuas poupanças a burocratas, acreditando que eles zelarão pelos teus interesses.”
Se não gostar de riscos é comodismo, então está bem.
“Se não mudares de opinião antes, mudarás certamente com o choque do valor miserável da tua reforma, muitissimo inferior ao que descontaste durante a tua vida activa.”
Miserável ou não, é superior às retribuições dos fundos que restam das sucessivas crises dos mercados. Para uns é menos do que descontaram, para outros é mais. É solidariedade.
“Não sei se sabes, mas os títulos de dívida pública são hoje aplicações de alto risco, tendo em conta a probabilidade cada vez mais elevada de vários estados europeus (entre os quais o nosso) entrarem em colapso.”
O risco do colapso de um estado é menor do que o do colapso de um banco.
“É óbvio que se quiseres ter remunerações melhores, tens de arriscar.”
Não, não quero. Não quero arriscar, por isso não quero remunerações melhores. Antes ter uma vida mediana do que correr o risco de perder tudo.
“A sociedade de bem estar que hoje (ainda) tens nos países ocidentais só foi possível porque o sistema capitalista incentiva à inovação e à assumpção de riscos, a base principal do crescimento económico, da criação e acumulação de riqueza.”
Muito bem e é exactamente a mesma europa do estado social!
“O socialismo privilegia a distribuição, extorquindo a quem cria. É o incentivo imediato à parasitagem e o caminho mais certo para a pobreza.”
É a única coisa com que concordo totalmente.
“Quem faz uma afirmação dessas padece de iliteracia financeira. E sair dela não implica ser especialista de investimentos, basta saber fazer contas.”
Sim, vai dizer ao desgraçado que ainda ontem esperava ganhar dinheiro na bolsa que hoje houve uma queda muito grande e ele perdeu tudo porque não sabia fazer contas. Achas que alguém vai acreditar? Se todos soubessem fazer contas, todos ganhavam, queres ver?
“Mais uma vez, o empresário analfabeto soube fazê-las.”
Esse empresário era uma vez. Agora empresários analfabetos é no terceiro mundo.
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Arnaldo,
O “brilhante” comentário que citas em #26, tem um pequeno erro: é que a PT tem 50% não da Vivo, mas do chamado “Grupo Controlador”, um conjunto de 3 holdings que controlam 60% da empresa. Ou seja, à PT serão apenas imputadas 30% das acções da Vivo (vd link seguinte, pág 12):
Click to access VIVO_Resultados_1T2010.pdf
Assim sendo, e aceitando a “regra dos múltiplos” aí definida (na realidade, quando estamos a falar de OPAs e avaliação de empresas, cada caso é um caso e as médias que se pretendam calcular valem apenas enquanto tal e não como referência para avaliações individuais), o valor da PT seria:
– 6,42 mil milhões em vez de 10,7 mil milhões
– 7,74 mil milhões em vez de 12,9 mil milhões
Admitindo que no meio está a virtude, o valor médio seria 7,08 mil milhões. A Telefónica ofereceu 7,15 mil milhões.
Mas o que é verdadeiramente fantástico é ver tanto “analista financeiro” (a começar pelo Sócrates) que julga ter mais e melhor informação do que os accionistas da PT, quem arriscou dinheiro na empresa.
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O Sócrates que se lixe, tal como muitos outros que não fazem cá falta nenhuma.
Andamos nós todos a discutir pormenores que não resolvem problema nenhum, só podem suavizar a crise ou acelerar /travar a evolução.
Isto só melhorava se os portuguess percebessem que as 2 condições necessárias são aprender e produzir.
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«Isto só melhorava se os portuguess percebessem que as 2 condições necessárias são aprender e produzir.»
Precisamente o contrário do que, muito em particular, os governos socialistas desde 1995 persistem em iludir.
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luis estás a seguir a tvi24?
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só os socialistas? os outros são assim tão diferentes?
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#33
A nossa crise – aquela que já cá estava antes do eclodir da crise 2007/2008 – é visível desde 2000 e as suas sementes foram, no essencial, “plantadas” entre 1995-2000 no governo Guterres I. O “mundo não mudou em Abril último”, há muito que tinha mudado. O mundo e Portugal.
Por outro lado, a golden-share, criada por Cavaco, foi usada, nas circunstâncias conhecidas, por Sócrates, por mais ninguém. Era isto que estávamos a discutir, não os méritos/deméritos de outros actores em outras épocas.
Nota: reparará que tive o cuidado de intercalar «muito em particular».
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referia-me a aprender e produzir. neste particular os outros partidos não têm discurso
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Arnaldo,
“Quando? Quando todos eram eram analfabetos e comkpetiam uns com os outros? Nos primórdios da industrialização? O tempo não volta atrás. Isso, hoje, é impossível. Já é impossível há algumas dezenas de anos.”
O grosso dela apartir de 1960 quando integrámos a EFTA. A abertura de fronteiras representou um enorme estímulo para se exportar, utilizando a nossa mão de obra barata. Hoje, não sei se os mesmos mas seguramente os seus descendentes, estão a deslocalizar para a Ucrânia, Roménia, quiçá para a China.
“Reles? É isso que pensas? Eu penso exactamente o contrário. Sei que faço um trabalho altamente especializado que nenhum empresariozeco consegue fazer. Fazer uma PME num barraco, pagar menos do que o SMN e dar com os burrinhos na água desde o primeiro até ao último dia também era capaz de fazer mas não preciso porque tenho emprego assalariado a ganhar mais. Fazer uma empresa decente, isso é que é difícil e raro e não sou capaz de fazer. Pelo menos, nunca tive necessidade, nem vontade de fazer. Não tenho admiração nenhuma de princípio pelo aventureirismo empresarial. Só tenho admiração por quem é bom, seja empresário ou assalariado.”
Não tenho essa tua sobranceria e tenho uma enorme admiração por quem corre riscos começando empresas do nada, muitas vezes em barracos (a Microsoft e a Apple não começaram em garagens???). Ou pensas que as empresas aparecem já feitas por artes mágicas e a funcionarem em estado de cruzeiro? Tal como nós, elas passam por todos os ciclos da vida e o bom empresário só se vê no longo prazo. Mas são porventura os tipos que começaram no barraco, com o seu “aventureirismo empresarial”, com a capacidade de olharem para o mundo, mesmo sendo muitas vezes analfabetos, os responsáveis pela maior parte da riqueza criada neste país. São os “labregos” dos nossos empresários, com os seus inúmeros defeitos e pouquíssimas virtudes que criam a base tributável para financiar o estado social do qual eles pouco ou nada beneficiam. Eu e tu, burgueses acomodados e integrados no sector dos bens não transaccionáveis, talvez não justifiquemos aquilo que ganhamos. E lembra-te que o ser bom, por si só não basta. Para te puderes sustentar, aquilo em que és bom tem de ser útil a alguém.
“Então, se eu trabalho, no meu conceito não existe o valor do trabalho? Que lógica é essa? Mas no conceito de muita gente não existe. Não é uma herança do estado social. O estado social existe há menos de 40 anos, mas Portugal sempre foi assim. Todas as fontes históricas o podem confirmar. Sempre na cauda da europa. Já os romanos diziam que éramos um povo que não se governava nem se deixava governar. O Portugal que desembocou no filipismo foi o que se viu. Os relatos dos viajantes dos séculos 18 e 19 são exemplares. Dom Carlos dizia que era um povo de bananas governado por sacanas e uma piolheira. O atraso cultural é proverbial e histórico. Os estudos sobre a 2ª geração dos emigrantes portugueses no Luxemburgo, RU ou na Suíça, são um susto.
Ah, e muitos ricos são predadores? Sim, se houver alguma dúvida basta perguntar a qualquer pessoa. Mas não me culpes por o homem ser assim. Individualmente ou em matilha é assim. Socialmente pode não ser assim.”
O que eu te quis dizer é que, independentemente do grau de evoluçaõ, há níveis de auto-regulação e de protecção social que a sociedade pode gerar de forma espontânea e que funcionam de forma mais eficaz do que se ficarem a cargo do Estado. E olha que o peso das Instituições privadas de solidariedade não é tão pequeno como isso. Não fossem elas e as carências sociais seriam ainda maiores. E se o sector do voluntariado social não é maior é porque o Estado social pretende ocupar todos os espaços e criou a ideia de ser providencial.
“A esmola não tem contrapartida, pois não, e dá-se por problemas de consciência de quem dá, não pela dignidade de quem recebe. O que o estado dá não é esmola. Se não pede nada em troca, devia pedir. Não é como tu preconizas, acabar com o estado social. É endireitar o estado social. E não peças ao estado social o rigor e a eficiência que as pessoas não têm, porque o estado social é todas as pessoas. Aliás, as empresas e as famílias endividam-se mais do que o estado. Endividamento, como trabalhar pouco, é coisa que está no sangue / cultura dos portugueses.”
Tu decididamente ainda não interiorizaste que o mundo funciona por incentivos. As estruturas que o estado social cria para combater a pobreza, nunca a irão combater, mas eternizá-la. Com vantagens para os boys que se vão integrando em estruturas cada vez maiores e para os políticos que ficam com uma importante e crescente reserva eleitoral. Os socialistas falam sempre em nome dos desfavorecidos, dão-lhes pão em troca de votos, mas jamais os ensinarão a pescar, jamais lhes abrirão horizontes para sairem do gueto.
Por outro lado, um benfeitor privado tem todo o interesse em que, aquele que apoia, se integre rapidamente na sociedade e possa “voar por si”.
“Miserável ou não, é superior às retribuições dos fundos que restam das sucessivas crises dos mercados. Para uns é menos do que descontaram, para outros é mais. É solidariedade.”
Sabes do que estás a falar??? Tens por acaso alguma relação interminável de fundos de pensões privados que tenham ido à falência? E sabes por acaso em que consiste a reforma do Sócrates que irá “permitir a sustentabilidade da Seg Social até 2050”? Os que se reformarem daqui a 15 anos depois de terem toda uma vida de descontos irão ser TODOS fortemente penalizados.
“O risco do colapso de um estado é menor do que o do colapso de um banco.”
Desconfio que em Portugal irá falir primeiro o Estado, como já esteve à beira de acontecer há cerca de um mês (se não sabias, ficas a saber). Entretanto, temos andado na corda bamba. Quando acontecer, muita gente ficará de boca aberta a perguntar como foi possível, tão anestesiados estavam pela conjugação da propaganda com iliteracia financeira.
“Não, não quero. Não quero arriscar, por isso não quero remunerações melhores. Antes ter uma vida mediana do que correr o risco de perder tudo.”
É por muitos pensarem como tu e se contentarem com a mediania, com o confortinho e com a (falsa) segurança da função pública que somos um país pobre. Por isso te repito que o empresário analfabeto tem muito mais valor.
“Sim, vai dizer ao desgraçado que ainda ontem esperava ganhar dinheiro na bolsa que hoje houve uma queda muito grande e ele perdeu tudo porque não sabia fazer contas. Achas que alguém vai acreditar? Se todos soubessem fazer contas, todos ganhavam, queres ver?”
Mais uma vez, falas do que não sabes. A bolsa não é uma questão de contas, mas de expectativas confirmadas ou frustradas.
“Esse empresário era uma vez. Agora empresários analfabetos é no terceiro mundo.”
Curiosamente, o 3º mundo está com taxas de crescimento bem superiores às da Europa e USA…
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Arnaldo,
“luis estás a seguir a tvi24?”
Não. Ou vejo TV ou respondo aos teus comentários…
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“São os “labregos” dos nossos empresários, com os seus inúmeros defeitos e pouquíssimas virtudes que criam a base tributável para financiar o estado social do qual eles pouco ou nada beneficiam.”
Não são, não. Esses produzem muitííííííssimo pouco. E pagam muitííííííííssimo poucos impostos.
“As estruturas que o estado social cria para combater a pobreza, nunca a irão combater, mas eternizá-la.”
Ensino e saúde para todos é óbvio que combatem a pobreza.
Sabes do que estás a falar??? Tens por acaso alguma relação interminável de fundos de pensões privados que tenham ido à falência? E sabes por acaso em que consiste a reforma do Sócrates que irá “permitir a sustentabilidade da Seg Social até 2050″? Os que se reformarem daqui a 15 anos depois de terem toda uma vida de descontos irão ser TODOS fortemente penalizados.
“O risco do colapso de um estado é menor do que o do colapso de um banco.”
Desconfio que em Portugal irá falir primeiro o Estado, como já esteve à beira de acontecer há cerca de um mês (se não sabias, ficas a saber). Entretanto, temos andado na corda bamba. Quando acontecer, muita gente ficará de boca aberta a perguntar como foi possível, tão anestesiados estavam pela conjugação da propaganda com iliteracia financeira.
“Não, não quero. Não quero arriscar, por isso não quero remunerações melhores. Antes ter uma vida mediana do que correr o risco de perder tudo.”
É por muitos pensarem como tu e se contentarem com a mediania, com o confortinho e com a (falsa) segurança da função pública que somos um país pobre. Por isso te repito que o empresário analfabeto tem muito mais valor.
“Sim, vai dizer ao desgraçado que ainda ontem esperava ganhar dinheiro na bolsa que hoje houve uma queda muito grande e ele perdeu tudo porque não sabia fazer contas. Achas que alguém vai acreditar? Se todos soubessem fazer contas, todos ganhavam, queres ver?”
Mais uma vez, falas do que não sabes. A bolsa não é uma questão de contas, mas de expectativas confirmadas ou frustradas.
“Esse empresário era uma vez. Agora empresários analfabetos é no terceiro mundo.”
“Curiosamente, o 3º mundo está com taxas de crescimento bem superiores às da Europa e USA.
Essa é fácil e não sou economista.
1º Qualquer crescimento ridiculamente pequeno no 3º mundo representa imenso em percentagem.
2º Não é o 3º mundo todo. É alguns países do 3º mundo.
3º São tão pobres que a manter-se o crescimento deles e com a europa e os eua a não crescerem, nem em 30 anos nos apanham.
4º À medida q
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“São os “labregos” dos nossos empresários, com os seus inúmeros defeitos e pouquíssimas virtudes que criam a base tributável para financiar o estado social do qual eles pouco ou nada beneficiam.”
Não são, não. Esses produzem muitííííííssimo pouco. E pagam muitííííííííssimo poucos impostos.
“As estruturas que o estado social cria para combater a pobreza, nunca a irão combater, mas eternizá-la.”
Ensino e saúde para todos é óbvio que combatem a pobreza.
“Sabes do que estás a falar??? Tens por acaso alguma relação interminável de fundos de pensões privados que tenham ido à falência?”
Entre roubos e quedas da bolsa há lista que chegue para não arriscar. Mas bastava um caso. Podia ser o meu e ia viver na rua quando fosse velho ou doente.
“E sabes por acaso em que consiste a reforma do Sócrates que irá “permitir a sustentabilidade da Seg Social até 2050″? Os que se reformarem daqui a 15 anos depois de terem toda uma vida de descontos irão ser TODOS fortemente penalizados.”
É o que está certo. É o estado social a ajustar-se. E continua a ser mais confiável do que as reformas dos fundos privados.
“Desconfio que em Portugal irá falir primeiro o Estado, como já esteve à beira de acontecer há cerca de um mês (se não sabias, ficas a saber).”
Se tens alguma novidade para dar, diz logo de uma vez só.
“A bolsa não é uma questão de contas, mas de expectativas confirmadas ou frustradas.”
Não fui eu quem falou em contas. Eu acho que não é contas. É jogo. A probabilidade das expectativas da bolsa compete bem com as do monopólio ou do póquer. Já agora, a grande depressão também foi culpa do estado social?
“Curiosamente, o 3º mundo está com taxas de crescimento bem superiores às da Europa e USA.
Essa é fácil e não sou economista.
1º Qualquer crescimento ridiculamente pequeno no 3º mundo representa imenso em percentagem.
2º Não é o 3º mundo todo. É alguns países do 3º mundo.
3º São tão pobres que a manter-se o crescimento deles e com a europa e os eua a não crescerem, nem em 30 anos nos apanham.
4º À medida que crescerem a taxa vai diminuir.
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Era o rodrigo moita o miguel morgado e um daniel qualquer sobre pt
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10 REFORMAS POMBALINAS integradas expressas sinteticamente para resolver e reacender rapidamente Portugal da Crise e da Austeridade:
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-APROVAÇÃO PELA AR e POSTERIOR INCLUSÂO NA CONSTITUIÇÃO:
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1) RACIO máximo PIB/Carga Fiscal.
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2) RACIO máximo PIB/Despesas do Estado (*)
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(*) Reforma consequente de toda a estrutura de Governança, da Burocracia Publica e Orçamento Geral do Estado. A ultrapssagem destes racios só viabilizada por 2/3 ou 3/ 4 de votos da AR.
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-BANCA EM PORTUGAL:
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3) SEPARAÇÂO ABSOLUTA da Banca Comercial de quaisquer actividades especulativas, Sociedade de Investimentos Financeiros e Hedge Funds para protecção absoluta dos Depositantes que confiam nos Bancos.
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4) Avaliação da utilidade de NACIONALIZAR o Banco de Portugal
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5) CONTRIBUIÇÃO DE GARANTIA BANCÁRIA calculada todos os negócios de Empréstimo e Comissões da Banca para habilitar financeiramente o Fundo de Garantias Bancárias a devolver a qualquer momento os Depósitos dos Cidadãos, Empresas e Entidades Publicas que confiaram no Banco que faliu ou fechou.
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-IMPOSTOS E FISCALIDADE:
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6) ABOLIÇÃO de todos os Impostos substituindo-os pelo INU – Imposto Nacional Único colectado sobre tudo o comprado e facturado dentro de Portugal (**)
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7) AMNISTIA Fiscal para resolver o estado de falência do Tecido Económico Nacional e a insolvência dos Cidadãos, já praticado antes e depois do 25 de Abril.
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(**) Pagamento dos Ordenados Brutos aos Empregados pelas Entidades Patronais.
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-SEGURANÇA SOCIAL:
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8) ABOLIÇÃO dos Descontos mensais de Empregadores e Empregados substituindo-os pelo ISU – Imposto Social Único colectado sobre tudo o comprado e facturado dentro de Portugal (***)
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9) Instauração da PENSAO NACIONAL UNICA, igual a 3 vezes o SMN-Salario Mínimo Nacional, universal e igual para todos os Reformados Portugueses.
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10) Criação do Fundo Nacional de REFORÇO DA PENSÃO NACIONAL UNICA, gerido pelo Estado, para quem queira depositar mensalmente um valor alterável a qualquer momento para assegurar um reforço publico do valor mensal da Pensão Nacional Única atingida a idade de reforma até ao falecimento (****)
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(***) Pagamento dos Ordenado Brutos a todos os Empregados pelas Entidades Patronais.
(****) Na transição do velho para o novo Sistema, passariam para o Fundo de Reforço da Pensão Única, os valores já descontados por Empregados e Empregadores correspondentes à diferença entre o valor da Pensão Única e a Pensão em vigor no momento da Inscrição na Segurança Social
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São impotentes os discursos partidários habituais para confundir a Árvore com a Floresta.
A ÁRVORE, a ‘mãe de todas as guerras’ de Portugal e dos Portugueses, chama-se DINHEIRO
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A FLORESTA, acessória e consequente, chama-se Estado, Burocracia Publica, Bancos, Criação de Riqueza, Poder de Compra, Saúde, Pensões, Justiça, Educação etc.
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Estas Reformas, e outras previstas, desencadeiam a maior Reforma de Portugal desde Marquês de Pombal e reacendem Portugal
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Quem tiver olhinhos vê o alcance, a estratégia politica e a força da reforma que resolverá Portugal com uma visão que observa o País de fora do sistema imobilizado, imobilizador, paralisado e destruidor continuo do Tecido Económico e do Aparelho Produtivo em Portugal
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LR ( Luis), não te deixam escapar uma…. até os acentos vêem se estão correctos ou não!!!! Por acaso, não leva acento, porque asílaba tónica é “OU” e, uma palavra só pode ser acentuada, graficamente, na sílaba tónica!!!! Se calhar, o comentador sabe que não leva acento mas, não sabe porquê!!!!! Ficas tu a saber, OK ,meu amigo???? faz-me aflição esta “esgrima” blasfemante…( agora vão dizer que esta palavra não existe…. respondo, por antecipação…. sabem que podemos criar Neologismos, certo????)
Quanto ao FUTEBOL…..a Alemanha é demolidora mas, digam lá o que quiserem, eu quero que ganhe a ESPANHA!!!!!!!! E…. PUNTO!!!!!
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Assento: o que fica é o conteúdo, a embalagem em papel pardo ou fino vai sempre para o lixo.
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Arnaldo (#39),
“Não são, não. Esses produzem muitííííííssimo pouco. E pagam muitííííííííssimo poucos impostos.”
Tens a certeza? Repara que eu falei em “criar a base tributável”, se bem que mais correcto será dizer que constituem a “base económica do crescimento”. Não releva apenas o IRC que pagam que este sim, deve ser diminuto, mas o IVA e o IRS que potenciam através da sua actividade e pela criação de emprego. Para além disso, são estas as empresas que exportam ou substituem importações, fazendo crescer o PIB. As PTs, EDPs e quejandos pagam naturalmente muito mais IRC, mas fundamentalmente porque se situam no sector dos bens não transaccionáveis, não sujeitos à concorrência internacional. Esta “protecção de mercado” e o facto de serem empresas do regime, permite-lhes serem “price makers”, o que mais não representa que um imposto encapotado sobre os consumidores. Para além disso, são importadoras e induzem importações, o que deduz ao PIB.
“Ensino e saúde para todos é óbvio que combatem a pobreza.”
Não percebo porque continuamos a ser tão pobres. Mas o meu ponto era outro, o defender que as redes de protecção social emergindo da sociedade civil são mais eficazes que o estado na solidariedade e no combate à pobreza e exclusão social.
“Entre roubos e quedas da bolsa há lista que chegue para não arriscar. Mas bastava um caso. Podia ser o meu e ia viver na rua quando fosse velho ou doente.”
Quanto a roubos estou a lembrar-me do caso Enron, que deu penas pesadíssimas aos seus responsáveis. Mas ainda não vi ninguém responsabilizado por todos os roubos que os beneficiários das Seg Sociais (de todos os países) têm sido vítimas. Relativamente às quedas da bolsa, já pareces o Louçã quando diaboliza os fundos de pensões privados por investirem no “casino da bolsa”. Só que este faz demagogia pura que pega facilmente em quem padece de iliteracia financeira. Onde julgas que a Seg social pública aplica os (poucos) excedentes de que dispõe? Há um Instituto, denominado Instituto de Gestão de Fundos de Capitalização da Segurança Social, cuja actividade é “especular” nos mercados financeiros, incluindo as bolsas. E isto é assim em qualquer parte do mundo. Quando se trata de rentabilizar poupanças, as alternativas estão definidas há muito tempo: mercados monetários, bolsas de valores, bolsas de mercadorias e mercados imobiliários.
“É o que está certo. É o estado social a ajustar-se. E continua a ser mais confiável do que as reformas dos fundos privados.”
Quanto mais me bates, tanto mais gosto de ti – é o que se pode dizer da crendice no estado social. Realmente é fantástico!!! O estado social anda desde 1972 a desviar uma grande parte das tuas contribuições (que deveriam estar a ser capitalizadas para no momento oportuno haver dinheiro para te pagar a reforma) para a compra de votos, delapidando-as numa série de subsídios que têm inventado nos últimos 40 anos, no que constitui o maior roubo de toda a história. Por causa disso, quando te reformares, irão pagar-te metade ou menos daquilo a que terias direito pelos teus descontos (porque É O TEU DINHEIRO, não é nenhuma benesse do estado) e tu dizes que é o estado social a ajustar-se. Porra Arnaldo, não te sabia tão masoquista.
“Se tens alguma novidade para dar, diz logo de uma vez só.”
É muito simples. O país está neste momento sem crédito internacional. Quer o Estado, quer os bancos, financiam-se junto do BCE, que um dia se vai fartar de ter a rotativa a funcionar ininterruptamente. Quando tal acontecer, é o colapso. Porque julgas que na cimeira europeia de há cerca de um mês, se criou um pacote de ajuda de 750 mil milhões? Porque na 6ª feira imediatamente anterior, Portugal e a Grécia estiveram a uma unha negra de cessar pagamentos. Agora já se lhes juntou a Espanha…
“Não fui eu quem falou em contas. Eu acho que não é contas. É jogo. A probabilidade das expectativas da bolsa compete bem com as do monopólio ou do póquer. Já agora, a grande depressão também foi culpa do estado social?”
Lá estás tu com o jargão jornaleiro em temas que desconheces. Que eu saiba, quando se investe na bolsa não se lançam os dados, é algo bem mais complexo. E quando se criam bolhas financeiras, que levam as bolsas quase ao céu e a que se seguem quedas a pique, como aconteceu em 29, em 87 e em 2007 com o sub-prime, a causa remota e (des)estruturante foi sempre a mesma: excesso de criação monetária. Quem são os responsáveis por ela? Governos e bancos centrais.
“Essa é fácil e não sou economista.
1º Qualquer crescimento ridiculamente pequeno no 3º mundo representa imenso em percentagem.
2º Não é o 3º mundo todo. É alguns países do 3º mundo.
3º São tão pobres que a manter-se o crescimento deles e com a europa e os eua a não crescerem, nem em 30 anos nos apanham.
4º À medida que crescerem a taxa vai diminuir.”
Quem está a crescer mais, são países como a China, a Índia e o Brasil, qualquer um deles já integrando o top ten mundial em termos de PIB e onde vivem mais de 2.500 milhões de pessoas. Há bastantes mais países asiáticos e latino-americanos que estão a crescer razoavelmente, mas aquele trio representa o grosso, até pela população. Não fiz as contas para estimar quando ultrapassariam o ocidente (região em clara decadência, diga-se). Será num período de 30, 40 ou 50 anos, qualquer um deles um ponto invisível na linha da História.
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Luis #44,
1
“As PTs, EDPs e quejandos pagam naturalmente muito mais IRC”
As PME pagam dois terços do IRC. As grandes empresas só pagam um terço. Isto, de acordo com artigo do Jornal de Negócios. As PME têm 75% do emprego privado e fazem 55% do volume de negócios. Um trabalhador de uma PME custa 11000 Euros por ano. Um de uma grande empresa custa 21000 Euros. São dois níveis diferentes. Cada macaco no seu galho. São ambas indispensáveis.
O que não faz falta nenhuma é a fracção de empresas obsoletas e o analfabetismo. No que toca aos empresários o analfabetismo também vai desaparecendo. Dados do IAPMEI confirmam que isto vai evoluindo.
Click to access oce_2007.pdf
Este gráfico é particularmente interessante:
Os empresários da construção, transportes e turismo são os que menos evoluíram. É óbvio que os analfabetos não conseguem competir com gente nova altamente bem formada que está a chegar ao empreendedorismo.
2
“Ensino e saúde para todos é óbvio que combatem a pobreza.”
Não percebo porque continuamos a ser tão pobres.
Porque é preciso melhorar muito, porque a cultura do português valoriza pouco o aprender. Porque começámos muito atrasados e é coisa que demora. Porque se cometem muitos erros contra as escolas, os professores e os alunos. Etc.
3
Mas o meu ponto era outro, o defender que as redes de protecção social emergindo da sociedade civil são mais eficazes que o estado na solidariedade e no combate à pobreza e exclusão social.
Estás a falar de quê? Banco alimentar, sopa dos pobres? De quê?
4
Quanto a roubos estou a lembrar-me do caso Enron, que deu penas pesadíssimas aos seus responsáveis.
E os roubados? Espero que tenham recuperado o que era deles.
5
Mas ainda não vi ninguém responsabilizado por todos os roubos que os beneficiários das Seg Sociais (de todos os países) têm sido vítimas.
???
6
Há um Instituto, denominado Instituto de Gestão de Fundos de Capitalização da Segurança Social, cuja actividade é “especular” nos mercados financeiros
Pois é, mas as contribuições e as transferências é que sustentam a segurança social.
7
Quando se trata de rentabilizar poupanças…
Pois é, mas não se pode apostar tudo em intenções de rentabilizar poupanças. A maior parte das poupanças têm de ter risco tão nulo quanto possível. Em caso contrário, um dia podes acordar sem poupanças.
8
quando te reformares, irão pagar-te metade ou menos daquilo a que terias direito pelos teus descontos
As contribuições para a SS são um terço do salário. Dessas contribuições só metade é que se destina às pensões. Quer dizer que contribuis com um sexto de 40 anos de trabalho para beneficiar em 15 anos de reforma. Dispenso-me de fazer a conta final.
8
Lá estás tu com o jargão jornaleiro em temas que desconheces.
Não desconheço e também não desconheces. São pontos de vista diferentes. Não espero que tenhas um ponto de vista igual ao meu. Tu vês a bolsa a partir do banco. Eu vejo a partir da escola e de casa.
9
Que eu saiba, quando se investe na bolsa não se lançam os dados, é algo bem mais complexo.
Os teus conhecidos investem, mas os meus jogam.
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E quando se criam bolhas financeiras, que levam as bolsas quase ao céu e a que se seguem quedas a pique, como aconteceu em 29, em 87 e em 2007 com o sub-prime, a causa remota e (des)estruturante foi sempre a mesma: excesso de criação monetária. Quem são os responsáveis por ela? Governos e bancos centrais.
Pois. Os bancos são vítimas. São enganados pelos governos. Então que é feito da racionalização da bolsa? Não estavam mesmo a ver o que estava a acontecer? E foram na onda?
11
Quem está a crescer mais, são países como a China, a Índia e o Brasil, qualquer um deles já integrando o top ten mundial em termos de PIB.
Tiveste o cuidado de considerar o PIB e não o PIB per capita. Fizeste bem, porque o top ten ia à vida, não é?
A China, a Índia e o Brasil continuarão a crescer, as taxas descerão e hão-de passar pelo mesmo que o ocidente está a passar. Qual é o problema?
12
“O ocidente (região em clara decadência, diga-se).”
Se crise é decadência, então está bem.
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LR / Madureira, bom debate mas que soluções sugerem ? Radiografias são uteis mas importante é resolver o que não funciona, o que está mal, o que proibe o reacender deste País apagado. Creio eu.
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Mais radiografias de fundo reais e implacaveis do que não é “lá fóra”, abrange e há também Portugal:
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As countries such as Spain, Portugal and Ireland struggle with their financial burdens, China is eyeing up potentially irresistible investment opportunities.
China’s new Silk Road into Europe
A bold bid for Greece’s premier port of Piraeus by state-owned Cosco has given Beijing a foothold on the doorstep of the Continent.
http://www.telegraph.co.uk/news/worldnews/europe/greece/7869999/Chinas-new-Silk-Road-into-Europe.html
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On July 4th, 1776, the Continental Congress announced that the 13 colonies were no longer subjects to King George. The resulting Declaration of Independence is one of most sacred texts in the History of the World. It truly is a revolutionary document that reverses the age old doctrine that citizens exist to serve the needs of the monarch, or state. Instead, it boldly states that Monarchs and governments exist to serve the people.
Declaring Independence: Drafting the Documents
http://www.loc.gov/exhibits/declara/
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-Your Freedom: Britain’s liberty is at stake – it is time to have your say
The state has crept further and further into people’s homes and their private lives under the cover of pretending to act in our best interest. That needs to change, says Nick Clegg.
http://www.telegraph.co.uk/news/newstopics/politics/7864098/Your-Freedom-Britains-liberty-is-at-stake-it-is-time-to-have-your-say.html
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French civil servant lifts lid on five-hours-a-week culture
A French civil servant who lifted the lid on the wastefulness of the country’s state sector in a book describing a “five-hours-a-week” culture where people competed to take the longest coffee breaks has been suspended.
http://www.telegraph.co.uk/news/worldnews/europe/france/7866140/French-civil-servant-lifts-lid-on-five-hours-a-week-culture.html
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Poor in UK dying 10 years earlier than rich, despite years of government action
Department of Health and NHS criticised for making too little progress on tackling key barometer of inequality
http://www.guardian.co.uk/society/2010/jul/02/poor-in-uk-dying-10-years-earlier-than-rich
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The EU’s response to global warming is a costly mistake
The financial crisis has prompted several national stimulus packages and a joint effort to keep Greece afloat, while the EU is in danger of being outstripped by other economies that are growing faster, producing more efficiently and at lower costs
http://www.telegraph.co.uk/news/worldnews/europe/eu/7867422/The-EUs-response-to-global-warming-is-a-costly-mistake.html
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-‘Femme fatale’ Anna had access to Barclays account details in London
http://www.dailymail.co.uk/news/worldnews/article-1290708/Russian-spy-Anna-Chapman-access-Barclays-account-details-London.html#ixzz0sgOPCPwe
Our Economy is Collapsing. The Neo-Liberals will Now Institute Some Kind of Neo- Fascism or Socialism or Some New Blend to Maintain Power.
http://rycksrationalizations.blogtownhall.com/2009/08/06/our_economy_is_collapsing_the_liberals_will_now_institute_some_kind_of_neo-_fascism_or_socialism_or_some_new_blend_to_maintain_power.thtml
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As soluções politicas, fiscais, economicas e sociais são de fundo, gerais, nivel macro da sociedade.
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Remendar o que já fez o seu tempo, que já não funciona no nosso tempo Hoje ou ficar embasbacado a teimar em modelos passados que resolveram contextos gerais passados ou fugir cobardemente a revolucionar com a Crise significa manter o declinio e a falência geral mesmo dos que se julgam protegidos. Indubitavelmente.
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#46
Quanto ao défice do estado, das famílias e das empresas, a solução é o estado, as famílias e as empresas consumirem menos,
mas o redimensionamento tem de ser sensato, equilibrado, proporcionado e para todos, seja qual for a forma do seu rendimento. Por exemplo, menos ensino e menos saúde é igual a menos trabalho, porque o trabalho de analfabetos doentes é praticamente nulo; menos segurança e menos justiça é igual a menos trabalho, porque a propriedade de cada um fica mais indefesa. Mas é possível ter mais ensino, saúde, segurança e justiça, gastando menos dinheiro. Tem é de haver competição entre diferentes formas públicas e privadas de fazer os serviços de ensino e saúde e liberdade de escolha na oferta e na procura.
É claro que são simples panaceias, se não houver uma mudança cultural e os portugueses começarem a dar valor – e a praticar – a aprender, a trabalhar e a viver conforme as suas posses. E isto é que vai ser difícil.
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…disse,
Soluções? Esse é o nosso problema, estarmos sempre à espera que apareça do nevoeiro um iluminado munido de varinha mágica que nos indique o caminho. Já há muito que passei essa fase de confiar no homem ou mulher providenciais. As pessoas no seu conjunto conseguirão sempre fazer melhor, assim as deixem. Para isso, apenas 2 medidas políticas: choque fiscal com baixa de impostos e libertação da sociedade civil, para que as suas energias criadoras se manifestem e actuem. O apocalipse que se seguiria à “falta de saúde e de educação” não passa de profecia de Nostradamus dos tempos modernos.
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Não fazes ideia do que é ser pobre, pois não? Se ganhasses 400 euros e a tua mulher mais 400 euros, como é que pagavas as mensalidades do colégio dos teus filhos (2×400 euros)? Vivias onde, comias o quê, ias a que médicos e farmácias, vestias o quê?
Pode parecer muito fácil ser “liberal” quando se é um “burguês” como nós.
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E qual é o teu exemplo de baixa de impostos e libertação da sociedade civil? Ou é uma aventura em que os “liberais” nos querem meter?
E os “liberais” devem ser praticantes? Matricular os filhos em escolas privadas? Consultar médicos em clínicas privadas?
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