O homem deveria ser a medida de tudo. De facto, ele é um estranho no mundo que criou. Não soube organizar este mundo para ele, porque não possuía um conhecimento positivo da sua própria natureza. O enorme avanço das ciências das coisas inanimadas em relação às dos seres vivos é, portanto, um dos acontecimentos mais trágicos da história da humanidade. O meio construído pela nossa inteligência e pelas nossas intenções não se ajusta às nossas dimensões nem à nossa forma. Não nos serve. Sentimo-nos infelizes. Degeneramos moralmente e mentalmente. São precisamente os grupos e as nações em que a civilização industrial atingiu o apogeu que mais enfraquecem. Neles, o retorno à barbárie é mais rápido. Permanecem sem defesa perante o meio adverso que a ciência lhes forneceu. Na verdade, a nossa civilização, tal como as que a antecederam, criou condições em que, por razões que não conhecemos exactamente, a própria vida se torna impossível. A inquietação e a infelicidade dos habitantes da nova cidade têm origem nas instituições políticas, económicas e sociais, mas sobretudo na sua própria degradação. São vítimas do atraso das ciências da vida em relação às da matéria.
E se fosse cá? Portugal nunca há-de ser um país civilizado e desenvolvido, enquanto houver comportamentos como o do Presidente do Supremo Tribunal de Justiça, que mandou destruir provas, protegendo objectivamente eventuais criminosos. Podia ter mandado as provas para um arquivo confidencial; mas não, mandou-as destruir e ninguem neste país se opôs a este atropelo à Justiça. E o mesmo serve para o Procurador Geral da Républica: mas esse, pelo menos mandou arquivar os despachos que proferiu, mas de maneira que não pudessem ser consultados, pelo menos enquanto ele for Procurador Geral.
O homem deveria ser a medida de tudo. De facto, ele é um estranho no mundo que criou. Não soube organizar este mundo para ele, porque não possuía um conhecimento positivo da sua própria natureza. O enorme avanço das ciências das coisas inanimadas em relação às dos seres vivos é, portanto, um dos acontecimentos mais trágicos da história da humanidade. O meio construído pela nossa inteligência e pelas nossas intenções não se ajusta às nossas dimensões nem à nossa forma. Não nos serve. Sentimo-nos infelizes. Degeneramos moralmente e mentalmente. São precisamente os grupos e as nações em que a civilização industrial atingiu o apogeu que mais enfraquecem. Neles, o retorno à barbárie é mais rápido. Permanecem sem defesa perante o meio adverso que a ciência lhes forneceu. Na verdade, a nossa civilização, tal como as que a antecederam, criou condições em que, por razões que não conhecemos exactamente, a própria vida se torna impossível. A inquietação e a infelicidade dos habitantes da nova cidade têm origem nas instituições políticas, económicas e sociais, mas sobretudo na sua própria degradação. São vítimas do atraso das ciências da vida em relação às da matéria.
Alexis Carrel, in ‘O Homem esse Desconhecido’
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E se fosse cá? Portugal nunca há-de ser um país civilizado e desenvolvido, enquanto houver comportamentos como o do Presidente do Supremo Tribunal de Justiça, que mandou destruir provas, protegendo objectivamente eventuais criminosos. Podia ter mandado as provas para um arquivo confidencial; mas não, mandou-as destruir e ninguem neste país se opôs a este atropelo à Justiça. E o mesmo serve para o Procurador Geral da Républica: mas esse, pelo menos mandou arquivar os despachos que proferiu, mas de maneira que não pudessem ser consultados, pelo menos enquanto ele for Procurador Geral.
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agora remetem-nos para o corner do caga, não tarda temos amorim oscarizado.
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ferreira: vai lá outra vez que tem nova prenda.
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quanto é que pagas? se eu lá fosse batias o record da 1/2 dúzia e os moços do site meter entravam em pânico. leio-te aqui e já é mais do que mereces.
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Merdosos por merdosos sempre prefiro loer o blasfémias. Tem muito mais graça.
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