Se a ideia é colocar “cartazes” dos fora-da-lei seria recomendável, por uma política de controle de custos postar logo um A3 com todos os “Amigos da Golden share e respectiva recompensa.
Vai ser o fait-diver pré-verão…fériazinhas para a carneirada, noticias do mercado futebolistico e o BURACO em profundidade a aproximar-se dos nossos antípodas…e os All Blacks à nossa espera.
Isto contraria um pouco a ideia de Filipe Pinhal de que o Marcelo era um avançado centro do BES…mas nunca se sabe.
Por outro lado, aqueles que adiantavam a ideia que José S. tinha decidido maquiavelicamente em favor dos espanhóis estão a perder argumentos. Já nem posso repetir aqui a ideia de que nesse caso, a traição imporia medidas drásticas.
A política é uma porca, dizia há dias Carlos Cruz ( que se defende tanto que a defesa de transforma em overpaly).
Do Bloco de Esquerda ao CDS são todos Sociallistas apoiantes de um Salazarismo económico.
A economia para esta gente é uma coutada da política. Quando as duas deveriam estar o mais separadas possível.
Ou seja, jobs para girls e boys, preços altos, monopólios, ameaças para quem não segue a linha e leis à medida. Numa palavra corrupção legal.
Quanto ao Marcelo é só o exemplo acabado do óraculo que falhou em tudo. Mas em Portugal os falhanços não trazem consequências. O simpatismo passa por cima de tudo.
.
.
Vendam mas é o cancro da REFER/CP e do resto dos combóios aos xinas. Eles metem cá os TGV’s deles à borla e exploram a coisa sem um tostão dos impostos dos Cidadãos, Familias e Empresas.
.
Aproveitem a oportunidade para despacharem elefantes brancos’. Daqui a uns tempos já outros aproveitaram esta janela de oportunidade colossal.
.
Aqui sim é de vender sem hesitações. ‘Revolucionem’ e globalizem-se.
.
Mais propriamente, duas varinas.
A primeira só tem areia na cabeça; a segunda faria melhor em voltar a flanar por Marrocos…
E mais não digo (por hoje, claro).
COMPARAR A LISTA DOS GOLDEN SHARISTAS COM A LISTA DAS PREBENDAS DISTRIBUIDAS PELA PT DIRECTA OU INDIRECTAMENTE AOS GOLDEN SHARISTAS,FAMILIARES E APANIGUADOS.
Lamentável. Aqui se demonstrando que as “redondas” palavras de Miguel Relvas (possíveis pelo estatuto de partido na oposição que quer chegar ao poder com a brevidade que o calendário político possibilita) não apagam a verdadeira natureza do PSD.
Esses dois, amigos da golden share, não vão com espanhóis nem têm acções na PT.
Alguns que, por aqui, andam a defender a venda vão com espanhóis e têm acções na dita.
Desconfio!
“Isto explica bem porque estamos como estamos.”
Palavra de iluminado, desconfio!
“Do Bloco de Esquerda ao CDS são todos Sociallistas apoiantes de um Salazarismo económico.”
Ó LucK explica bem, qual é o teu?
“A economia para esta gente é uma coutada da política. Quando as duas deveriam estar o mais separadas possível.”
E onde é que isso existe?
“Quanto ao Marcelo é só o exemplo acabado do óraculo que falhou em tudo. Mas em Portugal os falhanços não trazem consequências. O simpatismo passa por cima de tudo.”
Ainda há dias a salvação do PSD era o Marcelo!!! Nem sabia que o homem tinha tantos inimigos!
Você teve uma ideia excelente. Chegando ao centro da terra, a caminho dos antípodas, teremos um brazido a produzir uma luz esplendorosa, de brilho quase (?) solar, os tais lumens que faltam a Portugal para ver luz ao fundo do túnel.
Sensacional!
#7,
“Vendam mas é o cancro da REFER/CP e do resto dos combóios aos xinas. Eles metem cá os TGV’s deles à borla e exploram a coisa sem estoirar mais multimuitos milhões dos impostos dos Cidadãos, Familias e Empresas”. Aproveitem a janela de oportunidade para despacharem elefantes brancos:
.
The Chinese envisage creating a network of ports, logistics centres and RAILWAYS to distribute heir products across Europe – in essence a modern Silk Road – hastening the speed of East-West trade and creating a valuable economic foothold on the continent. They aim to make the container port a hub to rival Rotterdam – Europe’s largest port
.
As countries such as Spain, Portugal and Ireland struggle with their financial burdens, China is eyeing up potentially irresistible investment opportunities.
.
This month a group of Chinese manufacturers hope to be given approval to develop a £40 milion plot in Athlone, central Ireland, and begin construction of a hub of schools, apartments, RAILWAYS and factories to create Chinese products.
.
-China’s NEW SILK ROAD into EUROPE http://www.telegraph.co.uk/news/worldnews/europe/greece/7869999/Chinas-new-Silk-Road-into-Europe.html
.
.
Along the Silk Road at 220mph: China’s high-speed rail revolution
Plan would let passengers board train in London and reach Beijing two days later http://www.independent.co.uk/news/world/asia/along-the-silk-road-at-220mph-chinas-highspeed-rail-revolution-1934738.html
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Along the Silk Road at 220mph: China’s high-speed rail revolution
Plan would let passengers board train in London and reach Beijing two days later http://www.independent.co.uk/news/world/asia/along-the-silk-road-at-220mph-chinas-highspeed-rail-revolution-1934738.html
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High-speed rail: Skipping your town http://money.cnn.com/2010/02/09/news/economy/high_speed_rail/index.htm
.
Acontece que eu não gosto da sobranceria Castelhana.
Como já foi escrito não há um caso de sucesso de uma empresa que tenha capital português e espanhol em iguais proporções.
Os espanhóis estão fartinhos de bloquear grandes negócios no seu país quando capital estrangeiro quer tomar posição em empresas espanholas; só são liberais quando adquirem ?
Aprendam, olhem eu nem fruta de Múrcia compro, e viva a pêra Rocha.
Ok a golden não devia existir…mas os outros países não a têm de uma forma mais ou menos encapotada…?
Vejamos..havia uma OPA à PT de um gigante mundial..de seguida fechava a PT por interesses meramente estratégicos…Podia o fazer não podia? Era o mercado a funcionar…Outro Exemplo: O Carlos Slim era benfiquista e comparava o FCP..de seguida fechava-o….Podia não podia..:?
Creio que a maioria das pessoas ainda não percebeu bem esta crise – e
os economistas não estão a saber explicá-la com clareza.
É verdade, como se tem dito, que há uma ‘crise nacional’ e uma ‘crise
internacional’.
Mas, depois desta evidência, a confusão que por aí vai é enorme.
Comecemos pela crise portuguesa.
Trata-se de uma crise profundíssima, potenciada por três factos
capitais: o fim do Império, a passagem da ditadura à democracia e a
entrada na União Europeia.
Tudo isso, que se pensava vir a ter um efeito benéfico na economia,
produziu de facto consequências devastadoras.
O fim do Império limitou-nos o espaço vital, cerceou-nos
matérias-primas e mercados, diminuiu-nos política e psicologicamente.
A passagem da ditadura à democracia (com o seu rosário de greves,
nacionalizações, perseguições, saneamentos, reivindicações laborais
insustentáveis, etc.) destruiu boa parte do nosso tecido económico.
A entrada na União Europeia e a abolição das fronteiras pôs-nos em
confronto com economias muito mais avançadas, acabando de liquidar o
que restava da nossa débil capacidade produtiva.
A crise internacional é de outra natureza.
Ela decorre da globalização e tem duas vertentes.
Por um lado, os produtos feitos no Ocidente começam a não ter
condições para competir a nível global com outros produzidos em países
(China, Índia, Coreia, etc.) onde os salários e as regalias laborais
são muitíssimo inferiores.
Por outro lado, as empresas tendem a transferir cada vez mais as suas
fábricas e serviços de Ocidente para Oriente – o que significa que no
Ocidente vai aumentar o desemprego e no Oriente vai acentuar-se a
procura de mão-de-obra.
E, em consequência disso, no Ocidente baixarão os salários, acabarão
muitas regalias sociais, numa palavra, será posto radicalmente em
causa o tipo de vida que se fez nos últimos 50 anos.
No Oriente, pelo contrário, os salários tenderão a subir e o nível de
vida crescerá.
Assim, a crise que hoje se vive no Ocidente é de natureza diferente
das anteriores.
Antes, eram crises de crescimento do capitalismo dentro da sua área
geográfica; agora, a crise tem a ver com a globalização do
capitalismo.
Repare-se que grande parte do planeta, que até pouco vivia fora do
sistema capitalista, aderiu à sociedade de mercado: basta pensar nas
adesões quase simultâneas da Rússia e da China para se ter uma ideia
do abrupto alargamento da área do capitalismo nos últimos anos.
Os grandes grupos multinacionais, que antes estavam limitados a um
determinado espaço territorial, hoje têm o planeta inteiro para
instalar os seus centros de produção – podendo procurar os salários
mais baixos, as melhores ofertas de mão-de-obra, as menores regalias
dos trabalhadores.
O planeta tornou-se um sistema de vasos comunicantes – onde, para uns
viverem melhor, outros vão ter de viver pior.
Para certas regiões subirem o nível de vida, outras vão
necessariamente perder privilégios.
Perante isto, perguntará o leitor: o que poderemos fazer para inverter
o estado das coisas?
Basicamente, não há nada a fazer.
Os factores que potenciaram a crise nacional são irreversíveis – e a
globalização não vai andar para trás.
Assim, vamos ter de nos adaptar à nova situação, o que significa de
uma maneira simples trabalhar mais e ganhar menos.
Os salários vão baixar (lenta ou abruptamente) entre 10 e 30%, os
horários de trabalho vão aumentar (com a abolição total das horas
extraordinárias), o 13.º e 14.º meses vão ficar em causa, a idade da
reforma também vai ser ampliada (para perto dos 70 anos), o rendimento
mínimo garantido vai regredir drasticamente, o subsídio de desemprego
também vai diminuir, a acumulação de reformas vai ser limitadíssima.
Muitas ‘conquistas dos trabalhadores’ na Europa, obtidas no
pós-_-guerra, vão regredir.
As leis laborais vão ter de ser flexibilizadas.
O sistema de saúde não vai poder continuar a gastar o que tem gasto.
Preparem-se, porque não vale a pena protestar.
O que não tem remédio, remediado está.
Dizia há dias, com graça, Ernâni Lopes, a propósito do subsídio de
férias: «Se dissessem a um americano: ‘Para o mês que vem não
trabalhas e ganhas dois ordenados’, ele não acreditava».
Pois há muitos anos é esta a situação: não trabalhamos nas férias e
recebemos o dobro.
Isto é pura ignorância. O salário anual é pago em catorze avos em vez de ser pago em undécimos. Certamente é por conveniência de quem paga, de quem recebe e de outros (por exemplo, do comércio natalício e do turismo de férias).
“Os salários vão baixar (lenta ou abruptamente) entre 10 e 30%”
Mas porquê só os salários? Os salários são uma forma de rendimento, mas há outras. Querem ver que só as assalariados é que consomem demais?
Não sou nem contra nem a favor da fatia dourada (mas gosto mais no Natal).Fala-se de que a fatia dourada é importante para a prossecução de um desígnio estratégico. Parece-me que a principal estratégia do governo para o sector das comunicações era instrumentalizá-lo para comprar a TVI. Isto diz tudo.Talvez se tivessemos um governo minimamente sério fizesse algum sentido. Não sei.
Vendam a Pt ao espanhõis, porque talvez (de certeza) era mais bem gerida e os clientes gastavam menos!
Porque são a favor da goldem este dois traidores? a sua posição nunca è vertical, piores que enguias!
Parece que é mais difícil explicar ser contra o veto da golden share para a venda da Vivo à Telefonica e a favor do veto da golden share para a OPA da Telefonica sobre a PT!
Suas virgens indignadas! http://psicanalises.blogspot.com/
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Se a ideia é colocar “cartazes” dos fora-da-lei seria recomendável, por uma política de controle de custos postar logo um A3 com todos os “Amigos da Golden share e respectiva recompensa.
Vai ser o fait-diver pré-verão…fériazinhas para a carneirada, noticias do mercado futebolistico e o BURACO em profundidade a aproximar-se dos nossos antípodas…e os All Blacks à nossa espera.
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deves ouvir mal, a cruzeta talvez, mas o cabide nem um bocadinho, a menos que tenha mudadado de opinião entre telejornais. who knows if no one cares.
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Isto contraria um pouco a ideia de Filipe Pinhal de que o Marcelo era um avançado centro do BES…mas nunca se sabe.
Por outro lado, aqueles que adiantavam a ideia que José S. tinha decidido maquiavelicamente em favor dos espanhóis estão a perder argumentos. Já nem posso repetir aqui a ideia de que nesse caso, a traição imporia medidas drásticas.
A política é uma porca, dizia há dias Carlos Cruz ( que se defende tanto que a defesa de transforma em overpaly).
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Explica bem porque estamos como estamos.
Do Bloco de Esquerda ao CDS são todos Sociallistas apoiantes de um Salazarismo económico.
A economia para esta gente é uma coutada da política. Quando as duas deveriam estar o mais separadas possível.
Ou seja, jobs para girls e boys, preços altos, monopólios, ameaças para quem não segue a linha e leis à medida. Numa palavra corrupção legal.
Quanto ao Marcelo é só o exemplo acabado do óraculo que falhou em tudo. Mas em Portugal os falhanços não trazem consequências. O simpatismo passa por cima de tudo.
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O Marcelo tem lá o filho pá! sempre foi assim este nosso portugalinho, de filhos e enteados.
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Vendam mas é o cancro da REFER/CP e do resto dos combóios aos xinas. Eles metem cá os TGV’s deles à borla e exploram a coisa sem um tostão dos impostos dos Cidadãos, Familias e Empresas.
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Aproveitem a oportunidade para despacharem elefantes brancos’. Daqui a uns tempos já outros aproveitaram esta janela de oportunidade colossal.
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Aqui sim é de vender sem hesitações. ‘Revolucionem’ e globalizem-se.
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Mais propriamente, duas varinas.
A primeira só tem areia na cabeça; a segunda faria melhor em voltar a flanar por Marrocos…
E mais não digo (por hoje, claro).
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Começo a ficar preocupado. Se estes dois acham isso, eu, que também concordo com eles, vou ter de rever a minha opinião.
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COMPARAR A LISTA DOS GOLDEN SHARISTAS COM A LISTA DAS PREBENDAS DISTRIBUIDAS PELA PT DIRECTA OU INDIRECTAMENTE AOS GOLDEN SHARISTAS,FAMILIARES E APANIGUADOS.
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De uma senhora tão jeitosa tenho manifestas dificuldades em discordar…
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Se quiser envio-lhe a foto da minha tia Caldeira de Abreu, que também é amiga da golden share.
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Lamentável. Aqui se demonstrando que as “redondas” palavras de Miguel Relvas (possíveis pelo estatuto de partido na oposição que quer chegar ao poder com a brevidade que o calendário político possibilita) não apagam a verdadeira natureza do PSD.
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Este post podia servir como exemplo: um conjunto de fotos dos democratas amigos de Bush que até sabiam da existência de armas de destruição no Iraque.
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amigos de golden shares há-os em todas as chefias europeias!
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Esses dois, amigos da golden share, não vão com espanhóis nem têm acções na PT.
Alguns que, por aqui, andam a defender a venda vão com espanhóis e têm acções na dita.
Desconfio!
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“Isto explica bem porque estamos como estamos.”
Palavra de iluminado, desconfio!
“Do Bloco de Esquerda ao CDS são todos Sociallistas apoiantes de um Salazarismo económico.”
Ó LucK explica bem, qual é o teu?
“A economia para esta gente é uma coutada da política. Quando as duas deveriam estar o mais separadas possível.”
E onde é que isso existe?
“Quanto ao Marcelo é só o exemplo acabado do óraculo que falhou em tudo. Mas em Portugal os falhanços não trazem consequências. O simpatismo passa por cima de tudo.”
Ainda há dias a salvação do PSD era o Marcelo!!! Nem sabia que o homem tinha tantos inimigos!
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2.Outside disse
5 Julho, 2010 às 12:08 pm
Você teve uma ideia excelente. Chegando ao centro da terra, a caminho dos antípodas, teremos um brazido a produzir uma luz esplendorosa, de brilho quase (?) solar, os tais lumens que faltam a Portugal para ver luz ao fundo do túnel.
Sensacional!
tácito
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Até pareciam dois seres inteligentes…
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#7,
“Vendam mas é o cancro da REFER/CP e do resto dos combóios aos xinas. Eles metem cá os TGV’s deles à borla e exploram a coisa sem estoirar mais multimuitos milhões dos impostos dos Cidadãos, Familias e Empresas”. Aproveitem a janela de oportunidade para despacharem elefantes brancos:
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The Chinese envisage creating a network of ports, logistics centres and RAILWAYS to distribute heir products across Europe – in essence a modern Silk Road – hastening the speed of East-West trade and creating a valuable economic foothold on the continent. They aim to make the container port a hub to rival Rotterdam – Europe’s largest port
.
As countries such as Spain, Portugal and Ireland struggle with their financial burdens, China is eyeing up potentially irresistible investment opportunities.
.
This month a group of Chinese manufacturers hope to be given approval to develop a £40 milion plot in Athlone, central Ireland, and begin construction of a hub of schools, apartments, RAILWAYS and factories to create Chinese products.
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-China’s NEW SILK ROAD into EUROPE
http://www.telegraph.co.uk/news/worldnews/europe/greece/7869999/Chinas-new-Silk-Road-into-Europe.html
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Along the Silk Road at 220mph: China’s high-speed rail revolution
Plan would let passengers board train in London and reach Beijing two days later
http://www.independent.co.uk/news/world/asia/along-the-silk-road-at-220mph-chinas-highspeed-rail-revolution-1934738.html
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Along the Silk Road at 220mph: China’s high-speed rail revolution
Plan would let passengers board train in London and reach Beijing two days later
http://www.independent.co.uk/news/world/asia/along-the-silk-road-at-220mph-chinas-highspeed-rail-revolution-1934738.html
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High-speed rail: Skipping your town
http://money.cnn.com/2010/02/09/news/economy/high_speed_rail/index.htm
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Acontece que eu não gosto da sobranceria Castelhana.
Como já foi escrito não há um caso de sucesso de uma empresa que tenha capital português e espanhol em iguais proporções.
Os espanhóis estão fartinhos de bloquear grandes negócios no seu país quando capital estrangeiro quer tomar posição em empresas espanholas; só são liberais quando adquirem ?
Aprendam, olhem eu nem fruta de Múrcia compro, e viva a pêra Rocha.
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Este amigo da Golden Share é melhor candidato à presidência do que o Sr. de Boliqueime.
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Ok a golden não devia existir…mas os outros países não a têm de uma forma mais ou menos encapotada…?
Vejamos..havia uma OPA à PT de um gigante mundial..de seguida fechava a PT por interesses meramente estratégicos…Podia o fazer não podia? Era o mercado a funcionar…Outro Exemplo: O Carlos Slim era benfiquista e comparava o FCP..de seguida fechava-o….Podia não podia..:?
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José António Saraiva
Crise nacional
Creio que a maioria das pessoas ainda não percebeu bem esta crise – e
os economistas não estão a saber explicá-la com clareza.
É verdade, como se tem dito, que há uma ‘crise nacional’ e uma ‘crise
internacional’.
Mas, depois desta evidência, a confusão que por aí vai é enorme.
Comecemos pela crise portuguesa.
Trata-se de uma crise profundíssima, potenciada por três factos
capitais: o fim do Império, a passagem da ditadura à democracia e a
entrada na União Europeia.
Tudo isso, que se pensava vir a ter um efeito benéfico na economia,
produziu de facto consequências devastadoras.
O fim do Império limitou-nos o espaço vital, cerceou-nos
matérias-primas e mercados, diminuiu-nos política e psicologicamente.
A passagem da ditadura à democracia (com o seu rosário de greves,
nacionalizações, perseguições, saneamentos, reivindicações laborais
insustentáveis, etc.) destruiu boa parte do nosso tecido económico.
A entrada na União Europeia e a abolição das fronteiras pôs-nos em
confronto com economias muito mais avançadas, acabando de liquidar o
que restava da nossa débil capacidade produtiva.
A crise internacional é de outra natureza.
Ela decorre da globalização e tem duas vertentes.
Por um lado, os produtos feitos no Ocidente começam a não ter
condições para competir a nível global com outros produzidos em países
(China, Índia, Coreia, etc.) onde os salários e as regalias laborais
são muitíssimo inferiores.
Por outro lado, as empresas tendem a transferir cada vez mais as suas
fábricas e serviços de Ocidente para Oriente – o que significa que no
Ocidente vai aumentar o desemprego e no Oriente vai acentuar-se a
procura de mão-de-obra.
E, em consequência disso, no Ocidente baixarão os salários, acabarão
muitas regalias sociais, numa palavra, será posto radicalmente em
causa o tipo de vida que se fez nos últimos 50 anos.
No Oriente, pelo contrário, os salários tenderão a subir e o nível de
vida crescerá.
Assim, a crise que hoje se vive no Ocidente é de natureza diferente
das anteriores.
Antes, eram crises de crescimento do capitalismo dentro da sua área
geográfica; agora, a crise tem a ver com a globalização do
capitalismo.
Repare-se que grande parte do planeta, que até pouco vivia fora do
sistema capitalista, aderiu à sociedade de mercado: basta pensar nas
adesões quase simultâneas da Rússia e da China para se ter uma ideia
do abrupto alargamento da área do capitalismo nos últimos anos.
Os grandes grupos multinacionais, que antes estavam limitados a um
determinado espaço territorial, hoje têm o planeta inteiro para
instalar os seus centros de produção – podendo procurar os salários
mais baixos, as melhores ofertas de mão-de-obra, as menores regalias
dos trabalhadores.
O planeta tornou-se um sistema de vasos comunicantes – onde, para uns
viverem melhor, outros vão ter de viver pior.
Para certas regiões subirem o nível de vida, outras vão
necessariamente perder privilégios.
Perante isto, perguntará o leitor: o que poderemos fazer para inverter
o estado das coisas?
Basicamente, não há nada a fazer.
Os factores que potenciaram a crise nacional são irreversíveis – e a
globalização não vai andar para trás.
Assim, vamos ter de nos adaptar à nova situação, o que significa de
uma maneira simples trabalhar mais e ganhar menos.
Os salários vão baixar (lenta ou abruptamente) entre 10 e 30%, os
horários de trabalho vão aumentar (com a abolição total das horas
extraordinárias), o 13.º e 14.º meses vão ficar em causa, a idade da
reforma também vai ser ampliada (para perto dos 70 anos), o rendimento
mínimo garantido vai regredir drasticamente, o subsídio de desemprego
também vai diminuir, a acumulação de reformas vai ser limitadíssima.
Muitas ‘conquistas dos trabalhadores’ na Europa, obtidas no
pós-_-guerra, vão regredir.
As leis laborais vão ter de ser flexibilizadas.
O sistema de saúde não vai poder continuar a gastar o que tem gasto.
Preparem-se, porque não vale a pena protestar.
O que não tem remédio, remediado está.
Dizia há dias, com graça, Ernâni Lopes, a propósito do subsídio de
férias: «Se dissessem a um americano: ‘Para o mês que vem não
trabalhas e ganhas dois ordenados’, ele não acreditava».
Pois há muitos anos é esta a situação: não trabalhamos nas férias e
recebemos o dobro.
Isto vai acabar.
José António Saraiva
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“um conjunto de fotos dos democratas amigos de Bush que até sabiam da existência de armas de destruição no Iraque.”
Existiam.
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#24
“não trabalhamos nas férias e recebemos o dobro”
Isto é pura ignorância. O salário anual é pago em catorze avos em vez de ser pago em undécimos. Certamente é por conveniência de quem paga, de quem recebe e de outros (por exemplo, do comércio natalício e do turismo de férias).
“Os salários vão baixar (lenta ou abruptamente) entre 10 e 30%”
Mas porquê só os salários? Os salários são uma forma de rendimento, mas há outras. Querem ver que só as assalariados é que consomem demais?
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Não sou nem contra nem a favor da fatia dourada (mas gosto mais no Natal).Fala-se de que a fatia dourada é importante para a prossecução de um desígnio estratégico. Parece-me que a principal estratégia do governo para o sector das comunicações era instrumentalizá-lo para comprar a TVI. Isto diz tudo.Talvez se tivessemos um governo minimamente sério fizesse algum sentido. Não sei.
http://www.mindjacking.wordpress.com
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Vendam a Pt ao espanhõis, porque talvez (de certeza) era mais bem gerida e os clientes gastavam menos!
Porque são a favor da goldem este dois traidores? a sua posição nunca è vertical, piores que enguias!
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Porque razão vendendo a vivo se é antipatriota e não vendendo se é patriota . Não é facil comprender isto á 1ª . Alguem explica
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Parece que é mais difícil explicar ser contra o veto da golden share para a venda da Vivo à Telefonica e a favor do veto da golden share para a OPA da Telefonica sobre a PT!
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