Lendo os outros I
20 Agosto, 2010
Segundo o jornal i , com base em dados dos relatórios de governo (termo chiquíssimo, agora na moda…) de sociedade das empresas públicas divulgados pelo Ministério das Finanças, de 2007 a 2009, a evolução do Sector Empresarial do Estado foi a seguinte:
a) o número de empresas públicas cresceu 20%
b) o número de administradores cresceu 19%
c) os encargos com as administrações subiram 19,4%.
d) em contrapartida, o valor médio da remuneração paga por administração desceu.
No fim, mais Estado, sem dúvida. E pior Estado, porque gestores que aceitam pior remuneração normalmente indiciam menor competência.
Nota: Algumas das novas sociedades: Parque Escolar, Frente Tejo, Arco Ribeirinho Sul, EMA (meios aéreos), SIEV (matrícula electrónica), Agência Nacional de Compras, várias sociedades Polis e as empresas de cultura – OPART (Teatro de São Carlos e Companhia de Bailado) e Teatro Nacional de São João.
Só gostava de saber o que fazem agora os serviços públicos que se encarregavam da matéria.» Pinho Cardão. Quarta República
8 comentários
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Nunca me cansarei de denunciar essa vergonhosa contaminação de despesismo em avalancha descontrolada. Mais a ganhar. Um pouco menos a cada delegado político.
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O post é tão esmagador que qualquer comentário me parece dispensável.
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No comments…
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esmagador, de facto.
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Isto chegou ao ponto de uma Câmara Municipal que nem deveria existir, Castro Marim, criar uma empresa municipal para abrir uma discoteca de Verão num parque aquático.
http://www.observatoriodoalgarve.com/cna/noticias_ver.asp?noticia=38590
E segundo consta, uma ordem do tribunal para ser encerrado outro espaço do género, promovido pela autarquia de Loulé, não foi cumprida:
http://www.observatoriodoalgarve.com/cna/noticias_ver.asp?noticia=38590
O mais curioso é que estes beach clubs são promovidos por autarquias sociais-democratas: VRSA (Manta Beach), Castro Marim (Baesuris) e Loulé (Faces).
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Quando falarem de função pública, não se esqueçam que são estes aqui citados que dão mau nome, mau exemplo e má despesa!
Comparem-se os cargos de chefia com os efectivos trabalhadores..
uem se arroga do facto de possuir habilitações para, sem efectivamente se obter qualquer fruto de, para exigir tratamento diferenciado e usar peneiras que só ofuscam o suor de quem efectivamente põe as coisas a funcionar?
Que valor damos ao nosso trabalho e à sustentabilidade do nosso modo de vida?
Quantos postos de trabalho nas instituições portuguesas ( de saúde) poderiam ser eliminados se não existissem 10 camadas de chefias da base até ao topo?
Quanta sobreposição de funções existe nesses mesmos cargos?
http://saudeeportugal.blogspot.com/2010/08/as-peneiras.html
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Quem fala nas de saúde poderá falar ainda mais nas outras…
Portugal…
Um país com excesso de pensadores, comentadores e chefes …
Um país com excesso de trabalho e poucos a fazerem-no…
http://saudeeportugal.blogspot.com/2010/08/portugal-pais-dos-maledicentes.html#links
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