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Limpeza das matas

19 Agosto, 2010

Transcrevo o comentário de Henrique Pereira Dos Santos (do blog Ambio) sobre limpeza das matas:

[…]
Admitamos que a limpeza de uma área custa 100/ ha (é muito mais, pode ser um bocado menos em terrenos razoavelmente planos, com árvores plantadas a compasso que permita a passagem de uma grade de discos, onde pode descer aos 50 euros/ ha em circunstâncias muito favoráveis, mas andará tipicamente pelos 70 euros/ ha). Admitamos que é preciso limpar de quatro em quatro anos (a produtividade primária é elevada nesta cantinho da terra). Temos portanto um custo de 25 euros/ ha/ ano. Admitamos que só quer fazer esta limpeza em povoamentos (fica um com terço do país, que são matos e são as áreas que mais ardem por limpar mas deixemos isso). Teremos então 3 000 000 de ha a um custo de 25 euros (como digo, irrealista, muito irrealista para baixo) o que significa um custo anual de 75 000 000 euros, se prescindir de limpar matos, 150 000 000 milhões se quiser limpar os matos também.

O seu modelo de financiamento pressupõe uma coisa que já existe (24 000 000 do fundo florestal permanente) e um aproveitamento dos matos para comercialização, pelo que percebo para centrais de biomassa, o que não é exequível (os matos têm um poder energético relativamente baixo, um volume enorme, uma capacidade de aprodrecimento muito rápida que ainda diminui o seu interesse energético e quando amontoados correm o risco de entrar em auto combustão como já sucedeu numa central que, ente outra coisas, também usa matos, aí numa porporção de 2% do mix de combustiveis). Acresce que nas contas não estão os custos de transporte dos matos a vazadouro (ou na sua hipótese, para uma central) que são duas vezes o custo do seu corte (portanto, mais 150 000 000 milhões no caso de apenas falarmos das matas, mais 300 000 000 milhões se incluir as áreas de matos do país). Ou seja, é o que se chama um sinking investment.
Acresce que para fazer isto teria de ir buscar muitos braços que não estão disponiveis, pelo que os custos disparariam com a procura a crescer e uma oferta, nomeadamente de mão de obra, muito pouco elástica.

Mas se em alternativa quiser deixar de lado a fantasia de que Portugal é um país de vocação florestal e lembrar-se de que Viriato era pastor, não era lenhador, com muito menos milhões equilibraria os usos do solo, deixando a floresta onde tem produtividades que paguem as operações de limpeza dos matos e tratando de produzir carne, leite e queijo em vez de ter prejuízos insanos e icontroláveis a tentar contrariar no país aquilo que o carateriza e que durante séculos foi fonte de riqueza: a elevada produtividade de biomassa.

E nem precisa de mexer nos bolsos do contribuinte, basta reorientar os dinheiros do PRODER, que hoje financiam regadios ruinosos como Alqueva (pelo menos 11% de todo o dinheiro disponível para o mundo rural está afecto ao financiamento de Alqueva) atrás da quimera de apoiar fileiras produtivas competitivas (se o são deixa-nas demonstrar no mercado e parem de mandar para lá dinheiro) em vez de financiar os serviços ambientais efectivamente prestados e que não são valorizáveis no mercado, como a gestão de combustiveis, o equilíbrio do ciclo da água, o reforço do fundo de fertilidade dos solos, a criação de biodiversidade e etc..

[…]

39 comentários leave one →
  1. 19 Agosto, 2010 13:27

    Há um problema, reiterado, nas verbas indicadas.

    1 – um
    1 000 – mil
    1 000 000 – um milhão
    1 000 000 000 – um milhar de milhões (1 billion na terminologia anglo-saxónica)
    1 000 000 000 000 – um milhão de milhões (1 bilião)

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  2. JoaoMiranda permalink*
    19 Agosto, 2010 13:53

    Há uma gralha sistemática no texto. Onde se lê 150 000 000 milhões deve ler-se 150 000 000 euros.

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  3. piscoiso permalink
    19 Agosto, 2010 13:55

    Corrigido perde um pouco do impacto.

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  4. 19 Agosto, 2010 14:00

    Não é lá muito de amigo destacar um comentário que reduz o artigo de um colega a cinzas, pois não?
    🙂

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  5. 19 Agosto, 2010 14:09

    Um pequeno apontamento:

    A combustão espontânea não se dá apenas com mato.

    Nessas centrais, a madeira é triturada e, em pedaços que mais parecem serradura, é armazenada em silos. Da última vez que visitei a de Mortágua tinha havido um desses fogos, e não foi com mato.

    Outros lugares onde ela também ocorre é nas minas de carvão e, nas nossas centrais a carvão (Sines, p. ex.) são um problema grave (pois a combustão dá-se em profundidade, pelo que é extremamente difícil de extinguir).

    No seu livro «Juventude», Joseph Conrad descreve uma viagem de um navio inglês, carregado de carvão, com destino a Bangecoque, e cuja carga entra em combustão espontânea, a ponto de destruir o navio.

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  6. 19 Agosto, 2010 14:11

    (Onde se lê Sines, leia-se Pego).

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  7. Patrício permalink
    19 Agosto, 2010 15:27

    A central de Sines é também a carvão e nela observa-se o mesmo fenómeno. Aliás, a central do Pego foi construída segundo o mesmo projecto. Mas a combustão espontânea numa pilha de carvão compactado não tem nada a ver com as hipotéticas ignições espontâneas nas florestas.

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  8. 19 Agosto, 2010 15:49

    #7

    Sim, eu trabalhei nessas centrais, mas durante muito mais tempo na do Pego (desde 1989 até à entrada em serviço).

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  9. e-ko permalink
    19 Agosto, 2010 16:36

    no seguimento do post da sondagem:

    parece que ainda há quem pense que a minha ideia de propor contribuição aos blogueiros seja boa:

    o mapa dos fogos:

    http://russian-fires.ru/

    um ambio local:

    http://www.rcfh.ru/

    inscripções para voluntários:

    http://community.livejournal.com/pozar_ru/

    a coisa explicada em françiu e não em bife:

    http://www.lemonde.fr/europe/article/2010/08/19/les-blogueurs-russes-ont-vaincu-le-feu_1400620_3214.html

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  10. gui permalink
    19 Agosto, 2010 16:42

    Há um grande problema neste tipo de artigos.
    É que pode ser levado a sério e implementado.
    O resultado, está bem de ver, só poderia ser:

    – Gastavam-se esses milhões de milhões e mais alguns milhões de milhões.
    – Não deixava de se gastar o que se gasta no Alqueva.
    – Não evitava sequer um incêndio.

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  11. Salvador permalink
    19 Agosto, 2010 16:44

    Desde que conheci o blog Ambio que leio com muito interesse. O argumento da limpeza das matas que fique enterrado. As florestas portuguesas não são nenhuma riqueza: nem económica, nem ambiental.

    não é uma riqueza ambiental porque o eucalipto e o pinheiro não são as espécies naturais.

    não é uma riqueza económica porque tem que se contabilizar as despesas que implicam: danos provocados por incêncios, custo dos meios, custo dos combates, custos da prevenção, etc.

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  12. 19 Agosto, 2010 16:51

    O Alqueva, para o Alentejo, foi a obra mais importante para as populações, que até hoje realizada

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  13. e-ko permalink
    19 Agosto, 2010 16:52

    Não é lá muito de amigo destacar um comentário que reduz o artigo de um colega a cinzas, pois não?
    🙂 LMR

    caríssimo, os blogues são feitos tanto por postadores como por comentadores, masmo que alguns postadores teimem em apagar alguns comentários e nem sempre os mais insultuosos ou estúpidos… há quem não aprenda nada nem com os outros!…

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  14. JCA permalink
    19 Agosto, 2010 17:07

    .
    Rebanhos de cabras limpam o mato todo. E ainda se exportam a carne e as peles. Talvez pastoreio ‘à australiana’: à solta dentro de cercas. Era barato para o Estado subsidiar as cercas.
    .
    Nem a limpeza dos matos nem a ideia exótica da expropriação (nacionalização) limpam os ‘fosforitos e o petróleo’ dos incendiàrios voluntários ou involuntários. Segundo se informa a opinião publica cerca de 90% dos incêndios são provocados por incendiários.
    .
    Dentro do modelo em vigor de combate aos incêndios as autoridades têm mostrado trabalho e empenho. A exigência de eficácia na intervenção rápida dos meios de combate ao fogo no seu inicio tem impedido que muito mais àreas tenham já ardido noutras regiões do País. Eu vi.
    .
    Talvez mais torres de vigilância baratas geridas pelas Autarquias. Há muita juventude das Escolas Secundárias locais e universitários que não hesitaria ganhar uns trocos nas férias prestando serviço util às suas comunidades.
    .

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  15. piscoiso permalink
    19 Agosto, 2010 17:22

    Estou a ver. A solução é ser cabreiro!

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  16. lucklucky permalink
    19 Agosto, 2010 17:41

    Limpar as matas mata fauna, limpar as matas não é natural, limpar as matas desequilibra a natureza, limpar as matas estamos a escolher as espécies vencedoras. O Fogo é natural. 🙂

    Gostava de saber onde se encontra esses fantásticos 100 Euros por hectare.

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  17. e-ko permalink
    19 Agosto, 2010 17:48

    isto das matas e dos fogos, é como para o resto, é preciso:

    1- coragem política,

    2- muita vontade de resolver o problema

    3- uma visão global do que representa a floresta nas diferentes regiões do país e de
    como progressivamente o eucalipto e o pinheiro bravotêm de ser substituidos por
    rspécies de crescimento menos rápido, mas de maior valor comercial, que bem
    falta fazem

    4- uma estratégia clara de articulação entre agricultura, pecuária e floresta

    5- uma estratégia de combate aos incêndios em que as medidas e meios nacionais se devem
    articular obrigatoriamente com as medidas e meios locais – autárquicos em prioridade

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  18. e-ko permalink
    19 Agosto, 2010 17:50

    e sobretudo:

    6- muita organização e não ficar à espera dos bombeiros e da chuva para resolver os problemas

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  19. 19 Agosto, 2010 17:51

    Faltam especialistas apaixonados nos lugares certos. Sobram sombras.

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  20. 19 Agosto, 2010 17:53

    Impressionante.

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  21. Boris Casoy permalink
    19 Agosto, 2010 17:59

    É muito fácil calcular os custos assim no campo das hipóteses. . . admitamos.
    Só quem não é possuidor de terrenos é que acha fácil, rápido e barato, limpar.
    Quem assim pensa, engana-se e está a induzir em erro as outras pessoas.
    Nós pagamos o IMI (antiga contribuição predial) e não temos nenhuma contrapartida, por isso quem deve limpar é o Estado…
    pois deve dar ocupação aos presos e aos desempregados, dessa forma não haveriam tantos incêndios, quer de um lado quer de outro.
    Cumprimentos

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  22. lumberjack permalink
    19 Agosto, 2010 18:05

    Henrique Pereira dos Santos, não quer deixar aqui o contacto do gajo que faz esses preços pela limpeza de matos? agradecido 🙂

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  23. 19 Agosto, 2010 18:13

    Vejamos, nem tudo é mau com estes incêndios.

    1. Limpa-se o mato, e outra coisas… mas isso não vem para o caso.
    2. Os bombeiros têm trabalho… caso contrário ficavam nos quartéis a jogar à sueca.
    3. O Governo mobiliza meios… senão enferrujavam.
    4. Gasta-se mais água.
    5. Gasta-se mais luz.
    6. Gasta-se mais gasóleo

    E muito mais… e tudo isto contribui para o PIB.

    Não me admirava nada, depois do rescaldo, que o 1º venha dizer que o PIB aumentou.

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  24. henrique pereira dos santos permalink
    19 Agosto, 2010 18:17

    Lucklucky,
    É possível ter preços por volta dos 70 euros por hectare, como eu disse em povoamentos modernos, com compassos estabelcidos para que possa passar uma grade de discos. Ou seja, é a situação mais favorável de todas. O preço dispara quando não é possível a mecanização, claro, voluntariamente optei por pôr um preço que, como diz, é fantástico.
    JCA
    Mais de 90% dos fogos têm causas humanas, mas na sua grande maiorira não são provocados por incendiários, há uma grande diferença. Mas mesmo sendo assim, o que explica as variações em números de fogos diários (e também as diferenças regionais) é a meteorologia. Repare: no passado dia 15, 413 fogos, dia 16, 388, dia 17, 363 e ontem 236. Em quatro dias uma quebra para quase metade. O que explica isto não são as férias dos incendiários mas sim o factodo tempo ter mudado.
    henrique pereira dos santos

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  25. 19 Agosto, 2010 18:41

    A análise parece-me interessante. Quem passa a fronteira para a Extremadura e Castela verifica que as antigas florestas deram lugar a extensas terras de cultivo e de pasto. Uma das riquezas das economias locais de Castela e Extremadura é a produção do porco preto em quase liberdade. O mesmo acontece com os enormes rebanhos de ovelhas e cabras. São uma enorme riqueza que fortalece as economias rurais e alimenta uma indústria de enchidos muito vibrante.
    Parece-me que a chamada fileira da floresta é um embuste. Portugal tem floresta a mais e terras de pasto a menos. Seria melhor deixar arder e não reflorestar pelo menos junto das povoações. Há que criar um equilíbrio entre a floresta e as terras de pasto e cultivo. Não tenho dúvidas que as terras de pasto geram mais riqueza por hectar do que as florestas.

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  26. Alexandre Carvalho da Silveira permalink
    19 Agosto, 2010 18:51

    O problema dos fogos nas serras resolve-se facilmente, se houver vontade politica. Mas como há interesses inconfessaveis associados aos fogos, quer do lado de quem os manda atear, quer do lado de quem fornece materiais e serviços para os apagar, isto nunca mais tem fim.
    Se o estado ficasse com a madeira, e os principais interessados em que as florestas ardam não a pudessem comprar ao preço da uva mijona, se calhar havia muito menos fogos.
    Mas como se viu pelo processo “Face Oculta” qualquer sucateiro, ou madeireiro neste caso, tem acesso directo e por meia duzia de tostões às mais altas esferas do poder, portanto nada se faz para acabar com esta calamidade.
    Por isso, e como para o PS os fogos servem para fazer baixa politica, como se viu pelas declarações do ministro Rui Pereira há dois dias, todos os anos vamos ter mais do mesmo, até não haver mais nada para arder.

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  27. Carlos Dias permalink
    19 Agosto, 2010 19:13

    Finalmente estou a perceber que os fogos são uma consequência da natureza e que com 70 a 100 euros se pode limpar um hectare (presumo que limpar as ruas do Porto ainda sairá mais barato).

    Só há uma coisa que me intriga.

    Se todos estes fogos são consequência do ordenamento do território, porque é que a PJ prendeu aquelas dezenas de incendiários?

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  28. Salvador permalink
    19 Agosto, 2010 19:17

    Carlos #23,

    ninguém disse que não há incendiários. mas se vocês prender todos os incendiários continua a haver fogos. os estudos que existem indicam que os incendiários não são responsáveis por mais de um quarto dos fogos. não é a combater a combater as ignições que se resolve o problema de fundo, o que não quer dizer que estas não se devem evitar.

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  29. 19 Agosto, 2010 19:56

    Entretanto, a base do desenvolvimento duma sociedade está entregue a entregue a criaturas destas …

    O desplante
    A ministra da educação está, neste momento, em directo nas televisões e não posso crer no que ouço: ela está associando o abate de um só golpe de setecentas e uma escolas básicas à comemoração da I República! Pobres republicanos de então, agora às voltas no túmulo: a República, a Coroa liberal antes e o Estado Novo, depois dela, praticaram, precisamente, a política oposta.
    http://www.cachimbodemagritte.blogspot.com/2010/08/o-desplante.html

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  30. tony permalink
    19 Agosto, 2010 20:16

    limpar de 4 em quatro anos olha olha percebe de matas á brava, so se ardeu tudo é que no 4 ano limpa, agora as matas limpas em 12 meses estão cheias de mato.

    e esta hem

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  31. 19 Agosto, 2010 20:52

    Os fogos são naturais. O que não é natural é o espetáculo televisivo à sua volta.

    Depois de um inverno e uma primavera chuvosos a biomassa acumulada, economicamente pouco interessante, arde. Com ajuda ou sem ajuda.

    Numa território com vastíssimas extensões de vegetação a crescerem sem qualquer tipo de cuidados, o fogo é regenerador.

    Porque é assim, já é tempo de se acabarem com as monoculturas extensivas de pinheiro bravo e eucalipto, que estão na origem da maior parte dos prejuízos contabilizados.

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  32. Antisocialista permalink
    19 Agosto, 2010 21:35

    Uma nota. Em Portugal, praticamente não existem florestas. Existem sim silviculturas. Tirando a Margaraça ou a laurissilva, ou ainda um ou outro bosquete perdido, não há florestas no nosso país. A nossa floresta teria como espécies originais o carvalho-roble, carvalho-negral, carvalho-cerquinho, carvalho-de-Monchique, sobreiro, azinheira, pinheiro-manso, teixo, azevinho, azereiro, freixo, amieiro, salgueiro, pinheiro-silvestre, ulmeiro, bétula, etc. Muitas das espécies que referi estão quase extintas.

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  33. novo-pobre permalink
    19 Agosto, 2010 22:07

    no alentejo onde nasci tive floresta diversificada plantada segundo as regras em vigor e limpa. ardeu toda em 2003.

    o ministério da agricultura (vulgo da alcatifa) não funciona.
    de 10 projectos, aprovaram-me um, mas não havia dinheiro para ele.

    mariano de carvalho dizia no séc. xix ‘agricultura. arte de empobrecer alegremente’

    isto não é nem democracia, nem república. é uma merda.

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  34. 19 Agosto, 2010 23:13

    Nós temos de continuar com a floresta… para inglês ver.

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  35. 19 Agosto, 2010 23:29

    O problema dos incêndios são os incendiários. Se estivessem presos ou tivessem o tratamento adequado – um tiro nos cornos, por exemplo – a quantidade de fogos seria diminuta.

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  36. 19 Agosto, 2010 23:40

    Kruzes Kanhoto…

    E depois quem é que mantinha o fogo vivo?

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  37. Anti Socialista permalink
    20 Agosto, 2010 03:17

    Quanto à reflorestação, até poderia sair mais barata do que parece. Basta facilitar o crescimento espontâneo das espécies autócnes, como se fazia antigamente nos montados com o sobreiro e com a azinheira, ou no interior com o carvalho-negral. Em várias regiões do país, que conheço, há um bom crescimento de bosquetes de carvalhos e de sobreiros. Basta que os terrenos sejam limpos de modo a facilitar o crescimento das árvores.

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  38. raguiar permalink
    21 Agosto, 2010 00:08

    deixa arder…

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  39. anonimo permalink
    3 Setembro, 2011 20:12

    tambem pagamos comtribuiçao autarquica e nao estamos a espera que o estado nos limpe a casa

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