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Se uma borboleta bater as asas na Amazónia

2 Outubro, 2010

e os actos de um vice-Procurador forem declarados ilegais, em S. Bento o mundo pode virar-se do avesso e o dito passar a esquecido e depois tornar-se coisa que nem nunca passou pela cabeça.Para já arranja-se argumentário: O penalista Germano Marques da Silva diz que os actos como vice-procurador geral da República de Mário Gomes Dias, que atingiu a idade da reforma em Junho, são legais. São actos administrativos, diz Germano Marques da Silva. Não há por isso ilegalidade.

9 comentários leave one →
  1. Carlos Dias Nunes's avatar
    2 Outubro, 2010 17:17

    Quando será que essa desgraça ambulante, soit-disant penalista, deixa de debitar disparates?
    Não há causa pró-socretinista em que não meta a colherada da asneira…
    Não lhe bastou ter defendido a vergonha da destruição das escutas da Face Oculta? Não lhe chega o actual patrocínio no caso Feteira?

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  2. Licas's avatar
    Licas permalink
    2 Outubro, 2010 17:27

    Ora, ora , ora . . .
    Não fêz mais que seguir os ensinamentos o A. Almeida Santos:
    __Para os amigos tudo, para os inimigos nada, e aos restantes façamo-los CUMPRIR A LEI . . .

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  3. nimo's avatar
  4. anonimo's avatar
    2 Outubro, 2010 19:33

    Felizmente há a França
    Quando milhões de franceses se movimentaram para protestar contra o aumento da idade da reforma dos 60 para os 62 anos, não faltou quem lhes viesse com as ameaças do costume: Olhem que aqui ao lado, na Alemanha, é aos 67… Vejam lá, não refilem muito, senão ainda vos pode acontecer o mesmo… Vá lá, sejam realistas… Não queiram viver acima das vossas possibilidades…

    Mas os franceses, honra lhes seja feita, são gente bem menos submissa que os alemães, e menos cegos à nudez do rei quando este calha de ir nu. E assim, quando um jornalista televisivo confrontou um manifestante anónimo com aquela argumentação, recebeu como resposta que a produtividade francesa era hoje o dobro do que há vinte anos, pelo que não havia nada de irrealista nas suas reivindicações.

    Ora acontece que nos nos vinte anos anteriores a produtividade cresceu ainda mais – como não podia deixar de crescer dados os enormes e espantosos avanços tecnológicos a que temos assistido. Ou seja: entre 1970 e 2010, a produtividade mais que quadruplicou. Ou seja, para quem não está a ver o alcance deste facto: cada hora de trabalho humano vale hoje por quatro horas em 1970.

    Este número poderá mudar se considerarmos factores de ponderação como o factor demográfico, num sentido, ou no sentido oposto a entrada para o grupo dos países desenvolvidos de outros que não faziam parte dele há 40 anos. Um facto subsiste: o Mundo está hoje muito mais rico do que estava há 40 anos. Se o ócio é um luxo e custa caro, somos suficientemente ricos para o pagar; e parece que em todo mundo ninguém entende isto a não ser os franceses.

    Se abstraíssemos do politicamente possível e considerássemos apenas o objectivamente possível, podíamos ter hoje horários de trabalho de dez horas semanais; ou salários quatro vezes mais altos; ou reformas aos 45 anos; ou um qualquer compromisso que combinasse estes bens segundo a vontade de cada um e a vontade democraticamente expressa dos povos. Uma jornalista portuguesa de direita ironizava, não há muitas semanas, com aqueles “atrasados” que ainda sonham com a Suécia dos anos 70. Cometeu aqui um erro de diagnóstico: não sonhamos, exigimos; e não queremos a Suécia dos anos 70: queremos muito mais e muito melhor.

    Se isto parece utópico, tal não se deve a qualquer impossibilidade objectiva, mas sim a uma impossibilidade política. Nem os mercados, nem nenhuma lei natural alguma vez determinaram a distribuição da riqueza ou do ócio. Hoje, como há dez mil anos, o melhor bocado cabe sempre ao mais forte. E se hoje a maioria dos seres humanos não recebe o dividendo que lhe cabe do progresso económico e tecnológico das últimas décadas, isto deve-se a um facto e a um facto só: há poder a mais nas mãos erradas e poder a menos nas certas.

    Utopia? Não há nada de utópico em “exigir o impossível” quando o impossível só o é politicamente. Se queremos falar de utopia, falemos do discurso da inevitabilidade inaugurado por Reagan e Thatcher e repetido hoje, até à saturação, pelos economistas mediáticos, pelos medinacarreiras, pelos tonibleres e pelos “socialistas” da Terceira Via – todo ele um jogo perverso de utopias que visa convencer-nos que o impossível é possível e o possível impossível.
    http://www.legoergosum.blogspot.com/2010/09/felizmente-ha-franca.html

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  5. lucklucky's avatar
    lucklucky permalink
    2 Outubro, 2010 20:43

    Só faltava o discursos dos analfabetos da matemática.

    “pelo que não havia nada de irrealista nas suas reivindicações.”
    Ele duplicou a sua produtividade?

    “segundo a vontade de cada um e a vontade democraticamente expressa dos povos”
    Uma impossibilidade lógica.

    “Se abstraíssemos do politicamente possível e considerássemos apenas o objectivamente possível, podíamos ter hoje horários de trabalho de dez horas semanais; ou salários quatro vezes mais altos; ou reformas aos 45 anos”

    Isso só acontece nas Empresas e só algumas , não acontece no Estado, na Escola, na Saúde, na Justiça onde os salários crescem e a produção fica pior e qualidade desce.
    A produtividade está toda a ser comida pelos Estado que não pára de crescer, e pelas pensões.
    Um aluno custava X há 20 anos agora custa várias vezes mais. Basta aumentar um ano de escolaridade do 9º para o 10º para ficar mais 1/10 mais caro se cada ano tiver o mesmo custo.

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  6. ZL's avatar
    2 Outubro, 2010 23:13

    Faço minhas as palavras do comentador Carlos Dias Nunes. Há muito que Germano Marques da Silva vendeu a alma ao diabo, isto é, vendeu a sua ciência a quem por ela melhor pagar.
    Além do que Carlos Dias Nunes refere, lembro o que se passou com a reforma do Código Penal e do Código de Processo Penal ocorrida em 2007. Todos os operadores judiciários protestaram contra o curtíssimo prazo de 15 dias para a entrada em vigor das alterações, apesar de numerosas e profundas.
    Todos? Não! Além do lamentável Marinho Pinto, sempre pronto a lamber as botas a Sócrates, aparece Germano Marques da Silva a dizer que era compreensível um prazo tão curto porque a reforma era tão boa que quanto mais depressa entrasse em vigor, melhor. Isto mostra o carácter deste senhor.
    Para quando a divulgação dos gastos do governo em pareceres inúteis pagos a peso de ouro a catedráticos, nomeadamente Germano Marques da Silva ou Jorge Miranda?
    Isso esclareceria tanta “opinião” aparentemente tão imparcial mas realmente tão encomendada e principescamente paga…

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  7. ZL's avatar
    2 Outubro, 2010 23:48

    Correcção ao meu comentário anterior:
    “Para quando a divulgação dos gastos do governo em pareceres inúteis pagos a peso de ouro a catedráticos, nomeadamente Germano Marques da Silva ou Jorge Miranda?”
    Retiro a referência a estes dois senhores, pois não tenho provas, como ninguém tem, pois trata-se de um segredo que o governo guarda a sete chaves. E sem provas, mais vale estar calado, regra que se aplica a todos, incluindo a mim próprio. Rumores não provam nada e aquilo que eu julgo saber não passa disso mesmo.
    Apenas reitero o desejo de que aquela divulgação fosse feita. Permitir-nos-ia perceber tanta coisa que por aí se vai dizendo…

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  8. o sátiro's avatar
    2 Outubro, 2010 23:58

    Qualquer licenciado em direito que se preze sabe que há ACTOS ADMINISTRATIVOS ILEGAIS!
    O Prof Catedrático mostrou saber menos do que um licenciado… bem informado, obviamente.

    Isto só demonstra o baixo nível dos doutoramentos que se fazem actualmente.

    E não é só o Carlos Lobo e mais os membros do júri-colegas-de-escritório.

    É o gang maçónico, o lobby gay-lesbos, os lacaios da ratoaria…

    enfim, uma desgraça intelectual
    Todos eles se auto-consideram muito sábios, se protegem, se elogiam, se dão títulos académicos

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  9. Arnaldo Madureira's avatar

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