Nacionalização dos Fundos de Pensões

O que eu quero ver é como é que o Governo vai fazer para tapar o buraco quando já não houver mais fundos de pensões para integrar na Seg. Social nem mais sedes da CGD para vender. É que a despesa continua muito acima das nossas possibilidades e as obras públicas são para continuar. Até o novo aeroporto querem construir, quando se sabe que o actual perdeu 500 mil passageiros nos últimos 2 anos…bem sabemos que é preciso dar dinheiro a ganhar aos amigos das construtoras…afinal, são eles que depois lhes dão o emprego…

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Perante a complacência geral e a chocante falta de reacção dos trabalhadores e sindicatos, o governo apoderou-se do dinheiro dos descontos dos funcionários da PT que serviam para lhes pagar as reformas.
A falta de reacção do país e dos afectados vem dar razão aos políticos para continuarem a fazer gato sapato dos cidadãos.
Não sei se são os políticos que são maus se é o povo que não presta.

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O MIXORDEIRO das FINANÇAS
e os
BICHOS que nos governam …
O ora Catavento das Obras Públicas , mais conhecido pelo TONI do Quelhas da Travessa do Pasteleiro , que por ser fala-barato e ex-comuna , virou casaca para Guia-Mor dos coelhos e patos-bravos capitalistas da construção civil e similares . Isto na escola do capitalista Pina Moura , este também ex-comuna .
Quando todos os Sábios da nossa Terra diziam o contrário , aquele oportunista sabichão encabeçou uma lista de novatos economistas , defendendo todos os “socratianos” investimentos megalómanos com uma pseudo justificação económica .
Vesgo . Ele esqueceu-se da vertente financeira e das suas trágicas consequências económicas , hipotecando senão matando as gerações futuras. Um Ministro assassino !… Assim , o nosso mui querido Sócrates logo o recompensou ! Certo , deu-lhe uma pasta de Ministro , seja + UM AMEN ,
“ sim senhor PM ” … Junto aos dilectos do saudoso Guterres, logo de Génio passou
a incompetente Besta … E lá continua ele à roda da nora !…
Não há-de isto estar como está !…
Mas com um “mixordeiro” das nossas finanças , estes BICHOS
jamais resolverão o problema desta pesada crise . Apenas debilitam o doente que acaba por morrer … Falácia a desculpa com a crise internacional . A nossa crise já existe há mais de 10 anos , e até ao tempo de Cavaco Silva que não está imune , agravada com o custo suicida
da manutenção no poder destes BICHOS incompetentes …
Necessário reformas urgentes e definitivas do Sistema Penal . Formação , produtividade e eficiência na Educação , Saúde e Justiça .
O funcionário publico tal como o privado tem que sentir que justifica o salário que recebe sempre na mira da censura social . Suspensão temporária durante um ano de alguns direitos fundamentais v.g. greve e outras perturbações sociais .
E para controlo das despesas públicas , são necessárias algumas “regras salazaristas” . E não são de aceitar as mixordices financeiras , i.e. trafulhices tais como uma
incorporação no OGE 2011 do Fundo de Pensões da PT , sobretudo com a actual conjuntura . Tem que haver uma REAL e implacável diminuição do
DEFICIT e da DIVIDA PÚBLICA .
Que não haja confusão …Não se trata de um sentimento
anti-democrático . Apenas de um mal menor numa pseudo
democracia onde nunca existiram os necessários pressupostos para uma democracia plena e saudável .
pel’ O ZÉ POVINHO
o JOÃO ESTÁRASCA

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Este é um “modelo de gestão” que caíra em cima de nós daqui a uns anos. Portugal, país pequeno e relativamente pobre quando comparado com os seus parceiros, tem muito a ensinar no que concerne a esquemas dúbios. Não sei o que seria de este país se fossemos mais ricos, mais poderosos.

Seríamos um cluster de Madoffs.

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Ricardo
E em 2003 e 2004 foram as reformas dos CTT e da CGD. Sabes quem foram os autores?

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Transferência de fundos de pensões é igual a acumulação de encargos financeiros para o futuro. É mais do mesmo: embolsar agora para pagar depois.
Noutras circunstâncias e com outra gente até podia ser diferente. Com esta só serve para aumentar o buraco.

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«Será que o João teve o mesmo discurso aquando da transferência dos fundos de pensões dos CTT e da CGD?
E qual foi a sua posição acerca da titularização das dívidas à Segurança Social?
Lembra-se? Conhece os autores?»

Do que eu me recordo é que estas operações, levadas a cabo por Manuela Ferreira Leite, aquando da sua tutela do Ministério das Finanças, foram feitas em período de recessão económica e com a espada de Dâmocles sobre a cabeça que representava a instauração de um processo de défice excessivo (herança de Guterres glosada pela “tanga” de Durão Barroso) que, à data, ameaçava retirar-nos o acesso aos fundos comunitários. [Já agora, também me recordo que os submarinos que começaram por ser cinco e chegaram a três no fim de Guterres II, foram transformados em dois por MFL].
Do que eu me recordo é que foi que o primeiro-ministro José Sócrates, que viu o poder cair-lhe nas mãos através de um presidente de cabelo cor-de-cenoura que dizia que havia “mais vida para além do défice”, que viu aparecer-lhe caído ali do lado da baixa pombalina um défice virtual de 6,84%, quem afirmou a pés juntos que nunca recorreria a truques de cosmética para “compor” a execução orçamental até porque, com ele, as metas orçamentais seriam para ser cumpridas num processo de consolidação orçamental levado a cabo “seriamente”. É mais ou menos isto o que me recordo.

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