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Onde está a (ir)responsabilidade?*

9 Outubro, 2010
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“(…) é difícil acreditar que a subida do IVA não beliscará o crescimento económico ou que o aumento das nossas exportações será tão vigoroso que compensará os efeitos recessivos da subida dos impostos e do desemprego. Perante isto e quando o coro dos interesses do governo subiu de tom na cantilena da responsabilidade (que se pede aos outros, nomeadamente, à oposição) e da estabilidade (muito grata e importante para quem já detém o poder), importa perguntar se os discursos, em uníssono, dos actores das comemorações oficiais da implantação da República serão mesmo responsáveis. Como é que se pode pedir – quase forçar – uma aprovação de um Orçamento que, desde logo, ainda não se conhece, sendo certo que as intenções do governo (Plano Sócrates), não são nada animadoras? ”
Texto Integral: aqui / * GRANDE PORTO, ed. 8 Outubro 2010

3 comentários leave one →
  1. JCA's avatar
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    9 Outubro, 2010 14:01

    Perspectiva-se um bom ‘caldinho explosivo’ se o pacote de austeridade não baixar impostos (que até aumentaria o poder de compra dos Cidadãos compensando os cortes salariais, reforçaria a tesouraria das empresas e relançaria a Economia e as Exportações de modo SUSTENTADO) ….
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    tudo sugere que começou o ‘crash’ de 2010: como os mercados internos empobreceram (o poder de compra dos seus Cidadãos) num esforço desesperado para aumentar as exportações, os países que têm independencia para isso estão a desvalorizar as suas moedas.
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    Noutra vertente mais sob o nosso controlo, a BAIXA DE IMPOSTOS relança o poder de compra dos Cidadãos compensando os cortes salariais, reforça a tesouraria exauridas das empresas e relançaria a Economia, a substituição de importações por produção nacional tão valioso como as exportações, suporta o crescimento das Exportações de modo SUSTENTADO.
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    Até provocaria um aumento da receita fiscal e não em baixa como decerto sucederá com o pacote de austeridade se avançar tal qual os documentos de trabalho preliminares que estão a ser sugeridos pelo Governo como lhe compete, e está a fazer bem.
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    Basta compensar a BAIXA DE IMPOSTOS com alguns enecerramentos na àrea das 13.740 instituições que compõem as administrações centrais. 639 fundações. 343 empresas municipais. 1.182 empresas publicas. 356 institutos publicos. 485 associações sem fins lucrativos. 166 outras instituições de classificação indefinida. 5271 instituições da administração Central. 594 instituições da admnistração local. Perante tanta ‘gordura e celulite a mais’ não tem qualquer dificuldade resolver isto. O País não percebe porque não se faz nem aceita que não se faça.

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  2. PMP's avatar
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    9 Outubro, 2010 14:38

    O Bloco Central dos interesses que vive encostado ao estado , que inclui muitos dos cavaquistas, prefere o aumento de impostos ao corte no desperdicio do sector público.
    O PSD e PPC não devem ceder à chantagem para viabilizar um qualquer orçamento que aumente impostos e mantenha o polvo do sector público alargado.

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  3. Licas's avatar
    Licas permalink
    9 Outubro, 2010 16:00

    Por exemplo as fundações Mário Soares . . .

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