Onde andam os cainesianos?
Aqui há cerca de um ano havia uma data de gente que defendia que para sair da crise Portugal era necessário aumentar o consumo público. Havia até duas correntes, uma corrente que defendia grandes obras públicas e outra que defendia o chamado “investimento de proximidade”. Havia até argumentos muito sofisticados sobre “crowding out” que procuravam mostrar que a injecção de dinheiro público na economia não tem qualquer efeito adverso no investimento privado. É curioso que os defensores destas ideias tenham deixado de as defender. É até estranho que muitos permaneçam calados perante um orçamento de Estado recessivo. Há duas explicações para este silêncio. A primeira é que quem defendia o estímulo keynesiano há 1 ano não o defendia por convicção mas por conveniência eleitoral. A segunda é que nunca perceberam o que realmente defendiam e por isso não têm qualquer dificuldade em agora defender uma política de sentido contrário.
BLASFÉMIAS 
Até o PCP e o BE eram queines-e-ânus.
O TGV e o aeroporto eram duas peças fundamentais para levar o país ao orgasmo económico.
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a maioria ainda é tudo gente muito nova, mt galambinha.. A maioria só sabia miar arrogantemente .. Terão d aprender agora a ladrar, a sentar e a abanar o rabo .. É aquela arte d situacionismo: deixa cá ver p q lado isto cai, p ver d q lado sempre estive. . .
P.s. Victor batista .. Será q esta zanga lhe permita continuar por ai mais uns anos??
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Andam a tratar da vidinha e a porem o seu dinheirinho «lá fora».
O fisco se tivesse um programa de fiscalização a toda a classe politica, governativa, autárquica e das empresas públicas, iria descobrir verdadeiros filões de ouro!
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aí há uns dias vinha um artigo no público : pobreza e , penso , 5 “ideias” de pobres para a ultrapassar : ele era redistribuição , políticas , emprego e bla bla. acredita que a palavra TRABALHO nunca apareceu no artigo ?
ora , os cainesianos estarão em qualquer lugar , a trabalhar é que não.
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Não sou cainesiano.Sou só cãonesiano e defendo o que o Grande Chefe da Rataria me manda defender.
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“É curioso que os defensores destas ideias tenham deixado de as defender.”
Sera’ ? O JM esta a falar de quem ?
e’ que mesmo o PSD da MFL – que dizia nao haver dinheiro para nada- defendia esse tal investimento de proximidade. O apoios ‘as pIquenas e media empresas .Etc.
E quanto ao PPC perdoe-me o cepticismo mas nesse domínio eu prefiro esperar para ver.
Muito bem nas criticas. Audácia e coragem ( ate quando? ) na posição qt ao orçamento mas o que e’ certo e’ que nao se sabe ao certo qual seria (sera’) o rumo que o PPC definiria caso tivesse no poder.
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…
A maioria não sabe estar calada. Querem dizer qualquer coisa e depois só saem disparates. Há muita ignorância – e haverá cada vez mais com as novas oportunidades socretinas – e a ignrância é muito atrevida.
O que eu quero ver é se o Passos Coelho os tem… Deve estar consciente que vai ter uma vida muito dura e complicada.
Nuno
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Por mim, alvitrava uma razão mais prosaica: são uma troupe de diletantes que apesar de saber que o são, assumem a arrogância própria de quem não tem certeza alguma no que diz.
Isso no que se refere aos originais. O resto são os papagaios habituais.
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Outra explicação ainda:
Antes, eram a favor do gasto à descarada, porque esses senhores acham sempre que o dinheiro é como o maná. Agora, como são directa ou indirectamente dependentes do estado e/ou do poder, e repararam que o maná deixou mesmo de cair, racionalizaram devidamente a situação e aperceberam-se de que é melhor usurparem de uma fatia menor do que não levarem nenhum. O seu maior receio é que o poder seja obrigado a encerrar todos os elefantes brancos do regime. Essa é que seria a medida que PC parece não ter coragem de obrigar o governo a tomar. Parece que vai mesmo ter que ser o FMI a fazê-lo. Só não sei é quando.
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E entretanto, a economia esvai-se. O burro já está quase a chegar ao ponto óptimo, a verdadeira perfeição, de conseguir trabalhar sem comer! É isto que queremos, é o que teremos.
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Existe uma terceira possibilidade:
http://esquerda-republicana.blogspot.com/2010/10/eu-o-socrates-e-crise-ii.html
PS – Ainda existe hoje, à esquerda, quem continue a defender políticas desse tipo. É ver o Arrastão, só para dar um exemplo.
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A situação em 2009 era muito diferente da de 2010. No inicio de 2009 o crash dos mercados levou a que todo o mundo decidisse uma politica Keynesiana, pois estava em jogo o colapso do sistema financeiro mundial, com consequências imprevisiveis.
Em 2010 teria sido necessário congelar a despesa pública de forma a evitar uma subida drástica de impostos, mas este governo irresponsável e incompetente continuou a esbanjar dinheiro.
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