Ou sim ou sopas
15 Outubro, 2010
A abstenção é a atitude típica de quem se diz oposição, mas age em prol da situação. Quem se quer afirmar como alternativa e marcar a diferença, não pode jamais assumir uma postura “nim”. Vai sendo tempo de desacreditar o estribilho “eles são todos iguais”.
13 comentários
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Espero que o Orçamento não passe.
É preciso acabar com este situacionismo pôdre.
É preciso acabar com este regime corrupto e pôr no banco dos réus os seus responsáveis.
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Espero que Passos Coelho, depois de aprovar o Orçamento de Estado, nem que seja através da abstenção, seja homenzinho o suficiente para apresentar a sua demissão de líder do PSD…
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Mas é que são mesmo iguais,
tão iguais e responsáveis, ao menos os dois maiores, pode haver dúvida?!
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Já se sabe que vai ser um voto responsável, tal como eu o farei nas próximas legislativas.
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Eles não são todos iguais…
mas andam à procura do mesmo.
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Há uma coisa que me mete confusão.
Será que na Irlanda, a Grécia, a Roménia, etc, nos países onde as medidas de austeridade gravosas levaram, e levarão, as populações a constantes e duras lutas, os orçamentos foram aprovados nos parlamentos? Ou foram impostos por instituições exteriores a esses países?
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A Abstenção é SIM. É cumplicidade.
.
Não ser cumplice é: NÃO
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D,
Cortar 30% no desperdicio e compadrio evita o aumento de impostos em 2011.
A Grécia , Irlanda e Espanha cortaram e muito no desperdicio e não vão aumentar mais os impostos em 2011.
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«A Abstenção é SIM. É cumplicidade.
Não ser cumplice é: NÃO» lucklucky
Não. A abstenção, neste caso, é inteligência politica. É não dar argumentos de vitimização ao adversário. É dizer aos portugueses que NÃO concorda com o orçamento, mas concorda em não aprofundar uma crise para o país. É permitir que os Portugueses sintam na pele as medidas (duras) que por aí vem (2011) e responsabilizar o PS e só o PS pelo estado das coisas.
O PSD não pode, não deve, correr o risco de ser ele o bode espiatório de uma crise financeira que por aí vem, se não aprovar o orçamento. Não duvide que a propaganda da esquerda arruaceira inverterá a razão das coisas. As sondagens demonstram claramente um empate técnico, isto no pior periodo de Socrates. Portanto ser politicamente inteligente é forçar o governo a tomar medidas duras alegadamente necessarias sem que o governo caia e assacar a responsabilidade total a quem as tomou, o governo do PS.
O PS tem de, finalmente, ser responsavel pela governação. O PSD não pode dar ao PS um argumento de campanha, como sendo o PSD o culpado de uma crise previsivel se este não aceitar viabilizar o orçamento.
Politica.
RB
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A defesa dos meus interesses não tem nada a ver com “afirmar-me como alternativa” ou ” marcar a diferença”.
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“É não dar argumentos de vitimização ao adversário.”
.
Esse argumento demonstra que:
1- Não tem a noção do filme onde está. O conflito e dramatização é inevitável.
2-É alguém tão obcecado pelo adversário que até meras tentativas mediáticas do adversário o impedem de existir.
3-A sua defesa da contemporização reforça as possibilidades de sucesso dos objectivos do adversário.
4-É alguém que tudo tolerará e tudo aceitará desse adversário.
5-Só quando houver unanimidade dirá o contrário.
6-Não será obviamente alguém em quem confiar.
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eheheh
Ó Lucklucky pá traçaste aí o meu perfil em duas penadas. E sem ler a minha mão.
Vamos ver:
1)«Não tem a noção do filme onde está..»
Pronto leve lá a bicicleta.
2)«É alguém tão obcecado pelo adversário…»
Obcecados são todos aqueles que querem derrubar um governo na ansia de tomar o poder de forma totalmente imprudente e estratégicamente irresponsavel, politicamente falando claro.
3) «A sua defesa da contemporização reforça…»
Não sei o que lhe diga, são opiniões vá.
4) «Só quando houver unanimidade dirá o contrário.»
Pronto está bem eu não digo.
5) «Não será obviamente alguém em quem confiar»
ahh está bem está. Se é v.exa. que o diz…
6) «É alguém que tudo tolerará e tudo aceitará desse adversário»
Pois sou. Tudo tudo até o adversário estar em boas condições de perder e eu ganhar.
RB
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Um general sabe quando atacar. Espera o momento certo. Enfraquece o adversário. Só ataca quando tem possibilidades de ganhar.
Um soldado inexperiente reage emotivamente às provocações, ataca quando tem de defender. Não sabe esperar. Quer provar. Cabe ao general refrear as infantilidades do soldado, deixar o inimigo desgastar-se, provocar o desgaste.
O PSD tem tido sistematicamente lideres demasiado ingénuos. Querem todos mostrar serviço demasiado rápido.
Quantos são? até os comemos?
RB
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