Partidocracia no auge
Os deputados da Nação, se prezassem minimamente as suas funções e tivessem um pingo de dignidade e de vergonha na cara, já se teriam rebelado contra estas “maratonas” e exigiriam que as negociações tivessem lugar no único sítio possível, no Parlamento e protagonizadas por eles. A Lei do Orçamento de Estado é, indiscutivelmente, o principal diploma votado na Assembleia da República e seria exigível uma participação muito mais activa dos deputados.
Aceitando isto, abdicam por completo do seu poder e fazem uma triste figura de “marionettes”, em especial os deputados do PSD, que aceitarão qualquer sentido de voto que venha a ser definido pelo grupo negociador e imposto pelo directório partidário. Auscultar o sentimento dos eleitores? Isso é coisa que jamais lhes passaria pela cabeça. À populaça cabe apenas, no momento próprio, votar nas suas augustas pessoas.
Depois admiram-se do desprestígio do Parlamento. Já agora, quantos deputados integram os grupos negociadores?

E depois têm o descaramento de dizer que vivemos numa democracia.
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Negociações deste tipo sempre existiram. Porém, esta, fruto da gravidade política e, principalmente, económica em que o país vive, teve de ser anunciada publicamente, tentando apaziguar quem está preocupado com o status quo. Esta, sim, é a razão, única.
Todas as outras aconteceram em segredo, nada mais.
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…
Direi que algo está mal na apreciação do PSD quando estamos perante uma situação desastrosa para onde fomos encurralados pelos socialistas de objectivos sinistros cuja intenção de afundar só tem explicação por maldade.
Se alguma coisa está mal na actuação do PSD é não provocar a quebra do sistema, a total ruptura, que leve o Povo para a rua a castigar com violência os comuno-socialistas.
Ou alguém vê outra maneira de endireitar isto , se é que ainda é tempo?
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não se pode um bom ‘tacho’, sobretudo em tempo de crise.
os sapos têm proteínas … e veneno de contacto
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Se a política é um negócio, porque não havia de se negociar?
E se todo o negócio fosse feito no Parlamento, aquilo ficava escabroso.
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Mesmo que as negociações se fizessem no Parlamento apenas um ou dois deputados de cada partido tinha participação activa na feitura do orçamento. Os outros, caso não estejam a passar pelas brasas, levantam ou não o braço conforme as indicações dos directórios.
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Deixem lá o Passos levar a margarina…
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No momento, e ao milésimo de segundo escrevo, em que Teixeira dos Santos e Catroga se sentaram frente a frente, o OGE para 2011 passou a ser, integralmente, do PS e do PSD.
Nada a fazer, Coelho foi comido estufadinho, com a cebola saudavelmente e apenas ligeiramente refugada.
Cambada de maltrapilhos!!
Rita
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Muito bem.
A propósito, já leram este?
http://impertinencias.blogspot.com/2009/10/pro-memoria-12-professor-marcelo-o.html
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Também a propósito, espreitem este (com atenção):
http://umjardimnodeserto.nireblog.com/post/2010/10/25/a-dificil-divisao-dos-despojos
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Muito bom.
Excelente post. Espero que muita gente o leia. E, principalmente, aja.
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TOTALMENTE DE ACORDOOOOOOOOOOOO
Que merd@ de gente é esta que é suposto nos representar???????????????!!!
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um total de vinte políticos do Governo recebe subsídio de alojamento: por mês, governantes têm 1400 euros cada; chefe de gabinete recebe 940.
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É o mundo daqueles que aceitam/querem dar mais poder a Sócrates e ao PS.
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O país real
Hospital tem doentes internados nos corredores
Abriu há menos de seis meses, mas casos de AVC e pneumonia permanecem nos corredores. Dez em cada 100 têm de ser reinternados
Por: / Ana Sofia Cardoso, TVI | 25- 10- 2010 14: 30
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Clocky, o despertador fugitivo45,00 €123450 comentários O hospital de Cascais abriu há menos de seis meses, mas tem doentes internados em macas nos corredores: há casos de AVC, pneumonias e outras doenças respiratórias, todos juntos fora dos quartos.
Dez em cada 100 doentes têm de ser reinternados e enfermeiros e médicos estão a abandonar a unidade. Os profissionais queixam-se de falta de organização e avisam que a saúde de doentes, profissionais e visitas está em risco.
Dia e noite, o serviço de medicina está sobrelotado e os doentes recebem cuidados nos corredores. Quando conseguem um quarto, a maca onde estiveram é logo ocupada por outro doente.
A unidade sedeada em Cascais custou 60 milhões de euros e tem gestão público-privada do grupo HPP da Caixa Geral de Depósitos. Serve o concelho de Cascais e algumas freguesias de Sintra.
Enfermeiros e médicos alertam para o risco da falta de profissionais, queixam-se da sobrecarga de trabalho e avisam: a saúde dos mais experientes diminui a qualidade dos cuidados. O hospital desmente as acusações, explica que motivos pessoais motivaram as saídas, mas adianta já ter substituído seis enfermeiros.
A TVI contactou médicos e enfermeiros do Hospital de Cascais: todos rejeitaram falar em frente das câmaras. Dizem recear que a administração não assine o documento que permite a saída para outra unidade de saúde. Pelo menos 29 enfermeiros e 5 médicos já abandonaram ou deixam o hospital até ao final do mês.
http://www.tvi24.iol.pt/sociedade/hospital-hospital-de-cascais-pneumonia-saude-medicos-enfermeiros/1202386-4071.html
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Muito bem!
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LR
Alguém está enganado, ou os blasfemos (e os insurgentes, já agora) ou o banqueiro.
http://jornal.publico.pt/noticia/26-10-2010/ricardo-salgado-confiante-no-acordo-20484084.htm?utm_source=feedburner&utm_medium=feed&utm_campaign=Feed%3A+JornalPublico+%28P%C3%9ABLICO+-+Edi%C3%A7%C3%A3o+Impressa%29
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