Dissidente e resistente: descubra as diferenças*
Talvez a dimensão da nossa dívida e o papel que nela desempenha a República Popular da China levem a que se esqueçam aqueles assuntos – como os direitos humanos – que tão mediáticos são aquando das visitas dos dirigentes dos países democráticos como Israel, os EUA ou a Colômbia.
De qualquer modo a visita do Presidente chinês talvez crie uma oportunidade para que alguém ouse perguntar-lhe sobre a situação do Nobel da Paz, Liu Xiaobo. E sobretudo para que sejamos capazes de nos interrogar a nós mesmos por que razão os opositores às ditaduras de direita são apresentados como resistentes, oposicionistas, socialistas, comunistas ou democratas-cristãos enquanto que no caso das ditaduras de esquerda só temos dissidentes.
Liu Xiaobo, tal como os presos políticos de Cuba, é um dissidente porque é reprimido por um partido comunista. Não tem direito sequer a que se lhe reconheça uma ideologia. Existe e isso já é uma afronta. O dissidente é um produto do totalitarismo estatista: indivíduos reduzidos a si mesmos e que na absoluta impossibilidade de se organizarem enquanto oposição transformam o acto de existir numa forma de resistência.
*PÚBLICO

Muito bem dito. A forma como uns e outros são designados não é questão de somenos.
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A diferença entre uma coisa e outra chama-se ou hipocrisia ou falta de coragem politica, ora se trate de uma análise feita á direita ou á esquerda.
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O comunismo teve e tem sempre essa vantagem. O internacionalismo proletário criou os maiores movimentos de contestação, de luta justificando até o crime como legítimo mas sempre soube cortar a jugular de quem internamente pudesse pôr em causa ou apenas interrogar-se como é o caso de de Liu Xiaobo.
Os Diogos deste mundo nunca “brincaram em serviço”. A própria ideologia não deixa.
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“países democráticos como Israel, os EUA ou a Colômbia”, loooooooooooooooolooooooooooooooooloooolooooooooolooololololololololol!!
Esta Helenafmatos é uma patêga!
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Não compreedo a hilariedade do A. Silva . . .
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______ não compreendo________
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Pois, pois, os duplos critérios dos esquerdalhos: são contra a ditadura, e tal, mas é só quando é uma ditadura de direita. Se for uma ditadura comunista, está quieto.
Por exemplo, qual dos partido é que decidiu ter os seus deputados ausentes na recepção ao governo chinês? Um partido de direita, claro! A esquerda que se diz contra as ditaduras fica caladinha quando são ditaduras de esquerda.
Espera, estive a ver e não foi o PP que se decidiu ausentar. Nem o PSD.
Ahhhh, foi o BE.
Lá esbarra contra os factos uma tese tão conveniente.
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http://www.google.com/hostednews/epa/article/ALeqM5guBD3RL5Sjhxzls7G6-qOeTw1P3w?docId=11730840
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Excelente artigo. Um soco no estomago de muito boa gente. Parabéns.
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Cá está a notícia a que me referi:
http://www.google.com/hostednews/epa/article/ALeqM5guBD3RL5Sjhxzls7G6-qOeTw1P3w?docId=11730840
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A esquerda, tem destas coisa. É tudo muito correcto, para o lado deles.
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José Domingues:
Não sabia que o Bloco de Esquerda era um partido de direita…
http://www.google.com/hostednews/epa/article/ALeqM5guBD3RL5Sjhxzls7G6-qOeTw1P3w?docId=11730840
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Mais valia não referir notícias que usam palavrões ofensivos para qualquer português como “receção”.
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Isso é um exemplo perfeito de “disparar sobre o mensageiro”.
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A China já não é totalitária, a China é autoritária, um Chinês pode ter a sua propriedade e prosperar sem que o Estado interfira desde que claro não ponha em causa o Poder da Ditadura.
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O Partido Comunista Chinês já não se preocupa com as couves do senhor Hu. O Senhor Hu pode produzir e vender livremente as couves no mercado. Não é obrigado a fazer parte de uma cooperativa e escravizado.
O Partido Comunista Chinês só se preocupa com o senhor Hu se este quiser por em causa o Poder do PC Chinês, tal como Salazar só se preocupava com quem o queria derrubar.
Ou seja deixaram de ser Comunistas que tudo querem gerir e controlar – matando milhões pelo caminho- para passarem a ser uma Ditadura Autoritária.
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Que eu saiba a China não tem bases militares nos cinco continentes nem invadiu países soberanos.
Quanto à pena de morte – em termos proporcionais/população – ela é inferior à dos EUA, Arábia Saudita e Irão.
Não me lembro se a China tem alguma coisa parecida com Guantánamo.
Há muita gente presa na China? Há!
Também há nos EUA jovens que estão presos por terem roubado um humberguer. É verdade, porque vivi lá 15 anos!
Deixemos de populismos baratos e devemos saber que as grandes potências sempre cultivaram aquilo que se chama «realpolitik» e a nós, comuns dos mortais, só nos resta ladrar, pois não vamos mudar uma vírgula.
A China é uma cultura milenar e não se compara com o barbarismo existente aqui no Ocidente.
A começar aqui por casa, onde há coisas mil vezes piores do que na China, mas toda a gente se cala cobardemente!
O Obama recebeu o Nobel da Paz e como Presidente e tendo poder para tal já apresentou ao Tribunal Penal Internacional todas as chefias militares e politicas responsáveis pelos milhares de crimes de guerra perpretados no Iraque?
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Muito bem, Helena.
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Licas… se calhar deve ser nova e por isso não entende, eu explico: dizer que esses países (Israel, os EUA ou a Colômbia), são democráticos é uma afirmação de um aldrabão ou uma piada de alguém que quer ser cómico, como eu acho que a helenafmatos não é mentirosa portanto só me posso rir com da piada.
Patetas!
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Sempre a acertar em cheio na mouche, Helena.
É a classe dominante político-mediática– conhecida de modo soft como politicamente correcto– quem fabrica esses critérios que são verdadeiros insultos aos heróis que lutam por Direitos Humanos, Democracia e Liberdade.
Qdo se ouve chamar aos HERÓIS CUBANOS “dissidentes”, além de calúnia, é uma afronta á coragem, ao carácter, à personalidade, ao heroísmo de quem luta contra assassinos bárbaros, completamente à mercê da tirania selvagem.
Qdo nos intoxicaram no pós 25 de Abril com os anti-fásssschhhhistas, democratas e etc, estavam a insultar a democracia, a liberdade e os Direitos Humanos.
Pq quase todos eles (anti-fáááá´ssschistas) viviam nos luxo capitalista, fosse em Moscovo, Praga, Argel, Paris,etc….
O q têm os HERÓIS CUBANOS, CHINESES, VIETNAMITAS, NORTE-COREANOS, IRANIANOS, SOMALIS, LÍBIOS??’
Não têm luxos capitalistas…não vivem com as mordomias dos anti-fáááásssschistas…enfrentam tiranos muito mais assassinos.
Mas têm o carácter, a verticalidade, a coragem, a heroicidade, a nobreza de princípios que faz deles verdadeiros SERES HUMANOS na luta pelos DIREITOS HUMANOS.
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Oh «Sátiro»! não te estiques muito, pois qualquer dia quem te dá o dinheiro para o Estado tepagar a tua reforma é o camarada Hu Jintao, como já paga a muito americano que gastou tudo e que agora vive do dinheirinho que os chineses injectam na economia americana.
E já agora tira um curso intensivo de cantonês ou mandarim, como fez o «kamarada» Durão Barroso, Grande Educador da Classe dos Chernes. Nunca se sabe…
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“Que eu saiba a China não tem bases militares nos cinco continentes nem invadiu países soberanos.”
-Deves estar a gozar.
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“A China é uma cultura milenar e não se compara com o barbarismo existente aqui no Ocidente.”
– È a paranoia completa. O típico lugar comum do baboquismo e analfabeto do tuga que repete tudo sem pensar.
Achas que a nossa cultura não é milenar por exemplo? faz as contas.
Achas que a cultura Chinesa não é violenta? Olha para a História deles. É só desceres de Tianamen
pelo Séc.XX abaixo e nem sabemos 1/10 do que passou na China para além de vários milhões de mortos . Depois é só ires pelas dinastias.
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No Portugal da III Republica proíbe-se manifestações de protesto contra ditadores:
http://www.publico.pt/Sociedade/amnistia-internacional-contesta-proibicao-de-protesto-em-lisboa_1464641
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-When China Exports, Everyone Pays
http://www.truth-out.org/when-china-exports-everyone-pays64815
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-The China powder keg: a nation that’s either on the edge of becoming THE superpower – or exploding into anarchy
http://www.dailymail.co.uk/debate/article-1327158/JOHN-HUMPHRYS-China-A-nation-edge-superpower-anarchy.html#ixzz14YrpmP1z
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-FORECLOSUREGATE COULD FORCE BANK NATIONALIZATION
http://www.webofdebt.com/articles/force_nationalization.php
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-Dutch parties call for another EURO-REFERENDUM
http://blogs.telegraph.co.uk/news/danielhannan/100062298/dutch-parties-call-for-another-euro-referendum/
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Já que estamos numa de orientes:
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Tres monges regressavam com o Mestre e quando chegaram à aldeia viram uma bandeira a esvoaçar ao vento.
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O 1º estudante olhou e disse ‘eu vejo uma bandeira a esvoaçar’
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O 2º disse tentando vaidoso tentando ser melhor que o 1º disse ‘não, eu vejo o vento a esvoaçar’
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O 3º ainda mais convencido, arrogante da sua sabedoria e superiorioridade disse ‘não, eu vejo o pensamento a esvoaçar’.
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Então o Mestre olhou e disse ‘não, eu vejo é as vossas bocas a esvoaçarem’.
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Depois de ouvirem a sabedoria do Mestre eremita os três monges que desleixadamente procuravam o seu nirvana Económico e Financeiro pararam e discretamente fecharam as suas bocas começando atarantados à procura dos caminhos que evitassem o olhar fixo do seu Mestre.
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Abordagem ‘billions out of thin air’ (e o Euro ?):
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As the Chinese Premier Wen Jiabao recently exclaimed, “The 20-40 percent appreciation of the yuan demanded by U.S. lawmakers would cause many bankruptcies in the Chinese state-owned enterprises, and cut jobs for urban workers and migrant workers, and eventually bring in fierce social turbulence.”
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So what the Chinese government is doing to prevent such yuan appreciation is that its central bank buys up the excess USD with yuan. How does China do that ?
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Does China have hundreds of billions of yuan just sitting around inside the vaults of its central bank ?
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No, of course not ! China, like everyone else, prints billions of yuan out of thin air!
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Instead of billions of USD floating in the Chinese market, now there are even MORE billions of newly minted yuan floating in China (remember, it takes approximately $6.5 yuan to buy $1 USD currently). The net effect of this action conducted by China’s central bank is that the price of things in China gets heated up figuratively.
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China’s yuan is what is called a non-convertible currency. What this means is that the yuan is not traded openly in international currency markets such as in New York or London.
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Arlindo da Costa,
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Disse «que eu saiba…», admissão de que não sabe nada. A China, só dede 49, já invadiu a União Soviética, a Índia, o Cambodja e o Vietname. Nem falo do Tibete, e ameaça periodicamente invadir Taiwan. Ameaçou anexar Macau (Yomen, em Mandarin) até que foi lembrada pela chancelaria de que o território nunca foi português, e assim se iniciaram as conversações para a transferência de soberania. Não estou a brincar nem a exagerar.
A China está a projectar construir uma base militar naval no Paquistão e outra na Birmânia, cercando a Índia.
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Já viu escravos chineses? Eu vi-os, com os meus próprios olhos, em Angola. Escravos, que levam dois maços de tabaco e duas refeições quentes por um dia de doze horas, trezentos e sessenta e três dias por ano. Muitos são «dissidentes». Já agora, ainda fui ameaçado pelo capataz por estar a olhar, mas respondi-lhe em mandarim, pondo o chinoca a olhar para mim, sem saber se estava a falar com um «russo» (etnia branca de língua russa do norte da china ou com um Putayo (português de Macau).
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A China sempre foi uma nação agressiva e eugénica, como aliás a maior parte dos impérios. O nacionalismo chinês está no auge, mas, amigo, o colapso geracional dá dez anos à China antes que as pensões que os idosos pedem lhes pesem em cima.
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O Arlindo parece inteligente. Peço-lhe apenas que fale do que sabe, para não ter de dizer «que eu saiba».
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