O patrão é rico
12 Novembro, 2010
O governo anunciou mais uma tolerância de ponto. A economia portuguesa deve andar muito bem, tendo em conta que num ano vamos ter umas 6 tolerâncias de ponto:
43 comentários
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O governo anunciou mais uma tolerância de ponto. A economia portuguesa deve andar muito bem, tendo em conta que num ano vamos ter umas 6 tolerâncias de ponto:
Falta o 14 de Maio no Porto.
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Prestação da economia portuguesa é a melhor entre os periféricos
in jornal de negocios online
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A intolerância é uma tristeza.
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É por isto que o FMI já cá devia estar.
E não é preciso virem muitos.
Bastam 2.
Um no gabinete do Ministro das Finanças e outro no gabinete do PM.
Cada vez que faziam uma asneira – davam-lhe um “calduço”.
Ao fim do dia tinham a cabeça inchada e cheia de nódos negras, mas ficávamos todos bem mais aliviados a começasr pelos mercados
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Isto é um país organizador de eventos.
Somos como aqueles Condes falidos, sem dinheiro, cheios de calotes, mas cagança quanto baste. E de facto, para isto, temos o PM ideal. Completamente vazio de competências, um teso, mas cheio de diplomas e estilo, à custa dos otários que nele confiaram. Como diria o “Buterres”: é a vida!…
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Depois as pessoas admiram-se de os juros continuarem a subir. Tanto cá dentro como lá fora, há muitos sinais de que o governo português não interiorizou a gravidade da situação e não está disposto a fazer sacrifícios.
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A economia portuguesa manteve uma evolução positiva, em linha com o que já se tinha verificado na primeira metade do ano. Os números hoje divulgados reforçam a justeza da revisão em alta do crescimento, apresentada pelo Governo.
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Ouvi o Campos e Cunha afirmar que são boas notícias o facto da economia portuguesa ter crescido 1,5% no terceiro trimestre de 2010. E disse também que ficou admirado pelo valor do crescimento.
Será que o Miranda, a Helena, o CAA, o jmf, etc, também são boas notícias? Duvido!…
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Intolerancia às boas noticias?!
Montepio diz que o crescimento do PIB português no terceiro trimestre “apanhou o mercado desprevenido”.
O crescimento da economia portuguesa no terceiro trimestre representa “um resultado extremamente favorável, que apanhou o mercado desprevenido”, considera o Montepio, numa reacção ao relatório hoje divulgado pelo INE.
De acordo com a estimativa rápida do INE, a economia portuguesa cresceu 0,4% em cadeia e 1,5% em termos homólogos, um crescimento que ficou acima do estimado pelos economistas.
O Montepio estimava um crescimento em cadeia de 0,2% e salienta que muitos economistas apontavam para uma contracção da economia.
O banco classifica de “notável” o comportamento do consumo privado (terá crescido 0,1% de acordo com as previsões do Montepio), dado o “aumento da taxa normal de IVA, mas, também, pela evolução do rendimento disponível das famílias, penalizado pelo aumento das taxas de IRS”.
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“Ouvi o Campos e Cunha afirmar que são boas notícias o facto da economia portuguesa ter crescido 1,5% no terceiro trimestre de 2010.”
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São péssimas notícias mas isso é demais para Campos e Cunha e você que não sabem fazer contas.
O endividamento foi muito maior no mesmo período.
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Não existe país com mais divida que os EUA….tadinhos também vão à falência!
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por falar em tolerâncias de ponto. é ver o blasfémias deserto de posts no fim-de-semana mas cheio em horário laboral. quantos de vocês são empregados por conta de outrém?
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Seria interessante que conseguissem apresentar, aqui, os cálculos do prejuízo. Só para ver se não estamos no reino da demagogia pura e dura…
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Parece-me que ficava bem a quem criticou fortemente e colocou aqui de forma célere os números do crescimento quando estes eram maus ou fez do aumento dos juros da dívida publica um motivo de título com letras gordas, ficava bem, digo eu, fazer agora uma “revienga” e dizer que os números de hoje são positivos.
Bem sei que é dificil, mas em todo o caso tudo é possível. Vamos aguardar…
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Não é positivo, é péssimo pedir emprestado 10% do PIB/ano e crescer 1,3% do PIB/ano.
É assim tão difícil perceber isso ?
A aritmética é assim tão complicada?
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E esqueci-me dos juros.
É péssimo pedir emprestado 10% do PIB, pagar os juros sobre os 10% pedidos emprestados e crescer 1,3% do PIB.
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Se o País tivesse crescido 3% no trimestre em vez de 0,4% sim seria bom resultado. Só assim é cobria o endividamento. E estou a excluir o endividamento privado…
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Post demagógico
(não moro em Lx)
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é intolerável:
Grécia e Irlanda estão em contracção, enquanto Espanha e Itália apresentam crescimentos mais ténues do que Portugal.
O PIB da Grécia caiu 1,1 por cento em cadeia e 4,5 por cento em termos homólogos. O PIB espanhol estagnou face ao segundo trimestre e cresceu 0,2 por cento face ao ano passado.
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Reflexos de esses países estarem a controlar as contas e Portugal não.
Que tal voltar para a escola primária?
Já agora pelo caminho faça as contas endividamento/”crescimento” desses países.
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Portugal com aumento de endividamento de 10% do PIB mais crescimento de 1,3% do PIB está numa recessão de 8,7%.
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Mas talvez seja pedir demais.
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Catástrofe horrível.
Estragaram todos os posts de fim de semana do grande economista e financeiro e os lençois de comentários previsões e prognósticos do grande anti-comuna.
Isto devia ser proíbido.
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esqueceu-se da terça feira de carnaval
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Demagogia è portuguesa: o problema é trabalhar-se pouco tempo. Portugal é dos países da CE onde mais horas se trabalha anualmente. O problema é que todas essas horas são improdutivas. Mais do que nas pontes e nos feriados, o problema reside na forma desorganizada do trabalho nacional.
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“O PIB da Grécia caiu 1,1 por cento em cadeia e 4,5 por cento em termos homólogos. O PIB espanhol estagnou face ao segundo trimestre e cresceu 0,2 por cento face ao ano passado.”
Claro, países socialistas, que mais se pode esperar?? Enquanto para a Alemanha, de governo direita/liberal, estão a prever crescimentos superiores a 3% para 2010! Incrível, não há pouco estavámos todos atolados pela crise e eles já estão a sair dela a todo o vapor.
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Os economistas do painel de conselheiros independentes do Governo alemão, conhecidos pelos “cinco sábios”, prevêem um crescimento de 3,7% para 2010, acima do prognóstico oficial de Berlim de 3,4%.
Segundo a imprensa alemã, no relatório anual 2010/11, que será apresentado, hoje, na capital alemã, os economistas apontam para um crescimento de 2,2% em 2011. Outra boa notícia para a chanceler, Angela Merkel, refere que o défice orçamental não deverá ultrapassar os 2,4% do Produto Interno Bruto (PIB) em 2011, aquém do limite de 3% do Pacto europeu de Estabilidade e Crescimento (PEC). A mesma fonte avança que a taxa de desemprego deverá continuar a cair para menos de 7% – ou três milhões de desempregados – em 2011. Não obstante, os “cinco sábios” rejeitam uma descida da carga fiscal, que voltou a ser tema de debate devido à retoma inesperadamente forte da economia alemã. Em vez disso, os economistas propõem o reforço da consolidação das finanças públicas.
Compare-se este paraíso neoliberal com a “merda” dos países socialistas.
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A última frase é de minha autoria.
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Mais uma tolerância de ponto para Lisboa. Não tem problema, Portugal paga.
Portugal = Colónia de Lisboa.
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O preocupante no crescimento de 1,5% é perceber que aconteceu devido ao descontrolo total da despesa pública. O défice neste momento deve ultrapassar os 10%.
Não há volta a dar. Temos de entrar em recessão e depressa, antes que a única solução seja uma longa depressão.
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Isto andava p’rá frente era com a malta a trabalhar debaixo de chicote e contentar-se com um prato de sopa. Trabalho barato, de preferência escravo é que fazia andar o país.
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O patrão até é rico, já a empresa que gere é outra conversa…
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Se o rendimento per capita da região de Lisboa equivale a 130% da média da CE, bem pode santo antónio e o primo dele, vicente, folgar uns dias, enquanto o resto do País trabalhe e arrecade mais uns trocos.
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Os metalúrgicos alemães que trabalhem e que aforrem para poderem emprestar aos tugas em dias de feriado prolongado…ora bolas.
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lucklucky
Já que é tão forte em contas diga-me se houve algum governo que após o 25 de Abril baixou a despesa publica?
Se sim, diga qual ou quais!…
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“Compare-se este paraíso neoliberal com a “merda” dos países socialistas.”
“A última frase é de minha autoria.” Da tina, que lhe faça bom proveito e nos traga os tais neoliberais, que tão bons resultados dão na estranja, enquanto cá têm demonstrado a mesma “shit”.
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“Já que é tão forte em contas diga-me se houve algum governo que após o 25 de Abril baixou a despesa publica?”
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Houve pequenos períodos de vários governos mas sem consistência. Ou seja todoas aumentaram.
Nenhum Governo no pós 25 de Abril teve bom comportamento. O Regime todo baseou a sua aprovação em fazer promessas que implicavam sempre crescer a dívida publica, só possível porque era baixa.
A partir de determinado momento chega-se a um custo dos juros enorme. Que onde estamos a chegar.
Aliás, isto é uma suposição,se o Estado Novo tivesse distribuido benesses da mesma maneira quando as coisas começaram a ficar complicadas nunca teria caído pelo menos até aos anos 80.
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A ordem é rica e os frades são poucos.
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Aliás, isto é uma suposição,se o Estado Novo tivesse distribuido benesses da mesma maneira quando as coisas começaram a ficar complicadas nunca teria caído pelo menos até aos anos 80.
Está aqui um belíssimo mote para uma bela discussão.
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Intolerável, essa “tolerância de ponto” !, mesmo que no país não houvesse qualquer crise.
Provincianismo puro !, eleitoralismo também, deste governo, aliado a um facilitismo tuga que muito tem prejudicado a sociedade em geral. Um país evoluído e um governo competente não sugerem aos habitantes duma cidade que se “baldem” ao trabalho só porque um evento com a magnitude da Cimeira da NATO leva a um local (e não a sequer metade da cidade) líderes mundiais.
Essa “tolerância de ponto” não facilita a segurança do local, pelo contrário.
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O aumento do PIB tem muito a ver com o aumento da divida em 140 mil milhões.
A diferença de Portugal face aos EUA ou UK é que não temos moeda própria e por isso a nossa divida é em moeda externa (euro) que temos de obter antes de gastar, o que aumenta os juros muitissimo.
Os EUA ou UK gastam primeiro e no dia seguinte pedem emprestado de volta o que gastaram, o que mantem os juros baixos.
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PMP, por outras palavras,
“Se os EUA fossem a Grécia, Portugal ou Irlanda estariam agora frente a uma intervenção do FMI. Mas como são uma potência imperial o seu banco central pode, a partir do nada, criar 600 mil milhões de dólares e injectá-los na economia – a chamada “facilidade quantitativa”, que ameaça afundar o papel do US dólar como divisa de reserva mundial.” resistir.info
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Os Reguladores de Nevada e New Jersey (Estados Unidos) estão na posse de um relatório com implicações na segurança internacional.
No dia 8 de Setembro de 2005, o jornal Wall Street divulgou nas suas páginas que o Serviço Secreto dos Estados Unidos, o Departamento do Tesouro para o Terrorismo e Inteligência Financeira (TFI), o Departamento dos Estados Unidos para a Imigração e Serviços Aduaneiros e o Departamento para a Segurança Interna investigaram a lavagem de dinheiro por um banco de Hong-Kong controlado pelo magnata do jogo Stanley Ho.
Ainda segundo o relatório, Stanley Ho, um chinês de 84 anos (à data da conclusão do relatório) que deteve o monopólio de jogo em Macau durante 40 anos, tem conecções profundas, documentadas, com as Tríades (crime organizado chinês).
Stanley Ho viu negadas as licenças para casinos, que solicitou, em todas as jurisdições reguladas fora de Macau. Recentemente, os reguladores de Singapura obrigaram a empresa concessionária local a cortar as ligações com Stanley Ho antes da abertura de um casino em Singapura…
É com o status deste que o governo aceita um despedimento colectivo de 112 pessoas do casino estoril para os substituir por precários sem a mais leve investigação . Quem investiga este despedimento com milhões de lucros e 50% estado.
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mais uma vez contrariado,lá tenho que dar a minha opinião so bre as pontes,mas não aquelas que também vão fundo porque não se quer gastar a repará-las – tem que ir para o tgv -: com os socialistas não há incentivo ao trabalho.veja-se o que se passa com centenas deles que têm,mensalmente,um rendimento de inserção que não insere coisa nenhuma.
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Por outra,
Qualquer país com moeda própria (mesmo não sendo os EUA) gasta primeiro e no dia seguinte pede emprestado esse valor, só para manter as taxas de juro ao nivel pretendido.
O limite aos gastos públicos têm a ver com a desvalorização da sua moeda face às moedas de onde importa bens essenciais (energia e alimentação) e à inflação de bens e serviços internos.
No caso do UK veja-se que em 2008/2009 a libra desceu muito, mas tem recuperado, apesar dos elevados déficits.
No caso do Euro, os países mais fracos estão a entrar num ciclo vicioso de juros mais altos->corte no déficit->recessão->menos receitas de impostos->juros mais altos ->…
Portanto só com uma intervenção do FMI/Fundo Europeu é possivel reduzir a despesa e manter os juros em 5% (como na Grécia).
É isso que os mercados estão a sinalizar, depois da teoria da aprovação do orçamento de cruz ter ido para o lixo.
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É evidente que, se o país estivesse com o défice controlado, e com um endividamento a rondar os 100% isso não acontecia, e como Portugal é o país das maravilhas…
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