A propósito
18 Novembro, 2010
destas notícias Cães saudáveis usados como cobaias no curso de Veterinária da Universidade de Évora e Cães vivos usados como cobais na universidade
qual é o motivo de indignação?
a) usarem-se cães como cobaias nos cursos de veterinária?
b) Os cães cobaias estarem vivos?
c) Os cães cobaias serem saudáveis?
Pessoalmente tenho uma dúvida que não vi esclarecida nestes artigos: Se não existirem cobaias é possível aos veterinários aprenderem a ministrar anestesias, extrair orgãos e demais intervenções que uma vez licenciados praticam?
43 comentários
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qual é o motivo de indignação?
a) Não
b) Sim
c) Sim
Se não existirem cobaias é possível aos veterinários aprenderem a ministrar anestesias, extrair orgãos e demais intervenções que uma vez licenciados praticam? É, com cadáveres. Como acontece na medicina.
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Claro que nao ha motivo para indignacao.
Espero que a Helena se voluntarie para servir de cobaia num curso de medicina, talvez com uma lobotomia a coisa va ao sitio…
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O que me choca é que com qualquer animalzinho mal tratado (mesmo com fins que o justificam) é uma chuva de lamúrios e indignação, quando o animalzinho é humano é total a indiferença. A forma com que se responde a esta aberração é…citar Gandhi.
Igualmente ridícula a atenção dos “Defensores dos Animais” centrar-se nos cães, gatos e touros…provavelmente os animais mais previlegiados da Natureza.
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levemente fazendo lembrar un cert regard de william S burroughs….
as pessoas são objectos, os cães ñ têm direitos,nem seres vivos devem ser….
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Ó Helena, nem parece seu. Não se trata sequer da utilização de cobaias para testar medicamentos – caso em que o fim eventualmente justifica os meios. É simplesmente usar um método que causa grande sofrimento aos animais, não lhes tem qualquer respeito, e é desnecessário – tal como o comentador anterior referiu, no estudo da medicina não são necessárias cobaias humanas (embora na China pratiquem com etnias “dispensáveis”).
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motivo de indignação, para quem não leu a notícia toda:
“No meu primeiro ano do curso foi utilizada uma cadela para a parte prática da disciplina de Anestesiologia. Todos os dias, de segunda a sexta-feira, aquele animal foi anestesiado e acordado. Até que no último dia foi abatido”
Uma outra ex-aluna, que hoje exerce numa clínica veterinária em Évora, conta que chegou a “simular cesarianas em cadelas que não estavam grávidas e retirei órgãos, como o útero e os ovários”
Uma cliente minha queria adoptar uma cadelinha, mas não foi permitido. As ordens eram expressas, qualquer cão que entrasse no Hospital Veterinário era para ser abatido.
Ou será que qualquer ser humano que vá tratar os dentes à faculdade de medicina dentária, ou arranjar o cabelo à escola de cabeleireiros também tem de ser abatido?
Ou na faculdade de medicina andam a ensinar procedimentos médicos em cidadão incautos azarados?
Lá vem a frase: “estás a ser tratado que nem um cão!” à memória.
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Se forem 30.000 abortos anuais já não há indignação !!!!!!
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««Se não existirem cobaias é possível aos veterinários aprenderem a ministrar anestesias, extrair orgãos e demais intervenções que uma vez licenciados praticam? É, com cadáveres.»»
.
Anestesiar cadáveres?
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fala-se de maus tratos a animais, e aparece logo alguém a falar de abortos..
outros virão a falar de violência doméstica, trabalho infantil, insegurança, ensino, estado da economia, cimeira da nato e outras coisas mais…
mas voltemos ao assunto em causa, maus tratos a animais…
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A Helena esteve mal, muito mal, hoje, neste texto. O que a notícia descreve são verdadeiros actos de crueldade, perfeitamente evitáveis.
Mas o comentador Bovino responde-lhe à letra… por isso, nada mais direi para além de expressar a minha incredulidade.
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Sempre podiam praticar essas intervenções em fetos, ainda vivos.
Isso sim, que maltratar e matar crianças que ainda não chegaram a nascer é que está bem, não causa nenhuma tristeza a ninguém, e até é evoluído. Mas com cãezinhos é uma barbaridade.
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O melhor do mundo são as crianças. E os animais.
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A de anestesiar cadáveres é mesmo genial! Parabéns ao génio da medicina.
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Helena Matos, por mais estranho que lhe pareça, asseguro-lhe que é perfeitamente possivel ensinar medicina, veterinária ou humana, sem dissecar animais vivos, seja a cadela laika, seja o senhor Antunes. Acho que um bocadinho de pesquisa não lhe faria mal.
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Que um bovino confunda uma pessoa com um animal, vá lá, o facto de saber escrever já é uma grande evolução. Agora um Zé, mesmo sendo de Portugal, esse país em que os vermes têm estatuto de seres humanos é que seria mais de estranhar. Mas é assim.
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Este caso de Évora, com o que se vai sabendo, parece ser de total desrespeito até pela lei:
http://abarrigadeumarquitecto.blogspot.com/2010/11/evora-um-mau-exemplo-na-defesa-dos.html
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Francisco e fredo… touradas.. estão-se a esquecer das touradas… e do trabalho infantil… vá-lá há tantos outros assuntos param serem abordados na questão de maus tratos aos animais… esforcem-se…
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O facto de eu “confundir pessoas com animais” nao invalida que pessoas como voce sejam autenticas bestas.
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Goodfeeling:
E as baratas? Formigas, Moscas, e outros insectos? Piolhos? Chatos?
E os ratos?
E os vírus e bactérias?
Tanta vida animal que é preciso defender da crueldade humana!
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De facto, a maioria das pessoas, são despreziveís. Se já nem os animais se respeitam, quanto mais as ” pessoas”.
Abriu um centro comercial, no Barreiro, deviam ir para a porta de entrada, abanar a cauda e sentar-se nas patas traseiras com um cesto de esmolas na boca.
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E seria muito dificil os alunos praticarem com animais doentes que precisam mesmo de ser anestesiados, operados etc?.
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Que Post mais abjecto !
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Decide o veterinário que os cães vadios são abatidos ao fim de um mês de cativeiro.
Começo a ficar com dúvidas para onde vai a carne.
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esse tipo de actividade pratica-se nas melhores faculdade de veterinária do mundo por isso portugal é líder mundial em educação e investigação. sempre a inovar e a pensar no futuro.
parece-me uma óptima ideia que se usem animais saudáveis. também acho que de se deveriam usar seres humanos (presos, deficientes, doentes em fase terminal, adolescentes grávidas, pessoas com mais de 80 anos, políticos, o prof Marcelo, jornalistas e afins) nas faculdades de medicina. o único que me parece lamentável é que as aulas não estejam disponíveis online. imagino que ainda não chegou a banda larga nem entregaram os Magalhães. mas lá chagaremos. o camarada Sócrates não nos vais decepcionar e vai continuar a levar-nos pelo bom caminho.
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O Blasfémias agora e especialmente pelas penas do filósofo João Miranda e pela naturalista Helena Matos estão a especializar-se nos posts menos lúcidos.
E depois com uma certa sobranceria não respondem aos comentários.
Não tarda nada que não façam como o desaparecido em combate CAA e fechem os comentários.
Houve um tempo em que se vinha aqui para aprender.
Sobre este Bovino disse tudo.
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tadinho do crocodilo…
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helena,
quer dar “uma voltinha” como cobaia?
ou vai confiar nos veterinários para a tratarem?
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Eu deixo a recomendação à Helena Matos para proceder em coerência com as ideias que defende, voluntariando o seu corpo à Faculdade de Medicina para que os alunos possam exercitar-se na remoção de órgãos. Começaria pelo cérebro…
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Porquê o cérebro e não a bexiga?
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Lê-se os comentários a este post e percebe-se que é preciso acabar com algum tipo de experiências com seres “humanos”.
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Se o seu avô não experimentasse o sexo, nunca vc seria Neto.
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see what i mean?
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http://sol.sapo.pt/inicio/Sociedade/Interior.aspx?content_id=4738
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A PETA é então um excelente exemplo de bom trato aos animais e a Planned Parenthood o mesmo com as pessoas.
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Não sei como é que os outros veterinários do país têm aprendido tudo o que sabem sem torturar canitos.
Querem ver que aprenderam coisas nos livros, essas velharias fora de moda?
E se necessitavam de animais vivos, com miolos do tamanho de canitos, não podiam selecioná-los vendo televisão ou lendo jornais?
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Excelente texto de Helena Matos no jornal Público de hoje. Faltou, talvez, uma referência aos torpedeamento de Sócrates à “sua” Administração Pública, em vez de governar, e ao facto de a direita o apoiar de uma forma que o deveria envergonhar… se ele fosse do género.
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É difícil acreditar que Helena Matos subscreva este retrogradismo, mas como se vê tem seguidores à altura. Não é novidade que HM faz gala em ter esta postura perante tudo o que lhe soe a protecção de animais. Desconheço que mal lhe fizeram, mas há aí um recalcamento por resolver. Olhe Helena, eu que não sou jornalista fiz algum trabalho de casa. Telefonei a amigos veterinários de Lisboa, ligados a diversas faculdades, que me confirmaram que tal prática não é corrente, no seu entendimento é ilegal e eticamente inaceitável. Ao contrário das asserções ignorantes que por aqui se vão fazendo, dizem-me que os alunos aprendem a prática em consultas (de tratamento) a animais particulares e, também, provenientes de associações, sempre com supervisão de um professor. No segundo caso, tratam-se de animais que voltam às suas instituições de acolhimento para adopção. E a formação prática dos alunos conclui-se no período de experiência obrigatório em regime de estágio. Que diabo, nos dias que correm até um arquitecto tem de fazer um ano de estágio para ficar avalizado para exercer a profissão…
Por isso, senhora jornalista, faça o seu trabalho de casa antes de escrever disparates. Se faz favor.
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Helena
O que esta gente pretende é obter o título de Médico Veterinário na “universidade das novas oportunidades”.
Quanto ao informado Daniel Carrapa, pergunto se, para ensinar o currículo da disciplina de cirurgia (cumprindo as regras éticas de não causar sofrimento – anestesiando), devolvem os animais para adopção, depois de ser ter efectuado a ablação de órgãos ou amputações de membros.
Informe-se melhor, faça o trabalho de casa.
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aequanimus, também deves ser professor de veterinária na Universidade de Évora. A imagem mental de vos imaginar a anestesiar animais abandonados, para de seguida lhes extrair órgãos ou amputar membros, e depois eutanasiá-los, já diz tudo quanto ao vosso entendimento do que são “regras éticas”.
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Bom dia,
Vimos por este meio denunciar a situação que se passa no Canil Municipal de Évora – Centro de Recolha Oficial, e que tomou neste momento proporções drásticas de desrespeito e desconfiança pelo nosso trabalho, para além do desrespeito pelo bem-estar dos animais alojados no canil.
Graças ao nosso trabalho de divulgação dos animais para adopção através de uma mailing list e site da Câmara, a adopção cresceu exponencialmente, chegando a aparecer várias pessoas interessadas no mesmo animal. O nosso ânimo tem sido elevadíssimo, atingindo o número de 100 adopções no corrente ano. Em anos anterior as adopções rondavam os 20 animais por ano. Apesar disso sofremos constantemente a pressão do Dr. Flor Ferreira que elabora semanalmente listas de animais para eutanasiar, com o pretexto de os animais não poderem permanecer mais de um mês no Canil, devido aos custos associados à sua manutenção. Sabendo nós que o custo da eutanásia é bastante superior aos custos da sua alimentação. A cada semana, comfrontamo-nos então, com uma lista de animais para abater, de entre os quais temos de verificar e informar quais os animais que já têm processo de adoção iniciado, com o intuíto de pelo menos esses se manterem vivos.
Tendo em conta que recorrem ao Canil Municipal pessoas de todo o país para adoptar os nossos animais, facilitamos sempre que possível a entrega do animal, fora do horário de funcionamento do Canil, após as 16 horas e ao fim de semana. Há cerca de 15 dias fomos informadas pelo Dr. Flor Ferreira, que o nosso acesso à zona de alojamento dos animais estava proibido a partir das 16 horas, mesmo que o nosso horário de trabalho se estenda até às 17h30. A porta é fechada por um dos funcionários que leva a chave com ele. Não nos é permitido prestar qualquer tipo de assistência a um animal depois de encerrada a porta. Também não podemos entregar nenhum animal para adopção fora desse horário. Nem mesmo ao Sábado de manhã em que estão de serviço uma veterinária e um funcionário do canil. Somos controladas pelos restantes funcionários que são diariamente incumbidos de nos vigiar.Para além disso todos os funcionários estão proibidos de deixar entrar qualquer pessoa no interior do canil, o que inviabiliza a adopção dos gatos que se encontram no gatil, para além de outros cães para adopção que se encontrem no interior do canil sem visibilidade do exterior.
O Dr. Flor Ferreira estabeleceu que são proibidos tratamentos aos animais alojados, incluindo desparasitação e vacinação dos animais que são para adopção, sendo unicamente vacinados contra a raiva e desparasitados contra a equinococose no momento em que saem do canil. Isto conduz a que possam ser adoptados pela população animais portadores de doenças com carcater zoonótico. Esta prática contraria seriamente a função do médico veterinário municipal, de protecção da saúde pública, e o Decreto-lei nº315/2003 de 17 de Dezembro, que exige a existência de um plano de profilaxia médica e sanitária, para os animais alojados. Acabamos por fazer alguns tratamentos, embora com medicamentos por nós adquiridos, existindo um fundo de maneio que poderia ser utilizado regularmente para este efeito.
Para culminar, na passada quarta-feira, dia 10 de Novembro, o Dr. Flor Ferreira eutanasiou ele próprio 7 cães, 3 dos quais com processos de adopção em fase final, e 2 em fase inicial. Quando confrontado com a situação disse apenas que os animais não poderiam ficar mais de um mês no canil, e que por isso seriam abatidos. Muito embora o canil não se encontrasse cheio.
Estamos numa situação de total desconfiança, descrédito, e desrespeito pelo nosso trabalho.
Desde que inciamos as nossas funcções nesta instituição o funcionamento do canil municipal foi gradualmente alterado, tendo existido obras de remodelação, e melhorando diariamente as condições dos animais alojados, e sua hipótese de sobrevivência. Conseguimos melhorar a opinião pública relativamente ao canil municipal, limpando a imagem negra do passado, esquecendo fundamentalismos que em nada ajudavam à problemática grave do abadono e detenção irresponsavel de animais. Todo este trabalho foi desenvolvido também junto da população, através do Projecto Fiel. Todos estes acontecimentos desrespeitam o nosso trabalho e impedem que continuemos a exercer funções no NVSP, pelo que solicitamos a intervenção dos responsáveis. Informámos o Eng. Costa dos ultimos acontecimentos, e aguardamos a marcação de uma reunião com o Presidente para discutirmos qual a posição da Câmara Municipal de Évora face a esta situação.
Com os melhores cumprimentos,
Agradecemos desde já a vossa atenção,
Maria Leonor Quítalo
Ana Margarida Calado da Câmara Pereira
Médicas Veterinárias da Câmara Municipal de Évora
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“Sabendo nós que o custo da eutanásia é bastante superior aos custos da sua alimentação”
Sendo fixo o preço do medicamento utilizado na eutanásia, não dependerá esta relação de custos do tempo de manutenção dos animais? (se 1 dia de alimentação custa X, 30 dias custam X * 30)
Depois de ler este comunicado apercebemo-nos que, afinal, o problema do ensino baseado na vivisecção não passou de um pretexto para chamar a atenção das más relações profissionais e hierárquicas na gestão do canil da câmara, cujos protagonistas se revelam incompetentes para resolver dentro da instituição, procurando outrossim recorrer a meios exteriores de mobilização popular.
Para este peditório não contem comigo. Só um inquérito institucional rigoroso permitirá aquilatar das responsabilidades dos profissionais em litígio. É deontologica e disciplinarmente reprovável manipular as emoções das populações para ajudar a condenar ou absolver profissionais envolvidos numa questão que deverá ser resolvida pelos meios administrativos e disciplinares da instituição pública onde exercem a profissão. Para além disso existe a Ordem dos Médicos Veterinários onde as questões do foro deontológico podem ser resolvidas. Em última instância existem os tribunais.
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Há mais gente a estudar cães:
http://www.cnn.com/2010/LIVING/11/18/intelligent.dog.psychology/index.html?hpt=C2
(Pode ser que este comentário passe)
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HOT DOG!!!!!!!!!(s)
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