Relação sado-maso
É a que o governo e seus sicários parlamentares gostariam de ter com os contribuintes. Aqueles fazem muito bem o seu papel, sempre de chibata em punho em frenética agitação e procurando açoitar-nos com sádicas vergastadas. Os contribuintes, nada atreitos a perversões escabrosas, abominam naturalmente o papel de masoquistas. Alguns, mais ágeis, vão conseguindo para já esquivar-se e tentam retardar ao máximo a desfiguração pelas inevitáveis chagas.
Mas para os “activos” vale tudo, desde a utilização de armas “menos lícitas” a um discurso com tanto de sedutor como de ridículo, em que pretendem convencer os parceiros da “dimensão ética e moral” do masoquismo.
Tarde ou cedo, os “passivos” de maior peso irão cansar-se de tantas e contínuas chibatadas e demandarão outras paragens, em que estejam salvaguardados os direitos mínimos e vigorem efectivas sanções à “violência doméstica”.
Actualização: é que já não há vergonha! Para além da violência sádica, o caso assume foros de chulice escancarada.

Meu caro LR,
Estás a usar palavras bonitas, e ainda por cima caras.
“…sicários parlamentares …”
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Provavelmente, para a própria empresa, seria melhor abater a dívida. Mas era errado pagar mais impostos se forem distribuidos resultados. Para a reputação da PT, esta medida de evitar pagamento de impostos é benéfica e não neutral, como refere o analista.
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O accionista da PT deve ser protegido contra a voragem do Estado. E se o accionista é protegido deste stake holderparasita, chamado Estado, a PT faz muito bem em distribuir os resultados sem penalizar quem arrisca os seus capitais na empresa.
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Claro que o Estado sente-se enganado, pois foi o poder político que conseguiu o negócio que permitiu essas mais-valias. Mas isso é problema de um Estado que usa a empresa em seu benefício (como compra de fazedores de opinião, vulgo média) e seus políticos.
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Aliás a Portucel também vai distribuir reservas para evitar uma penalização maior em termos fiscais. O que é de salutar e os accionistas agradecem. :))
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Inconcebível em qualquer Estado de boa fé. Só uma avis rara do calibre de Afonso Candal, aliás na esteira do pai, se lembraria de semelhante coisa.
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Fuga ao Fisco. Ponto.
O resto são dores de accionistas que Blasfémias tende a acomodar nesta sua saga liberal-terrorista. Nem o Mónaco, sem AJJardim vos daria guarida, tal é vossa propensão para o Estado Zero.
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(…) A Irlanda é que era. Impostos baixos, desregulação laboral, exposição sem limites aos riscos externos, a receita mais do que perfeita. Devíamos seguir-lhe o exemplo porque os factos não enganavam. Aquilo é que era uma maravilha.
Depois dos factos se virarem contra os adoradores da Irlanda, eles não desarmaram (…)
in Arrastão
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“Fuga ao Fisco. Ponto.”
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Tem toda a razão. Até lhe digo mais, o PS devia criar uma lei que proibisse a compra de carros, para os que “fogem aos impostos” comprando agora, sabendo que para o ano estão mais caro. lololololololol
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O populismo é mesmo lixado. É como acusarem-me de ser criminoso por uma lei que entra em vigor em 2011, por um facto ocorrido há 20 anos. Este caso é a mesma coisa. Só que, como o populismo esquerdista cega o discernimento desta gentinha… Depois queixem-se que ninguém investe e empresta dinheiro a Portugal.
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Afondo Candal está ali por ser filho de um outro Candal.
Não é para levar a sério.
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Os socialistas para tentarem ficar bem na fotografia, vão arranjar maneira de este ano “entalarem” uns milhões de euros a algumas empresas, que no ano que vem vão passar a pagar impostos noutro país onde as regras do jogo não mudem ao intervalo.
O governo tem sido igual a si proprio e não soube lidar com o problema. O ministro das finanças não pode acusar a maior empresa portuguesa de estar a fugir aos impostos. Mas Teixeira dos Santos parece ter aprendido bastante bem o estilo Hugo Chavez.
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anti-comuna Posted 18 Novembro, 2010 at 16:48 |
(…) criar uma lei que proibisse a compra de carros, para os que “fogem aos impostos” comprando agora, sabendo que para o ano estão mais caro. lololololololol (…)
Demagogia.
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Caro Portela, porque é demagogia? Os agentes económicos reagem quase todos da mesma forma. Se os xuxas queriam chupar mais, que metessem a lei a cobrar a partir da sua publicação. Demagogia é querer espremer os demais, porque são “ricos”. Os que compram carrinhos já não o são e já não devem ser parasitados?
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Um país sem sentimento de solidariedade entre os seus cidadãos
NÃO MERECE EXISTIR. . .
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licas,
“Um país sem sentimento de solidariedade entre os seus cidadãos
NÃO MERECE EXISTIR. . .”
Quem é que o impede de ser solidário? Força! Trate de abdicar desde já de algo a favor de um seu semelhante que necessite. E quem lhe garante que o Estado, com o produto da extorsão fiscal, pode ajudar melhor quem necessita do que se for você a fazê-lo directamente? E quem lhe garante que o accionista da PT não pode também fazê-lo de forma mais eficaz que o Estado? Por exemplo, reinvestindo o dividendo e criando empregos.
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Demagogia? Por amor de Deus! O Portela Menos 1 vai com toda a certeza adiar a compra do seu Citroen C1 (espero que goste do modelo) para 2011 porque, deste modo, tem a garantia que já vai pagar o IVA a 23% para além do aumento do IA (e do IVA sobre o IA). Aqui temos um exemplo de um cidadão solidário.
Quanto a mim, confesso-me: não vou comprar um carro novo este ano nem nos próximos. Estou teso e, prospectivamente, assim continuarei.
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Abençoados sejam os que fogem aos impostos!… Tostão que fuja a esta gula desperdiçante é tostão ganho para a causa do bem estar material. E também espiritual pela satisfação que dá ver estas sanguessugas a salivar de fome!
Excelente metáfora esta da violência doméstica sado-maso nalguns casos (há contribuintes muitíssimo burros, como aqueles que pedem factura só porque sim), ou simplesmente sádica noutros casos, entre os quais o meu. Pela parte que me toca, só lá caem os tostões que eu não puder salvar!
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