Citando Paul Krugman

Ah! – mas já não sofremos sob o “fássismo”…
O outro tinha, e continua a ter, carradas de razão : somos, e continuaremos a ser, ” o povo do caldo da portaria do convento”.

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“Isso só prova que a União Europeia se está nas tintas para Portugal e para o futuro dos portugueses.”
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Esta foi profunda. Mais uma tirada à loira! hehehehehh

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O Krugman tem razão, o valor é demasiado alto. O problema é que mesmo se chamar-mos o FMI, o valor continuará a ser demasiado alto. Com uma dívida de quase 100% do PIB, um juro de quase 6% a 5 anos (as condições da Irlanda) ou mesmo pouco mais de 5% (as condições da Grécia) e um crescimento anual do PIB de 2% (e estou a ser muito optimista) dá direito a quê?

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Não Tina, isto só prova, únicamente, que a UE não sabe lidar com o assunto.
Não é nada de “pessoal” contra nós.
Pelo contrário, acho que até nos t~em tratado melhor a n´so do que aos gregos ou aos irlandeses.
(afinal somos uns gajos porreiros e tal, e temos sol e tal, e umas “mines”, e pinga da boa, e bifanas, e enchidos, e somos uns gajos fixes que até nem somos más pessoas que só é pena serem um bocado despesistas e tal….)
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Só quem não tem os cinco alqueires bem medidos é que pode sequer supor que a UEM se pode manter exactamente (a nível de regras) tal como está.
A esses recomendo umas lições de economia, coitados (nem que seja pelo correio).
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Não, não vale vir falar logo dos anglo-saxões como se quem se atreve (oh suprema BLASFÉMIA!!) a criticar a forma como isto está a ser conduzido pela UE estivesse “feito” com o UK ou os USA. Quem vem logo com essa cantilena estafada não passa de um demagogo fala-barato armado em esperto pois toda a gente sabe que o UK e os USA (especialmente estes) estão (passe o eufemismo): sooooo f*cked!
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Quem se convenceu que o “Club Med” podia partilhar, de forma simples e sem mais chatices, a mesma moeda que a Alemanha enganou-se.
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O erro foi, talvez, termos entrado para o Euro cedo demais (relembro as “reticências” da Alemanha em relação à entrada de alguns países, isto para quem tiver boa memória) mas, muito muito, muito, muito pior, seria saír agora, especiamente nestas circunstâncias.
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Implodir?!
Bom, se calhar não diria “implodir” mas não vai ser bonito quando e/ou se os USA (primeiro as cidades, depois os Estados e depois o Governo Federal) entrarem em incumprimento.
A este respeito:
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“I am writing in response to your request for an estimate by the Treasury Department of when the statutory debt limit will be reached, and for a description of the consequences of default by the United States.

Never in our history has Congress failed to increase the debt limit when necessary. Failure to raise the limit would precipitate a default by the United States. Default would effectively impose a significant and long-lasting tax on all Americans and all American businesses and could lead to the loss of millions of American jobs. Even a very short-term or limited default would have catastrophic economic consequences that would last for decades. Failure to increase the limit would be deeply irresponsible. For these reasons, I am requesting that Congress act to increase the limit early this year, well before the threat of default becomes imminent.
Treasury would prefer not to have to engage again in any of these extraordinary measures [suspension of the issuance of certain types of government debt and government investment vehicles]. If we are forced to do so again, these measures could delay the date by which the limit is reached by several weeks. Once these steps have been taken, no remaining legal and prudent measures would be available to create additional headroom under the debt limit, and the United States would begin to default on its obligations.
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Timothy Geitherner, US Treasury Secretary
FONTE:http://www.marketoracle.co.uk/Article25418.html
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Quem julga que nos vamos ficar a rir sem nada nos acontecer está enganado, ou quer enganar ou é ignorante.
Há quem continue a analisar a economia à luz do passado mas vivemos tempos de grande incerteza e as circunstâncias são hoje muito diferentes das de outras crises passadas.
O que se pode passar é que podemos muito bem chegar a um ponto em que ninguém se vai ficar a ….rir.
(neste momento já são cada vez menos os que, sequer, esboçam um sorriso. por motivos diversos mas que me parecem óbvios)

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O Paul Krugman aborda uma questão pertinente.
A Europa está em processo de auto-destruição.
Manuel Alegre tem razão quando diz que é preciso dar um murro na mesa e mandar o directório europeu para a puta que os pariu.
Não vergando a espinha aos agiotas que nos vamos safar!

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“Manuel Alegre tem razão quando diz que….”
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Quem?!
LOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOL!
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Vá ver se chove.

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“Não Tina, isto só prova, únicamente, que a UE não sabe lidar com o assunto.”
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Alfred, o que eles não sabem é impôr-se. É altura de se tomarem medidas duras, tal como as que o FMI imporia. Estão a ver-nos enterrar cada vez mais e não fazem nada. No fim, a Grécia e a Irlanda, terão as suas finanças resolvidas e nós estaremos na mesma só que cheios de dívida e juros para pagar.

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Esta é metida, que vai de encontro ao Passos Coelho e à nossa Tina, desiludida com a sua antiga paixão: Sócrates.
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Tina, engula em seco, que o homem tem toda a razão:
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“onha”, porque “é incapaz nestas circunstâncias de defender medidas que impõem sacrifícios” e de ter “vergonha de dar a cara”.

“Acham que é mais fácil contornar com o Fundo Monetário Internacional, porque o Fundo Monetário Internacional serve como bode expiatório” para as decisões impopulares, afirmou novamente. ”
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In http://www.jornaldenegocios.pt/home.php?template=SHOWNEWS_V2&id=462725
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O Passos Coelho, aos meses que lá está, propostas não as faz. O tal prometido governo-sombra ficou-se pelas intenções, talvez porque chove. E, por fim, não tendo coragem de propor medidas duras, está à espera da queda da maçã podre. Diga-se de passagem, pode servir os interesses eleitorais dele, mas também me dá poucas garantias que faria diferente se estivesse lá. Ou está à espera que seja o FMI a fazer o trabalho dele?
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A direita tem que começar a propor alternativas à má governação do governo e não se limiar a esperar que venha o exterior fazer o nosso trabalhinho de casa. Mas pode ter azar. O governo é capaz de evitar a entrada do FMI e a oposição poucas oportunidades terá para derrubar o governo. Além disso, até os comunas já o adiantaram, não aprovarão uma moção de censura ao governo.
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Para o governo, estes erros da direita são oportunidades para se consolidar e ganhar balões de oxigénio. Se o crescimento económico for mais alto do que o pessimismo reinante prevê, o governo faz um brilharete às custas de uma má oposição. Ora toma, que é para aprenderes a fazer oposição. lololololol

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Anti-comuna, ultimamente surpreende-me. Mesmo com um esforço que imagino titânico em reunir uma serie de compradores por toda a Europa, porque tudo indica que a coisa foi um “sucesso combinado”, a bolsa disparou antes de se saber os resultados do leilão e no mercado secundário a pressão era de descida, ou seja, bancos a intervir para depois trocarem no BCE, mesmo assim a coisa ficou em 6.7% a 10 anos e a 5,36% em 5 anos , incomportável. Basicamente uma encenação para enganar tolos.

Você meteu-se nessa trincheira anti anglosáxonica e agora está a fazer um bocado figura de parvo, o que me surpreende porque o tenho muito em consideração. Que os EUA e os ingleses também estão na merda, isso sabemos nós, mas agora embarcar no discurso do “sucesso”, por amor do São Bagacinho.

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“Vamos ver se Portugal não irá exportar o suficiente para calar os criticos do euro.”
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Eu não sou crítico do Euro em si e como ideia. Sou, com Sua licença, umm pouco crítico em relação à forma…digamos….”apressada”….como alguns países entraram.
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Em relação ás exportações não sou tão optimista….ainda por cima num tempo de grande volatilidade mundial. Se qulquer “variável” se altera ou se algo (na Urbe ou no Orbe) dá para o torto……é p’ró galheiro.
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Não percebo o porquê de tanta acrimónia contra o Reino Unido.
É por não terem o Euro?!
Bom, mas há muitos mais países na UE que não o têm e, que se saiba, o UK é um estado soberano e tem todo o direito de adoptar a moeda que lhe apetecer e/ou lhe for mais conveniente.
(e até se comportam bem 🙂 e são um membro relevante e antigo da CEE/UE)

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“O governo é capaz de evitar a entrada do FMI…”
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Não quero parecer ou ser agoirento mas não estou a ver bem como…..a não ser que seja a UE a não querer mas também não me parece pois, se os problemas de terminassem em Portugal ainda se aceitaria mas o problema é: Espanha.

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“Mesmo com um esforço que imagino titânico em reunir uma serie de compradores por toda a Europa, porque tudo indica que a coisa foi um “sucesso combinado”, a bolsa disparou antes de se saber os resultados do leilão e no mercado secundário a pressão era de descida, ou seja, bancos a intervir para depois trocarem no BCE, mesmo assim a coisa ficou em 6.7% a 10 anos e a 5,36% em 5 anos , incomportável. Basicamente uma encenação para enganar tolos.”
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Ou veja as coisas desta forma. Se Portugal caisse, já se preparavam para novas presas. A começar pela Bélgica (que já pôs o Rei a eunir-se com o governo de gestão), a Espanha e até a Polónia. Mas como eu penso que esta crise é um bocado artificial, e bastante política, era uma questão de tempo que a Alemanha segurasse as pontas. E segurou. Deverá permitir que se use o fundo europeu para comprar a dívida colaterizada no BCE. Mas como nestas coisas os rumores andam sempre mais lestos que as noticias, na Segunda-Feira já se notou compras, tanto nas bolsas ibéricas como até nos juros, que estavam a ser empurrados para cima, mas tinham uma parede a 7%. (No caso português.)
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Tenho para mim que este movimento só será sólido quando se estoirar com alguns especuladores. E eles até agora têm conseguido safar-se. Mesmo na anterior puxada, os gajos conseguiram voltar à carga. Desta vez não conseguiram puxar muito e agora é preciso que eles se enterrem, mas devagarinho, para torrarem a pasta e continuarem com esperanças.
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É claro que houve também arte e engenho do Sócrates, que aproveitou bem a oportunidade oferecida pelos chineses. Já a surpresa japonesa deve ter a ver com os dados preliminares do seu comércio externo em Dezembro, que lhes deve estar a meter medo. E também a defenderem o euro e tentarem baixar a velocidade com que o yene sobe.
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O que é espantoso, é que o BCE tem andado menos no mercado, segundo os dados oficiais. Tudo leva-me a crer que isto é para estoirar com alguns, que andam a atacar a dívida europeia. Mas defender a dívida europeia ameaça descontrolar a queda do dólar contra o euro. Talvez o BCE esteja mais cuidadoso. E a apalpar o que querem mesmo os americanos, que da boca para fora dizem uma coisa e depois concertam ataques à nossa dívida europeia. (E até é interessante ver as declarações do gajo da PiMCO, que tenta a todo o custo evitar o colapso da dívida estadual americana, mas critica os preços concertados dos nossos leilões, quando ele é um dos mais beneficiados com a corrupção na FED.)
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Acho é que a vitória de hoje pode ser mesmo a sério para derrotar os inimigos do euro.
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Outro que deve estar com uma cachola de todo o tamanho:
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http://blogs.telegraph.co.uk/finance/author/ambroseevans-pritchard/
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lolololololololol

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Alfred, vai-me desculpar, mas se é isto:
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“Eu não sou crítico do Euro em si e como ideia. Sou, com Sua licença, umm pouco crítico em relação à forma…digamos….”apressada”….como alguns países entraram.”
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Agora que pagamos as asneiras anteriores vamos abandonar o barco, logo agora que poderemos vir a beneficiar desse mesmo euro? É que, repare, por detrás de muita propaganda contra o euro, há muitas mentiras, como dizer-se que a Alemanha é a única beneficiada, quando em termos intracoimunitários, todos estão a vender muito mais para a Alemanha.
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Mas não percebo o seu ponto de vista. O euro não é perfeito e tem erros, mas a Europa está a corrigir os erros. Mas o maior deles, propagandeados pela critica anglo-saxonica, é de não se poder monetarizar a dívida soberana. Quando, na realidade, é esse o seu grande trunfo, mas que exige mudanças de mentalidades, que está a ocorrer. Se calhar não com a velocidade desejada, mas está-se a fazer o caminho. E a prova maior é a vitória eleitoral do governo grego, já depois de pôr em prática as medidas restritivas.
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“Não percebo o porquê de tanta acrimónia contra o Reino Unido.
É por não terem o Euro?!”
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Não. Porque estão mais sintonizados com o que fazem os americanos e são os aliados dos americanos nos ataques contra o euro. Eu não me esqueço que há dias, o Cameron disse que aceitava ajudar a Irlanda, mas mais ninguém. Aqui se vê o espírito deles: a UE serve apenas para acederem às vantagens mas não as desvantagens. Se ajudam uns que ajudem outros e não apenas aqueles que lhes fazem mossa nos balanços bancários. Aliás, sempre foram assim e sempre asim serão. Já fui eurocéptico porque precisamente acreditava nalgumas patranhas deles, porque achava que eles diziam com boas intenções mas apenas como estratégia para não integrarem mesmo na dita europa comunitária.
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“Não quero parecer ou ser agoirento mas não estou a ver bem como…..a não ser que seja a UE a não querer mas também não me parece pois, se os problemas de terminassem em Portugal ainda se aceitaria mas o problema é: Espanha.”
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Espanha, Itália, etc. Mas o perigo maior até é outro e um país que quase nunca é focado. Para já. Mas, como já o disse, basta permitir que o fundo europeu compra divida colaterizada para afastar muitos receios sobre a banca europeia. Mas, mesmo assim, estou convencido que a maior parte da banca espanhola se safará até porque tem bastantes activos diversificados em termos geográficos. Menos as Caixas, mas aí deverá o governo assumir o risco. Como o fará sem correr os risco irlandeses? Não faço a minima ideia. Mas isso é ir vendo as próprias soluções adoptadas pelos espanhois, que deve passar por consolidações, diluindo os maus activos com os bons. Se é boa solução, aí tenho as minhas dúvidas.

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Coitado, além de viver sozinho, você é daqueles que tem de esperar que as mulheres deixem. E o problema é que mesmo que elas deixem, já não consegue.

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O Joao Miranda nao e o mesmo que criticava as posicoes de Krugman e agora enaltece-as?

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Anticomuna, a Alemanha e a França estão a queimar os PIGGS e a empurra-los à força para as ajudas porque sabem que a irresponsabilidade dos PIGGS é em último caso também irresponsabilidade deles, dos bancos alemães, franceses (e também britânicos). Nós estamos pendurados na banca espanhola, a espanhola nos alemães e franceses, etc.

O dominó da dívida vai caindo e chegará ao topo, que é a banca desses países. E quando chegar todos percebem que a irresponsabilidade não foi apenas dos PIGGS, foi de todos, e é isso que alemães e franceses querem evitar a todo o custo, porque alemães e franceses enriquecerem todos estes anos emprestando fortunas nos PIGGS para lhes comprarmos automóveis, comboios e maquinaria.

Ambos os países vão ter que ajudar de qualquer forma, mas em vez de terem que socorrer os bancos deles, preferem esta forma pois quem fica com a má fama são apenas os PIGGS quando eles tiveram a mesma irresponsabilidade, e tiveram muito mais proveito que nós. Forçando os PIGGS a pedir ajuda, ficam com a fama de terem ajudado países quando mais tarde teriam que ajudar os seus próprios bancos de qualquer forma. Portugal é a última linha de defesa, pois se afundarmos afundam os espanhóis e esta encenação desmorona-se por completo pois com a Espanha é demasiado grande para se conseguir montar um teatro ao que hoje assistimos.

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Tal como referiu hoje Luís Campos e Cunha: Portugal passou nesta primeira prova; faltam as restantes.
E mais decisivas…
O magno problema não está resolvido.

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Tina, eu não culpo os alemães por nos terem vendido carros, apenas acho que muita da irresponsabilidade também foi por culpa deles e da UE em geral. Você mesmo refere as obras megalomonas, quantas vezes nos últimos anos não defenderam o TGV usando a chantagem de que se perdiam os fundos europeus ? Não percebe que as PPP’s são fundos europeus (sobretudo dos países mais ricos, alemães, etc) e empréstimos (novamente empréstimos da banca europeia). Socrates pode ser o pior governante da história deste país, mas não dançou o tango sozinho. A megalomania foi alimentada com muito dinheiro que veio todo de lá de fora. Quem não tem dinheiro não tem vícios, os PIIGS podem ser os toxicodependentes irresponsáveis mas os dealers que nos forneceram continuamente a droga encontra-os sobretudo na Alemanha e na França.

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Eu só gostaria de realçar uma coisa. Anda para aí muita gente crente que as taxas de juro cobradas a Portugal são ruinosas. A última foi do Krugman. Mas isso é uma peta porque, face ao risco, 7% não é um juro alto.
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Alguns até fazem piadas que a 6,7% até eles emprestam dinheiro. Eu gostava de saber se esses que o dizem não poupam e não podem meter as suas poupanças nos certificados de aforro estatais. Afinal, as taxas oferecidas não estão muito longe dos juros cobrados hoje.
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Mas a malta está de tal forma já mal habituada por terem tidos juros muito baixos, que agora consideram muito mau estas taxas de juro. Mas para esses, basta meter este link, para meditarem na coisa:
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http://www.bloomberg.com/markets/rates-bonds/government-bonds/brazil/
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Compare-se as taxas de juro reais cobradas ao Brasil com as cobradas a Portugal. São mais baixas?
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Claro que se pode dizer que as taxas de juro são demasiado altas para o nosso endividamento e para o nosso crescimento. Ok. Então, para evitar este custo do dinheiro que se baixe o endividamento e se estimule o crescimento económico. Ou seja, excedentes orçamentais (serão uma inevitabilidade) e reformas económicas. Ponto final. Nada há mais a dizer.

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anti-comuna, o nosso cancro são as PPP’s. Se elas calculadas com taxas muito mais baixas já são a ruína que são, imagine o que será de nós com taxas dessa ordem.

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Alguem consegue explicar como é que os EUA têm um deficit publico de 10.5%, um crescimento de 3% e juros a 10 anos de 3.4% ?
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Será que é porque têm um Banco Central normal, que intervem no mercado para manter os juros baixos, enquanto que o BCE deixa os juros iram até os 7% ou mais ?

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“Eles não nos querem queimar, querem que a gente aceda às ajudas, para nós pagarmos aos bancos deles e puderem continuar-nos a vender produtos para bem das exportações deles.”
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Não faz sentido porque depois pedem que cortemos na despesa e que baixemos o endividamento, leia-se, consumamos menos nos próximos tempos.
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Nop. A Alemanha está até a importar bem de Portugal e nós a baixarmos o défice comercial com eles. Portanto, como vê, não bate bem com a sua teoria.
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Já agora, quanto ao dinheiro injectado pela Reserva Federal, PIMCOs, etc., nada como ver este gráfico:
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http://stockcharts.com/h-sc/ui?s=MUNI
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O blogue da moda diz que o gajo é um dos que está atacar a dívida portuguesa. E pelos vistos ficou fod*** com os leilões combinados portugueses. Por acaso não existem investigações com suspeitas de cambão na dívida estadual americana? Ah! Pois. Ele reconhece aquilo que costuma a fazer nos USA. lolololololol

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Os economistas do FED e do governo americano devem ser muito estupidos para estarem a “imprimir” notas nos computadores e assim conseguirem que a economia cresça.
Um dia destas vão chegar ao limite da impressora e aí aqui vai ser o bom e o bonito, não vai haver mais “dinheiro” fresco e o velho vai-se estragar ou até desaparecer (sim porque o dinheiro às vezes desaparece ).
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Os nossos economistas do BCE e da UE são muito mais espertos porque deixam o “mercado” funcionar. Mas quem é que precisa de crescimento económico e impostos baixos ?

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O imbecil do engenheiro está feliz: ri-se todo aberto pela
compra da dívida pelos tugas. A taxa dos tais 7% não o impressiona
népia : o que ele quer é mais massa para ele e para os agiotas de cá
(e alguns amigalhaços)
NÃO TEM INTENÇÃO DE PAGAR : DAUI A 10 ANOS ESTÁ NO
BRASIL EM FÉRIAS PERMANENTES NO RIO DE JANEIRO
COMO ACONTECEU AO
inglês Biggs assaltante do combóio correio com massa dos bancos
há 50 anos.

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Arlindo, 23:17,
“Olhe que não, olhe que não !…”

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“Acredito até que os EUA também vão dar o estoiro em meia dúzia de anos, ….”
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O Trader é, afinal, um optimista! 🙂
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Não quereria dizer: acredito até que os EUA também vão dar o estoiro em meia dúzia de…..meses 😀

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