O nosso é melhor
6 Fevereiro, 2011
Toda a cena do concurso português parece saloia e tragicamente decalcada do inglês. Contudo, o português Eduardo Marques é melhor do que o galês Paul Potts:
Toda a cena do concurso português parece saloia e tragicamente decalcada do inglês. Contudo, o português Eduardo Marques é melhor do que o galês Paul Potts:
Lá por não sermos os piores não é necessário exagerar
há aqueles que têm visões pessimistas há os demasiado optimistas
faltam observadores da irrealidade em que vivemos
e o circo nacional é sempre melhor que o do vizinho
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Que merda é esta???
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Nenhum dos dois cantou bem, nem tinham que cantar. As desafinações foram muitas e os erros também. Mas estas são áreas e árias para gente treinada. O que é certo é que são duas belíssimas vozes que deveriam e mereciam ter sido treinadas. No caso do inglês não sei, no caso do português é a falta no ensino que se faz sentir. E Portugal que tem tão poucos tenores para desperdiçar vozes assim.
Cantar ópera não é cantar uma ária. Há todo um esforço enorme para se aguentar durante muito tempo e representar convenientemente uma personagem. De qualquer forma mereciam ter sido aproveitados. Não conheço em Portugal cantores líricos profissionais capazes de cantar o papel de Calaf da Turandot. E não é por uma questão de treino é simplemente por falta de características apropriadas das vozes que temos.
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Quem tem talento é a gaja do júri tuga, até chorou.
Que pedação!
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Eduardos e Pauls há bastantes por esse mundo fora.
Puccinis é que há poucos. E cá não há nenhum.
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Toda a cena do concurso português parece saloia e tragicamente decalcada do inglês…
Parece e dá medo, mesmo, até o participante Eduardo Marques começar, dobrar os primeiros compassos e nos provar que é, bem diz, CAA, além da presença excelente, da segurança e timbre da voz, colocada a 100%, melhor ainda, hossana, que o concorrente inglês.
E é diante do concurso de personagens, esporádicas, assim, que podemos concluir que somos bons, também, como os melhores, sim, senhor.
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Mas, afinal, o que se passa? Fui incorrecto, mentiroso, ofendi?
E o meu comentário, ó CAA, é menos em quê que o de alguém?
Como ora aí vai:
“Toda a cena do concurso português parece saloia e tragicamente decalcada do inglês…
Parece e dá medo, mesmo, até o participante Eduardo Marques começar, dobrar os primeiros compassos e nos provar que é, bem diz, CAA, além da presença excelente, da segurança e timbre da voz, colocada a 100%, melhor ainda, hosana, que o concorrente inglês.
E é diante do concurso de personagens, esporádicas, assim, que podemos concluir que somos bons, também, como os melhores, sim, senhor.”
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A voz do português é bem melhor que a do galês. E da articulação nem se fala (ser português ajuda; ou falar Inglês prejudica). Mas o galês canta melhor (desafinou menos) e interpretou melhor. O português fez uns arrastamentos parolos. A do galês tocou-me mais. O andamento ser mais rápido pode ter ajudado.
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