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O impacto das minori@s no consumo do salmão em posta

20 Fevereiro, 2011
Escreve Pacheco Pereira muito a propósito da geração que se diz parva e que de facto não é muito ajuizada pois tem como objectivo conseguir viver com emprego para toda a vida como os paizinhos: «O Bloco de Esquerda não é desprovido de uma certa base social própria. Essa base social não é a que o BE gostaria de ter, – o BE gostaria de ter a base social do PCP, – mas é a que existe e se revê na sua política. Essa base social provem de sectores da pequena e média burguesia urbana, jovens e mais radicalizados, oriundos de famílias com alguns rendimentos (embora agora possam estar em processo de pauperização), mais “educados” na proliferação de cursos universitários de encomenda dos últimos anos. Na província, o BE também recruta em sectores semelhantes, em muitos casos ligados ao ensino e às indústrias culturais, o que lhe transmite um tom de arrogância muito próprio destes sectores. O BE tem aliás proposto legislação sobre os “intermitentes” (uma adaptação dos franceses), e sobre os sectores da cultura e da animação subsidiada pelo estado e pelas autarquias, que correspondem a este “sindicato de voto”. 
O principal factor de agitação social desses sectores juvenis é a dificuldade de conseguirem um emprego fixo e garantido (aquilo que se chama “um emprego com direitos”), que acham adequados aos seus diplomas e, embora não o digam, própria do seu estatuto social. Mas a verdade é que muitos desses diplomas não tem qualquer valorização no mercado de trabalho, são pouco mais do que papéis pintados, enquanto outros efectivamente são valorizados e garantem emprego. Convém por isso não generalizar e distinguir. Por isso o papel não justifica a “cultura” e tê-lo significa muitas vezes “parvoíce”, para usar os termos da canção, porque com outro tipo de esforço se poderia obter outros resultados, com menos prosápia e menos revolta. 
Para além disso, esta situação é mais normal do que parece, sendo que a situação de entrada aos vinte e poucos anos em empregos para a vida na função pública, é que é a anormal. Só em países com uma presença de um estado empregador e garantista (normalmente países menos desenvolvidos) é que é normal iniciar-se uma carreira profissional com esse grau de garantias e sem risco. As reivindicações dos “precários”, tal como as formula o BE, são no fundo exigências de entrada na função pública ou medidas cujo efeito na economia privada é gerar mais precariedade e desemprego.»
Com menos palavras Soares dos Santos explica o drama desta geração: não encontra técnicos para os talhos e peixarias do Pingo Doce. Devem andar todos a cantar que são parvos e à espera de um emprego para toda a vida na função pública como antropólogos. 
Soares dos Santos tem de colocar anúncios a dizer que precisa de técnicos para estudarem a relação entre a pertença étnica e os modos de orientação nos espaços comerciais ou ainda sobre o impacto das minori@s no consumo do salmão em posta.
34 comentários leave one →
  1. JJ Pereira permalink
    20 Fevereiro, 2011 10:44

    V. já fez c0m que este domingo vá correr bem.
    Cpmts.

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  2. ana ferreira permalink
    20 Fevereiro, 2011 10:55

    O povo pensava que ter um licenciatura era sinónimo de emprego garantido e bem remunerado;
    emprego por conta de outrém, especialmente o Estado.
    O trabalho braçal, dos operários, técnicos era considerado menor; resultado, quando se necessita de um picheleiro, electricista, só na deslocação cobram 35€ ou mais.

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  3. 20 Fevereiro, 2011 11:11

    Bem escrito.
    Há um paralelismo entre essa expectativa geracional e a expectativas dos países desenvolvidos na transformação mundial global para onde evoluímos.
    A peregrina ideia de que vamos (os Países desenvolvidos) continuar a “crescer”, ideia básica e estruturante para os nossos economistas, fiscalistas e políticos é um mito que não se concretizará.
    Quem vai crescer serão os Países em desenvolvimento e, mesmo assim, de e para níveis muito abaixo dos atingidos nos Países desenvolvidos.
    Que, neste momento, ao invés de criar expectativas de “crescimento” deverão procurar formas (longe de soluções do tipo de viver por conta de crescimento de dívidas) de gerir a incontornável queda de rendimentos que se verificará desde já e será recorrente em todos os futuros: próximo, médio e longo.
    Recessão? Será um estado normal das economias que cresceram muito (onde se incluirá Estado Social que disponibilizaram). Apenas temos que aprender a viver com ela e assegurar que a queda de rendimento global é gradual e (socialmente) sustentada.

    É incontornável que nós, nos países desenvolvidos, enfrentemos um longo período de NÃO CRESCIMENTO, mas que nos situemos de forma a garantir uma EXISTÊNCIA (social, ambiental, economicamente) SUSTENTADA.

    http://existenciasustentada.blogspot.com

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  4. 20 Fevereiro, 2011 11:57

    Os Deolinda falam de trabalho sem remuneração, de estágios. Quando a remuneração assegura apenas a sobrevivência do dia-a-dia está-se efectivamente próximo da escravatura. Querer mais do que isto não é querer emprego garantido para toda a vida a partir da juventude.

    As situações que os Deolinda descrevem merecem mais atenção do que este repetir o mesmo que se diz sempre sem sequer perceber o que está em causa.

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  5. Manuel Silva permalink
    20 Fevereiro, 2011 12:00

    Pois, as expectativas…

    Porém falta esclarecer tudo. Não se pode aferir as palavras do dono do Pingo Doce sem saber mais.
    Onde criou os postos de trabalho e quanto paga.
    Não sei se está a ver, em Bragança não devem abundar os técnicos especializados em peixe e ir de Peniche alguém, casado, com casa mulher e filhos, trabalhar para Bragança por, sei lá € 500 euros, pode ser antieconómico: aluguer de quarto, refeições, deixar de poder tomar conta dos filhos e ter de os colocar em colégio, etc.

    Sem sabermos essas coisas não podemos usar como exemplo que, acredito, até será real.

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  6. AZI(A)TICO permalink
    20 Fevereiro, 2011 12:05

    A geração parva só pode ser isso mesmo.
    Como é possível que se tire uma licenciatura, julgando que só por isso, já é atestado de emprego garantido?
    Quando se quer vencer na vida, tem que se fazer sacrifícios, começando por baixo até se conseguir patamares mais elevados devido apenas ao mérito .
    Quantos licenciados estão no desemprego? E porquê ?
    As Universidades e o Ministério do Ensino Superior são em última análise os maiores responsáveis.
    Os cursos superiores deviam formar em função das reais necessidades que o País pode encaixar no mercado de trabalho.
    Enquanto assim não suceder, os excedentes de gente com canudo desempregada, vai ter tendência a aumentar a breve prazo.

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  7. 20 Fevereiro, 2011 12:24

    casal com dois filhos e salários de 500€. assim que vida é a nossa. baixe-se o valor da bica para os 25 cêntimos e ai talvez.
    eu as vezes até gosta de ler o que escreve, mas desta vez deixou-se ultrapassar pela voz.

    os nossos empresários são génios da exploração.
    gerar riqueza para o país implica todos ganhar-mos, claro que uns mais que outros, mas seguramente ganhar-mos todos. assim não.

    mas o povo é manso

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  8. JJ Pereira permalink
    20 Fevereiro, 2011 13:10

    Futricas e bacharéis,recorda-se?… Uns para trabalhar, os outros “ornamentos da sociedade”.
    Nem vale a pena perguntar onde se revê essa cambada parasitária do “lip service” em relação ao “povo” e ao “trabalho produtivo”. Basta olhar para o tipo que representa de”PM” e quadrilha respectiva…
    Realmente, o fatal “ilustre Zé Maria” tirou-nos o retrato em corpo inteiro…

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  9. A C da Silveira permalink
    20 Fevereiro, 2011 15:12

    Portugal foi sempre um país pobre. No pós guerra, apesar de ser governado por uma ditadura, o país foi-se desenvolvendo, e a partir dos anos 60 quando se deu o grande exodo do interior quer para o estrangeiro, quer para as grandes cidades, principalmente Lisboa e o Porto, foi possivel mesmo para muitos jovens cujos pais muitas vezes nem a antiga 4ª classe tinham, acederem ao tão desejado canudo. E o emprego estava garantido: os melhores, e os que tinham melhores conhecimentos, iam para as grandes empresas, bancos, etc. Os outros iam para o estado. O melhor dos mundos para os licenciados.
    Em 1972-73, no final do marcelismo, era ministro da educação o sr sempre-em-pé Veiga Simão, que cometeu o maior crime de lesa-educação em Portugal: a reforma do ensino por ele levada a cabo, acabou com os cursos medios, ou seja com as escolas comerciais e industriais, e escolas de regentes agricolas, sem ter criado nada para os substituir, para, como disse V. Simão num celebre e demagogico discurso que a RTP passou em directo, “democratizar o ensino” em Portugal. Quer dizer, os jovens portugueses a partir de então passaram por decreto a ter duas hipoteses: ou o direito de ser doutores ou nada. E o resultado está à vista.
    Devo dizer que não estou contra o direito que todos têm de querer para si e para os seus filhos uma vida melhor; mas como estamos agora sofridamente a verificar, o país gastou milhões de milhões a formar jovens, cujo futuro é ser motorista de taxi, se tiverem sorte, telefonistas num call center, ou fazerem qualquer outra coisa mal paga que não tem nada a ver com o inutil canudo que com tanto esforço e expectativas alcançaram.
    E estamos nisto: o estado e as camaras municipais não podem absorver mais gente, pelas razões que todos conhecemos, e o mercado de trabalho em Portugal não tem capacidade para absorver tantos licenciados, muitos deles com cursos perfeitamente inuteis. E agora?
    Bem , podiamos estar aqui o resto do dia a assacar culpas aos politicos, ou às escolas, ou a quem quer que seja; mas não adianta. Cantar a Deolinda, pode aliviar um bocadinho o ego, mas tambem não leva a lado nenhum.Mas ainda pior, é que não vemos ninguem neste país com responsabilidades politicas, ou que queira vir a tê-las, a falar de soluções e saidas para esta situação que todos os anos se agrava, porque as escolas superiores continuam a pôr cá fora todos os anos milhares de inuteis licenciados. Porque ninguem tem coragem para dizer aos pais contribuintes/votantes: o seu filho não pode ser doutor, mas pode ser electrcista ou mecanico de automoveis. Ou a sua filha não pode ser doutora, mas pode ser costureira, contabilista ou operaria especializada.
    O estado tem que tomar medidas urgentemente para modificar este estado de coisas, mas os jovens licenciados desempregados tambem têm que perceber que o empregozito para toda a vida a entrar às 9 e sair às 5 , e passados 30 anos se reformam no topo da carreira, acabou.
    Os politicos não podem continuar a desperdiçar recursos que tanta falta fazem ao país em centenas de milhar de licenciaturas inuteis, e ao mesmo tempo a defraudarem as legitimas expectativas de milhares e milhares de jovens, que saem das universidades directamente para o vazio.
    Coragem, muita coragem politica para alterar este estado de coisas, é o que precisamos.

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  10. António Alves permalink
    20 Fevereiro, 2011 15:20

    falta perguntar ao senhor do pingo doce quanto é que ele paga à rapaziada que lhe corta a carne. é tudo muito bonito mas não passa de treta. provavelmente paga 4 vezes mais a um qualquer licenciado que anda por lá a arrumar papéis do que a um bom técnico e depois queixa-se que todos queiram ser “doutores”.

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  11. ping pong permalink
    20 Fevereiro, 2011 15:27

    Licenciado = pessoa reconhecida no sistema económico e social como tendo capacidade para desenvolver uma actividade profissional auto-sustentada derivada de uma formação superior capaz de oferecer à sociedade um serviço que ela necessita. É assim uma licença que a sociedade lhe autorga porque a formação superior que conseguiu corresponde a uma mais valia profissional reconhecida e de confiança. Quando essa formação não corresponde às expectativas – devido à baixa qualidade do ensino/aprendizagem ou facilitismo administrativo na obtenção dos diplomas – inicia-se um processo de desconfiança generalizado que conduz à perda do reconhecimento tácito das capacidades profissionais dos licenciados e a uma selecção (competição) cada vez mais rigorosa na procura dos profissionais licenciados por parte das empresas ou clientes individuais. A frustração só pode ser sentida pelos profissionais competentes que não encontram espaço para exercerem a sua actividade (mercado saturado). Os incompetentes sabem que é desonesto incluirem-se no grupo dos frustrados porque no fundo as suas expectativas correspondem a uma mão cheia de nada – por terem pactuado com uma via de aprendizagem formativa facilitista.
    O título pelo título há muito que não é reconhecido pelo mercado livre das profissões (se é que alguma vez o foi) exceptuando o mercado dos partidos, das congregações maçónicas e de outras associações de interesses, que oferecem os lugares das empresas públicas e do Estado para os boys e companheiros (independentemente da competência associada aos diplomas e títulos).
    Geração parva?
    Onde?

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  12. 20 Fevereiro, 2011 16:10

    “Mas a verdade é que muitos desses diplomas não tem qualquer valorização no mercado de trabalho…”

    Sempre devem chegar para ser deputado. Ou administrador da PT!

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  13. 20 Fevereiro, 2011 16:12

    um estado que pretende substituir a família tem grande culpa nisto : se viu ( se calhar não viu ou virou a cara para o lado ) um engarrafamento devia ter mandado um polícia sinaleiro e desviar pessoas para os talhos , oficinas , agricultura e tal.

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  14. balde-de-cal permalink
    20 Fevereiro, 2011 16:18

    venho agora mesmo de fazer compras no colombo.
    andavam lá no ‘engate’: «por cem faço o que quizeres».
    porra! sempre tive horror à promiscuidade física

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  15. lucklucky permalink
    20 Fevereiro, 2011 16:33

    O Soccialismo do BE começa na Vaidade.
    E este é um Regime onde a Vaidade não tem Limite.

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  16. ping pong permalink
    20 Fevereiro, 2011 17:10

    Ljeremias (Posted 20 Fevereiro, 2011 at 16:08):
    Subscrevo !

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  17. A C da Silveira permalink
    20 Fevereiro, 2011 17:49

    Ljeremias, 16:08
    Os melhores comentarios sobre o assunto que já li na blogoesfera.
    Muito bom!
    ACS

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  18. 20 Fevereiro, 2011 18:07

    Faz 2 semanas, amigo conhecido, com mestrado em Arquitectura, não sabe onde fica a Birmânia (geograficamente) e a namorada igualmente mestrada em Arquitectura, acha que a Birmânia fica junto da Albânia.

    R.

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  19. 20 Fevereiro, 2011 18:59

    Dos muitos complexos que tivemos,um deles foi que os liceus eram só para os filhos dos ricos e as escolas técnicas para os dos pobres.Eu incluía-me neste último grupo.O meu filho formou-se em engenheiro ( 5 anos),mas fez a admissão às duas escolas.Agora é só canudos sem consistência(barcelona) e se não querem ,mesmo assim,estudar tão pouco,não se ralem porque é sempre altura de adquirir um com as novas oportunidades.Também tenho disso,não estas mas a outra.Não responsabilizo só os jovens pela sua pouca vontade de estudar,mas os sistemas que se criaram-

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  20. Dédé permalink
    20 Fevereiro, 2011 19:03

    Uma vez maoista…
    Repararam naquela dos “diplomas (…) que são pouco mais do que papéis pintados”? Para Mao é que as leis da burguesia não passavam de papéis pintados.

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  21. lucklucky permalink
    20 Fevereiro, 2011 19:21

    Contra a Vaidade temos o Mercado.
    Soares dos Santos ainda não descobriu que o Mercado muda os valores das coisas, ou seja para encontrar técnicos só precisa de aumentar os ordenados desses técnicos.
    E se os técnicos ganham mais que quem esteve 5 anos numa Universidade a aprender nada que ajude o Mercado – ou seja as pessoas – é absolutamente normal. É o Mercado – as pessoas- que escolhem.
    .
    Por isso é que num futuro de vaidosos quem limpar casas de banho terá um excelente ordenado.

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  22. Arlindo da Costa permalink
    20 Fevereiro, 2011 19:44

    Esse Sr. dos Santos que vá explorar os trabalhadores para outras latitudes.
    Olhe que vá abrir bodegas para a Tetcechénia ou para o Sião.
    Não faz nenhuma falta aqui!

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  23. A. R permalink
    20 Fevereiro, 2011 21:03

    O Soares do Santos cria milhares de empregos, Sókas criou mais de 200 000 desempregos. Sokas podia ser cortador de carnes ou amanhador de peixe: as virtudes para desenhar casitas já vimos que não é nenhuma e o Inglês técnico e o Espanhol está ao nível das galinhas da minha capoeira.

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  24. Arlindo da Costa permalink
    20 Fevereiro, 2011 21:10

    O Ceo do Pingo Amargo cria empregos com aquelas bodegas, explorando os trabalhadores, os consumidores e liquidando a nossa produção nacional ao importar merdas de frutas e legumes do estrangeiro ao preço da chuva e que sabem a esterco?

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  25. scriabin permalink
    20 Fevereiro, 2011 23:09

    Helena Matos, empregos desses vai essa geração arranjando. Todos vão arranjando assim dinheiro para os trocos. Quer a Helena Matos fazer lá um estágio? Até há muitos empregos em call center a 200 euros. Arranjo-lhe uma entrevista já amanhã. É que a malta não se queixa de falta de emprego, não sei se já se apercebeu. Não conhece a geração de que fala, nem conhece a tal canção pelos vistos. Que post mais demagógico. depois vêm aquele gajos arrotar postas de pescada com os empregos que criam. Mais vale emigrar do que aturar esses patos bravos. É claro que criam milhares de empregos, até milhões, é sempre a rodar.

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  26. 21 Fevereiro, 2011 01:26

    Sra. Helena, como se tornou tão reacionária? Como é que alguns vindos dos MRPP’s se tornaram tão azedos? Falando dos canudos inúteis, talvez o Sr. Soares dos Santos lhe possa oferecer um desses postos de técnica de peixirada, visto que não a vejo fazer nada de produtivo para o país. Apenas blá blá aqui, na TV, no Público e mais uns livrecos inúteis sobre Salazar

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  27. Arlindo da Costa permalink
    21 Fevereiro, 2011 02:16

    Os piores reaccionários, os mais reaccionários e perigosos, são aqueles que tiveram a «escola» do Mao, do Pol Pot e doutros «serial killers».
    Vejam o caso dos «neon-cons» americanos, todos eles oriundos das escolas trotskistas e maoistas da Revolução Mundial, muito influenciados pelo proselitismo sionista de inspiração esquerdista!
    Vejam lá o «bonito» serviço que fizeram no Iraque e em todo o Médio Oriente!

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  28. Rxc permalink
    21 Fevereiro, 2011 10:58

    O tuguinha bronco se calhar preferiria que o Soares dos Santos e outros não criassem qualquer posto de trabalho. Aí não seria “explorados” com supostos baixos salários (ainda não percebeu que um caixa do Pingo Doce não pode ganhar muito mais do que o salário mínimo, assim como um caixa de supermercado no Luxemburgo ou na Alemanha).
    O melhor mesmo era que todos vivessem à conta do Estado, que distribuiria a riqueza criada no país. Claro que nessa altura não seria criada riqueza nenhuma, mas isso não interessa nada…

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  29. campos de minas permalink
    21 Fevereiro, 2011 11:00

    Arlindo, esqueceu-se de um: quer um mais reaccinário que o ex-maoista durão barroso?

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  30. lucklucky permalink
    21 Fevereiro, 2011 19:06

    “Vejam lá o «bonito» serviço que fizeram no Iraque e em todo o Médio Oriente!”

    Um excelente serviço.E poderia ter sido muito melhor se a Esquerda Americana e Europeia não tivessem sabotado.
    É só ver quanto a estrela de Bin Laden empalideceu.

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  31. 22 Fevereiro, 2011 12:04

    As universidades podem ter um papel negativo nisto. Mas são SEGURAMENTE os politécnicos os maiores responsáveis pelo excesso de “canudos da treta”.

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  32. C. Rodrigues permalink
    24 Fevereiro, 2011 10:39

    Gosto muito de ler este tipo de comentários de pessoas pretensamente atentas à realidade social do país… tomo um gosto especial por lê-los, quando enfatizam com displicência, a tendência generalizada “desta” geração que pretende “conseguir viver com emprego para toda a vida como os paizinhos”… ainda me apraz mais, quando leio os sucessivos comentários eloquentes aos ditos textos… e espero que quem escreve [uns e outros], não veja os seus filhos passarem pela mesma situação que a maior parte dos eternos jovens de 30 anos, passa. Nós, os que se esforçam [muito] por pertencer à classe média e que cresceram a ouvir dos pais, que teríamos que estudar e estudar e estudar, porque a nossa vida ia ser mais difícil que a deles, a perceber o quanto se esforçaram para nos dar educação, acompanhar e incentivar na escola e permitir-nos o acesso ao ensino superior, e perceberam, frustrados, que os 16 anos [mínimos] de esforço [deles e nosso] não levariam a mais do que o tal papel pintado ao fim do ano… e escassas hipóteses de trabalho [que de emprego, nem falamos]. E vai de ficar à espera em filas no Centro de Emprego, e vai de agarrar em todos os jornais que passam, à procura de qualquer oportunidade, e vai de pedir/aceitar trabalhos que nada têm a ver com os nossos estudos e muito menos com os nossos interesses. E vai de estar sem dinheiro. Porque somos empenhados, mas pobres. Não somos miseráveis, mas somos “remediados”.
    As generalizações irónicas que fazem, senhores, não se aplicam a pessoas como eu [e acreditem, somos uma maioria], que saí de casa no fim da faculdade e sempre me esforcei por arranjar trabalho! E que após 9 anos a trabalhar a recibos verdes [essa vergonha outrora instituida politicamente, permitida legalmente e explorada laboralmente], consegui finalmente um contrato… [espantem-se] a tempo certo! e claro… continuo a trabalhar também a recibos verdes… e a ter ajuda financeira dos meus pais quando surgem despesas inexperadas e não passíveis de cobrir com o apertado e controladíssimo orçamento familiar. Porque a vida a encarecer, assim [nos] obriga. É vergonhoso e redutor, ironizar e mandar trabalhar para as peixarias [?], [da minha parte, com imenso respeito por quem lá trabalha] toda uma geração que investiu em trabalhar em outras actividades e se esforça por isso. O que pretendem? Que vos deixemos encostados e protegidos nos vossos simpáticos postos de trabalho, cheios de regalias e garantias e nos resumamos a uma imbecil insignificância de “ficar” com os trabalhos que vocês rejeitaram e para os quais não nos prepararam, sob condições laborais absurdas? É que, depois de uma licenciatura em Comunicação Social, uma especialização em Gestão dos Meios, dois Cenjor de jornalismo, de rádio e imprensa, um curso de Produção, um curso de Alemão e quase 10 anos a trabalhar em televisão… se há coisa de que facto eu não percebo nada… é de Pichelaria, Eletromecânica ou Marcenaria. Percebam que a generalização depreciativa pode ser muito eloquente e ficar bonitinha em texto… mas degrine toda uma geração de gente esforçada, formada, trabalhadora e de muito, imenso valor. Respeitem-nos!

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  33. C. Rodrigues permalink
    24 Fevereiro, 2011 10:42

    Cito e Subscrevo:

    “Dédé
    Posted 20 Fevereiro, 2011 at 19:03 | Permalink
    Uma vez maoista…
    Repararam naquela dos “diplomas (…) que são pouco mais do que papéis pintados”? Para Mao é que as leis da burguesia não passavam de papéis pintados.”

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