José Sócrates elege a estabilidade política como tema da sua moção
26 Fevereiro, 2011
«Sob o lema Defender Portugal, construir o futuro, a moção com que Sócrates se apresenta às directas de 25 e 26 de Março – tendo nesta altura três adversários que não ameaçam a sua liderança – é, assim, uma declaração de guerra à instabilidade política.»
12 comentários
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Estivemos cheios de Estabilidade Política para atingirmos a bancarrota.
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Na verdade, estou-me nas tintas para o equilíbrio dos políticos.
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Lucklucky, sem dúvida!
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Nos canais de notícias esteve a passar um demorado tempo de antena do PM (o senhor que deu cabo do país, para quem não reparou), que ao abrigo da apresentação de uma Moção Global de Estratégia Nacional apresentou e explicou o programa eleitoral e as agendas ideológicas dos outros partidos. Até poderia ser uma espécie de campanha eleitoral encapotada, mas de encapotado não tem nada, nem tão pouco se vislumbra qualquer tipo de comportamento que revele preocupação de que assim não pareça. Mas já que o discurso não era do PM mas sim de um candidato a secretário-geral do PS, aguarda-se o tempo de antena do outro candidato, não vá às vezes parecer que a campanha para as legislativas é mesmo oficial e se esqueceram de nos avisar. E note-se o número de jovens empregados em estágio, que o PM citou, fazendo questão de frisar bem que citava o número de memória. Está-se mesmo a ver!
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A estabilidade
O presidente do BES diz que “qualquer aceleração de eleições nesta altura seria um problema complicadíssimo”.
“O melhor é estabilidade, na medida do possível, para permitir ganhar tempo com a execução do orçamento, permitir algum reembolso da dívida e depois esperar que a evolução política se faça em melhores condições”, sustenta o presidente do BES.”
Percebemos perfeitamente as motivações do presidente do BES. Invoca a estabilidade, nem que esta seja artificial e podre, para defender os interesses da sua classe que, neste caso, podem não ser, os interesses da maioria dos portugueses. E é caso para perguntar: mas a estabilidade consegue-se com os mesmos que há cerca de 30 anos andam a governar o País com o resultado que se sabe? Não têm tido estabilidade aqueles que nos levaram quase a insolvência e que não têm sabido pôr cobro a uma corrupção larvar dos princípios do Estado de direito e que por isso mesmo têm feito a distribuição discriminatória de privilégios, oportunidades e sinecuras aos seus apaniguados?
A verdade é que aquela continua a ser invocada por aqueles que não querem que se lhes acabe a mama!…Por isso fazem orelhas moucas aos clamores dos defraudados e da Justiça que já se fazem ouvir. Por isso fogem das moções de censura como o diabo foge da cruz.
Porque é que os juros da dívida do Estado são incomportáveis e sobem todos os dias. Acreditam em nós? Quem é que nos garante que com certos democratas que conhecemos muito bem, daqui a uns anos, não tenhamos que pagar outra dívida igual ou pior? Se foi a isto que a estabilidade nos conduziu é preferível, seguir outro caminho. Que não é, necessariamente, o de uma nova pseudo-revolução, mas tão só o de utilizar os meios que a constituição permite em circunstâncias extraordinárias.
Todos nós fazemos parte de uma Nação com 900 anos de história, mas que está muito doente. Não basta estar balizada por uma organização política e administrativa assente numa Constituição legítima, porque precisa de homens bons e determinados.
O Estado, não é nenhum exemplo de virtude graças aos tratos de polé dos sucessivos governos dos últimos 25 anos. Por isso estamos a atravessar uma crise gravíssima. O que está em causa é a sobrevivência do País que sobreleva a dos partidos por muitas boas razões que estes tenham.
Nestas circunstâncias, com moção de censura ou sem moção de censura, cremos que não restará outra solução a breve trecho, ao Presidente da República, que não seja a de utilizar os meios que a Constituição lhe confere e dissolver a AR, nomear um governo de sua iniciativa e confiança até às eleições da próxima legislatura.
É uma decisão difícil de tomar, mas não é inédita. E se alguns dos seus antecessores a tomaram, por menores razões do que as actuais e passaram à história, por maioria de razão, com o actual inquilino de Belém, não deixará de acontecer o mesmo. Acreditamos que o PR não deseje tomar tal decisão e que os seus opositores gritem “sacrilégio”. Mas o povo parece estar farto e quer a mudança.
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O Catroga, já com os pés pr’a cova, é que vai escrevinhar o «pugrama» do Coelhinho kerido!
Isto é que vai uma «estabilidade»!
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Existe claramente uma agenda para enterrar de vez com este Circo, e o Bem-Falante Cínico Prestidigitador segue na linha do pântano Guterrista, mas como “engenhoso” encartado ao Domingo redemensionou-o para PANTANAL.
E os resultados estão à vista… muita banha da cobra, 150 mil des(empregados) muito cimento com papel à mostra e ilusionismo TGV simplex q.b.
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Se o povo quisesse mudança não votava em Sócrates e Cavaco. Só bancarrota e fominha fará o povo mudar de opinião.
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O José Manuel Coelho da Madeira bem avisou: só um povo masoquista é que elegeria Cavaco.
Mas já que o elegeram com a maior minoria absoluta de sempre, tenham paciência, verguem a mola!
Tenho pena é do premier Sócrates como pode levar tanta contrariedade às costas: um povo histriónico e palonço, rodeado de múltiplas instituições nacionais e internacionais para o rasteirar….
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O futuro neoliberal e quiçá de todos os outros sistemas fora os nórdicos…
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