A guerra não começou a 15 de Março
17 Março, 2011
A 15 de Março de 1961 não começou guerra alguma. A 15 de Março de 1961 ocorreram massacres. Espero que jamais Portugal descure a segurança dos seus cidadãos como fez com aqueles desgraçados em Março de 1961. A obsessão com o colonial e com o colonialismo leva a que se se desculpe a Salazar o que sucedeu a 15 de Março de 1961. Associar a resposta militar que se deu a esses massacres em 1961 à natureza ditatorial do salazarismo é uma patetice tão indigente quando associar a democracia à forma como os militares portugueses deixaram Àfrica em 1974/1975.
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35 comentários
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BLASFÉMIAS 
más novas para os aqui postantes:
O Governo vai apresentar um superavit histórico de 836 milhões de euros na sua execução orçamental de fevereiro quando comparado com um défice de 230,4 milhões de euros para o mesmo período de 2010, segundo números avançados pela Lusa.
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Queremos lá saber de 1961!
Queremos ver é o passos pelas onze e meia a partilhar com a press o bolo-rei requentado que lhe ofertou cavaco.
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teria sido mais actual – mas está sempre a tempo – comentar os disparates do PR acerca da “determinação da juventude” nos anos da guerra.
a minha única determinação durante 28 meses de Niassa era voltar a casa vivo.
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A sua ignorância dos factos históricos, resultantes do fim da segunda guerra mundial é gritante.
A sua falta de conhecimento politico é bem revelada na pobreza dos seus posts.
A sua falta de argumentos sobre a realidade dos factos, faz com que tenha de criar ensaios que nada tem a ver com a verdade.
Em suma a sua contribuição para esclarecer a verdade, do que se passou em Portugal nos últimos 75 anos é zero.
Embora eu me divirta a ler a sua ficção.
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Há um assunto que me intriga.
Os senhores de esquerda dizem que os “colonos” que estavam em África embora fossem de segunda e terceiras gerações estavam a mais, não estavam na terra deles eram usurpadores.
Entretanto com o 25 de Abril vieram para Portugal milhares de negros dessas ditas colónias salvo aqueles que os seus irmãos africanos trataram de matar imediatamente.
Será que os filhos e netos desses também estão aqui a mais e são usurpadores de uma terra que não era dos avós?
Quem me ensina?
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Mais uma vez, assertiva e contundente.
O que aconteceu foram massacres de uma selvajaria incomum-que incluíu brancos e muitos mais negros.
Já quanto à falta de segurança das populações…e tendo em vista a enormidade de Angola, permito-me discordar.
São “teses” modernas que andam a ser repisadas (a táctica de repetir mentira até à exaustão para ser verdade) com o principal objectivo de desculpar os autores dos massacres (coitadinhos, não tiveram culpa::: tinham alí umas centenas de brancos e milhares de negros à mão de semear para utilizar as catanas, que outra coisa podiam fazer???; os turras não tiveram culpa nenhuma…foi esse sacana do salazar que não pôs lá tropas…ou turras até eram bem educados…).
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Ensaio para Sátiros e outros.
Doze bestas tinham uma quinta e trezentos burros.
Um dia os burros revoltaram-se e mataram as besta a coice.
Não entendem?
Eu faço-lhes um desenho.
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Como a história nos diz … Na sua cegueira do Portugal do Minho a Timor, Salazar não viu do que
toda a gente se apercebeu na altura (1961): a Independencia era imparável , apenas a África do Sul
(RAS), já também com sérios problenas, nos apoiava . . .
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sempre que vejo as imagens na TV e a conversa dos UPA , sinto vergonha de ser português e que tenham abandonado Portugal a Manueis Alegres e gente da mesma igualha … servos do OE e que nunca fizeram nada na vida …
a ser servo da China valia mais andar de G3 no mato
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. . . a ser servo da China
_______
ESTÁ a falar dos Estados Unidis, não é verdade?
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A Dr. Helena devia promover uma Manif. junto da Embaixada dos EUA, por este país ter financiado, municiado e instruido os terroristas da UPA e da FNLA, que acabaram naqueles horríveis massacres.
Aqueles que endeusam o John Kennedy, deviam lembrar-se que a politica «anti-colonialista» mundial promovida por este ex-Presidente e por toda a América em geral, foi responsável por imensos crimes, guerras e tragédias, de braço dado com a imperialista ex-URSS.
A todos eles desejo o fogo dos infernos!!!!!
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O SÁTIRO
Posted 17 Março, 2011 at 13:07 | Permalink
Mais uma vez, assertiva e contundente.
O que aconteceu foram massacres de uma selvajaria incomum-que incluíu brancos e muitos mais negros.
___________
Nada a opor: mas poderia ser de outra maneira dada a cegueira do Salazar em considerar
os colonizados pretos como cidadãos de segunda classe (não integrados)?
Não entende que eles sentir-se-iam desonrados por não lutarem pela independência como
na altura a quase totalidade dos povos africanos? E até asiáticos . . .
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O Salazar não só considerava os nativos como cidadãos de 2ª categoria, como considerava inclusivamente portugueses de 2ª classe os brancos, filhos de colonos portugueses, nascidos em África.
Não sei o que é que a Drª Helena tem a dizer sobre isto….
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Portela Menos 1
Posted 17 Março, 2011 at 12:17 | Permalink
teria sido mais actual – mas está sempre a tempo – comentar os disparates do PR acerca da “determinação da juventude” nos anos da guerra.
a minha única determinação durante 28 meses de Niassa era voltar a casa vivo.
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É um paradoxo: incentivar o tal Patriotismo em tropas formadas por civis muito
reticentes quanto à bondade dos motios pra assiscar a vida na guerra
pelo que
sobresai o individual : ” a minha única determinação durante 28 meses de Niassa era voltar a casa vivo” . E NINGUÉM tem o direito de achar deshonroso tal desejo . . .
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O 15 de março de 1961, foi o nosso Pearl Harbour. Quem não entenda, paciência.
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A escravidão a que os colonizados foram sujeitos, durou muitos séculos. Muitos anos após a abolição da escravidão, em pleno século 20, antes e depois de 1961, os colonizadores espancavam com apoio das autoridades, os “escravos” que não fossem cooperantes ( leia-se trabalhar como escravos”.É certo que em Moçambique, estes crimes eram muito mais graves do que em Angola, mas em Angola, também havia, e muito.
Só um imbecil pode ficar contente com massacres, contudo, o maior imbecil é aquele que só quer ver as coisas para ” o seu lado”…
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Que pena, sete horas depois com paletes de gente super inteligente que sabem tudo sobre tudo e não há nimguém que ensine este sequioso de saber.
Passem palavra a ver se aparece alguém.
Muito grato.
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Há um assunto que me intriga.
Os senhores de esquerda dizem que os “colonos” que estavam em África embora fossem de segunda e terceiras gerações estavam a mais, não estavam na terra deles eram usurpadores.
Entretanto com o 25 de Abril vieram para Portugal milhares de negros dessas ditas colónias salvo aqueles que os seus irmãos africanos trataram de matar imediatamente.
Será que os filhos e netos desses também estão aqui a mais e são usurpadores de uma terra que não era dos avós?
Quem me ensina?
Depois de emitires esta opinião opinião, achas que vale a pena perder tempo contigo?
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jojoratazana,
Eu era de 5ª geração e mesmo assim, sou um “retornado”. O descaramento “explicativo” que o Esquema vigente usa para se justificar de tudo e mais alguma coisa, é simplesmente patético.
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o fado sempre foi uma canção triste.
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tanto reacionário. a helena cada vez escreve coisas que me espantam cada vez mais, da extrema esquerda para a extrema direita. se a história fosse outra vai ver e os angolanos e os outros tinham continuado a sua vidazinha de colonizados e certamente iria haver um diálogo com salazar e uma independência um dia…
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“A África aos africanos”, gritavam os socialistas. “A Europa aos europeus”, gritam os saudosistas de Hitler. Diferenças? No corte de cabelo.
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Uma sugestão de leitura , o artigo de António José Saraiva publicado no Diário de Notícias de 26-1-79 e que consta do livro “Filhos de Saturno”.
O primeiro parágrafo reza o seguinte :
” Se alguém quisesse acusar os Portugueses de cobardes, destituídos de dignidade ou de qualquer forma de brio, de inconscientes e de rufias, encontraria um bom argumento nos acontecimentos desencadeados pelo 25 de Abril”.
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o 25 de Abril também foi feito para se poderem dizer disparates .
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Gonçalo Velho chegou à ilha de Santa Maria em 1431. Vinte e nove anos depois Diogo Gomes chegou a Cabo Verde. À excepção do paralelo geográfico – o dos Açores coincidente com a Europa, a terra dos brancos; o de Cabo Verde com África, a terra dos pretos – as características são muito semelhates. Porque é que uns ainda fazem parte de Portugal e outros não?
Ainda bem que não houve nenhum juízo baseado na cor da pele e em preconceitos racistas.
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O “portela menos um” faz jus ao nick: é mesmo menos um a comentar. Não argumenta, não diz nada. A única consequência dos seus comentários é que temos de puxar a barra mais para baixo para chegarmos à caixa de comentários.
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Em 1482 Diogo Cão chegou a Angola. Em 1500 Vicente Yáñez Pinzón chegou à Guiana Francesa. Na década 60 Angola era representada na Assembleia Nacional, em Lisboa. A Guiana Francesa é representada Assembleia Nacional da França, em Paris. A moeda em Angola era o escudo. A moeda na Guiana Francesa é o euro. Angola era parte integrante do território português. A Guiana Francesa é parte integrante do território francês e da União Europeia. Angola era habitada. A Guiana Francesa também. De Lisboa a Luanda distam cerca de 6200 quilómetros. De Paris a Caiena mais de 7000.
Os portugueses brancos que na década 60 viviam em Angola eram colonos. Os brancos que hoje vivem na Guiana Francesa são franceses.
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Pinto
Posted 17 Março, 2011 at 23:28
.
o piupiu agora armou-se em provedor – e provocador – dos comentadores
sempre gostei de pessoal a querer formatar o que os outros podem ou não dizer/escrever mas, vens atrasado mais de 35 anos.
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Portela o que é que estás aqui a fazer usando tecnologia capitalista?
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gosto de ler os teus disparates neo-liberais da treta!
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sempre gostei de pessoal a querer formatar o que os outros podem ou não dizer/escrever
Eu não quero saber o que voc~e escreve. Nem você nem os doentes que estão internados no Hospital Miguel Bombarda.
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Verdade verdadinha era que qualquer saloio embrutecido das berças chegava ás colónias e apesar de mal saber ler ou escrever era logo no minimo capataz se não fosse nomeado director geral.
Vedade verdadinha que não era o salazar que considerava os portugas nascidos nas colónias como portugueses de segunda mas era sim esse mesmo saloio embrutecido que assim pensava e agia.A prova disso foi a lei da nacionalidade pós25 publicada que obrigava a provas até á segunda geração.
Verdade verdadinha que esse mesmo saloio embrutecido continuou e continua a pensar que foi “prás africas” defender o colono (seu irmão de sangue portanto…um era minhoto outro algarvio)
colono esse que fazia chegar á industria nacional as matérias primas ao preço da uva mijona. E como isso não chegasse impunha a venda dos miseráveis produtos que produzia aos colonizados.
Esse javardo vindo do Minho ou do Alentejo olhava de lado para qualquer outro branco mestiço negro, indiano ou chines como seus inferiores apesar de na maior parte dos casos eles lhe ensinarem que a vida não era apenas pastar cabras lá na terra e supostamente ter a quarta classe de presunto que nem dava sequer para geograficamente se situarem. Eram as africas……
Escravos aqui de trinta familias, miseráveis no conhecimento e nas posses, logo passavam a senhores de chicote e pingalim, absorvendo o maior obscurantismo salazarento como verdade das suas vidas.
Esse mesmo obscurantismo continuava a predominar nas gentes de trazer por casa, (os irmãos dos javados que ficaram na santa terrinha) a ponto de depois do 25A ainda se interrogarem que lingua falariam eles nas áfricas, se não tinham medo dos bichos, que gastavam demasiada agua em banhos que faziam mal á pele etc etc.
Mais de 30% de analfabetos, 65% nao tinha quarta de banho dá o retrato fiel do colono que para lá ia fazer os seus desmandos.
Usurparam as colónias nos ultimos anos de armas na mão assim como fizeram seus ascendentes deste o tempo do senhor henriques, sempre na roubalheira de espada em punho.As colónias africanas resultam do cagaço e da incapacidade de ir ás indias pelo mediterraneo, onde levavam porrada todos os dias dos mouros até ao sec. XIX. Aproveitaram-se do caminho quelhes foi imposto para pilhar a India, o Brasil e no final a áÁrica.
Queixam-se de????? de também terem pilhado os fundos europeus e estarem em falência?
Só pode.
Bem hajam…..apesar de tudo o reino será dos pobres……..
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Pinto, 17 Março, 2011 at 23:28
O “portela menos um” faz jus ao nick: é mesmo menos um a comentar. Não argumenta, não diz nada. A única consequência dos seus comentários é que temos de puxar a barra mais para baixo para chegarmos à caixa de comentários.
Pinto, 18 Março, 2011 at 07:32
Eu não quero saber o que voc~e escreve. Nem você nem os doentes que estão internados no Hospital Miguel Bombarda.
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É por isto que “gosto” desta tralha fascizante!
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Tiradentes
Posted 18 Março, 2011 at 12:11 | Permalink
O senhor deve ter lido muitos livros de historietas, por exemplo o Equador do maior romancista tuga o MST.
E ainda julga que em 1974 se vivia em África como no tempo do Gungunhana, veja se abandona a caverna onde vive.
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isso foi em março de 1961;
isto é noticia ora:
Dois juízes de um tribunal em Mossurize, Manica, centro de Moçambique, foram detidos pela polícia acusados de “mandarem executar”, por conselho de adivinho um homem suspeito de roubar uma carroça, disse hoje à Lusa fonte judicial.
Os juízes fazem parte de um colectivo do Tribunal comunitário de Chirere, sudeste de Mossurize, que acusou e condenou “formalmente” um cidadão por roubo, tendo sido amarrado a uma árvore e açoitado, após adivinhação de um curandeiro.
O indivíduo viria a morrer vítima de fractura da coluna vertebral.
O chefe da localidade foi detido de imediato por conivência no caso. O juiz presidente anda foragido.
“O processo ainda está em fase de instrução, devem ser ouvidas mais pessoas envolvidas no caso. Já temos os autores material e moral detidos”, disse à Lusa Henriques Ibraimo, procurador chefe de Mossurize.
A “execução” do cidadão começou com a disputa de uma carroça de bois, que se achava roubada. Alertado sobre o caso, o Tribunal Comunitário de Chirere optou pela adivinhação para encontrar o culpado, com o aval do chefe da localidade.»
dn online
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